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Janot pede a cassação do mandato de Fernando Collor

A Procuradoria-Geral da República encaminhou denúncias no ano passado ao Supremo Tribunal Federal pedindo que os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL). Ex-presidente e senador do PTB foi denunciado pela PGR por lavagem de dinheiro e corrupção. Também foram denunciados os deputados federais Vander Loubet (PT-MS), Nelson Meurer (PP-PR) e Arthur Lira (PP-AL) percam os cargos para os quais foram eleitos caso sejam condenados na Operação Lava Jato, após o fim de uma eventual ação penal. De acordo com a reportagem, nas peças encaminhadas à Corte, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede “a decretação da perda de função pública para o condenado detentor de cargo ou emprego público ou mandato eletivo, principalmente por ter agido com violação de seus deveres para com o Poder Público e a sociedade”. O Estadão destaca que o requerimento tem como base o artigo 92 do Código Penal, que prevê a sanção quando penas por crimes como abuso de poder ou contra a administração pública for igual ou superior a um ano e maior que quatro anos nos demais casos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A denúncia contra Collor – sob acusação de corrupção e lavagem de dinheiro – foi oferecida em agosto do ano passado ao Supremo e é mantida até o momento em segredo de Justiça, mas a informação foi confirmada ao Estado. “As investigações indicam que Collor recebeu R$ 26 milhões em propina entre 2010 e 2014 por um contrato de troca de bandeira de postos de combustível assinado pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobrás, e por outros contratos da estatal com empreiteiras e que são alvo da Lava Jato”, diz o jornal. Procuradoria suspeita que Collor tenha lavado dinheiro com obras de arte A Procuradoria-Geral da República suspeita que o senador Fernando Collor (PTB-AL) tenha feito lavagem de dinheiro por meio de compra de obras de arte milionárias. Os indícios surgiram nas investigações da operação Lava Jato, após busca e apreensão em endereços de um restaurador que teria feito a mediação da venda de quadros ao parlamentar, de acordo com informações da “Folha de S.Paulo” desta quinta-feira (14). Após as denúncias de que Collor teria comprado obras de arte em espécie, os investigadores obtiveram notas fiscais que comprovam vendas de pelo menos R$ 1,5 milhão ao senador. Ao jornal, a assessoria do senador informou que o acervo é constituído em parte por herança familiar e que a denúncia de lavagem de dinheiro é “absolutamente infundada” Em julho do ano passado, durante apreensão de carros de luxo na casa de Collor, a Polícia Federal também encontrou um quadro de Di Cavalcanti. Segundo a denúncia, a obra teria sido adquirida por R$ 2 milhões. Fernando Collor já foi denunciado pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, por lavagem de dinheiro e corrupção. No ano passado, o senador polemizou na tribuna do Senado ao xingar publicamente Janot. As informações são do Estado de S. Paulo.

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Onde está a inteligência no Brasil?

País virou refém de esquemas montados em torno do capital estrangeiro  Os últimos acontecimentos levam ao questionamento sobre a atuação da inteligência no Brasil. Aqui, ressalta-se, não se fala da inteligência do povo, mas justamente daquela dos que têm por obrigação resguardar o país e garantir a ordem e o desenvolvimento. Parece haver uma articulação internacional contra os interesses do país e a favor do capital estrangeiro, e a segurança do país não percebe isso. Vários episódios no cenário político, econômico e social brasileiro evidenciam o processo crescente de desestabilização institucional. Senão, vejamos:[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] 1) Em sua primeira edição de 2016, a revista semanal britânica The Economist escolheu a crise brasileira como sua matéria de capa. Nela são feitas inúmeras críticas à administração da presidente Dilma Rousseff, com foco na perda dos graus de investimento do país por duas agências de classificação de risco, na previsão de baixo crescimento econômico para o ano, e na demissão de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A revista chega a afirmar que a queda de Dilma seria necessária para o Brasil retomar seu rumo. Fica a pergunta: por que a The Economist optou por centrar suas críticas desta forma, pregando até a derrubada do governo? Por que uma revista que fala da economia mundial escolhe o Brasil para a capa, se há tantos países no mundo em situação pior? Como se não bastasse, a reportagem da Economist mais parece cópia das reportagens de segmentos da mídia nacional que se dedicam a atacar o governo. Escritórios de assessorias econômicas internacionais, que contrariam os interesses nacionais, já torcem publicamente pela venda do país. Isso é claro. Declarações e análises, orientadas juridicamente, defendem abertamente o capital estrangeiro em nossa política econômica. 2) Apesar de estar em sigilo judicial há muito tempo, justamente em seguida da publicação da reportagem de capa do The Economist foi divulgado o conteúdo da delação do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Claramente o objetivo foi desestabilizar ou tentar desestabilizar, através de acusações de recebimento de propina, um graduado funcionário do governo, hoje interlocutor da classe política. 3) Suspeita também foi a nomeação relâmpago de um importante ex-integrante do Palácio do Planalto por um órgão que centraliza a economia mundial. Foi uma clara afronta ao país, principalmente quando se leva em consideração que, durante sua passagem pelo governo, este ex-integrante travou confrontos com a Câmara dos Deputados, que é a própria casa do povo e da democracia, apontado-a como o principal responsável pela crise política e econômica que o país atravessa. Vindo de alguém que sempre serviu a órgãos estrangeiros, não surpreende. 4) Israel praticamente impôs ao Brasil, no final do ano passado, a nomeação de Dani Dayan como embaixador do país em Brasília. O que se viu não foi uma solicitação, uma indicação, com base em relações diplomáticas cordiais, mas sim uma afronta à autoridade política brasileira. Dayan, longe de ser um diplomata qualquer, foi um influente líder do movimento de assentamentos judaicos, condenados pela política externa brasileira, que defende a criação de um Estado palestino. A aceitação de seu nome seria a aceitação de uma grosseira afronta aos direitos humanos. A vice-ministra de Relações Exteriores de Israel, Tzipi Hotovely, chegou a adotar um tom de ameaça ao comentar o problema: “O Estado de Israel deixará o nível de relacionamento diplomático com o Brasil a um nível secundário se o apontamento de Dani Dayan não for confirmado”, afirmou. Deveria o país, por acaso, se curvar novamente? 5) Na manifestação contra o aumento das tarifas de ônibus que ocorreu na última sexta-feira (8), em São Paulo, houve confrontos entre mascarados black blocs e a Polícia Militar, que, incompreensivelmente, optou por prender os cidadãos comuns e não os verdadeiros vândalos que enfrentava, talvez por serem mais difíceis de serem identificados. Os responsáveis pelo caos estarão livres para atentar contra a segurança pública no próximo protesto. 6) Como se não bastasse, o país assiste também à premeditada tentativa de desmonte da maior empresa estatal brasileira, responsável por 60% da economia nacional, que custou ao seu criador, Getúlio Vargas, a própria vida. A política e a economia brasileiras se tornaram reféns de esquemas estrangeiros que corroem a democracia e o funcionamento adequado das instituições. Se a inteligência não percebe o que está sendo feito com o país, o povo tem mesmo é que esperar pelo carnaval! Fonte:JB

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A turma dos 100 – Depois de Aécio, delator diz que Collor também levou R$ 300 mil Delator diz à lava jato que levou r$ 300 mil para Collor em 2014

O doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, carregador de dinheiro de Alberto Youssef, afirmou à força-tarefa da Operação Lava Jato que em 2014 levou R$ 300 mil para o ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), em pacotes de notas de R$ 100,00. Ceará revelou à força-tarefa da lava jato que entrega foi feita em 2014. Foto: Geraldo Magela/senado O doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, carregador de dinheiro de Alberto Youssef, afirmou à força-tarefa da Operação Lava Jato que em 2014 levou R$ 300 mil para o ex-presidente da República e atual senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), em pacotes de notas de R$ 100,00. Novo delator da Lava Jato, Ceará — como é conhecido — citou outras entregas de valores para Collor e para seu ex-ministro e atual dono do Grupo GPI Investimentos, Pedro Paulo Leoni, o PP.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “No final de janeiro de 2014, Alberto Youssef solicitou que o declarante (Rocha) transportasse R$ 300 mil para Maceió”, contou o delator, em depoimento à Procuradoria-Geral da República. O montante deveria ser entregue a outro carregador de dinheiro de Youssef, Rafael Ângulo Lopez — que também fez acordo de delação com a Lava Jato. “No café da manhã se encontrou com Rafael Ângulo Lopez, que estava acompanhado de outra pessoa que não conhecia e do qual não se recorda o nome.” O delator diz que Lopez contou que o total da entrega era de R$ 900 mil, mas não mencionou o beneficiário. Collor é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal desde março, quando foram abertos as primeiras investigações pela Procuradoria-Geral envolvendo políticos como alvos da Lava Jato. A delação de Rocha é de junho e só foi tornada pública nesta semana. É o segundo carregador de malas de Youssef a fazer delação e confirmar que Collor recebia dinheiro do esquema de corrupção, alvo da Lava Jato. O próprio Rafael Ângulo Lopez disse em seu depoimento que entregou dinheiro em espécie para o senador, episódio citado por Rocha. O delator também disse ter ouvido do ex-chefe que PP “era muito amigo” de Collor e que chegou a levar três vezes dinheiro em uma empresa de água do ex-ministro em Itapema (SC). Collor foi procurado, por meio de sua assessoria, mas não foi localizado. O senador tem negado as acusações. Pedro Paulo também não foi localizado. Claudio Humberto

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Uber vale mais que o Bradesco, Itaú, Petrobras e Vale; mas merece?

A empresa tem um valor de mercado elevadíssimo, na casa dos US$ 50 bilhões. Não tem aplicativo em uma situação pior agora do que o Uber. Embora seja um negócio sensacional, ele acaba de ser proibido (lei que ainda requer regulamentação) em São Paulo e enfrenta diversos casos na justiça americana que podem fazer com que a empresa reconheça todos os motoristas como empregados – jogando os gastos da empresa na lua.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Mas mesmo assim, a empresa tem um valor de mercado elevadíssimo, na casa dos US$ 50 bilhões. É um valor muito alto: supera todas as empresas da Bovespa, menos a Ambev (que vale US$ 77 bilhões). Ou seja, vale mais do que Itaú (US$ 40 bilhões), Bradesco (US$ 30 bilhões), Petrobras (US$ 29 bilhões), Vale (US$ 24 bilhões). Quer passar um dia na companhia das 5 maiores aceleradoras do país e conhecer a história de empreendedores das startups de maior sucesso do Brasil? CLIQUE AQUI Na verdade, ela vale mais do que a gigante GM (US$ 48 bilhões) e quase bate a Ford (US$ 54 bilhões) – empresas muito maiores e com muito mais história do que o Uber. Além disso, a empresa que conecta motoristas com pessoas que precisam de locomoção tem sido bastante comparada com duas startups de tecnologia que também alcançaram o valor de mercado de US$ 50 bilhões antes: o Facebook e a Amazon. E essa comparação mostra o quanto o Uber está sobrevalorizado, mostra a Fox. Na época que o Facebook teve esse valor, já era uma empresa bastante lucrativa, com receitas de US$ 2 bilhões, com lucro operacional de US$ 1 bilhão e lucro líquido de US$ 606 milhões. O Uber teve receitas de US$ 400 milhões no ano passado e perdeu US$ 470 milhões – um grande prejuízo. E mesmo com o aumento expressivo de receitas (que podem bater US$ 2 bilhões em 2015), a empresa não chegará nem perto da lucratividade do Facebook na época que ambos bateram esse valor de mercado. Uma comparação mais razoável seria a Amazon, que também presta um serviço físico através da web. A primeira vez que a Amazon bateu o valor de mercado de US$ 50 bilhões, era uma empresa muito parecida com o Uber – receitas de US$ 1,6 bilhão e perdas operacionais de US$ 600 milhões. Mas aí está a pegadinha: isso foi em 1999, no meio da bolha das dot-com. Quando ela estourou, a Amazon perdeu 90% do valor de mercado e só em 2007 voltou a alcançar a marca de US$ 50 bilhões. Na época, a Amazon tinha um lucro líquido de US$ 476 milhões e receitas de US$ 15 bilhões. O Uber precisa de três anos dobrando lucros para alcançar essas receitas. Essa comparação mostra que existe uma bolha no mercado de private equity muito parecida com a do final dos anos 90, que vem sido especulada por muito tempo. E os efeitos dessa possível bolha poderão ser sentido por muitos investidores, principalmente aqueles que forem gananciosos demais. Para as startups, maravilha: dinheiro mais fácil e barato. Mas entenda que isso não significa que não existam bons investimentos por aí (não estamos desaconselhando ninguém!). Quem acertar um investimento em uma boa startup ganhará muito dinheiro lá na frente, mesmo que o retorno seja menor por conta de alguma distorção de mercado. Mas é um investimento que precisa, sim, de racionalidade. Se o Uber escalar seu negócio como a Amazon fez, poderá valer US$ 50 bilhões racionalmente um dia – ao contrário de um mercado exagerado. Mas com a série de buracos que vai se desenhando por agora, vai ser uma jornada bastante complicada. Via InfoMoney

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Qual o maior escândalo financeiro do Brasil? E no mundo? Seria o Petrolão

O papo rolou na academia de ginástica que frequento. Só ouvi, não dei pitaco na hora, mas me estimulou o tema sobre o qual escrevo. Primeiro temos que saber se esse escândalo foi investigado ou não. Não sou historiador, mas me arrisco a falar dos escândalos no Brasil e no mundo contemporâneo. Na academia foi citado o Petrolão como o maior do mundo. Creio que essa conclusão seja por conta da mídia brasileira, que foca na corrupção na Petrobrás a todo instante. Mas como os números não mentem jamais, não tenho dúvida de que o maior escândalo de corrupção do mundo foi a quebradeira americana em 2008, conhecido como a “Bolha imobiliária”, que fez o governo americano injetar cerca de U$ 7 trilhões de dinheiro público em empresas privadas. Os EUA jogaram no lixo aqueles manuais que pregam ao mundo que mercado se basta e resolve todos os problemas e foram lá salvar as empresas privadas com dinheiro do contribuinte. E ainda continua, nos EUA, um silêncio total sobre o escândalos. Ninguém sabe ninguém viu! Com certeza para preservar a imagem das empresas, salvar os empregos e recuperar o mais breve a economia. No Brasil, pelo contrário, a mídia e a oposição tentam enlamear, o tempo todo, a imagem da Petrobrás, inclusive a prisão dos executivos das empresas é transmitida ao vivo. Vale lembrar que nenhuma empresa americana, GM, Citybank por exemplo, tem a importância para o país como a Petrobrás tem para o Brasil. A Petrobrás além de abastecer o país há 62 anos de derivados de petróleo, financia, sozinha, com os impostos que paga, 80% das principais obras do país contidas no PAC. E o Brasil é o 2º parque de obras do mundo só perdendo para a China. Talvez por isso a oposição irresponsável queira paralisar a empresa! Os EUA em 2008, aplicaram os contratos de Leniência que eles mesmos criaram para manter as empresas envolvidas nos escândalos de corrupção funcionando, preservando assim os empregos e não prejudicando a economia do país. Aqui, nossos “paladinos da moral e da honestidade”, capitaneados pelo chefe da operação Lava Jato, juiz Sérgio Moro, que inclusive estudou nos EUA, contradizem-se sobre os contratos de Leniência. Moro se diz a favor e a Força Tarefa que compõe a operação é contra. Resultado: a Petrobrás está parando! Obras paralisadas como as duas refinarias do nordeste (Maranhão e Ceará) que nos dariam a autossuficiência no refino de petróleo; o Comperj, o setor mais lucrativo do setor petróleo, com projeto reduzido excluindo justamente o petroquímico; estaleiros fechando, fornecedores suspendendo a produção voltada para a indústria de petróleo e milhares de trabalhadores perdendo seus empregos. Se a economia brasileira está ladeira abaixo, as finanças da família de Sérgio Moro vão bem obrigado, esse juiz, federal de 1ª instância, recebe 77 mil de salário, o dobro do que recebe um ministro do STF; além disso, não sabemos quanto recebe, e não deve ser pouco, sua mulher; que advoga para o PSDB e para empresas petroleiras estrangeiras concorrentes diretas da Petrobrás. Mas voltando à história dos escândalos: creio que o maior escândalo de corrupção no Brasil que não foi investigada foi a “Privataria Tucana”, inclusive virou livro. Empresas como a Vale do Rio Doce, Usiminas, CSN, a Embratel e o monopólio estatal do petróleo, da cabotagem entre outros, tudo isso foi doado a empresários nacionais e internacionais e houve até ações entre amigos nessas privatizações. Há outros escândalos muito maiores que o Petrolão cujas punições vão ficar só no imaginário, pois ou não são investigados ou correm em sigilo de justiça, como o Zelotes, Swissileaks, Trensalão, Fifa e a sonegação da Globo no Imposto de Renda da transmissão da Copa do Mundo de 2002. Esses entreguistas enganam o povo afirmando que a corrupção na Petrobrás é grande, na verdade eles só querem mesmo é desmoralizar a empresa e enfraquecer o governo federal, viabilizando assim a entrega de nosso pré-sal aos gringos, inclusive tramita agora no senado a PL 131, do senador do PSDB, José Serra, passando para a mão dos estrangeiros nosso ouro negro. *Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

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Agora acredito na justiça brasileira

Lava Jato manda prender os senadores Aécio Neves e Antonio Anastasia. Presos também todos os tesoureiros dos partidos citados em delação premiada na operação, o do PSDB, PP, PMDB, PSB, se juntando ao tesoureiro do PT. E Fernando Henrique Cardoso foi chamado a depor na Lava a Jato, já que em seu governo, citado várias vezes em delação premiada, é que começou toda a corrupção. Depois de expedir os mandados de prisão, o juiz Sérgio Moro se afasta da chefia da operação lava Jato por se julgar impedido. Moro declarou que é insustentável sua permanência à frente da operação Lava Jato com sua mulher trabalhando como advogada para o PSDB e também para petroleiras estrangeiras, concorrentes direta da Petrobrás. Como se não bastasse, o presidente da CPI da FIFA, o senador Romário, chama a depor os representantes da Globo. Na CPI que investiga o Zelotes (Fraude em impostos de dinheiro que deveriam ir para a saúde e educação, estimada em R$19 BI), o principal envolvido, Jorge Gerdau, é condenado a devolver, em 30 dias, a multa devida à Receita Federal.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] E a CPI que investiga o Swssilikes manda a Globo, Folha de São Paulo, Band e Abril cultural, responsável pela Veja, em 30 dias, devolver aos cofres da Receita Federal o correspondente aos valores sonegados nas contas do HSBC na Suíça. A denúncia contém informações sobre 106 mil clientes de 203 países que datam de 2006 e 2007, juntos eles movimentaram valores superiores a U$ 100 BI. No Trensalão, escândalo do metrô de São Paulo, todos os governadores tucanos envolvidos de Mario Covas a Geraldo Alckmin são convocados a prestarem declaração no escândalo que envolvem milhões de reais. Pelos cálculos da promotoria o superfaturamento alcança a cifra de R$ 110 Milhões. Depois de tudo isso, minha companheira me deu uma cotovelada na cama e disse: Pare de sonhar e vá trabalhar, o despertador tocou! * Emanuel Cancella é coordenador do Sindicato dos Petroleiros do Estado do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP).

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Quais podem ser as consequências políticas da denúncia contra Cunha?

A denúncia apresentada na quinta-feira pela Procuradoria-Geral da República contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao STF (Supremo Tribunal Federal) é uma nova fonte de desgaste para o principal opositor do governo, o que tende a trazer benefícios para a presidente Dilma Rousseff e enfraquecer a oposição. No entanto, o alcance desses impactos depende ainda da decisão dos ministros do STF de aceitar ou não a denúncia e tornar Cunha réu, observam analistas e políticos ouvidos pela BBC Brasil. Por enquanto, a maioria dos deputados tem defendido o direito de Cunha de prosseguir como presidente da Casa e se defender. No entanto, é crescente o número de deputados que defendem seu afastamento. Uma nota defendendo sua saída já tem o apoio de parlamentares de dez partidos – PSOL, PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS e PTB. Cunha foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, sob a acusação de participar do esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. Ele é acusado de receber propina de US$ 5 milhões (R$ 17 milhões) para viabilizar a construção de dois navios-sondas da Petrobras, o que ele nega. Na denúncia, é pedida a condenação do presidente da Câmara por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A ex-deputada federal Solange Almeida (PMDB), atual prefeita de Rio Bonito (RJ), também foi denunciada sob a acusação de corrupção passiva. Outra denúncia foi apresentada contra o senador Fernando Collor (PTB-AL), mas ainda não tornada pública porque algumas das delações que o incriminariam ainda são sigilosas. Entenda quais devem ser os impactos políticos da denúncia contra o presidente da Câmara. Governo x oposição Denúncia apresentada ao Supremo por Janot enfraquece Cunha, na opinião de analistas Para o cientista político e professor da UFPR (Universidade Federal do Paraná) Renato Perissinotto, a denúncia contra Cunha é mais um fator de desgaste para presidente da Câmara, que já vinha perdendo poder desde a semana passada. Ele afirma que líderes empresariais e grandes jornais nacionais e estrangeiros, como O Globo e o americano The New York Times, se manifestaram nos últimos dias, por meio de entrevistas e editoriais, a favor da governabilidade e contra as decisões de Cunha de colocar em votação projetos que elevam os gastos do governo. “Essa denúncia é mais um ponto nesse processo de desgaste. De saída, representa o enfraquecimento de um dos mais contundentes adversários do governo”, afirma o professor. Na sua avaliação, as acusações contra Cunha também são uma notícia negativa para políticos de oposição, como os tucanos, que têm se alinhado com o presidente da Câmara nas críticas e nas votações contra o governo. “Ele agora faz parte de todo esse escândalo de corrupção que está sendo investigado, e qualquer tentativa de se aliar ao Cunha também passa a ter os custos desse problema”, acrescenta. Por todos esses fatores, Perissinotto diz acreditar que as chances de um impeachment da presidente Dilma Rousseff caíram muito nas últimas duas semanas. É Cunha, como presidente da Câmara, que teria o poder de colocar a questão em votação. No entanto, o cenário político atual torna mais difícil que isso ocorra, ainda mais porque decisões das últimas semanas indicam que os julgamentos que correm contra Dilma no TCU (Tribunal de Contas da União) e no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda vão demorar para ser concluídos. Após acusação de que recebeu US$ 5 milhões de propina, Cunha rompeu com o governo Dilma. Mais instabilidade O professor de ciência política da UnB (Universidade de Brasília) David Fleischer também considera que a denúncia contra Cunha é um fator negativo para a oposição e que reduz as chances de que o impeachment seja votado. No entanto, pondera que o peemedebista ainda é forte na Câmara e pode dar mais trabalho para a presidente. “Isso pode gerar mais instabilidade porque pode aumentar a raiva dele. Ele pode ainda atrapalhar muita coisa (ao definir as pautas de votação)”, diz. O especialista lembra que, em 2005, o então presidente da Câmara Severino Cavalcanti se afastou do cargo devido a denúncias envolvendo valores muito menores – acusações de ter recebido propina mensal de R$ 10 mil da empresa que gerenciava o restaurante da Casa. “Por muito menos, Severino foi afastado. Mas ele não tinha um controle sobre a Câmara como Cunha tem. Cunha foi eleito pela maioria absoluta e tem um poder muito consolidado sobre os deputados”, observou. “Agora, nós também não sabemos para onde vai a Lava Jato, pode ser que apareçam mais denúncias contra ele. Há um crescente grupo de deputados que querem afastá-lo. Se esse grupo ganhar mais força, isso pode diminuir o controle dele sobre a Câmara”, ressaltou. Afastamento? Deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) diz que parlamentares de nove partidos querem saída de Cunha. A maioria dos deputados vem mantendo um discurso cauteloso sobre a situação de Cunha, destacando que ele não está condenado e terá direito a se defender. O PSOL é o único partido que em bloco defende o afastamento do peemedebista da presidência da Casa. Mas, segundo o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), parlamentares de outros nove partidos já manifestaram o mesmo desejo – PSB, PT, PPS, PDT, PMDB, PR, PSC, PROS, PTB. Os nomes ainda estão sendo colhidos e serão apresentados na próxima terça-feira. Os pernambucanos Jarbas Vasconcelos (PMDB) e Silvio Costa (PSC) já vinham defendendo o afastamento de Cunha mesmo antes de a denúncia ser apresentada por Janot. O petista Alessandro Molon foi um dos que engrossaram o coro: “Não há dúvida de que o deputado Eduardo Cunha deve se afastar da presidência da Câmara imediatamente, para preservar a Casa e para que não continue usando o poder que o cargo lhe dá para sua defesa pessoal”, disse à BBC Brasil. Os parlamentares que cobram a saída do peemedebista afirmam que ele está usando a estrutura da Câmara para atrapalhar as investigações. Um episódio que alimentou essas críticas foi a contratação da empresa Kroll pela CPI da Petrobras, com o objetivo de investigar alguns dos delatores do esquema de corrupção. Defesa

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Lava Jato: Denúncia ao STF testa poder de Cunha

Envolvimento na Lava Jato pode levar deputado a radicalizar declarações. Mas, segundo analistas, distância entre discurso e prática deve aumentar, levando-o a diminuir ações contra o Planalto e a focar em se defender. O Ministério Público Federal apresentou nesta quinta-feira (20/08) denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), por suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro. O deputado é acusado de ter recebido 5 milhões de dólares em propina para facilitar um negócio envolvendo a Petrobras. Mesmo com a denúncia, o deputado vem afirmando que não vai se afastar da presidência da Câmara. “Vou continuar no exercício para o qual fui eleito pela maioria da Casa. Estou absolutamente tranquilo e sereno em relação a isso”, disse ele na quarta-feira. Para especialistas ouvidos pela DW, as denúncias devem atingir Cunha em cheio e começar a corroer o poder do deputado, que nos últimos meses se tornou o maior rival político do governo e da presidente Dilma Rousseff. “Ele vai sair de uma posição de ataque e passar a se defender. Isso vai demandar muita energia. Cunha não vai sair por conta própria, mas pela primeira vez vai começar a sofrer uma pressão real”, afirma o cientista político Rodrigo Prando, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Em julho, quando ocorreu a divulgação das denúncias contra Cunha, o deputado reagiu de maneira tempestuosa, anunciando o seu rompimento com o governo federal e passando a articular a aprovação de pautas contra os interesses do Planalto. Na avaliação do deputado, o governo está articulando as acusações com a Procuradoria-Geral com o objetivo de derrubá-lo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para Prando, a tendência é que Cunha perca sua capacidade de atacar o Planalto. “Ele pode até se radicalizar verbalmente, mas vamos passar a ver uma diferença entre o discurso e a prática. Ele deve ficar mais quieto”, afirma o especialista. Já para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a denúncia pode fazer com que Cunha empurre mais “pautas-bomba” – que vão contra os interesses do governo – para votação na Câmara. Mas, no fim, o saldo vai ser positivo para o Planalto. “Ele tende a ficar isolado e não vai ter condições práticas e morais para liderar um processo de impeachment contra Dilma”, avalia. Desde a semana passada, as opções de Cunha para atacar o governo diminuíram. Seu poder de articulação para dar prosseguimento a um processo de impeachment contra Dilma sofreu um duro golpe quando o STF decidiu que a análise das “pedaladas fiscais” será comandado pelo Senado, onde Dilma conta com mais apoio. Chance de afastamento Na quarta-feira (19/08), após a divulgação de que a denúncia seria entregue, um grupo de 12 parlamentares do PT, PSB, PSC e PSol anunciou que vai apresentar um pedido de afastamento de Cunha da presidência da Câmara. O pedido tem mais caráter simbólico, já que os parlamentares não têm força para exigir a saída de Cunha. A decisão depende mais do apoio dos líderes das principais bancadas da Câmara. São eles que podem efetivamente fazer pressão para que Cunha deixe o cargo. Em último caso, deputados podem tentar ingressar com um pedido no Conselho de Ética da Câmara para a abertura de um processo por quebra de decoro parlamentar. Caso o conselho aceite o pedido, os deputados podem começar a articular a cassação do mandato. Tal perspectiva, no entanto, ainda parece nebulosa. Diferentes levantamentos realizados pela imprensa brasileira mostraram que pelo menos dez líderes de bancadas, que representam mais da metade dos deputados, ainda são contra o afastamento de Cunha. Alguns deles afirmaram que preferem esperar que o STF aceite a denúncia para dar início a qualquer discussão para a saída de Cunha. Esse é um cenário que promete se arrastar. No caso da denúncia do escândalo do Mensalão, por exemplo, a denúncia demorou quase um ano e meio para ser analisada pelos ministros do STF até ser aceita – e o julgamento só foi iniciado cinco anos depois. Para o professor Oliveira, no entanto, o tempo está correndo contra Cunha, e o deputado eventualmente vai ser forçado a deixar o cargo. “Os líderes vão perceber que Cunha é uma canoa furada e vão abandoná-lo. O PSDB e o DEM, por exemplo, vão calcular que não vale a pena ser cúmplice do deputado, que está sendo também acusado de usar a estrutura da Câmara para se defender das acusações. Nenhum político gosta de comparecer ao velório de outro político. Estamos vendo a repetição do que aconteceu com o deputado Severino”, afirma o cientista político, se referindo ao ex-presidente da Câmara Severino Cavalcanti, que em 2005 renunciou ao cargo sete meses após ser eleito. Já o cientista político Prando afirma que, embora o crescente isolamento de Cunha seja positivo, ele também evidencia mais uma vez os problemas do sistema político nacional. “Os presidentes da Câmara e do Senado e a presidente da República estão envolvidos em denúncias de corrupção. Os dois primeiros pela Lava Jato, a última, pelo financiamento da campanha. Isso mostra o nível de degradação em que a política do país chegou.” Fonte DW

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Governo Dilma é cúmplice do Cunhão

Eduardo Cunha é o mais competente e melífluo adversário de Dilma. O crápula foi gestado e produzido, passo-a-passo, dia apos dia, para tornar-se um alvo a ser abatido. Só que este governo é tão estupido em suas manobras que findou chamando a atenção de todo mundo para essa tramoia. Eu já tenho uma entendimento complementar que vê a corja toda junta e misturada. A idéia, comandada pelos Bilderbergs, é manter a nação desmoralizada, para não dar tempo do povo pensar. inclusive os alfabetizados e formadores de opinião. No topo dessa amoral cadeia – sem trocadilhos, por favor – está a revista Veja. Para alguns – coniventes ou cegos – quem elegeu Eduardo Cunha presidente da Câmara foi a oposição. O candidato do governo era Arlindo Chinaglia, do PT. A oposição elegeu Cunha exatamente para ficar conspirando contra o governo da Dilma.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Cunha já rouba desde que foi tesoureiro da campanha do Collor. O PSDB e demais que o elegeram sabiam muito bem que se tratava de um safado e pilantra. Mas essa turma não está nem aí, eles querim mais era ver o circo pegar fogo, é a turma do “Quanto pior melhor”, a mesma que elegeu Severino Cavalcanti nos anos Lula. Mas, como legalista, também cultivo os princípios e normas da Constituição Federal. Entendo a sede de sangue de todos os que são pró e contra “a tudo isso que está aí”. Assim Eduardo Cunha é inocente até que se prove o contrário. Assim como ainda são inocentes Gleise Hoffman, Humberto Costa, Fernando Collor, Ciro Nogueira, Renan Calheiros, Dilma Rousseff, Edinho Silva, Luiz Inácio Lula da Silva. Por que Janot não denunciou a Gleise Hoffman, Dilma Rousseff que foi citada 11 vezes pelos delatores, Lula 8 vezes, e Edinho Silva 2 vezes? Porque só o Cunha? – pergunta um diabinho atrás da minha orelha. Se o eleitor, principalmente o eleitor informado – pouquíssimos mas, formam opinião – continuar elegendo e reelegendo corruptos, os Bilderbergs continuaram deixando a Taba Tapuia sem salvação. Na imprensa esquerdistas e fascistas ‘gourmets’ continuam com o mesmo discurso discurso dos anos 70, quando eu estava fazendo minha primeira graduação. PS. É interessante, aliás altamente recomendável, observar a ficha dos demais membros da mesa diretora da Câmara Federal.

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Lideranças lançam manifesto contra imobilização de setores do país

Lideranças lançam manifesto contra imobilização de setores do país. Associações defendem Operação Lava Jato, mas pedem defesa do patrimônio nacional. “Momento nacional exige, no mínimo, uma tentativa de aglutinação das associações de engenharia de todo o país”, ressaltou Bogossian Mais de 100 entidades e associações de engenharia, arquitetura, indústria, agricultura e profissionais lançaram o manifesto “Pela Engenharia, a favor do Brasil”, destacando a importância da Operação Lava Jato, mas chamando a atenção aos efeitos negativos do processo. Liderado pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), o movimento pede proteção aos empregos, à Petrobras e ao desenvolvimento brasileiro. Durante o ato, realizado no Clube de Engenharia nesta segunda-feira (17), porta-vozes das instituições criticaram o ataque a estatais e à soberania nacional. “A Operação Lava Jato, a qual aplaudimos e não ousamos criticar, trouxe prejuízos a milhares de engenheiros e demais empregados do setor, que estão sendo demitidos. É a estancada do desenvolvimento e do progresso do país, e de sua maior empresa, a Petrobras“, destacou o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Porta-vozes de Creas, Febrae, CBIC, Sinicon, Sinaenco, AEERJ, ABEE, Abemi, AEPET, Abifer, Abimaq, Sindistal, CDEN, Fenainfo, Fisenge, FNE, entre outras instituições, estiveram presentes no ato. Para eles, é importante resgatar a confiança e a credibilidade do setor de construção pesada e recuperar o prestígio da Petrobras. Entre maio de 2015 e o mesmo período deste ano, por exemplo, 340 mil postos de trabalho foram fechados apenas no setor de construção, número equivalente a cinco Maracanãs lotados. “Não foi por outra razão que o Clube de Engenharia se conscientizou de que o momento nacional exige, no mínimo, uma tentativa de aglutinação das associações de engenharia de todo o país, no sentido de promover, irmanadas, instrumentos de persuasão junto ao Poder Público, a fim de evitar que as empresas geradoras do progresso nacional venham a ser dizimadas, por conta de uma política de desenvolvimento que coloca em risco a competência técnica e gerencial acumuladas há décadas pelo complexo construtor brasileiro”, disse Bogossian. Bogossian completou que a necessária punição aos corruptos e corruptores deve ser acompanhada do resguardo às empresas e trabalhadores. Defendeu ainda o restabelecimento das obras de construção pesada, das obras da indústria de óleo e gás, dos complexos de refino e da indústria naval. Argumento reforçado pelo presidente do Confea, José Tadeu da Silva, que destacou que punições não podem servir de motivo para paralisar o país. Raymundo de Oliveira, ex-deputado e ex-presidente do Clube de Engenharia, criticou a forma como a grande mídia tem lidado com a situação e a intenção de alguns de destruir a estatal. “Hoje, a Petrobras produziu 2,750 milhões barris de petróleo, 750 mil do pré-sal, vocês viram isso em alguma rede de comunicação?”, questionou. “A Petrobras sempre foi alvo. Eles estão aproveitando este momento para fazer o que nunca tinham conseguido, que é tentar destruir a soberania.” Agostinho Guerreiro, ex-presidente do CREA-RJ, também criticou os efeitos das investigações. “Que essa punição exemplar das pessoas, sejam elas quem forem, não pare a engenharia brasileira, que tanto fez por este país e tem feito pelo mundo.” O ato contou, entre outros presentes, com a participação do prefeito de Itaboraí, Helil Cardozo (PMDB), que convocou os presentes ao ato em defesa da Petrobras que será realizado no dia 24 de agosto; Clésio Andrade, presidente da Confederação Nacional do Transporte; Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe; Paulo Augusto Vivácqua, presidente da Academia Nacional de Engenharia; Felipe Campos Coutinho, presidente da Associação de Engenheiros da Petrobras (AEPET); e Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da Federação Nacional dos Engenheiros. Confira o manifesto, na íntegra: Pela engenharia, a favor do Brasil As entidades nacionais abaixo relacionadas, representativas de todos os setores da engenharia brasileira, irmanadas às da indústria, da agricultura, do comércio e do transporte, vêm externar seu irrestrito apoio ao movimento de combate à corrupção em curso, mal que vem corroendo os alicerces da República. Entretanto, alerta a nação e manifesta sua grande preocupação com o gravíssimo efeito colateral que já se observa, tal seja a crescente paralisação de obras de infraestrutura estratégicas para o país, o desemprego de profissionais capacitados, a desorganização da construção pesada, a fragilização de importantes empresas como a Petrobras e a Eletronuclear. Esse enredo tem reflexos perversos em toda a cadeia produtiva das indústrias de equipamentos e bens de capital e também em milhares de pequenos e médios fornecedores. Sobretudo, afeta a normal implementação de programas estratégicos para a Defesa Nacional e acarreta enorme retrocesso na geração de empregos para profissionais e trabalhadores de todos os níveis e profissões. O Brasil é um país por construir. Não podemos prescindir da capacidade gerencial e do acervo tecnológico acumulado nos últimos 60 anos pelas empresas nacionais de construção pesada, de montagens, e de engenharia consultiva, sob pena de colocar a perder o patrimônio que diferencia a engenharia brasileira e a destaca em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo. A apuração de responsabilidades dos investigados pela Operação Lava Jato, respeitado o devido processo legal, é saudável e necessária. Dela resultará o fortalecimento das nossas instituições democráticas e a melhoria das condições de governança das empresas e dos órgãos públicos. Há, entretanto, de se preservar as empresas, os projetos estratégicos, os empregos e o conhecimento técnico-científico, elementos indispensáveis à construção do Brasil. Paralelamente, nada justifica a interrupção dos principais investimentos da Petrobras em diversos estados do país. Seus efeitos já se fazem sentir: fechamento de empresas e de vagas qualificadas de engenheiros, técnicos e demais trabalhadores e perda da capacidade de gerar conhecimento, repercutindo até nas universidades, além da desvalorização dos investimentos realizados e do desgaste e elevação subsequente do custo de obras paralisadas, algumas em estágio final de construção. É urgente resgatar a confiança e a credibilidade da engenharia, assim como o respeito à Petrobras e aos seus profissionais, pois delas depende o desenvolvimento do país. Não podemos colocar em risco conquistas sedimentadas ao longo de décadas. Diante deste quadro, esperamos, e cobramos, das autoridades constituídas as providências

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