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As novas divas da ópera

Batalha de egos. No atual cenário da ópera, as novas prima-donas não estão mais no palco, e sim nos bastidores. O que fazer com as novas divas da ópera e suas brigas? (Foto: Wikipedia) A ópera tem sido dominada por divas temperamentais e imprevisíveis. Originalmente, uma palavra neutra do latim “deusa” para se referir às cantoras líricas, as divas ficaram famosas por suas exigências no palco e nos bastidores. Os cantores não fugiam à regra. O tenor italiano Luciano Pavarotti exigia dois camarotes em cada local da apresentação do espetáculo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Agora, as sopranos e tenores estão sendo substituídos por protagonistas temperamentais que atuam mais nos bastidores. No mês passado, a estreia da ópera Giovanna d’Arco de Giuseppe Verdi no Teatro La Scala de Milão terminou com uma discussão, infelizmente exibida ao vivo por um canal de televisão, entre Moshe Leiser, o diretor artístico, e Riccardo Chailly, maestro e diretor musical do teatro. Leiser fez um comentário sarcástico, “parabéns maestro!”, ao qual Chailly não respondeu. Indignado, Leiser o chamou de “idiota” e de um “ser desprezível”. Segundo o jornalista inglês Norman Lebrecht, Chailly iritara Leiser ao lhe pedir que fizesse uma mudança em uma determinada cena. O maestro não concordou que o dueto de amor combinaria com uma orgia de demônios no fundo do palco e a discórdia terminou em insultos. Como os demônios não constam da partitura original de Verdi e que Giovanna d’Arco (Joana d’Arc) foi uma heroína francesa profundamente religiosa e mais tarde canonizada, a objeção de Chailly parece razoável. Mas essa não foi a única briga em que Chailly se envolveu; este mês outro diretor artístico, Graham Vick, foi convidado a deixar a produção do La Scala depois de discordar de Chailly em outra questão de interpretação. Durante anos maestros e diretores artísticos trabalharam juntos, em estreita colaboração e com um mútuo respeito hierárquico. Hoje, maestros e diretores artísticos têm compromissos que os obrigam a viajar o mundo inteiro, o que lhes impede de conversar por um tempo mais longo antes do primeiro ensaio. Essas tensões não surpreendem. Os maestros em geral procuram ser fiéis à partitura do compositor, ao passo que os diretores artísticos querem diferenciar suas produções do trabalho dos concorrentes. O que fazer então com as novas divas da ópera e suas brigas? Na opinião de Serge Dorny, gerente geral da Ópera Nacional de Lyon, o papel do gerente será cada vez mais instrumental. Antes de serem tomadas quaisquer decisões a respeito de uma produção, muitas vezes dois ou três anos antes da estreia, o gerente terá de “avaliar se o maestro e o diretor artístico têm condições de trabalhar juntos como uma equipe”. Em caso de eventuais hostilidades, o gerente geral atuará como mediador. Peter Gelb, gerente geral da Metropolitan Opera House de Nova York, já agiu algumas vezes como mediador entre grandes egos. Em suas palavras, seu papel é mais de um produtor de ópera, para garantir que as tensões não prejudiquem o trabalho, do que um administrador. Fontes: Opinião&Notícias The Economist-Opera’s new prima donnas aren’t onstage, but behind the curtain

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Que navegador para celular usar? Os pontos positivos e negativos de cada um

Ainda que nos celulares seja muito comum usarmos vários aplicativos, eventualmente precisamos navegar na internet para tarefas específicas, como baixar um arquivo. Mas será que a velocidade é o único fator que pesa? Qual será o melhor navegador? Conheça os prós e contras dos cinco navegadores mais conhecidos. 1. Mozilla Firefox Firefox foi o primeiro a desafiar o Explorer, da Microsoft. Logo mordeu 8% do mercado, por suas simplicidade, estabilidade e grande número de possibilidades. Agora, tem novas versões para Linux, Mac, Windows e Android. Pontos fortes: é bom na sincronização de marcadores de favoritos (bookmarks) e abas entre dispositivos, seu tradutor de páginas, seu modo de economia de dados e na navegação de forma privada.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Ponto fracos: não existe uma versão para iOS (sistema operacional do iPhone) nem Windows Phone. Não dispõe de uma versão de 64 bits. Embora seja o que mais disponha de complementos e plugins, utilizar todos eles compromete seu rendimento. 2. Google Chrome Image copyright Getty É o navegador mais usado no mundo. Desenvolvido pelo Google, Chrome é funcional, claro e simples. Está disponível gratuitamente em serviços específicos. Tem versões para Windows, Mac, Linux, Android e iOS. Pontos fortes: é completo e conta com telas personalizadas, sincronização entre dispositivos, modo incógnito, sessão para convidados, salvar páginas em formato PDF e uma vasta oferta de aplicativos e jogos para web. Uma característica que pode ser útil com alguns sites é a “economia de dados”. O Google pré-carrega e comprime sites antes de enviá-los ao celular. Isso pode tornar a conexão mais veloz e gerar economia para os planos de dados do telefone. Pontos fracos: não existe uma versão para Windows Phone, o que faz com que os usuários destas plataformas não disponham de abas e preferências no celular. É o navegador que mais recursos de hardware consome. Requer uma conta do Google para configurar a sincronização, ou seja, não se pode utilizá-lo sem uma conta de Gmail. O Google acaba de anunciar que seu novo Chrome será atualizado para ser mais rápido. Um novo algoritmo permitirá um ganho de velocidade de 26% na compressão de arquivos. Leia também: Por que o iPhone e a China preocupam a Apple 3. Dolphin Image copyright Dolphin é considerado um dos mais potentes navegadores para Android, mas não é tão conhecido como Mozilla ou Chrome. Pontos fortes: é elogiado por sua funcionalidade gestual, rapidez e uso em iOS e Android. A chave do Dolphin é a inclusão do Flash, não sendo necessário instalar nada além de um complemento ao navegador chamado Dolphin JetPack. O navegador em general é muito rápido e pode ser sincronizado com navegadores do PC, ainda que não se utilize o mesmo programa no smartphone. Pontos fracos: sem o complemento Dolphin JetPack, o Dolphin se converte em um dos que mais demora a carregar páginas da internet. Leia também: Dez truques para usar melhor o WhatsApp 4. Safari Image copyright Safari apareceu em 2003, quando a Apple decidiu remover de sua plataforma a edição do Internet Explorer que a Microsoft desenvolvia para usuários de OS X. Este navegador da Apple cresce a cada dia no mercado. Mas está longe de ocupar o primeiro lugar. Pontos fortes: sincronização automática entre dispositivos, sem intervenção do usuário. É o navegador que melhor faz uso de CPU e memória no Mac, e raramente fica lento ou não responde. É o único com suporte para iCloud e Apple, e se destaca pelo desenvolvimento de motor para JavaScript que consegue ser mais rápido entre as opções para OS X. Pontos fracos: só está disponível para computadores e celulares Apple. Não tem várias das funcionalidades incluídas no Chrome e no Firefox. Apple não permite personalizar o navegador, então não é possível escolher temas, cores ou a disposição da interface. 5. Opera/Opera Mini Image copyright Um dos pioneiros da web. Apareceu em 1995 junto ao Internet Explorer e foi também um dos primeiros a dispor de uma versão para celulares (Opera Mini). Atualmente conta com mais de 350 milhões de usuários, segundo a própria empresa. Pontos fortes: É um navegador básico que inclui navegação privada, uma seção para noticias e seu famoso modo off-road para ajudar a navegação em conexões ruins, que reduz a quantidade de dados transmitidos. Pontos fracos: instalar complementos reduz significativamente a velocidade do produto, fazendo seu uso impossível em equipamento de desempenho. Seu motor muitas vezes falha ao carregar certos sites, deixando a página em branco. Não conta com uma versão de código aberto. BBC

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