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Olga Savary – Versos na tarde – 12/12/2016

David Olga Savary¹ Não sendo bicho nem deus nem da raiz tendo a força ou a eternidade da pedra, o poeta nas palavras põe essa força de nada: sua funda é o poema. ¹Olga Savary Belém, PA. – 1933 [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Poeta, crítica, ensaísta, tradutora e jornalista, foi galardoada com vários prémios. Traduziu Borges, Cortázar, Neruda, Semprún, Bashô, Issa… Organizou várias antologias de poesia.

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Olga Savary – Versos na tarde – 19/02/2016

Liberdade Condicional Olga Savary ¹ Que eu toda me torne desterro, lugar de exílio, exílio em ti; meu corpo é um edifício erguido com vista para o mar, ou seja, como o mar rodeando a ilha, todo com vista para ti. Que sejas a tensa corda do arco é só a atirar – único prazer da memória- setas não para a altura mas em única direção abaixo da minha cintura. E te amo morto ou vivo com a certeza de quem sabe do grande fogo das vísceras, cartas marcadas de risco, cujo mapa é só abismo, precipício onde se cai de mãos dadas com o perigo e as sete quedas do vício. ¹ Olga Savary * Belém, PA. – 1933 d.C Poeta, crítica, ensaísta, tradutora e jornalista, foi agraciada com vários prêmios. Traduziu Borges, Cortázar, Neruda, Semprún, Bashô, Issa… Organizou várias antologias de poesia. Representou o Brasil no Poetry International 1985, em Roterdam. Desde 1947, o seu trabalho é inteiramente dedicado à literatura, sendo membro do PEN Club, da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI e do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. Foi a primeira mulher presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro em 1997-98. Foi nomeada “Mulher do Ano” pelo jornal O Globo, em 1975 e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 1996. Em 1998, a Fundação Biblioteca Nacional presta homenagem à poetisa numa edição da sua Obra Reunida em Repertório Selvagem. É viúva do jornalista e escritor Paulo Francis. Da sua obra destacamos: Espelho provisório, Livraria José Olympio Editora, 1970; Magma, Massao Ohno/Roswitha Kempf – Editores 1982; Morte de Moema, Impressões do Brasil, 1996. Xilogravura original de Marcos Varella. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Olga Savary – Versos na tarde – 29/10/2014

David Olga Savary¹ Não sendo bicho nem deus nem da raiz tendo a força ou a eternidade da pedra, o poeta nas palavras põe essa força de nada: sua funda é o poema. ¹Olga Savary * Belém, PA. – 1933 d.C Poeta, crítica, ensaísta, tradutora e jornalista, foi agraciada com vários prêmios. Traduziu Borges, Cortázar, Neruda, Semprún, Bashô, Issa… Organizou várias antologias de poesia. Representou o Brasil no Poetry International 1985, em Roterdam. Desde 1947, o seu trabalho é inteiramente dedicado à literatura, sendo membro do PEN Club, da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI e do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. Foi a primeira mulher presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro em 1997-98. Foi nomeada “Mulher do Ano” pelo jornal O Globo, em 1975 e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 1996. Em 1998, a Fundação Biblioteca Nacional presta homenagem à poetisa numa edição da sua Obra Reunida em Repertório Selvagem. Da sua obra destacamos: Espelho provisório, Livraria José Olympio Editora, 1970; Magma, Massao Ohno/Roswitha Kempf – Editores 1982; Morte de Moema, Impressões do Brasil, 1996. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Olga Savary – Versos na tarde – 03/10/2014

Ar Olga Savary ¹ É da liberdade destes ventos que me faço. Pássaro-meu corpo (máquina de viver), bebe o mel feroz do ar nunca o sossego. ¹ Olga Savary * Belém, PA. – 1933 d.C [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Olga Savary – Versos na tarde – 07/04/2014

Água Água Olga Savary ¹ Menina sublunar, afogada, que voz de prata te embala toda desfolhada? Tendo como um só adorno o anel de seus vestidos, ela própria é quem se encanta numa canção de acalanto presa ainda na garganta. ¹ Olga Savary * Belém, PA. – 1933 d.C Biografia Poeta, crítica, ensaísta, tradutora e jornalista, foi agraciada com vários prêmios. Traduziu Borges, Cortázar, Neruda, Semprún, Bashô, Issa… Organizou várias antologias de poesia. Representou o Brasil no Poetry International 1985, em Roterdam. Desde 1947, o seu trabalho é inteiramente dedicado à literatura, sendo membro do PEN Club, da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI e do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. Foi a primeira mulher presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro em 1997-98. Foi nomeada “Mulher do Ano” pelo jornal O Globo, em 1975 e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 1996. Em 1998, a Fundação Biblioteca Nacional presta homenagem à poetisa numa edição da sua Obra Reunida em Repertório Selvagem. É viúva do jornalista e escritor Paulo Francis. Da sua obra destacamos: Espelho provisório, Livraria José Olympio Editora, 1970; Magma, Massao Ohno/Roswitha Kempf – Editores 1982; Morte de Moema, Impressões do Brasil, 1996. Xilogravura original de Marcos Varella. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Olga Savary – Versos na tarde – 06/01/2014

David Olga Savary¹ Não sendo bicho nem deus nem da raiz tendo a força ou a eternidade da pedra, o poeta nas palavras põe essa força de nada: sua funda é o poema. ¹Olga Savary * Belém, PA. – 1933 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Olga Savary – Versos na tarde – 06/01/2013

Jogo na tarde Olga Savary ¹ Desafio um deus tardo que te mostra e te esconde como jogo de vagas submersas ao aproximar do som de teus sapatos pisando cuidado e aéreo ferro em tua pupila azul doce-feroz – concha aturdida que se anuncia no último cristal da tarde. Mariscos que se incrustam no teu flanco e te ferem sem que alguém os possa ver são os sinais da violência interna, a marca do fogo, fera-caramujo impassível de serena aparência. Imaginado eras único ser que se percorre entre o sal e duas ondas, então leio teus versos como leio a água e vejo claro o cristal na tarde em que te exaures. ¹ Olga Savary * Belém, PA. – 1933 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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