Olga Savary – Versos na tarde – 29/10/2014

David
Olga Savary¹

Não sendo bicho nem deus
nem da raiz tendo a força
ou a eternidade da pedra,
o poeta nas palavras
põe essa força de nada:
sua funda é o poema.

¹Olga Savary
* Belém, PA. – 1933 d.C

Poeta, crítica, ensaísta, tradutora e jornalista, foi agraciada com vários prêmios. Traduziu Borges, Cortázar, Neruda, Semprún, Bashô, Issa… Organizou várias antologias de poesia. Representou o Brasil no Poetry International 1985, em Roterdam.

Desde 1947, o seu trabalho é inteiramente dedicado à literatura, sendo membro do PEN Club, da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI e do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica.

Foi a primeira mulher presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro em 1997-98. Foi nomeada “Mulher do Ano” pelo jornal O Globo, em 1975 e pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, em 1996. Em 1998, a Fundação Biblioteca Nacional presta homenagem à poetisa numa edição da sua Obra Reunida em Repertório Selvagem.

Da sua obra destacamos: Espelho provisório, Livraria José Olympio Editora, 1970; Magma, Massao Ohno/Roswitha Kempf – Editores 1982; Morte de Moema, Impressões do Brasil, 1996.


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