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Turkia e quebra do Estado Democrático de Direito

A quebra do Estado Democrático de Direito sempre termina nisso: Erdogan, Merkel e Obama “Presidente” da Turquia demite militares, prende centenas de generais e fecha veículos de imprensa. Ancara determina o fechamento de mais de 130 meios de comunicação, além de emitir mandados de prisão para jornalistas. Autoridades turcas também ordenam a demissão de centenas de membros das Forças Armadas do país. Ps1. Um foto de Saladin para quem me convencer que o “golpe de Estado” que envolva tantos conspiradores, tenha sido urdido sem que os serviços de inteligência do governo não o houvesse detectado, e impedido, com antecedência. Ps.2. Quem ou que será que estará por trás? [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Obama: EUA precisam analisar seu papel em ditaduras da América Latina

Jura Mr.Hussein? Incrível pois nunca houve disso por aqui. Aquela estória do movimento Rearmamento Moral, apoiado pela TFP, Opus Dei e por “voismicês”, que percorreu a América Latina foi só ficção. Né? Então tá Ps. Dê uma passadinha pela Rua Tutoia em São Paulo, e depois “nóis cunversa”. José Mesquita O presidente norte-americano, Barack Obama, disse, durante ato de homenagem às cerca de 30 mil vítimas da ditadura argentina, cujo golpe completa 40 anos hoje, dia 24, que Washington precisa “analisar o passado” que levou a apoiar regimes autoritários na América Latina. Existem polêmicas sobre as políticas norte-americanas” aplicadas nos anos 1960, 1970 e 1980 e “isso é algo no qual estamostrabalhando”, acrescentou. Obama ainda pronunciou em espanhol a frase que se converteu no símbolo da luta pela retomada da democracia: “Nunca más!”. “Vocês serão os que farão com que o passado não se repita”, disse em evento no Parque da Memoria, em Buenos Aires, na companhia do colegaargentino, Mauricio Macri. “Existem polêmicas sobre as políticas norte-americanas” aplicadas nos anos 1960, 1970 e 1980 e “isso é algo no qual estamos trabalhando”, disse Obama, em Buenos Aires O líder norte-americano ainda reiterou a desclassificação de arquivos militares e de Inteligência referentes à ditadura argentina (1976-1983). Organizações e familiares de vítimas consideraram uma falta de respeito a presença de Obama no ato após Washington ter ajudado a orquestrar o golpe militar no final dos anos 1970. Desta forma, organizações dos direitos humanos, como as Mães e a Avós da Praça de Maio, não participaram do evento. Ainda hoje, as Mães e a Avós realizarão um ato na Praça de Maio em repúdio ao golpe. Milhares de pessoas são esperadas. Via agência ANSA

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Facebook e Instagram proíbem venda de armas

Medida, que impede transações entre particulares de armas sem registro, ocorre após pressão de Obama.  SHWAN MOHAMMED AFP / Reuters-LIVE! A venda de armas pela Internet nos Estados Unidos tem que enfrentar um novo obstáculo: a rede social Facebookanunciou que desde sexta-feira está proibido o uso de suas páginas –e as do Instagram, sua plataforma de compartilhamento de fotos- para esse tipo de negociação entre particulares. MAIS INFORMAÇÕES WhatsApp quer compartilhar a sua informação com o Facebook Facebook, acesso à Internet para os pobres na Índia ou lucro com eles? A balcanização da internet pode começar no Brasil Ninguém mais quer conversar? A medida representa um passo a mais para o Facebook, que há dois anos já limitava o uso de suas redes para a venda de armas. Responde também à pressão do Governo de Barack Obama (EUA) e de grupos que defendem maior controle sobre o acesso a armas, como a organização Everytown. Embora o Facebook e o Instagram não permitam realizar a venda direta, nos últimos anos suas redes vinham sendo cada vez mais utilizadas tanto por empresas de armas quanto por pessoas físicas para anunciar seus produtos e permitir o contato para possibilitar o fechamento da negociação.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Desde 2014 a plataforma proíbe expressamente que as pessoas físicas incluam avisos como “não é necessário atestado de antecedentes” para a negociação de armas. A partir de agora, a proibição é estendida para impedir “que as pessoas usem o Facebook para oferecer e combinar vendas particulares de armas de fogo”, conforme disse ao EL PAÍS, por e-mail, um porta-voz da empresa. A proibição, no entanto, não atinge os vendedores autorizados de armas, que poderão continuar usando o Facebook e o Instagram para anunciar seus produtos, desde que a venda final seja feita fora das plataformas, explica a empresa, que passa assim a aplicar às armas as mesmas proibições vigentes para a venda de maconha, remédios e drogas ilegais em suas redes. O Facebook menciona a necessidade de “atualizar” suas políticas e práticas conforme evolui e se amplia o uso das redes sociais em cada vez mais aspectos, mas não faz nenhuma referência a questões políticas para esta mudança em suas regras. Mas o momento escolhido não é acidental: há menos de um mês o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lançou uma nova ofensiva para tentar controlar minimamente a violência com uso de armas. No centro da nova série de ações executivas que estabeleceu há medidas que dificultam a venda de armas pela Internet, uma das principais brechas aproveitadas por pessoas que não podem comprar —por antecedentes criminais ou histórico de problemas mentais— uma arma com registro numa loja. Algumas horas antes do anúncio do Facebook, na noite de sexta-feira, a organização Everytown for Gun Safety, surgida depois da chacina de 20 crianças e 6 adultos em Newtown, Connecticut, em dezembro de 2012, tinha publicado um relatório mostrando que as plataformas digitais, entre elas o Facebook, permitem o comércio não regulamentado de armas no Estado de Nevada. A Everytown considerou uma “vitória” a decisão do Facebook. Silvia Ayuso

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Republicanos manipularam fotos de Obama para ganhar votos

Estudo mostra que parlamentares republicanos dos EUA apelam para preconceitos raciais e étnicos implícitos em fotos para conquistar votos de racistas. Na campanha de 2008, republicanos retrataram Obama com um tom de pele mais escuro – Foto: Courtesy of Solomon Messing Parlamentares republicanos dos Estados Unidos apelam para preconceitos raciais e étnicos implícitos em imagens em suas campanhas eleitorais. A constatação é de um estudo publicado este mês no periódico Public Opinion Quarterly. O estudo se baseou em fotos da campanha presidencial americana de 2008 usada por republicanos. Foram analisadas um total de 126 imagens de anúncios do então candidato democrata Barack Obama e seu adversário republicano, o senador John McCain.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Os resultados mostram que imagens de video e fotos eram editadas de forma a retratar de maneira bem diferente cada um dos candidatos. Enquanto Obama aparecia com um tom de pele mais escuro do que o que tem naturalmente, McCain aparecia com o tom de pele mais claro. No total, Obama aparece com um tom de pele escurecido artificialmente em 86% das imagens usadas por republicanos. A manipulação das imagens visava atiçar a aversão de eleitores racistas sem expressar diretamente este preconceito. Segundo o estudo, essa é a chamada estratégia “apito de cachorro”, em referência a um tipo de apito usado por adestradores que apenas os cachorros podem ouvir. Isso porque somente eleitores racistas são afetados pela mensagem implícita nos anúncios. O estudo mostra que embora o preconceito em campanhas eleitorais americanas tenha vindo à tona este ano, por conta de Donald Trump, ele já existia em quase todas as corridas eleitorais do país. Os resultados também evidenciam que o preconceito racial contra negros com tom de pele mais escura ainda é bastante forte nos Estados Unidos. Blog Opinião e notícia

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Uma droga cubana contra câncer de pulmão

Eu desconfiava que haveria um motivo forte para o Obama ficar amiguinho dos Castros. Eis aí um motivo plausível. Os USA irão industrializar a vacina – que hoje custa 1 dolar em Cuba – e cobrar uma “baba” pelo medicamento lá na frente. Os Estados Unidos não dão carne a gatos. José Mesquita   Depois do Japão, EUA também testam “Cimavax”, vacina terapêutica promissora desenvolvida em Havana. Como Cuba pôde criá-la? Que ela revela sobre bloqueio de 55 anos? Cuba tem, há vários anos, uma promissora vacina terapêutica contra câncer de pulmão. O embargo de 55 anos imposto pelos EUA garantiu que Cuba ficasse principalmente onde estava. Até – talvez – agora. O governo Obama tem, é claro, tentado normalizar as relações com a ilha. E no mês passado, durante a visita a Havana do governador de Nova York, Andrew Cuomo, o Instituto do Câncer Roswell Park — um centro de referência em tratamento e pesquisa científica sobre a doença, nos EUA — concluiu um acordo com o Centro Cubano de Imunologia Molecular para desenvolver uma vacina contra câncer de pulmão e iniciar testes clínicos nos EUA. Pesquisadores norte-americanos levarão a vacina Cimavax ao país e encaminharão o assunto para aprovação pela FDA (Food and Drug Administration, ou Agência de Alimentos e Drogas).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “A oportunidade de avaliar uma vacina como essa é muito instigante”, diz Candance Johnson, principal dirigente do Roswell Park. Ela está entusiasmada, principalmente porque a pesquisa sobre a vacina mostra, até aqui, que ela tem baixa toxicidade e é relativamente barata para produzir e estocar. O Centro para Imunologia Molecular dará ao Roswell Park toda a documentação (como é produzida, dados sobre toxicidade, resultados de testes passados) para um pedido de registro junto à FDA; Johnson diz que espera conseguir aprovação para testar a Cimavax em seis a oito meses, e para começar testes clínicos em um ano. Como Cuba chegou a produzir uma droga de ponta em imuno-oncologia? Embora o país seja com razão famoso pelos charutos, rum e basebol, ele tem também alguns dos melhores e mais criativos centros de pesquisa em biotecnologia e medicina no mundo. Isso é especialmente notável para um país onde o trabalhador médio ganha 20 dólares por mês. Cuba gasta não mais que uma fração do valor que os EUA investem em cuidados de saúde por indivíduo; apesar disso, o cubano médio tem uma expectativa de vida semelhante à do norte-americano médio. “Eles tiveram de fazer mais com menos”, diz Johnson, “então precisaram ser ainda mais inovadores quanto à maneira de abordar as coisas. Há mais de 40 anos, têm uma destacada comunidade de imunologia.” A despeito de décadas de sanções econômicas, Fidel e Raul Castro deram prioridade à pesquisa em medicina e biotecnologia, particularmente medicina preventiva. Após o surto de febre da dengue que atingiu quase 350 mil cubanos em 1981, o governo estabeleceu a Frente Biológica, um esforço para concentrar em objetivos específicos a pesquisa de várias instituições. Sua primeira grande realização foi a produção bem sucedida (e inesperada) de interferon, proteína que desempenha um papel na resposta imune do ser humano. Desde então, imunologistas cubanos fizeram várias outras descobertas no campo da vacinação, incluindo suas próprias vacinas para meningite B e hepatite B, e anticorpos monoclonais para transplante de rim. O problema dos grandes charutos é que fumá-los faz realmente muito mal à saúde. Em Cuba, câncer de pulmão é a quarta causa de morte. Os pesquisadores médicos do Centro para Imunologia Molecular trabalharam na vacina Cimavax durante 25 anos antes que o ministério da Saúde a disponibilizasse para a população – gratuitamente –, em 2011. Cada injeção custa ao governo cerca de 1 dólar. A Fase II dos testes, de 2008, mostrou que pacientes com câncer de pulmão que receberam a vacina viveram, em média, de quatro a seis meses mais do que aqueles que não a tomaram. Isso levou o Japão e alguns países europeus a também iniciar testes clínicos com a Cimavax. Para ser justo, em sua forma atual a Cimavax provavelmente não é uma droga que irá virar o jogo. A vacina não ataca os tumores diretamente, mas vai atrás de proteínas que o tumor produz e, depois, circulam no sangue. Essa ação estimula o corpo a liberar anticorpos contra um hormônio denominado fator de crescimento epidérmico, cuja atividade típica é estimular o crescimento celular mas que pode também, se descontrolado, causar câncer. (Embora normalmente a maioria das pessoas pense em vacina como algo que previne doenças, tecnicamente vacina é uma substância que estimula, de algum modo, o sistema imunológico.) Assim, a função da Cimavax é evitar que os tumores do pulmão cresçam e causem metástase, transformando o último estágio do seu crescimento em algo crônico porém manejável. Nos EUA e na Europa, as pessoas com câncer de pulmão já têm opções de tratamento com esse mesmo objetivo. Os pesquisadores de Roswell Park, contudo, dizem que planejam explorar o potencial da vacina como uma droga que intervém preventivamente – transformando-a num tipo de vacina mais tradicional. Além disso, o fator de crescimento epidérmico desempenha importante papel em vários outros tipos de câncer, tais como os de próstata, mama, cólon e pâncreas. “Todos eles são alvos potenciais para esta vacina”, diz Kelvin Lee, imunologista do Insituto. Principalmente por razões financeiras, os cubanos nunca testaram a Cimavax nesse sentido. E essa não é a única droga com potencial na farmacopeia cubana. Thomas Rothstein, biólogo do Instituto Feinstein de Pesquisa Médica, vem há seis anos trabalhando com o Centro para Imunologia Molecular em outra vacina contra o câncer de pulmão denominada Racotumomab, cujo mecanismo é inteiramente diferente. (Ela desorganiza um lipídio específico encontrado nas membranas das células tumorosas.) “Pesquisadores de todo o mundo estão tentando quebrar a noz do câncer”, diz Rothstein. “Os cubanos estão pensando de modos novos e inteligentes.” Embora o presidente Obama tenha usado seu poder para acabar com algumas restrições a equipamentos médicos e de pesquisa, o Congresso precisa derrubar o embargo a Cuba para que

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Os EUA podem hoje desligar a internet de qualquer país

Hartmut Glaser diz que há avanços na proposta para uma governança global da internet A visita da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos, nesta semana, teve como um de seus objetivos virar a página do mal estar criado nas relações bilaterais pelas denúncias de que a Agência de Segurança Nacional americana (NSA) teria espionando figuras do alto escalão do governo brasileiro. Foram tais denúncias, feitas pelo ex-funcionário da NSA, Edward Snowden, que levaram Dilma a cancelar uma visita oficial ao país em 2013. Dois anos depois, ainda é impossível ter garantias de que esse tipo de espionagem não possa voltar a ocorrer, segundo Hartmut Glaser, secretário-executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), entidade que administra a distribuição de endereços eletrônicos e zela pelo bom funcionamento da rede no país. Segundo Glaser, porém, um dos resultados positivos do caso foi dar ao Brasil protagonismo em uma área que tende a ganhar importância nos próximos anos: a busca pela formulação de um sistema de governança internacional da internet. O secretário-executivo do CGI diz que, em parte pressionados pelo escândalo da NSA, os Estados Unidos concordaram em abrir mão da tutela que, desde os anos 90, exerciam sobre a chamada Corporação da Internet para Designação de Nomes e Números (ICANN), entidade que administra questões técnicas fundamentais ligadas a internet, como a distribuição de domínios.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Por que isso é importante? Segundo Glaser, o problema é que hoje, tecnicamente, os Estados Unidos podem ‘desligar a internet’ de qualquer país. Na terça-feira essa transição foi um dos temas discutidos em São Paulo na iniciativa conhecida como NetMundial, encontro que contou com a presença do presidente da ICANN, Fadi Chehadé, e com o Ministro de Administração do Ciberespaço da China, Lu Wei. Confira abaixo a entrevista concedida a BBC Brasil pelo secretário-executivo do CGI durante a reunião: Leia mais: Em visita de Dilma, Google promete ampliar centro tecnológico no Brasil BBC Brasil: Dois anos após o escândalo da NSA, em que avançamos no que diz respeito às garantias contra esse tipo de espionagem? Glaser: É muito difícil responder isso de forma direta. Acho que, para começar, nunca foi provado que o problema denunciado pelo Snowden estava ligado a internet. Pode ser que a espionagem tenha ocorrido via telefônica, por celular. Na abertura de nosso evento da NetMundial, o ministro chinês (Lu Wei) lembrou que em tudo (o que diz respeito a rede) há um lado positivo e um negativo. Temos cada vez mais usuários na internet – o que é bom. Mas isso de fato também aumenta o risco de existência de hackers e de uma invasão indesejada. Dilma e Obama se encontram nos EUA BBC Brasil: Mas então não há como limitar a espionagem ou a exposição de alguns dados na rede? Glaser: Você nunca vai ter uma estrada que não tem acidente. Ou melhor… na realidade, é muito fácil acabar com todos os acidentes da (Via) Dutra: basta fechar a Dutra. Mas isso é aceitável? Não. O mesmo ocorre com a internet. Há alguns anos teve um juiz que mandou ‘desligar’ o YouTube (no Brasil). O que aconteceu: em vez de resolver um problema, criou milhares de outros. Precisamos tomar cuidado com os extremos. A internet é uma ferramenta essencial, muito útil, mas deve ser usada com critério. Não é culpada de nada. BBC Brasil: Como avançamos? Glaser: Um passo importante é treinar os usuários a lidar com essa nova realidade. Muita gente acaba expondo os seus dados e a sua intimidade nas mídias sociais, por exemplo. Na minha época, algumas meninas mantinham diários escondidos. Hoje, os jovens revelam tudo no Facebook. Isso é parte de uma revolução, uma expressão de uma nova sociedade que está surgindo. Não sou contra mídias sociais, mas é preciso tomar cuidado com informações pessoais. Até com o telefone é preciso cuidado. Não dá para entregar a sua vida de bandeja. Milhares de empresas, quando contratam alguém hoje, fazem a varredura na internet e redes sociais. Dá para saber se um candidato tem uma vida noturna agitada e etc. Então (proteger nossos dados e intimidade) não é algo que depende do CGI, da ICANN ou do governo, depende de todos nós. BBC Brasil: O seu argumento faz sentido quando o tema são informações pessoais colocadas em mídias sociais. Mas o caso de e-mails confidenciais de chefes de Estado parece diferente, não? Glaser: Não tenho acesso aos dados do governo brasileiro, mas, pelo que soube, na época (do escândalo da NSA) o software usado (nas correspondências oficiais) era um software comum, sem muita proteção. Algo que já recomendamos ao governo, e eles estão trabalhando nisso, é que deveria haver uma rede própria (para essa troca de e-mails entre autoridades), que não seja uma rede comercial. Houve a instalação de uma fibra ótica ligando todos os ministérios, mas cada um tem a sua autonomia, seu próprio orçamento, falta uma ação coletiva. Houve um despertar para essa responsabilidade. Tanto a Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados) quanto o pessoal da área militar, que também faz parte do governo, se preocuparam e estão trabalhando para ampliar a segurança. Não quero ficar mencionando nomes de empresas, fornecedores e softwares. Mas eu tomo alguns cuidados e meu computador nunca foi invadido. Pela natureza do que eu faço, pode ser que tenha gente que queira acompanhar minhas mensagens. O governo deveria ser o primeiro a se consultar com especialistas. Nesse sentido, também houve falhas do lado do governo. Edward Snowden expôs rede de espionagem da NSA BBC Brasil: A ICANN deveria deixar de estar sob tutela americana em alguns meses. O que isso significa? Glaser: Em 1998, quando a internet passou da área militar para a acadêmica, a ICANN, uma ONG sem fins lucrativos, surgiu para administrar os nomes de domínio. Isso ocorreu justamente para que a rede pudesse sair das mãos do governo americano. Mas um cordão umbilical não foi cortado: o Departamento de Comércio ainda tem controle sobre as atividades (dessa ONG). Desde o início, havia

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Que deu na cabeça de Aécio para se meter na vida dos venezuelanos?

Uma das ideias mais idiotas da política recente brasileira. É uma das ideias mais imbecis dos últimos anos na cena política. Tem a mesma quantidade de tolice da viagem que Kim Kataguiri empreendeu a Brasília para derrubar Dilma. A diferença é que Kim é mirim, e Aécio já ultrapassou os 50, embora faça força para parecer um garotão.  Cada país que cuide de seus problemas. A direita brasileira é a segunda pior do mundo, no quesito apego a mamatas e privilégios estatais. Só é batida pela direita venezuelana. Desde que Chávez chegou ao poder – pelos votos – a direita tenta derrubar a nova ordem que nada mais fez que incluir uma vasta porção de venezuelanos relegados à miséria ao longo dos séculos. Até um golpe foi dado. Durou pouco, e Chávez acabou reconduzido pela reação do povo e de seus antigos companheiros militares. Neste trabalho de sabotagem contra a inclusão social e contra a democracia, a elite venezuelana tem o amparo permanente dos Estados Unidos. Era assim com Bush e continuou assim com Obama, de quem se esperavam, em vão, mudanças. Numa de suas grandes frases, Chávez disse que a diferença entre Bush e Obama era a mesma que existe entre seis e meia dúzia.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Chávez governou para os pobres, e recebeu deles o reconhecimento na forma de um amor irrestrito. Ele cansou de ganhar eleições, pelo apoio popular. Mesmo quando a oposição, tradicionalmente fragmentada, se uniu com Capriles Chávez, sozinho, bateu os que queriam o retorno da velha ordem. Doente, ele pediu que os venezuelanos votassem em Maduro caso morresse. Já não era Chávez que enfrentaria a oposição reunida, mas um semidesconhecido indicado por ele, Maduro. E Maduro venceu, em eleições cuja lisura foi atestada por Jimmy Carter e diversos outros insuspeitos observadores internacionais. A oposição começou a tramar contra Maduro imediatamente. O primeiro passo foi a acusação, disparatada e cínica, de fraude eleitoral. E a sabotagem não parou mais. Querem tirar Maduro? Que vençam nas urnas. Mas não. A direita venezuelana, como a brasileira, quer atalhos que prescindam de uma coisa chamada voto. O 1% venezuelano não tem nada a mostrar. Governou por séculos a Venezuela e construiu uma das sociedades mais iníquas do mundo. Se você acha que a mídia brasileira é canalha, é porque não viu a venezuelana. Até a mãe de Chávez era constantemente xingada nas redes de tevê da Venezuela. E é dentro desse quadro tão complicado, de boicote sistemático da plutocracia contra a democracia, que Aécio acha que tem alguma contribuição a dar aos venezuelanos. É cômico e é trágico ao mesmo tempo. Aécio, definitivamente, não se enxerga. Vi, nas redes sociais, reações que contam muito sobre o caso. Várias pessoas perguntaram quanto custaria a viagem aos cofres públicos. Até o avião da FAB seria utilizado. Pagar passagens com o próprio bolso não faz parte dos hábitos de Aécio. Terminou em piada, claro. O jornalista Pedro Alexandre Sanches, no Twitter, pediu a Maduro que aceitasse Aécio na Venezuela. Para sempre. Por Paulo Nogueira Batista/DCM

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Papa Francisco deve visitar Cuba em Setembro

Autoridades do Vaticano informaram na última sexta-feira que o pontífice estuda visitar Cuba no fim de setembro, antes de sua viagem aos Estados Unidos. O papa Francisco está considerando a possibilidade de visitar Cuba durante sua próxima viagem aos Estados Unidos prevista para o fim de setembro, informou nesta sexta-feira (17) a assessoria de imprensa do Vaticano. Em nota, o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi, explicou que os contatos com as autoridades cubanas para a possível visita do pontífice à ilha “ainda estão em um momento muito inicial para se falar de uma decisão já tomada ou de um projeto operacional”. O Vaticano divulgou a nota depois de o jornal americano “The Wall Street Journal” ter revelado que o Papa Francisco estava avaliando a possibilidade de visitar Cuba. O trabalho da diplomacia vaticana foi decisivo no histórico processo de reaproximação entre as autoridades de Cuba e dos EUA. A visita a Cuba poderia ser a primeira etapa do périplo pelos EUA, onde Francisco se tornará o primeiro papa da história a discursar no Congresso americano. A possível viagem à ilha seria um dos temas abordados no encontro previsto com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca, no dia 23 de setembro, assim como no discurso que o pontífice fará na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A viagem será encerrada na Filadélfia, onde o papa participará do Encontro Mundial das Famílias, organizado pela Igreja Católica. Apesar de os contatos com as autoridades cubanas estarem na fase inicial, o Vaticano está se movimentando há muito tempo para viabilizar a visita de Francisco à ilha. O secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, uma espécie de primeiro-ministro do Vaticano, participou da VII Cúpula das Américas, no Panamá, reunião que contou com a presença de Obama e do presidente cubano, Raúl Castro. Além disso, a imprensa italiana informou que entre 22 e 28 de abril outro colaborador próximo ao papa, o prefeito da Congregação para o Clero, o cardeal Beniamino Stella, viajará a Cuba. Ele foi núncio da ilha entre 1993 e 1999. Cuba e a Santa Sé também celebram em 2015 os 80 anos do início de suas relações diplomáticas. O papa Bento VXI viajou a Cuba em março de 2012. Quatorze anos antes, João Paulo II tinha visitado à ilha. Fonte:MPortal

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Mundo bizarro – Papéis higiênicos criativos?

Nestes tempos de, eleições quem se habilita a criar uns modelitos apropriados para o uso dos Tupiniquins? Confira os papéis higiênicos mais criativos do mundo Há modelos para os amantes da literatura e da música. Antes da invenção do papel, até pedras foram usadas. Clique na imagem para ampliar Você já parou para pensar como seria a vida sem papel higiênico? Tão simples e tão salvador. Pois saiba que ele é uma invenção recente. O papel foi inventado na China há mais de mil anos. Mas, do modo como o usamos hoje, em forma de rolo e razoavelmente macio, o papel higiênico só surgiu no século 19, nos Estados Unidos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Antes dele, os recursos variavam conforme a condição social do indivíduo e a situação de momento. Já foram usados para esse fim lã, sabugo de milho, musgo, gravetos e até pedras, além de uma infinidade de alternativas. Hoje, eles fazem parte da vida de bilhões de pessoas. E os modelos, tradicionalmente brancos, começam a ousar nas estampas. Uma história de terror foi impressa neste modelo. É uma novelinha de nove capítulos de Koji Suzuki, autor que já teve sua obra transformada em filme no Japão e em Hollywood Os japoneses são mestres na arte do origami, as pequenas esculturas feitas de papel. É possível aprender as interessantes técnicas dessa arte no banheiro. Pessoas que encaram a ida ao trono como uma batalha podem se identificar com o papel camuflado em estilo militar. É fabricado na Alemanha e custa, nos EUA, US$ 5,95. Quem entende partituras pode cantarolar a melodia no trono. Este foi concebido como um mimo para pessoas apaixonadas. Os papéis ultracoloridos são usados conforme a ocasião: o vermelho, no Dia dos Namorados; o verde, no feriado americano de Saint Patrick; e preto e laranga, no Halloween. A maldade com o atual presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi criada sem objetivos práticos, somente para divertir a oposição. Custa US$ 10 (cerca de R$ 20).

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