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Bilhetinho ao Lula à moda do Zé Rodrix e Cartola.

Lula, faça promessa a seu santo de fé, pra encerrar seus dias em uma ‘casa no campo’ de Garanhuns onde você possa tomar sopa com colher, e não, terminar seus dias jogando truco com o Zé Dirceu na prisão. A OAS poderá construir essa morada, ‘do tamanho ideal pau-a-pique e sapê.’ O triplex que “que não é seu”, ruiu, e o sítio, que também “não é seu”, o MDPCP – Movimento dos Procuradores com Provas – , já o ocupou.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A lista do Palocci, caso não o “Celso Danielem”, haverá de lhe tão somente contemplar ‘carneiros e cabras pastando’. Ps. A coisa está braba. Até adivinhação já ilumina a mágica revista Veja para publicar uma capa com você estrelando, antes mesmo da delação do ladrão da OAS haver sido feita lhe empurrado ao ‘abismo que cavas-te a teus pés’.

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Empresa suspeita de ligação com Jucá recebeu R$ 30 milhões de empreiteiras investigadas

Ministério Público Federal constata repasses milionários da Andrade Gutierrez, da OAS e da Mendes Júnior a consultoria indicada pelo peemedebista, segundo executivo da Andrade, para receber propina, revela o Estadão. Jucá diz que acusações são falsas e nega ter recebido propina Citada por um ex-executivo da Andrade Gutierrez como empresa utilizada para repassar propina ao senador Romero Jucá (PMDB-RR), a Ibatiba Assessoria, Consultoria e Intermediação de Negócios recebeu R$ 30 milhões de empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato. De acordo com O Estado de S.Paulo, o Ministério Público Federal constatou que os repasses foram feitos entre 2010 e 2012 pela própria Andrade Gutierrez, pela Mendes Júnior e pela OAS.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]Ex-diretor de Energia da Andrade, Flávio Barra declarou, em sua delação premiada, que Jucá indicou a consultoria para o repasse da propina. O senador, que foi líder dos governos Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula (PT) e Dilma (PT), é alvo de três inquéritos da Lava Jato. O presidente interino do PMDB deixou o Ministério do Planejamento, no governo em exercício de Michel Temer, uma semana após ter assumido o cargo após a divulgação de um áudio em que defendia o impeachment de Dilma para “estancar a sangria” das investigações. Segundo o Estadão, Flávio Barra contou aos procuradores que a Ibatiba operava como uma das empresas de fachada utilizadas para escoar propina paga pela empreiteira em razão da construção da Usina Angra 3, no Rio. De acordo com a reportagem, o montante movimentado nas contas da Ibatiba foi identificado após a Procuradoria da República solicitar a quebra de sigilo de um grupo de empresas apontadas como de fachada e ligadas à Mendes Júnior. “Não obstante os vultosos recebimentos, a Ibatiba, no período de 2010 e 2012, não declarou possuir qualquer funcionário e não efetuou qualquer pagamento a contribuintes individuais, sejam pró-labore ou autônomos, conforme se verifica a partir do exame de suas Guias de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”, assinalam os procuradores em trecho do relatório. Na avaliação deles, é “manifestamente improvável que a Ibatiba efetivamente tenha prestado os serviços pelos quais foi contratada pelas empreiteiras Mendes Júnior, Andrade Gutierrez e OAS, que motivaram transferências de milhões de reais”. A defesa de Jucá disse que as afirmações do delator são “falsas” e que o senador jamais teve “intimidade” com pessoas ligadas à Ibatiba. Leia a íntegra da reportagem no Estadão

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As férias “a jato” do ministro que bate panelas e as encrencas de seus parceiros.

O ministro interino das Cidades, Bruno Araújo, apesar de ter sido agraciado com uma das pastas mais importantes e de maior orçamento do governo interino de Michel Temer, conseguiu se destacar não por qualquer ação que tenha desenvolvido nesses quase dois meses à frente do Ministério, mas por ter precisado se afastar do cargo, às pressas, por uma semana, para realizar misteriosa viagem ao exterior, onde teria ido tratar de “assuntos pessoais inadiáveis”. Para poder autorizar o afastamento do ministro, sem exonerá-lo, já que isso acarretaria seu  retorno ao mandato em prejuízo de seu suplente, a assessoria do presidente interino criou um arranjo, segundo o qual, o ministro, que sequer tem dois meses no cargo, teve direito a tirar uma semana de férias, mesmo sem ter um ano no exercício do cargo. Como sabemos, para que qualquer trabalhador ou servidor público adquira tal direito, faz-se necessário, pelo menos, um ano de exercício no cargo ou emprego.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Privilégios à parte, chama a atenção, o fato de que as “férias” do ministro coincidem com dois episódios envolvendo pessoas bastante próximas a Bruno Araújo, que se notabilizou durante o processo de “impeachment”, não apenas por ter dado o voto 342, que resultou no afastamento da presidente Dilma Rousseff, mas, também, por levar panelas para o plenário da Câmara dos Deputados e ficar batendo-as, enquanto fazia pronunciamentos contra a corrupção do governo, ao qual fazia oposição, na tribuna da Câmara Federal. Araújo chegou a ficar conhecido como “o deputado paneleiro”, por causa da pantomima que encenava com frequência na Tribuna. A edição do Diário Oficial da União, de 05/07/2016, publicou o despacho nº 7, de Michel Temer, autorizando as férias do Ministro das Cidades, dos dias 3 a 8 de junho: No mesmo dia, ou seja, 05/07, em que foi publicada a autorização de “férias” de Bruno Araújo, por uma infeliz coincidência, a Polícia Federal deflagrou a “Operação Black List”, contra o prefeito de Camaragibe, Jorge Alexandre, do PSDB, partido de Araújo. Jorge Alexandre é um dos  principais aliados do ministro Bruno Araújo, no Estado de Pernambuco. O inquérito que investiga o aliado de Araújo e vários de seus assessores e empresários, corre perante o TRF da 5ª Região,  porque Jorge Alexandre, como prefeito, tem foro privilegiado. O desembargador alagoano Rubens Canuto, que tomou posse em dezembro de 2015, decretou sigilo absoluto sobre o inquérito, proibindo, inclusive, que a Polícia Federal desse qualquer entrevista sobre a Operação.     SAIBA MAIS SOBRE A POSSE DE CANUTO AQUI Sabe-se, entretanto, que a ação da Polícia Federal teria desbaratado um esquema de fraudes em licitações e comércio ilegal de medicamentos, que girou em torno de R$ 100 milhões (Leia Aqui). Exatamente um mês antes da Operação da PF, em Camaragibe, Araújo fez visita política ao aliado  Jorge Alexandre, prometendo liberação de recursos federais para obras de infra-estrutura no Município. Segundo o jornalista Inaldo Sampaio, em seu Blog, Jorge Alexandre foi um dos poucos prefeitos pernambucanos a irem à posse de Araújo no Ministério das Cidades. Blog do Inaldo Sampaio, em 05/06/2016 O prefeito de Camaragibe é empresário do setor de medicamentos, sendo proprietário de distribuidoras, a primeira delas foi a empresa JAMED Comércio Ltda ME, CNPJ, 04.754.413.0001-12. Assista o vídeo onde Jorge Alexandre se apresenta como dono da Jamed, Aqui. Segundo o site da Receita Federal, hoje, a JAMED apresenta outros sócios: Bruno Araújo, por sua vez, em sua campanha, recebeu ajuda de empresas ligadas ao setor de laboratórios, num total de R$ 340 mil, em doações, o que demonstra que é um político bem visto pelo empresariado que atua no ramo de laboratórios. Vejamos:      Fonte: http://meucongressonacional.com/eleicoes2014/candidato/2014170000000043 Embora não tenha processos ajuizados em seu nome, Bruno Araújo é sócio cotista do escritório de advocacia J. Meira, conforme ele mesmo declara à Justiça Eleitoral, num percentual de 17,5%, onde também assume ser proprietário de um apartamento nas chamadas “Torres Gêmeas” da Moura Dubeux” (Pier Duarte Coelho). Não fica clara, portanto, qual seria sua função no escritório de advocacia, uma vez que como deputado, portanto, mesmo antes de assumir o ministério interino, Araújo já era impedido de advogar, por força do Estatuto da OAB. Nas chamadas “Torres Gêmeas”, Araújo é vizinho do deputado Jarbas Vasconcelos, de quem foi líder do governo, quando Vasconcelos governou Pernambuco (Leia AQUI: “Líder do governo Jarbas, Bruno Araújo interferiu para transferir delegado que investigava corruptos aliados”) e de Rômulo Maciel Filho, ex-presidente da HEMOBRAS, este último, acusado, pela  Polícia Federal, na Operação “Pulso”, de fraudar licitações da estatal, juntamente com os lobistas Delmar Siqueira Rodrigues e a filha deste,Juliana Siqueira Rodrigues, que, segundo o blog apurou, têm ligações antigas com a Odebrecht. Curiosamente, o lobista Delmar Siqueira Rodrigues, preso pela Operação “Pulso”, recebeu título de cidadão pernambucano por indicação de ninguém menos que Bruno Araújo, quando ainda deputado estadual (Leia AQUI).  Na operação “Pulso”, também foi indiciado o petista Mozart Sales, o que demonstra que a corrupção não faz acepção de pessoas. Durante a Operação Pulso, um fato curioso foi a tentativa de Rômulo Maciel Filho “salvar” parte dos recursos que guardava em seu luxuoso apartamento nas “Torres Gêmeas”, arremessando uma sacola de dinheiro pela janela. Vejam o vídeoAqui.   Confira AQUI Conforme se pode observar na procuração extraída de um processo em tramitação no STF, o escritório do qual Bruno Araújo se declarou “cotista”, se associa com outros escritórios de nomeada, para atuar especificamente nos Tribunais Superiores, onde não só o próprio Bruno Araújo teria muito prestígio, mas seus sócios, entre eles o advogado e empresário do ramo de turismo e imobiliário, Marcos Meira: Recentemente, aliás, Araújo, já ministro das Cidades, prestigiou a posse  do novo desembargador federal Élio Filho, fazendo-se acompanhar de pessoas ligadas à gestão Geraldo Júlio, do PSB (DetalhesAQUI): O advogado Marcos Meira, sócio de Bruno Araújo, conforme o próprio ministro interino declara à Justiça Eleitoral, foi apontado pelo ex-presidente da OAS, Leo Pinheiro, em mensagens de celular, como a pessoa a quem os executivos da empresa recorreriam para retardar ou modificar resultados de julgamentos no STJ, de onde o pai

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Delator mostrará caixa dois de Marina em 2010, diz jornal

De acordo com o colunista Lauro Jardim, de O Globo, o ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, contará em delação premiada detalhes do caixa dois que, segundo ele, irrigou a campanha de Marina em 2010 Elza Fiuza/Agência Brasil Segundo o jornal O Globo deste domingo (12), na negociação de delação premiada do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, o empresário prometeu contar detalhes do caixa dois que, segundo ele, irrigou a campanha de Marina Silva à Presidência em 2010. De acordo com o colunista do jornal, Lauro Jardim, o pedido a Pinheiro foi feito por Guilherme Leal, um dos donos da Natura, candidato a vice-presidente de Marina naquela eleição.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]Oficialmente, na prestação de contas de sua campanha ao TSE, Marina não registrou doações da empreiteira. Ainda deve ser citado por Léo Pinheiro o empresário Alfredo Sirkis, que acompanhava Guilherme Leal quando a negociação foi fechada. Tanto a ex-senadora, quanto o ex-candidato da vice-presidente na chapa de Marina Silva, Guilherme Leal, negaram que a campanha de 2010 tenha recebido recursos ilícitos conforme relatos de Léo Pinheiro. Em nota, Marina Marina alegou que nunca usou “um real sequer” em suas campanhas que não tivesse sido regularmente declarado. A ex-senadora ainda aproveitou para afirmou que dá todo apoio à Lava Jato. Guilherme Leal afirmou que, “de fato houve uma reunião em 2010 com a presença de Léo Pinheiro, Alfredo Sirkis, então dirigente nacional do PV e responsável pela pré-campanha, e Leandro Machado, seu assessor. “Na oportunidade, apresentamos as propostas da candidatura e houve sinalização da OAS em apoiar a campanha por meio do PV, certamente nos termos da lei, com o devido registro na Justiça Eleitoral. Qualquer outra insinuação é uma inverdade”, conta Leal. Ainda segundo apuração de Lauro Jardim, a OAS e a Odebrecht prometem detalhar aos investigadores um esquema de caixa dois para a campanha do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). Paes também nega irregularidades e diz que “todas as doações às suas campanhas eleitorais ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral”. Leia a íntegra da nota de Marina Silva: “Todo apoio à Lava Jato’ Neste sábado, recebi a notícia de que estaria sendo divulgado em alguns jornais e sites uma suposta menção a meu nome em delação premiada à força-tarefa que investiga a corrupção na Petrobras. Segundo essas fontes, dinheiro de uma empreiteira teria sido destinado ao “caixa-dois” da minha campanha à Presidência da República em 2010. Como ressaltou recentemente o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, “da esquerda à direita, do anônimo às mais poderosas autoridades, ninguém, ninguém mesmo, estará acima da Lei”. Por esse motivo, quero que as autoridades deem a devida atenção a essa acusação. De minha parte, reafirmo que a Operação Lava Jato não pode sofrer nenhuma tentativa de interferência ou constrangimento para apurar denuncias de corrupção, posso alegar que nunca usei um real sequer em minhas campanhas que não tivesse sido regularmente declarado. Guilherme Leal, que foi candidato a vice em minha chapa à Presidência em 2010, sempre foi fiel ao compromisso ético e à orientação política de que todos os recursos de financiamento da campanha teriam origem e uso inteiramente legais e não acredito que nenhum dirigente do PV possa ter usado meu nome sem ter me dado conhecimento, ainda mais para fins ilícitos. Posso assegurar à opinião pública brasileira que, neste momento em que a sarjeta da política já esta repleta de denunciados, o melhor caminho é confiar no trabalho do Ministério Público e da Polícia Federal. Por isso reitero meu apoio e confiança no trabalho da Justiça.” Leia a íntegra da nota de Guilherme Leal: “Solicitado a me manifestar sobre a alegação do Sr. Leo Pinheiro, ex-presidente da OAS, envolvendo doação à campanha presidencial de 2010 e se referindo à minha pessoa, informo que: de fato houve reunião em 1 de semestre de 2010, com a presença de Léo Pinheiro, Alfredo Sirkis, então dirigente nacional do PV e responsável pela pré-campanha, e Leandro Machado, meu então assessor. Na oportunidade, apresentamos as propostas da candidatura e houve sinalização da OAS em apoiar a campanha por meio do PV, certamente nos termos da lei, com o devido registro na Justiça Eleitoral. Qualquer outra insinuação é uma inverdade”. Leia a íntegra da nota do prefeito Eduardo Paes: “O prefeito Eduardo Paes afirma que todas as doações às suas campanhas eleitorais – sejam aquelas feitas diretamente a ele ou via diretórios municipal, estadual e nacional do seu partido – ocorreram de forma oficial e legal e foram declaradas à Justiça Eleitoral. Paes ressalta que as contas de campanha foram devidamente aprovadas pela Justiça Eleitoral”. Leia a matéria do O Globo Mais sobre Marina Silva

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Roberto Carlos é que está certo: esse (panaca) cara sou eu

O panaca. Já vou começar o texto esclarecendo que o “panaca” em questão não é o Lula, não é a Dilma, não é o PT, não é o José Dirceu, nem ninguém ligado a Operação Lava-Jato. Panaca é na verdade, como me lembrou o sr. Beraldo — meu leitor desde sempre –, esse humilde escrevinhador que vos escreve há mais de 12 anos, que achava que algum grito dado durante esse tempo poderia despertar algum desavisado de que estavam dilapidando, acabando com o nosso país. Que achou que em algum momento o país ia se aprumar e tomar seu rumo. Ia tomar tenência. Mas pensando bem talvez ele tenha razão. Devo ser realmente um panaca em pensar que num país onde um ex-presidente que não tem como estar limpo — e aqui não cabe interpretações –, mesmo que se banhasse com creolina, mas se acha honesto acima de qualquer pessoa desse país e se arriscar não poupa nem o Papa, ou num país onde a atual presidente é capaz de enaltecer a mandioca e falar em estocar vento, e o pior não reconhecer em nenhum momento que errou na mão, no braço, no corpo inteiro da condução de nossa nação mesmo vendo na sua cara todos os indícios que nos levaram a estar onde estamos hoje: no limbo; fosse em algum momento ser o país ideal para se viver, para educar meus filhos e viver feliz para sempre.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Roberto Carlos é que está certo: esse (panaca) cara sou eu. Sou panaca por achar absurdo que pessoas mesmo que ainda suspeitas estejam na presidência de Senado e Câmara e outra que até ficou à frente da presidência do país. Fora a que está hoje no comando da nação e que não tem como estar totalmente limpa nessa história apurada na Lava-Jato. Mas lembrem-se, sou eu o panaca. Tudo bem que pesquisas apontam para números que o pessoal do PT pode até tentar negar como sendo verdadeiros, ou irão falar que essa pesquisa foi feita e encomendada pela ala da oposição, ou seja, não devem ser levadas muito a sério. Mas números são números e os números, por exemplo, apontam que a opção pelo PT caiu de 28% em 2002 para espantosos 6% agora em 2016 e, segundo essa pesquisa, o PT é apontado por 71% como mais corrupto do que os demais. Outros números dizem que 25% dos entrevistados consideram Lula um político honesto. Em 2005, no auge do escândalo do mensalão, 49% pensavam assim. Mas para 68% Lula não tem mais moral para falar de ética, ante 57% no mensalão. Na avaliação de 67%, ele é tão corrupto quanto outros políticos. No mensalão, 49% compartilhavam a mesma opinião. E oito em cada dez entrevistados (82%) consideram que o PT não tem mais moral para falar de ética. Apenas 15% afirmam que o PT ainda é um partido honesto contra 25% em 2005. Mas eu ainda continuo sendo o panaca. Panaca suficiente para não acreditar que o ex-presidente Lula é realmente um santo homem e que essa história do tríplex é tudo ilusão, é tudo um golpe para mais uma vez macular a imagem de Lula. Afinal, ele já explicou tudo, né? Que Marisa Leticia, sua esposa, é quem tinha comprado uma cota, mas que desistiu do negócio, mesmo tendo recebido as chaves do apartamento e de ter participado de uma reunião de condomínio. Vai ver ela não gostou de algum vizinho que devia ser simpatizante do PSDB. Só um panaca como eu e com a mente suja como a minha é que pode pensar que esse tríplex com 297 m² e com vista para o mar, avaliado a preço de hoje, entre R$ 1,5 milhão e R$ 1,8 milhão, e que está em nome da OAS, que sofreu reformas encomendadas por Lula custando à construtora quase R$ 800 mil, fora outros R$ 400 mil com mobília e eletrodomésticos, sem lembrar que a obra e reformas forma acompanhadas de perto por Lula e Marisa que sempre estavam por lá. Se não fossem quem fossem poderiam passar como peões de obra tranquilamente. E mais panaca ainda se pensar que o tríplex, as reformas, os eletrodomésticos seriam uma forma que a OAS encontrou de pagar, ou melhor, retribuir favores prestados a ela por Lula no período em que era presidente. Só que Lula continua dizendo que o apartamento nunca foi dele. Então tá! É Beraldo, você está coberto de razão de me chamar de panaca, pois só um pode ver pecado, ou alguma coisa errada em achar que frequentar um sítio como se troca de cueca pode ter alguma coisa escusa por trás. Ainda mais sendo o sítio de propriedade de amigos da família, sendo um deles sócio de Fábio Luís, filho de Lula. E tirando um pouco o foco em Lula só para vocês não acharem que sou um panaca qualquer e sim um panaca com PhD em panaquice, que acha absurdo que José Dirceu tenha, como ele mesmo falou, um “irrisório” salário de R$ 120 mil mensais para dar consultoria a empresas que por acaso são investigadas pela Operação Lava-Jato. E claro, só um panaca mesmo acreditaria que ele está rico com uma fortuna avaliada em R$ 40 milhões, mas segundo Zé Dirceu, não é nada disso. Foi a empresa dele que faturou isso, mas que 85% são despesas. Então tá! E como um panaca como eu iria deixar de lado o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que disse que o processo de impeachment contra a presidente Dilma foi desencadeado somente por vingança de Eduardo Cunha, presidente da Câmara. Como não concordar com o ministro Zé Cardozo? Só mesmo sendo panaca. Afinal, a presidente Dilma é um anjo e não fez nada de errado. Se for uma mentirinha que ela tenha contado em campanha, qual o problema? Quem é que nunca mentiu na vida? E me diz se não precisa ser um panaca para ver alguma coisa estranha, errada, na criação do cargo de

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Delatores apontam cinco novas contas de Eduardo Cunha no exterior

“O deputado dizia: ‘Ricardo, vocês estão atrasados e precisam regularizar pagamentos” Empresário disse que foi cobrado por Eduardo Cunha em encontros pessoais. Dois empresários da Carioca Engenharia acusam o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de ter recebido propina em pelo menos cinco contas mantidas no exterior, sem o conhecimento das autoridades brasileiras. Quatro contas secretas já haviam sido reveladas em outubro, colocando não apenas o deputado em uma situação delicada com a Justiça, como também sua esposa e a filha. Se as contas apontadas pelos empresários forem realmente ligadas ao Cunha, serão nove contas bancárias do deputado no exterior.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] As informações são da Folha de S. Paulo, que teve acesso a uma tabela de transferências bancárias no exterior dos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, apresentada no acordo de delação premiada da Lava Jato. O objetivo das propinas pagas a Cunha, de acordo com os empresários, seria a liberação de verbas do fundo de investimentos do FGTS para o projeto do Porto Maravilha, no Rio, que a Carioca Engenharia teve a concessão em consórcio com a Odebrecht e a OAS. O aliado de Cunha, Fábio Cleto, ocupou uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal e o conselho do fundo de investimento do FGTS, e seria uma influência no suposto acordo. A tabela indica transferências de US$ 3,9 milhões entre 2011 e 2014 a contas no exterior, que teriam sido indicadas pelo próprio deputado federal. As contas seriam as seguintes: Korngut Baruch no Israel Discount Bank, Esteban García no Merrill Lynch, Penbur Holdings no BSI, Lastal Group no Julius Bär e Lastal Group no Banque Heritage. Ricardo Pernambuco Júnior, segundo a reportagem do jornal paulista, disse que foi cobrado por Eduardo Cunha em encontros pessoais. “Nestas reuniões, o deputado dizia: ‘Ricardo, vocês estão atrasados e vocês precisam regularizar os pagamentos’.” Em resposta, Eduardo Cunha negou que tenha recebido valores ou participado do esquema apontado pelos empresários, e que não poderia comentar pontos específicos por não ter tido acesso aos documentos apresentados à justiça.

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Explicações de Lula sobre triplex não têm nexo

A deflagração da 22ª fase da Lava Jato deixou Lula irritado. Em nota, ele reclamou da “tentativa de envolver seu nome em atos ilícitos.” O problema é simples de resolver. Se não quiser ser importunado, basta que o ex-presidente demonstre que não é o dono do triplex número 164 A, do edifício Solaris, no Guarujá. Sua assessoria já tentou várias vezes desvincular Lula do imóvel. Mas falta às explicações oficiais algo essencial: nexo. Batizada de Triplo X, a nova fase da Lava Jato apura a suspeita de que a empreiteira OAS usou apartamentos do agora célebre edifício do Guarujá para camuflar o pagamento de propinas extraídas da Petrobras. Entre eles o triplex que Lula diz não possuir. Vão abaixo as perguntas que o morubixaba do PT já poderia ter respondido:[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] 1. Por que a assessoria de Lula admitiu que ele era o dono do triplex do Guarujá em dezembro de 2014? Em notícia veiculada no dia 7 daquele mês, o repórter Germano Oliveira informou: a Bancoop, Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, que deixara cerca de 3 mil pessoas na mão por causa de fraudes atribuídas ao seu ex-presidente, João Vaccari Neto, entregara a Lula o triplex do Guarujá. Com a falência da cooperativa, a OAS assumira as obras. O edifício ficara pronto em dezembro de 2013. Mas o apartamento de Lula recebera um trato especial. Coisa fina. Antes unidos apenas por uma escada interna, os três andares foram atravessados por um elevador privativo. O piso ganhou revestimento de porcelanato. E a cobertura foi equipada com um ‘espaço gourmet’, ao lado da piscina. Ouvida nessa época, a assessoria de Lula declarou: “O ex-presidente informou que o imóvel, adquirido ainda na planta, e pago em prestações ao longo de anos, consta na sua declaração pública de bens como candidato em 2006.” Candidato à reeleição naquele ano, o então presidente Lula de fato havia informado à Justiça Eleitoral que repassara à Bancoop R$ 47.695,38, uma cifra que não ornava com o valor de um triplex. 2. Por que a assessoria de Lula mudou a versão sobre a posse do triplex cinco dias depois de reconhecer que o imóvel pertencia a Lula? Sob os efeitos da repercussão negativa da notícia segundo a qual Lula tornara-se o feliz proprietário de um triplex à beira mar, na praia de Astúrias, uma das mais elitizadas do litoral paulista, o Instituto Lula divulgou, em 12 de dezembro de 2014, uma “nota sobre o suposto apartamento de Lula no Guarujá.” Primeiro, o texto cuidou de retirar a encrenca dos ombros de Lula. Anotou que foi a mulher dele, Marisa Letícia, quem “adquiriu, em 2005, uma cota de participação da Bancoop, quitada em 2010, referente a um apartamento.” A previsão de entrega era 2007. Em 2009, com as obras ainda inacabadas, os cooperados “decidiram transferir a conclusão do empreedimento à OAS.” O prédio ficou pronto em 2013. Os cooperados puderam optar entre pedir o dinheiro de volta ou escolher um apartamento. “À época, dona Marisa não optou por nenhuma destas alternativas”, escreveu o Instituto Lula. “Como este processo está sendo finalizado, ela agora avalia se optará pelo ressarcimento do montante pago ou pela aquisição de algum apartamento, caso ainda haja unidades disponíveis.” Nessa versão, a família Lula da Silva estava em cima do muro. 3. Por que a mulher de Lula pegou as chaves de um apartamento que dizia não lhe pertencer? Em 17 de dezembro de 2015, cinco dias depois da nota em que o Instituto Lula alegara que Marisa Letícia ainda hesitava entre requerer o dinheiro investido na Bancoop ou escolher um apartamento no edifício Solaris, moradores do prédio informaram ao repórter Germano Oliveira que a mulher de Lula apanhara as chaves do triplex número 164 A havia mais de seis meses, em 5 de junho. “Todos pegamos as chaves no dia 5 de junho, inclusive dona Marisa”, disse, por exemplo, Lenir de Almeida Marques, mulher de Heitor Gushiken, primo do amigo de Lula e ex-ministro Luiz Gushiken, morto em 2013. 4. Por que Marisa Letícia demorou seis anos para decidir se queria ou não o apartamento do Guarujá? Só em 8 de novembro de 2015 veio à luz a notíciasobre a decisão da mulher de Lula acerca do apartamento do edifício Solaris. Nessa data, o repórter Flávio Ferreira informou que Marisa desistira do triplex. Os assessores de Lula esclareceram que ela acionaria seus advogados para reinvindicar a devolução do dinheiro que aplicara no empreendimento. Considerando-se que a OAS assumira as obras do edifício Solaris em 2009, a ex-primeira dama levou arrastados seis anos para decidir. Cooperados menos ilustres tiveram de decidir na lata, sob pena de perder o direito de exercer a opção de compra. 5. Por que Lula e sua mulher não divulgam os documentos da transação imobiliária e de sua rescisão? Afora a declaração à Justiça Eleitoral, em que Lula informara o pagamento de R$ 47.695,38 à Bancoop até aquela data, não há documentos disponíveis sobre a transação imobiliária e seu distrato. Nenhum contrato, nenhuma rescisão. Nada de recibos. O Instituto Lula informou que Marisa realizou desembolsos até 2010. Quanto pagou? Isso ninguém informa. Tampouco veio à luz uma petição qualquer na qual os advogados da família Lula da Silva reivindiquem a devolução do numerário. 6. Por que Lula, Marisa e Lulinha, primogênito do casal, inspecionaram as obras de reforma do triplex? Inquérito conduzido pelo Ministério Público de São Paulo, sem vinculação com a Lava Jato, revelou indícios de que o triplex do Guarujá integra o patrimônio oculto do casal Lula e Marisa. Eles seriam os proprietários escondidos atrás da logomarca da OAS. Ouviram-se no inquérito uma dezena de testemunhas. Chama-se Armando Dagre Magri uma das testemunhas. É dono da Talento Construtora. Contou à Promotoria que a OAS contratou sua empresa para reformar o triplex número 164 A. Orçou a obra em R$ 777 mil. Realizou o serviço entre abril e setembro de 2014. Não esteve com Lula. Mas avistou-se com Marisa. Estava reunido no apartamento com um representante

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Lava-Jato:Em diálogo, empreiteiro diz que encontrará Aécio

Réu na Operação Lava Jato sob acusação de pagar propina a políticos para ter contratos e benefícios na Petrobras, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro citou o senador Aécio Neves em mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal; ele diz ao diretor superintendente da empresa que “vai estar com Aécio” no mesmo horário de uma reunião com o embaixador de Moçambique no Brasil; a data era 26 de novembro de 2012; menos de duas semanas depois, o tucano foi lançado candidato a presidente; em nota à imprensa, Aécio Neves confirmou que se encontrou com Léo Pinheiro, “mas não sabe se nessa data específica”; na campanha de 2014, a candidatura do tucano recebeu da OAS doações que somam R$ 7.480.715,55 O ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, preso pela Operação Lava Jato, mencionou o nome de Aécio Neves, senador e presidente nacional do PSDB, em troca de mensagens de celular interceptadas pela Polícia Federal. As conversas indicam que o líder do movimento que tenta abreviar o mandato da presidente Dilma Rousseff encontrou-se com o empreiteiro em 2012. Relatório da PF, com 38 páginas, transcreve correspondências de Léo Pinheiro e foi anexado aos autos da 14ª fase da Lava Jato, que levou à prisão executivos das empreiteiras Andrade Gutierrez e Odebrecht, conforme reportagem publicada no blog do jornalista Fausto Macedo nesta segunda-feira.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A menção a Aécio Neves surge em meio a conversa de Pinheiro com o diretor superintendente da OAS Internacional Augusto Cézar Uzeda para acertar o encontro de Uzeda com o embaixador de Moçambique, que estava viajando para o Brasil na época. “Vou confirmar sua ida. Nesse mesmo horário vou estar com Aécio”, diz trecho da mensagem de Leo Pinheiro. A mensagem, contudo, não deixa claro o que seria a “aproximação para 2014”, ano das eleições, ou mesmo porque os executivos teriam marcado o encontro com Aécio no mesmo período em que tratavam com políticos do PT. Léo Pinheiro é réu na Lava Jato acusado de atuar no núcleo empresarial do esquema que cartelizava licitações de obras da Petrobras e pagava propina para diretores da estatal. Em dezembro de 2012, menos de duas semanas após a mensagem de Léo Pinheiro, Aécio Neves foi lançado pré-candidato a presidente da República pelo PSDB para 2014 em um evento com o então presidente da sigla Sérgio Guerra, que morreu no ano passado, e o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso. Sérgio Guerra é acusado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa de ter cobrado e recebido, no ano de 2009, propina no valor de R$ 10 milhões para que a CPI da Petrobras que investigava denúncias contra a estatal na época pudesse ser “ignorada”, ou “acabada” ou “postergada” (leia mais). Apesar de citado em uma delação do doleiro Alberto Youssef como sendo um político que “dividia” a propina referente a uma diretoria da estatal energética Furnas com o ex-deputado do PP José Janene (morto em 2010), Aécio Neves teve o inquérito contra ele na Lava Jato arquivado a pedido do procurador-geral da República Rodrigo Janot. Em nota à imprensa, o senador Aécio Neves confirmou que se encontrou com Léo Pinheiro. “O senador já esteve com ele, mas não sabe se nessa data específica”, afirmou a nota, sem dar detalhes sobre o assunto que o tucano teria tratado com o executivo. O relatório da PF mostra também diálogo do ex-executivo da OAS em que o nome “Brahma” é citado, o que, segundo a Polícia Federal, seria uma referência ao ex-presidente Lula. Na conversa, Léo Pinheiro e Augusto Cézar Uzeda relatam que o então embaixador de Moçambique teria contribuído para que outras empresas brasileiras conseguissem atuar no país. 247

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Moro se mostra contrariado ao obedecer Supremo e dar acesso a vídeos de delações

Em despacho, o juiz federal Sergio Fernando Moro reclamou da decisão do Supremo Tribunal Federal que o obrigou a conceder à defesa dos executivos da OAS investigados na operação “lava jato” acesso às gravações de áudio e vídeo de delações premiadas. Moro — responsável pelos processos decorrentes da operação em primeira instância — havia enviado aos advogados a transcrição dos depoimentos e negou acesso aos vídeos por não ver “necessidade de a defesa ter acesso à gravação dos depoimentos”. Para a 2ª Turma do STF, postura violou Súmula Vinculante 14 do Supremo. No despacho, assinado no dia 26 de junho, Moro dispara: “Muito embora as defesas já tenham tido acesso anterior aos mesmos depoimentos reduzidos a escrito e tenham tido a oportunidade de ouvir as mesmas pessoas em juízo, sob contraditório, com o que não há qualquer conteúdo novo, resolvo conceder às defesas o prazo adicional de três dias para, querendo, complementarem suas alegações finais”. A decisão da 2ª Turma foi tomada em agravo regimental. A defesa dos executivos da OAS, feita pelos advogados Edward Rocha de Carvalho e Roberto Telhada, havia entrado com uma Reclamação no Supremo pedindo o acesso aos vídeos. O pedido fora negado pelo relator, ministro Teori Zavascki, por entender que ele estava prejudicado, devido ao acesso às gravações.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] No agravo, a 2ª Turma reconsiderou a decisão. O entendimento é do próprio ministro Teori. Para ele, ao negar o envio das gravações aos advogados, Moro violou a Súmula Vinculante 14, que garante à defesa o acesso “aos elementos de prova já documentos em procedimento investigatório”. Moro avaliava que o acesso às transcrições era “suficiente para o exercício da ampla defesa”. Já o Supremo avaliou que não havia motivo para sonegar o acesso às gravações. A Lei das Organizações Criminosas, a que define a delação premiada, de fato fala em sigilo dos colaboradores. Mas como forma de proteger a imagem deles e o andamento das investigações. Só que a mesma lei, ensina o ministro Teori, diz que o sigilo termina quando a denúncia é oferecida. E no caso dos executivos da OAS, o caso já está na fase das alegações finais da defesa antes da sentença de mérito. Leia o despacho de Sergio Moro concedendo mais três dias de prazo para a defesa da OAS apresentar as alegações finais: DESPACHO/DECISÃO Junte-se cópia da decisão do eminente Ministro Teori Zavascki no Agravo regimental na reclamação 19229/2015 interposto em relação a presente ação penal, de nº 5083376-05.2014.4.04.7000, na qual, revendo posicionamento anterior, deferiu o acesso aos registros de áudio e vídeo dos depoimentos prestados pelo colaboradores Augusto Ribeiro e Júlio Gerin no acordo de colaboração premiada. Tais registros já estão depositados em Secretaria. Em vista do decidido fica franqueado o acesso a eles pelas Defesas mediante extração de cópia, sendo inviável tecnicamente a juntada ao processo eletrônico. Muito embora as Defesa já tenham tido acesso anterior aos mesmos depoimentos reduzidos a escrito e tenham tido a oportunidade de ouvir as mesmas pessoas em Juízo, sob contraditório, com o que não há qualquer conteúdo novo, resolvo conceder às Defesas o prazo adicional de três dias para, querendo, complementarem suas alegações finais. Intimem-se as Defesas. Curitiba, 26 de junho de 2015. Por Pedro Canário/Fonte Conjur

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Cerveró: o homem bomba que apavora os políticos e empreiteiros

Dilma Rousseff está sem dormir desde a prisão de Nestor Cerveró, na avaliação dos nervosos assessores da “gerentona”, Cerveró pode causar mais danos ao PMDB que ao PT. Ele tem ligação direta com um dos políticos mais influentes do país (ninguém confirma que seria Renan Calheiros) e três deputados peemedebistas. Se o ex-diretor Internacional da Petrobras realmente falar, o núcleo de empreiteiros da Lava Jato vai definitivamente se complicar. O principal alvo de investigações da força tarefa da Operação Lava Jato, após a decretação da prisão de Cerveró é uma offshore sediada na Irlanda, cujos três acionistas ainda não foram totalmente identificados. Essa empresa seria uma das centrais de operação, no velho continente, do grupo que Cerveró representa. Os caminhos irlandeses da dinheirama que foi desviada do Brasil pode levar aos nomes de importantes políticos envolvidos no Petrolão. Dilma está muito tensa com a prisão de Nestor Cerveró, mas o presidente do Senado, Renan Calheiros não fica atrás, está bebendo muita maracugina nas últimas 24 horas, ele é tido como o “maior padrinho” de Cerveró.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal em Curitiba, decretou a prisão dele com a certeza de que dificilmente o venha a conceder um habeas corpus até o depoimento dele, previsto para depois do carnaval, sem data ainda agendada oficialmente. Entre 2012 e 2014, Cerveró movimentou, lá fora, US$ 27 milhões de dólares. O MP Federal também acredita que são grandes as chances de Cerveró continuar preso e aderir à colaboração premiada. Isso baseado no fato objetivo de que Cerveró está acuado e “cercado”. Outras 15 delações forneceram provas concretas do envolvimento dele no esquema ligado ao lobista Fernando Baiano. Cerveró e Baiano são suspeitos de receber US$ 40 milhões de propina nos anos de 2006 e 2007 para intermediar a contratação de navios-sonda para a perfuração de águas profundas na África e no México. Fernando seria ligado ao PMDB. Mas o partido nega, claro…  Lista dos denunciados  Todas as denúncias oferecidas pelo MPF contra 39 investigados na sétima fase da Operação Lava Jato foram aceitas pelo juiz Sérgio Moro. Pelo menos 23 dos denunciados são ligados às empreiteiras Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, Mendes Júnior, OAS  e UTC: – Alberto Youssef, suspeito de liderar o esquema de corrupção; – Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras; – Waldomiro de Oliveira, dono da MO Consultoria; – Fernando Soares, lobista conhecido como Fernando Baiano, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras; – Júlio Camargo, executivo da Toyo Setal; – Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras; – Adarico Negromonte, apontado como emissário de Youssef; – Dalton Santos Avancini, presidente da Camargo Corrêa; – Eduardo Hermelino, vice-presidente da Camargo Corrêa; – Jayme Alves de Oliveira Filho, acusado de atuar com Youssef na lavagem de dinheiro; – João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa; – Marcio Andrade Bonilho, sócio e administrador da empresa Sanko-Sider; – Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da construtora UTC; – Carlos Alberto Pereira da Costa, representante formal da GFD Investimentos, pertencente a Alberto Youssef e réu em outros processos ligados a Lava Jato; – Enivaldo Quadrado, ex-dono da corretora Bônus Banval, que atuava na área financeira da GFD e réu em outros processos ligados a Lava Jato; – João Procópio de Almeida Prado, apontado como operador das contas de Youssef no exterior; – Sergio Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior; – Rogério Cunha de Oliveira, diretor da área de óleo e gás da Mendes Júnior; – Ângelo Alves Mendes, vice-presidente da Mendes Júnior; – Alberto Elísio Vilaça Gomes, executivo da Mendes Júnior; – José Humberto Cruvinel Resende, funcionário da Mendes Júnior; – Antônio Carlos Fioravante Brasil Pieruccini, advogado que teria recebido propina de Alberto Youssef; – Mario Lúcio de Oliveira, diretor de uma agência de viagens que atuava na empresa GFD, segundo delação de Alberto Youssef; – João de Teive e Argollo, diretor de Novos Negócios na UTC; – Sandra Raphael Guimarães, funcionária da UTC; – Gerson de Mello Almada, vice-presidente da empreiteira Engevix; – Carlos Eduardo Strauch Albero, diretor da Engevix; – Newton Prado Júnior, diretor da Engevix; – Luiz Roberto Pereira, ex-diretor da Engevix; – João Alberto Lazzari, representante da OAS; – Agenor Franklin Magalhães Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS; – Fernando Augusto Stremel Andrade, funcionário da OAS; – José Adelmário Pinheiro Filho, presidente da OAS; – José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato de Youssef com a OAS; – Mateus Coutinho de Sá Oliveira, funcionário da OAS; – Dário de Queiroz Galvão Filho, executivo da Galvão Engenharia; – Eduardo Queiroz Galvão, executivo da Galvão Engenharia; – Jean Alberto Luscher Castro, diretor presidente da Galvão Engenharia; – Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia. Por Daniel Mazola/Tribuna da Imprensa

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