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Murilo Mendes – Poesia – 27/10/23

Boa noite O utopista Murilo Mendes¹ Ele acredita que o chão é duro Que todos os homens estão presos Que há limites para a poesia Que não há sorrisos nas crianças Nem amor nas mulheres Que só de pão vive o homem Que não há um outro mundo. Extraído do livro Poesia Completa e Prosa. RJ Nova Aguilar,1994. ¹Murilo Monteiro Mendes * Juiz de Fora, MG – 13 de maio de 1901 d.C + Lisboa, Portugal – 13 de agosto de 1975 d.C Poeta brasileiro, expoente do modernismo brasileiro.

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Murilo Mendes – Versos na tarde – 02/12/2012

Poema descolocado Murilo Mendes ¹ 1 Ninguém sabe onde terminam Os caminhos de incêndio Em que é gostoso dormir. Perdi-me no labirinto Para melhor me encontrar. Os destroços do céu Desabam sobre mim tremor de pensamento. 2 Beber Beber um grande copo de tuas lágrimas Até cair no chão. Morrer para despistar, Morrer pelo imprevisto Pela dama que se apagou. ¹ Murilo Monteiro Mendes * Juiz de Fora, MG – 13 de maio de 1901 d.C + Lisboa, Portugal – 13 de agosto de 1975 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Murilo Mendes – Versos na tarde – 02/12/2015

Obra de Juan Miró A Juan Miró Murilo Mendes¹ Soltas a sigla, o pássaro, o losango. Também sabes deixar em liberdade O roxo, qualquer azul e o vermelho. Todas as cores podem aproximar-se Quando um menino as conduz no sol E cria a fosforescência: A ordem que se desintegra Forma outra ordem ajuntada Ao real – este obscuro mito. ¹Murilo Monteiro Mendes * Juiz de Fora, MG – 13 de maio de 1901 d.C + Lisboa, Portugal – 13 de agosto de 1975 d.C Poeta Mineiro, expoente do modernismo brasileiro.

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