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Cigarro: Uma em cada Dez mortes no mundo

Estudo diz que cigarro causa uma em 10 mortes no mundo e coloca Brasil como ‘história de sucesso’ Um em quatro homens e uma em 20 mulheres fumavam diariamente em 2015 Direito de imagemGETTY IMAGES O cigarro é responsável por uma em cada 10 mortes no mundo e metade das mortes causadas pelo fumo ocorre em apenas quatro países. China, Índia, Estados Unidos e Rússia concentram mais da metade das mortes atribuídas ao tabaco, de acordo com estudo divulgado esta semana pela publicação científica The Lancet.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O Brasil, por sua vez, aparece na pesquisa – que analisou 195 países entre 1990 e 2015 – como “uma história de sucesso digna de nota” por causa da redução significativa no número de fumantes nos últimos anos. O estudo, financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation e pela Bloomberg Philanthropies, constatou que, em 2015, aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo fumavam diariamente: um em quatro homens e uma em 20 mulheres. A proporção é ligeiramente diferente da registrada 25 anos antes. Em 1990, eram um em cada três homens e uma em cada 12 mulheres. O aumento populacional, contudo, representou um incremento no número total de fumantes, de 870 milhões em 1990 para o quase 1 bilhão de 2015. E o número de mortes representa um aumento de 4,7% de 2005 a 2015. Segundo os pesquisadores, a mortalidade pode ter aumentado porque as companhias de tabaco adotaram estratégias mais agressivas em novos mercados, em especial em países em desenvolvimento. “Apesar de mais de meio século de evidências dos efeitos prejudiciais do tabaco na saúde, atualmente, um em cada quatro homens no mundo fumam diariamente”, diz uma das autoras do estudo, Emmanuela Gakidou. “Fumar cigarro continua sendo o segundo maior fator de risco de mortes prematuras e deficiências e, para reduzir seu impacto, devemos intensificar seu controle”, avalia a pesquisadora. Indonésia ainda está entre os países que lutam para reduzir o número de fumantes Direito de imagemGETTY IMAGES Brasil O estudo conclui que alguns países conseguiram ajudar pessoas a parar de fumar, em geral combinando impostos mais altos com avisos sobre os danos à saúde nos maços e programas educacionais. Um exemplo é o Brasil, que, em 25 anos, viu a porcentagem de fumantes diários despencar de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. O país ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes (7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens), mas a redução coloca o Brasil entre os campeões de quedas do número de fumantes. Por outro lado, de acordo com o estudo, Bangladesh, Indonésia e Filipinas não viram nenhuma mudança relativa em 25 anos. Na Rússia, houve aumento no número de mulheres que fumam e tendências similares foram identificadas na África.

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Um ano sem Humberto Eco

Diversas homenagens lembram 1 ano da morte de Umberto Eco. Escritor italiano faleceu no dia 19 de fevereiro de 2016 A morte de um dos maiores escritores italianos, Umberto Eco, completará 1 ano hoje,19. No entanto, o criador da obra “O nome da Rosa” ainda continua muito presente na Itália. Eco faleceu no dia 19 de fevereiro do ano passado em sua própria residência em Milão. Em celebração ao aniversário de sua morte, diversas homenagens estão sendo realizadas no país. A emissora de TV “Rai” vai exibir um documentário sobre o intelectual, que contará com a participação do jornalista e historiador italiano Paolo Mieli. Nas livrarias, várias obras novas estão sendo lançados sobre o escritor italiano, inclusive seu último livro “Pape Satan Aleppe”, publicado pela editora “I Delfini”. Além disso, personalidades estão relembrando os bons momentos que compartilharam com Eco. O editor Mario Andreose conta sua longa relação – mais de 35 anos de amizade – que manteve com Eco. “Sua severidade e rigor tinham a capacidade de quebrar barreiras e explorar coisas novas”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] “Umberto havia compreendido que estava chegando a multimidialidade através das telas. Ele foi o primeiro a perceber”, afirmou Danco Siger, especialista em meios de comunicação e criador, junto com Eco, do Festival da Comunicação e da Enciclomedia, uma enciclopédia multimídia. Tulio Pericoli, artista e cartunista italiano, durante anos desenhou o rosto de Eco. “Em uma ocasião, Eco me enviou uma carta comentando sobre um desenho que eu havia feito sobre ele”, disse. “No texto, Eco me agradeceu pelo retrato e contou que jamais havia poderia fazer algo tão semelhante com sua escrita. O máximo que poderia fazer era ter um valor de antiguidade, mas somente depois de alguns séculos, depois do Apocalipse”, ressaltou Pericoli. Já Paolo Fabbri, semiólogo e um dos grandes amigos de Eco, lembrou que o italiano “escreveu romances e muitos termos de enciclopédia sobre conceitos que são fundamentais. Ele era capaz de qualquer coisa”, ressaltou. Eco nasceu em Alessandria, no Piemonte, em 5 de janeiro de 1932, e entre os seus maiores sucessos literários estão “O nome da rosa”, de 1980, e “O pêndulo de Foucault”, de 1988. Sua última obra, “Número zero”, foi publicada no ano passado e fala sobre a redação imaginária de um jornal, com fortes referências à história política, jornalística e judiciária da Itália. Antes de morrer, Eco recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim. Ele havia feito duras críticas às redes sociais, dizendo que elas deram o direito à palavra a uma “legião de imbecis”.

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Bahia – Documentos da ditadura militar serão abertos.

Quase duas décadas depois de Estados como Pernambuco, que abriu seus arquivos sobre a ditadura há 19 anos, e São Paulo, que fez o mesmo há 18 anos, o governo baiano divulgou na edição de hoje do Diário Oficial o decreto de criação de um grupo de trabalho que tem como objetivo “localizar e tornar acessíveis” os arquivos sobre o regime militar, entre 1964 e 1985. O decreto também prevê a mobilização da sociedade para reunir acervos particulares sob a guarda de entidades privadas e pessoas físicas. Para o governador do Estado, Jaques Wagner (PT), militante estudantil na década de 1970, o decreto é histórico. “As sociedades baiana e brasileira têm o direito de conhecer seu passado.” O projeto, chamado Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia, será coordenado pela Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) e terá a participação de representantes das Polícias Militar (PM) e Civil e da Fundação Pedro Calmon, ligada à Secretaria da Cultura e responsável pela gestão do Arquivo Público Estadual. O grupo ainda deverá preparar a integração da Bahia à rede nacional de cooperação para divulgação e disponibilização de dados, imagens e informações de interesse sobre o período de repressão política. De acordo com o decreto, os trabalhos devem ser concluídos em 180 dias. Os primeiros documentos a figurar no projeto serão os reunidos nas sedes das Polícias Federal (PF), Militar e Civil, em Salvador. A expectativa é que os arquivos encontrados ajudem a esclarecer pontos controversos da atuação dos órgãos repressores durante a ditadura, mostrando os detalhes das operações. Na Bahia, há registro de 32 mortos e desaparecidos políticos. “Tememos que muitos documentos que existiam tenham sido destruídos, em ações como a ocorrida há quatro anos, quando uma grande quantidade de dados foi queimada na Base Aérea de Salvador“, disse a presidente do Grupo Tortura Nunca Mais na Bahia, Diva Santana. “Apesar disso, temos a esperança que muitos outros arquivos surjam durante os trabalhos.” do G1

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CCJ aprova projeto em homenagem à memória de Clodovil

Em homenagem à memória do deputado Clodovil Hernandes, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira, 18, um projeto de autoria do parlamentar falecido na terça que autoriza o enteado ou a enteada a adotar o nome do padrasto. O projeto seguirá agora para votação em plenário. Para votar a proposta ainda nesta quarta, o presidente da CCJ do Senado, Demóstenes Torres (DEM-GO), inverteu a ordem da pauta, dando prioridade ao projeto de Clodovil. De acordo com o texto, a adoção do nome do padrasto ao do enteado ou da enteada não é obrigatória e também não excluiu o nome do pai biológico. A relatora da proposta, Serys Slhessarenko (PT-MT), fez uma homenagem a Clodovil, afirmando que ele entrou para a história da sociedade brasileira com “suas tiradas rápidas e polêmicas”. “Sua vida sempre esteve atrelada à polêmica e ao sucesso.” O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) também falou sobre a trajetória de Clodovil e lembrou que o deputado esteve na CCJ, na semana passada, pedindo rapidez na votação do projeto. Segundo o petista, o deputado andava nervoso nos últimos tempos com a possibilidade de cassação de seu mandato pela Justiça Eleitoral, o que acabou não se confirmando. Clodovil morreu no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde estava internado desde a última segunda-feira, em consequência de um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. do Estadão

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Médicos confirmam morte cerebral de Clodovil

O deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) teve morte cerebral confirmada pelo diretor do Hospital Santa Lúcia, Cícero Henrique Dantas Neto. Segundo o hospital, o coração, o fígado, as córneas e os rins do parlamentar serão doados. Vítima de acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, Clodovil estava internado desde a segunda-feira (16). Clodovil foi um dos mais renomados estilistas brasileiros e era apresentador de programas de televisão, onde se notabilizou pelo comportamento polêmico. Nasceu no interior de São Paulo e foi adotado por um casal de imigrantes espanhóis, Domingo Hernández e Isabel Sánchez. Ele nunca conheceu seus verdadeiros pais. Nos anos 1960 ganhou fama como estilista de alta costura, mantendo uma ” rivalidade ” com o também famoso estilista Dener. Clodovil formou-se professor mas nunca exerceu a profissão. Ainda jovem começou a trabalhar em televisão, veículo em que permaneceu por mais de 45 anos. Ele passou por quase todas as emissoras de TV do país. No início dos anos 1980, participou na Rede Globo do programa feminino TV Mulher, considerado revolucionário na época, ao lado da ex-prefeita de São Paulo e sexóloga Marta Suplicy, do cartunista Henfil e da apresentadora Marília Gabriela. Em 2004, Clodovil foi acusado de racismo por ter chamado de ” macaca de tailleur metida a besta ” a vereadora Claudete Alves, durante o programa A Casa é Sua. Clodovil também enfrentou uma acusação de antissemitismo, depois de declarar em uma entrevista à Rádio Tupi, em 27 de outubro de 2006, que os judeus teriam manipulado o holocausto e forjado o atentado de 11 de setembro contra o World Trade Center. Sua carreira política começou em 2006 quando se elegeu deputado federal pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC). Ele foi o terceiro parlamentar mais votado em São Paulo. Em setembro de 2007 trocou de partido e filiou-se ao Partido da República (PR). Em 2007 se envolveu em nova polêmica no Congresso, após discutir com a deputada Cida Diogo, do PT do Rio de Janeiro. A discussão se iniciou por conta das declarações de Clodovil de que ” as mulheres ficaram muito ordinárias, ficaram vulgares, cheias de silicone ” e ainda que ” as mulheres trabalham deitadas e descansam em pé ” . Ao ser questionado pela deputada quanto à declaração, respondeu: ” Digamos que uma moça bonita se ofendesse porque ela pode se prostituir. Não é o seu caso. A senhora é uma mulher feia. ” Em sua atuação na Câmara, Clodovil apresentou, entre outros projetos, uma proposta de mudança na Constituição Federal para reduzir o número de deputados de 513 para 250, além de uma proposta que visa restringir a exibição de imagens violentas na TV nos horários das refeições. O deputado também pretendia instituir o dia 8 de maio como o ” Dia Nacional do Turismo ” e conferir a Alberto Santos Dumont o título de ” Pai do Turismo Brasileiro ” . Outro projeto tinha o intuito de garantir ao dublador de obra audiovisual a menção de seu nome ou sinal nos créditos da obra e o direito de participar dos resultados de exibição. do OGlobo

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Modelo divulgou o suicídio no Facebook e morreu horas depois

Mais um que usa o Facebook para divulgar a própria morte Um modelo americano de 31 anos anunciou seu suicídio no Facebook e, horas depois, de fato se matou. Paul Zolezzi trabalhava como modelo em Nova York e há três anos recebia tratamento contra a dependência de heroína. O anúncio de um suicídio por meio de ferramentas online não é o primeiro e provavelmente não será o último. Há um mês, agências de notícias publicaram o caso de um jovem polonês que transmitiu, ao vivo, seu suicídio por uma webcam. O jornal americano New York Daily localizou a mãe de Paul, que disse não ter contato com o filho nos últimos meses de sua vida. “Acho que ele sentia-se tão sozinho que até para comunicar a morte só tinha o computador”, lamentou a mãe que já havia sofrido com o suicídio do pai de Paul, seu ex-marido, que se atirou da ponte do Brooklin, em Nova York. O jovem enforcou-se num bar em Nova York. da Info

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Jovem morreu em navio asfixiada com o próprio vômito

O Laudo indica que a jovem morreu “afogada” no próprio vômito, resta saber o que ela consumiu e quando consumiu, este laudo ainda não ficou pronto. Leia abaixo: Isabella Baracat Negrato, 20, passou mal em cruzeiro em 19 de dezembro.  Delegado da Polícia Federal diz que vai apurar as responsabilidades. O laudo elaborado pelo Instituto Médico-Legal (IML) de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, apontou que Isabella Baracat Negrato, de 20 anos, sofreu uma asfixia por aspiração de líquido – no caso, o próprio vômito -, o que resultou em sua morte, segundo o delegado Eduardo Marcondes do Amaral, da Polícia Federal do município do litoral. Ele disse que recebeu o laudo na noite da quinta-feira (22). A jovem morreu a bordo de um cruzeiro universitário, no dia 19 de dezembro, em Ilhabela, também no litoral norte. Os resultados dos exames que irão apontar se a jovem consumiu bebidas alcoólicas ou entorpecentes ainda não ficaram prontos, segundo o delegado.  “Mas estes resultados não vão fazer diferença. Vamos continuar a investigar para apurar as responsabilidades”, afirmou. A Polícia Civil de São Sebastião também abriu inquérito para investigar a morte de Isabella, considerada suspeita. Fonte: G1

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A infecção urinária matou a modelo Mariana Bridi, por quê? o médico explica

Especialista diz que diagnóstico precoce pode salvar pacientes. Modelo foi sepultada neste sábado no Espírito Santo. O sofrimento e a morte prematuros da modelo Mariana Bridi causam ainda mais impacto quando se pensa na causas do episódio. É muito raro uma pessoa morrer em consequência de uma infecção urinária. Mas aconteceu. Pode acontecer de novo? Segundo o médico especialista em infecções, Ricardo Lima, tudo depende do tempo entre o diagnóstico da infecção e o início da medicação. Mariana já estava em estado grave quando foi internada. Mas as bactérias identificadas no corpo da modelo não são comuns em infecções urinárias. “Pseudomonas e estafilococos são bactérias comumente encontradas dentro de um hospital, principalmente dentro de uma unidade de pacientes críticos, pacientes graves como a terapia intensiva”, explica Ricardo. Poderia ter havido, então, uma infecção hospitalar? “Há uma luta constante da terapia intensiva, dos hospitais para que essas infecções cheguem a zero e a gente consegue em determinados momentos. Mas às vezes elas são consequências da agressividade do tratamento a que nós temos que submeter esses pacientes”, esclarece o médico. Ricardo Lima explica ainda que o poder de uma infecção depende de três fatores, como num triângulo. O tipo de bactéria, a força dessa bactéria e o sistema de defesa da pessoa. No caso de uma infecção urinária, se for diagnosticada logo, os antibióticos atuam e acabam com ela. Mas se o corpo está debilitado, ou se o diagnóstico chega tarde, a situação se complica. No caso da modelo capixaba, a contaminação por pseudomonas e estafilococos chegou à corrente sanguínea. E foi atingindo outros órgãos, provocando microcoágulos que, obstruindo a passagem do sangue, teriam provocado entupimentos – conhecidos como tromboses – que levaram à necrose das mãos e dos pés de Mariana. Eles tiveram de ser amputados. Depois foi retirada uma parte do estômago. O corpo, cada vez mais enfraquecido, não resistiu. “Não é comum o jovem de 20 anos iniciar um quadro com infecção – no caso dela urinária que, a principio, é uma infecção com uma bactéria de virulência resolvível – tão agressivo”, afirma o médico. Para os pacientes, um alerta: “Em casos de sintomas de infecção procure um médico, evite a automedicação, faça os exames para que o médico decida qual é o melhor antibiótico”, avisa o médico. Tristeza Foi um domingo de luto na pequena cidade de Marechal Floriano, região serrana do Espírito Santo, onde Mariana foi sepultada. Mariana Bridi tinha apenas 20 anos. Aos 18, ganhou o mundo. Fez fotos na África, na China. Destacou-se em concursos de beleza. Virou orgulho na cidade onde nasceu. “Por ela ser nossa amiga, por ela existir em nossas vidas, por ser determinada e ir atrás dos sonhos, não ficar esperando sentada. Esse é o nosso orgulho”, conta a estudante Heloísa Cardoso. No fim do ano passado, no dia 30 de dezembro, Mariana sentiu dores nas costas. Procurou o hospital-maternidade de Vila Velha, na Grande Vitória. Os médicos disseram que era cólica renal e receitaram um analgésico. Alguns dias depois, a modelo voltou a sentir dores e foi para um posto de saúde da prefeitura de Vitória. Os exames de urina constataram a infecção. Com dificuldades de respirar, ela foi transferida para o Hospital Dório Silva na Grande Vitória. O quadro já era grave. A infecção já havia se espalhado pelo corpo. Os médicos tiveram que amputar pés e mãos. As complicações aumentaram. Ela entrou em coma e não resistiu. “É uma dor que não tem tamanho”, define o pai da modelo. O enterro foi neste sábado (24) em Marechal Floriano. A missa reuniu centenas de pessoas que também seguiram o cortejo para se despedir. A cidade, nesse domingo, parecia vazia, não havia praticamente ninguém nas ruas. A família de Mariana, muito abalada, também preferiu ficar mais recolhida. Foram 20 dias de internação e de muito sofrimento da modelo. O pai, mãe e irmãos dela, agora, procuram forças para tentar diminuir a tristeza que tomou conta de todos. do G1

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Morre a modelo que teve os pés e mãos amputadas, após infecção, causada por bactérias

A modelo Mariana Bridi, de 20 anos, que teve os pés e as mãos amputados após uma infecção morreu na madrugada deste sábado (24). A jovem, que foi duas vezes finalista do concurso Miss Mundo Brasil, estava internada desde o dia 3 no hospital Dório Silva, em Serra (ES). A morte dela foi confirmada por funcionários do hospital. “Perdemos uma jóia rara”. Foi desta forma que Agnaldo Bridi, 56 anos, pai da modelo Mariana Bridi, de 20 anos, falou  sobre a morte da filha na madrugada deste sábado (24). Ela estava internada em estado gravíssimo no Hospital Dório Silva, em Serra (ES), desde o dia 3 deste mês. Ele afirmou que a morte da filha comoveu amigos e parentes. “Até mesmo quem não a conhecia ficou sensibilizado com a morte dela. Ninguém consegue explicar como isso foi acontecer com ela”, disse Agnaldo Bridi. A Secretaria de Estado da Saúde do Espírito Santo, divulgou, em nota, durante a semana, que Mariana respirava com ajuda de aparelhos e realizou hemodiálise durante o tempo de internação. Ainda segundo a secretaria, a jovem teve um choque séptico, causado por bactérias Pseudomonas aeruginosa, tendo como provável foco uma infecção urinária. Prêmio Mariana trabalhava como modelo e participava de concursos de beleza. O diretor do Miss Mundo Brasil, Henrique Fontes, disse ao G1 que a jovem foi duas vezes finalista do concurso. No ano passado, Mariana participou do Miss Bikini Internacional, na China. Ela ficou em sexto lugar e ganhou o prêmio de melhor corpo. Inflamação grave e rara A inflamação que acometeu a modelo Mariana Bridi é considerada grave e rara por especialistas do Instituto Latino Americano de Sepse (Ilas). Ela teve as mãos e pés amputados após um choque séptico. Apesar de rara, a sepse atingiu 400 mil pacientes e provocou a morte de 230 mil pessoas em 2004, segundo estudo realizado pelo Ilas. “Isso representa uma mortalidade cerca de 12 vezes maior do que o número de mortes provocadas por infarto”, disse Nelson Akamine, diretor do Ilas e integrante do comitê de sepse da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). Resposta do organismo De acordo com o diretor do Ilas, sepse é uma resposta sistêmica do organismo, desencadeada por uma infecção. “Nem todas as respostas sistêmicas do organismo são desencadeadas por infecção, mas, se ela for provocada por uma, trata-se de sepse”, disse Akamine. “Outro aspecto é que não existe uma relação de intensidade ou de gravidade de uma infecção com a resposta, que é a sepse. Não podemos dizer que se uma infecção for grave vai dar sepse e vice-versa”, afirmou o diretor do Ilas. Respostas do corpo “A resposta sistêmica do organismo é caracterizada por uma alteração de diversos órgãos ao mesmo tempo. Se eu tiver um paciente com quadro de infecção urinária, pulmonar, neurológica, só haverá uma manifestação em cada um desses sitemas, de maneira pontual. Quando ocorre a sepse, a resposta é do corpo todo à infecção. Essa resposta não é de defesa e é tecnicamente prejudicial ao paciente”. A caracterização genética de predisposição à sepse ainda está em estudo. “Não temos pesquisas prontas ainda. Há estudos grandes, em vários centros médicos, que ainda não definiram esse panorama”, disse Akamine. O médico informou que a sepse não é uma inflamação exclusiva de pacientes que estejam internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). “Na UTI tem muita gente com sepse porque, na verdade, quem tem sepse vai para o hospital. O paciente não é acometido por sepse, como por uma infecção hospitalar. Isso pode acontecer dentro ou fora do hospital”, disse o diretor do Ilas. Diagnóstico “A caraterização da sepse é feita por infecção, comprovada ou não. Além disso, tem de haver a resposta sistêmica, que pode ser a febre, taquicardia ou a taquipnéia. A temperatura do corpo tem de estar acima de 38 graus, a frequência cardíaca, acima de 90 batimentos por minuto e apresentar mais de 14 movimentos respiratórios por minuto”, explicou Nelson Akamine. Segundo ele, não há ordem de importância dos sintomas até se diagnosticar a sepse. “Há outros detalhes, muito técnicos, que nos permitem identificar o quadro.” Níveis de gravidade O primeiro estágio de gravidade da inflamação (sepse) é quando os sintomas acima são identificados. “O segundo estágio, que é a sepse grave, ocorre quando há o comprometimento de um órgão. É quando o paciente tem febre, taquicardia e taquipnéia e a falência de algum outro órgão”, disse Akamine. O último nível de gravidade da sepse é o choque séptico. “É quando o paciente, já diagnosticado com sepse grave, obrigatoriamente tem pressão baixa. É quando o paciente não responde ao tratamento para elevar a pressão”, afirmou o diretor do Ilas. Faixa etária Segundo o Ilas, a sepse pode ocorrer com mais frequência em crianças com imunidade indefinida, que vai do recém-nascido até 2 anos de idade. Outra faixa etária é de adultos com mais de 65 anos. “São as pessoas que têm mais chances de ter infecção.” As exceções são pessoas consideradas como adulto-jovem e de meia idade. “Os casos de sepse com mais representatividade nesta faixa etária ocorrem em pessoas que sofreram alguma alteração de imunidade, como um traumatismo, por exemplo”, disse Akamine. Ele afirmou ainda que, quando forem concluídos os estudos genéticos de predisposição à sepse, esses fatores etários deixarão de ser considerados como são na atualidade. “Essa é a forma que temos, nos dias de hoje, de identificar padrões de predisposição à sepse.” Mortalidade O índice de mortalidade é de 20% dos pacientes, segundo o médico. Ele afirmou ainda que a sepse grave registrou índice de 50% de mortalidade. “Já o choque séptico apresenta índice de mortalidade, em média, de 60%, podendo atingir o pico de 80% de mortes.” do G1

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Fidel Castro morto? O ex-presidente de Cuba tá vivinho da silva, só que mais comedido com as palavras!

O ex-presidente de Cuba Fidel Castro diz que sua morte não deveria afetar as atividades do governo do país. Escrevendo na sua coluna no diário Granma, Fidel lembra que já havia dito que escreveria menos neste ano, para “não interferir nem incomodar os companheiros do Partido e do Estado nas constantes decisões que devem tomar frente a dificuldades objetivas derivadas da crise econômica mundial”. “Eu estou bem, mas insisto, nenhum deles deve se sentir comprometido com minhas eventuais Reflexões (o nome da coluna), minha gravidade ou minha morte”. Fidel não aparecia em público ou escrevia colunas desde dezembro do ano passado, despertando rumores de que sua saúde havia piorado, mas nesta semana, o líder da Revolução Cubana se reuniu com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, que afirmou que ele está bem e comentou sobre a posse do novo presidente americano. No seu texto mais recente, Fidel voltou a tecer elogios ao presidente americano Barack Obama, dizendo que ninguém poderia duvidar de suas palavras quando disse que transformará os EUA. Sobre Obama, Fidel escreveu: “Ninguém poderia duvidar da sinceridade de suas palavras quando afirma que vai converter seu país em um modelo de liberdade, respeito aos direitos humanos no mundo e à independência de outros povos”. Fidel ainda comenta o anúncio do fechamento da prisão de Guantánamo, afirmando que o gesto começa a semear dúvidas “aos que atribuem o culto ao terror como instrumento irrenunciável da política exterior de seu país”. Mas apesar de elogiar as intenções de Obama, Fidel ainda pergunta: “O que ele fará quando o imenso poder que tomou em suas mãos for absolutamente inútil para superar as insolúveis contradições antagônicas do sistema?”. Ao encerrar, Fidel diz: “Tive o raro privilégio de observar os acontecimentos durante tanto tempo. Recebo informação e medito sossegadamente sobre os acontecimentos. Espero não desfrutar de tal privilégio dentro de quatro anos, quando o primeiro período presidencial de Obama estiver concluído”. da BBCBrasil >> biografia de Fidel Castro

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