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Mário Quintana – Versos na tarde – 24/04/2017

Esperança Mário Quintana¹ Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano Vive uma louca chamada Esperança E ela pensa que quando todas as sirenas Todas as buzinas Todos os reco-recos tocarem Atira-se E — ó delicioso voo! Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada, Outra vez criança… E em torno dela indagará o povo: — Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes? E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!) Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam: — O meu nome é esperança ¹Mário de Miranda Quintana * Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 + Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 Texto extraído do livro “Nova Antologia Poética”, Editora Globo – São Paulo, 1998, pág. 118.

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Mário Quintana – Versos na tarde – 25/07/2016

Trova Mário Quintana ¹ Coração que bate-bate Antes deixes de bater! Só num relógio é que as horas Vão batendo sem sofrer. Mário de Miranda Quintana * Alegrete, RS. – 30 de Julho de 1906 d.C + Porto Alegre, RS. – 5 de Maio de 1994 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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