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Garcia Lorca – Poesia – 03/02/24

Boa noite. Sinto Garcia Lorca¹ Sinto que em minhas veias arde sangue, chama vermelha que vai cozendo minhas paixões no coração. Mulheres, por favor, derramai água: quando tudo se queima, só as fagulhas voam ao vento. ¹ Federico García Lorca * Fuente Vaqueros, Espanha – 05 de Junho de 1898 d.C + Granada, Espanha – 19 de Agosto de 1936 d.C Poeta e dramaturgo espanhol. Fuzilado e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola

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Agustín Delgado – Versos na tarde – 10/08/2015

Em privado Agustín Delgado ¹ Já faz tempo que não escrevo poemas Antes gostava de ter a folha diante dos olhos e contemplar o entardecer. Agora enche-se-me pelas noites a cabeça de ruído um ruído raro e vejo palavras infinidade de libélulas desaparecem revolteando até se perderem e perco-me eu e caio sem respiração no anfiteatro da noite e acordo com os músculos presos. Quando vou gritar uma mão branquíssima baixa lentamente e tapa-me a boca. ¹ Agustín Delgado * Rioseco de Tapia, Espanha – 10 de agosto de 1941 d.C + Rioseco de Tapia, Espanha – 11 de setembro de 2012 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Versos na tarde – Antonio Machado – 08/04/2015

Tenho andado muitos caminhos Antonio Machado¹ Tenho andado muitos caminhos tenho aberto muitas veredas; tenho navegado em cem mares e atracado em cem ribeiras Em todas partes tenho visto caravanas de tristeza orgulhosos e melancólicos borrachos de sombra negra. E pedantes ao pano que olham, calam e pensam que sabem, porque não bebem o vinho das tabernas Má gente que caminha e vai empestando a terra… E em todas partes tenho visto pessoas que dançam ou […] ¹ Antonio Machado * Sevilha, Espanha – 26 de julho de 1875 d.C + Colliure, França – 22 de fevereiro de 1939 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Garcia Lorca – Versos na tarde – 09/02/2015

O poeta pede a seu amor que lhe escreva Garcia Lorca ¹ Amor de minhas entranhas, morte viva, em vão espero tua palavra escrita e penso, com a flor que se murcha, que se vivo sem mim quero perder-te. O ar é imortal. A pedra inerte nem conhece a sombra nem a evita. Coração interior não necessita o mel gelado que a lua verte. Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias, tigre e pomba, sobre tua cintura em duelo de mordiscos e açucenas. Enche, pois, de palavras minha loucura ou deixa-me viver em minha serena noite da alma para sempre escura. ¹ Federico García Lorca * Fuente Vaqueros, Espanha – 05 de Junho de 1898 d.C + Granada, Espanha – 19 de Agosto de 1936 d.C Poeta e dramaturgo espanhol. Fuzilado e uma das primeiras vítimas da Guerra Civil Espanhola >> biografia de Garcia Lorca [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Joan Manuel Serrat – Versos na tarde – 25/08/2014

Poema de amor Joan Manuel Serrat ¹ O sol nos esqueceu ontem sobre a areia, nos envolveu o rumor suave do mar, teu corpo me deu calor, tinha frio, e ali na areia, entre os dois nasceu este poema, este pobre poema de amor para ti Meu fruto, minha flor, minha história de amor, minhas carícias Meu humilde candeeiro, minha chuva de abril, minha avareza Meu pedaço de pão, meu velho refrão, meu poeta A fé que perdi, meu caminho e minha carreta Meu doce prazer, meu sonho de ontem, minha bagagem Meu morno canto, Minha melhor canção, minha paisagem Meu manancial, meu canavial, minha riqueza Minha lenha, minha lareira, meu teto, meu lar, minha nobreza Minha fonte, minha sede, meu barco, minha rede e a areia Onde te senti onde te escrevi meu poema (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) ¹ Joan Manuel Serrat i Teresa * Barcelona, Espanha – 27 de dezembro de 1943 d.C [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Lope de Vega – Versos na tarde- 24/03/2014

Definição do amor Lope de Vega ¹ Desmaiar-se, atrever-se, estar furioso, áspero, terno, liberal, esquivo, alentado, mortal, defunto, vivo, leal, traidor, covarde e valoroso; não ver, fora do bem, centro e repouso, mostrar-se alegre, triste, humilde, altivo, enfadado, valente, fugitivo, satisfeito, ofendido, receoso; furtar o rosto ao claro desengano, beber veneno qual licor suave, esquecer o proveito, amar o dano; acreditar que o céu no inferno cabe, doar sua vida e alma a um desengano, isto é amor; quem o provou bem sabe. ¹ Félix Lope de Vega Carpio ou Lope Félix de Vega Carpio * Espanha – 25 de Novembro de 1562 d.C + Espanha – 27 de Agosto de 1635 d.C Dramaturgo, autor de peças teatrais e poeta espanhol. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Garcia Lorca – Versos na tarde – 21/07/2013

Amor da minha vida Garcia Lorca¹ Amor de minhas entranhas, morte viva, em vão espero tua palavra escrita e penso, com a flor que se murcha, que se vivo sem mim quero perder-te. O ar é imortal. A pedra inerte nem conhece a sombra nem a evita. Coração interior não necessita o mel gelado que a lua verte. Porém eu te sofri. Rasguei-me as veias, tigre e pomba, sobre tua cintura em duelo de mordiscos e açucenas. Enche, pois, de palavras minha loucura ou deixa-me viver em minha serena noite da alma para sempre escura. ¹Federico García Lorca * Fuente Vaqueros, Espanha – 05 de Junho de 1898 d.C + Granada, Espanha – 19 de Agosto de 1936 d.C >> Biografia de Garcia Lorca [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Manuel Serrat – Versos na tarde

Poema de amor Joan Manuel Serrat ¹ O sol nos esqueceu ontem sobre a areia, nos envolveu o rumor suave do mar, teu corpo me deu calor, tinha frio, e ali na areia, entre os dois nasceu este poema, este pobre poema de amor para ti Meu fruto, minha flor, minha história de amor, minhas carícias Meu humilde candeeiro, minha chuva de abril, minha avareza Meu pedaço de pão, meu velho refrão, meu poeta A fé que perdi, meu caminho e minha carreta Meu doce prazer, meu sonho de ontem, minha bagagem Meu morno canto, Minha melhor canção, minha paisagem Meu manancial, meu canavial, minha riqueza Minha lenha, minha lareira, meu teto, meu lar, minha nobreza Minha fonte, minha sede, meu barco, minha rede e a areia Onde te senti onde te escrevi meu poema (Tradução de Maria Teresa Almeida Pina) ¹ Joan Manuel Serrat i Teresa * Barcelona, Espanha – 27 de dezembro de 1943 d.C [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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