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Às vivandeiras dos quartéis

Cada qual coloca os óculos que melhor lhe permite ver a história. As instituições estão funcionando, não há nenhuma lei rasgada – pode haver retardo e/ou leniência em sua aplicação – mas, graças a Deus não há ninguém “iluminado” decidindo o que posso escrever ver, ler e ouvir, não suprimindo meus direitos e garantias individuais. O povo que pague democraticamente pelas más escolhas que faz. Ele elege, ele que não reeleja até a depuração total. Pelo voto! Leio artigo de elogios ao regime militar em comparação aos dias de hoje Adoro sofismas: leio que ” ’houveram’ excessos contra civis…” (inclusive na concordância verbal) mas, falta o complemento fundamental em uma civilização: sem o devido processo legal. Claro que os terroristas de esquerda teriam que ser combatidos e presos. Mas observados a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Não há a meu sentir um criminoso mais infame que o terrorista. O Estado deve prendê-los e aplicar punição severa. Mas daí à tortura, a legalidade e o terrorista se igualem na ilegalidade e na ameaça à sociedade. Ainda bem que na “desordem atual” o missivista tem a liberdade de publicar sua versão da história, sem antes precisar receber o crivo de algum censor boçal. Não há em nenhum artigo da Constituição Federal Promulgada, repito, Promulgada, que dê a nenhum grupo social, acompanhado que seja por qual grupo social, o direito de interferir no processo democrático. Resistir é preciso. Ditadura nunca mais. Como bem frisou Churchill: “Ninguém pretende que a democracia seja perfeita ou sem defeito. Tem-se dito que a democracia é a pior forma de governo, salvo todas as demais formas que têm sido experimentadas de tempos em tempos”. Agradeço por ser um legalista ferrenho. Fora da lei só a bagunça prospera. Brada-se contra os Chaves da vida, mas, desejam Chaves Tupiniquins. Mudam os métodos, as ideologias e os objetivos, mas a conseqüência é uma só; o funeral da liberdade. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Yoani Sánchez no Brasil

As e os “castrestes” montam acampamento em todos o lugares por onde passa no Brasil, a blogueira cubana Yoani Sánches, famosa por opor resistência à ditadura dos irmãos Castro em Cuba. Após longo batalha a blogueira conseguiu finalmente que a ditadura comandada por Raul Castro lhe concedesse o passaporte para que ela pudesse viajar para fora do “paraíso” caribenho. Melhor divulgação ela não poderia ter. Sem os “protestos” dos ‘esquerdoides’ – adoram Cuba, mas não querem ir viver lá – 80% dos brasileiros não tomariam conhecimento da existência da blogueira que resiste aos “Castros”.

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Dona da Daslu em liberdade

STJ e TRF concederam liberdade para Eliana e mais seis pessoas. Empresária, que sofre de câncer, foi presa na quinta-feira (26). A dona da Daslu, Eliana Tranchesi, de 53 anos, deixou por volta das 19h50 desta sexta-feira (27) a penitenciária feminina do Carandiru, após passar cerca de 38 horas detida. Ela foi presa às 6h da quinta-feira (26) por agentes da Polícia Federal, quando estava em sua residência na capital paulista. Segundo a Secretaria de Administração (SAP), os presos Antonio Piva de Albuquerque e Celso de Lima deixaram o CDP III de Pinheiros às 19h40, cumprindo determinação judicial. Pouco antes de Eliana ser libertada, a advogada dela, Joyce Roysen, ao chegar à penitenciária, comemorou a decisão do desembargador Luis Stefanini, do Tribunal Regional Federal (TRF) de São Paulo. “Estou muito satisfeita com a decisão da Justiça, que se mostrou pronta e objetiva em coibir abusos, em coibir prisões indevidas, ilícitas, arbitrarias, injustas e cruéis”, afirmou. Segundo ela, os argumentos do desembargador foram “muito objetivos, técnicos, confirmando a ilegalidade da prisão”. Alem disso, a decisão confirmou que não havia nenhum argumento técnico para manter Eliana e demais condenados na prisão ate julgamento de uma eventual apelação, de acordo com a advogada. “A prisão foi considerada ilegal em relação a todos os réus do processo. Não acreditamos em um reves desta decisão”, finalizou. Liberdade em dobro Duas decisões – uma do Tribunal Regional Federal (TRF) em São Paulo e outra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) – concederam no final desta tarde habeas corpus para a empresária, o irmão dela, Antonio Piva de Albuquerque, e os outros cinco presos pela polícia na quinta-feira (26). Inicialmente, a assessoria do TRF informou que o desembargador federal Luiz Stefanini concedeu habeas corpus a empesária e também para Rodrigo Nardy Figueiredo, Celso de Lima e Roberto Fakhouri Júnior. Pouco tempo depois, a assessoria do Superior Tribunal de Justiça (STJ) informou que o ministro Og Fernandes concedeu habeas corpus a Antonio Piva de Albuquerque, sendo a decisão extensiva aos outros seis presos no caso Daslu.

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