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Japão – Educação

Hoje o Japão formaliza seu NOVO SISTEMA EDUCACIONAL. O antigo sistema educacional japonês já era muito bom, mas este é tão revolucionário que treina as crianças como “Cidadãos do Mundo”, não como japoneses. Um esquema piloto revolucionário chamado “Brave Change” (Futoji no henko), baseado nos programas educacionais Erasmus, Grundtvig, Monnet, Ashoka e Comenius, está sendo testado no Japão. Trata-se de uma mudança conceitual. Eles entenderão e aceitarão culturas diferentes e seus horizontes serão globais, não nacionais, e o programa de 12 anos é baseado nesses conceitos: – Zero matérias de preenchimento. – Zero lição de casa. – E tem apenas 5 matérias, que são: 1. Aritmética comercial. As operações básicas e o uso de calculadoras financeiras.   2. Leitura. Começam com o livro de escolha de cada criança e terminam com a leitura de um livro por semana.   3. Educação cívica. Isso é entendido como respeito total à lei, valores civis, ética, respeito às regras de convivência e tolerância, altruísmo e respeito à ecologia e ao meio ambiente. 4. Conhecimento de informática. Escritório, Internet, redes sociais e negócios on-line. 5. Idiomas. 4 ou 5 alfabetos, culturas e religiões, incluindo japonês, latim, inglês, alemão, chinês e árabe; com visitas de intercâmbio social às famílias de cada país durante o verão. Qual será o resultado desse programa? Jovens que, aos 18 anos, falam 4 idiomas, conhecem 4 culturas e 4 alfabetos. – São especialistas em usar seus computadores e telefones celulares como ferramentas de trabalho. – Eles leem 52 livros por ano. – Respeitam a lei, a ecologia e a convivência. – Conhecem a aritmética comercial e as finanças por dentro e por fora. Nossos filhos competirão com eles! E quem são nossos filhos? – Crianças que sabem mais do que as fofocas do show business da moda, que sabem e conhecem os nomes e as vidas de artistas famosos, mas nada sobre história, literatura ou matemática, entre outros? – Crianças que só falam mais ou menos português, que têm uma ortografia terrível, que odeiam ler livros, que não sabem fazer contas, que são especialistas em “trapacear” durante as provas e que desrespeitam as regras aos olhos dos pais e educadores. – Crianças que passam mais tempo assistindo e aprendendo as besteiras da Internet, da televisão ou dos jogos e ídolos do “futebol” do que estudando ou lendo, quase sem entender o que leem e, portanto, acreditam que um jogador de futebol é superior a um cientista. – Crianças que são os chamados homo-videos, porque não são socializadas adequadamente, mas são estupidificadas, zumbis. São estupidificados, zumbis do iPhone e Android, tablets, skate, facebook, Instagram, chats; onde só falam das mesmas estupidezes que listamos antes ou com jogos de computador, em um claro isolamento que conhecemos como autismo cibernético e que atenta contra a liberdade, a educação, contra sua autoestima, autonomia, contra o respeito aos pais ou aos outros, contra o meio ambiente, a solidariedade, a cultura, e promove um egoísmo alarmante deixando uma sociedade cega. Acho que temos muito trabalho a fazer.

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Como suicídio de funcionária exausta levou à renúncia do presidente de gigante japonesa

Yukimi, mãe de Matsuri Takahashi, mostra foto da filha, que se matou com 24 anos. Direito de imagemGETTY O presidente da principal agência de publicidade do Japão anunciou sua renúncia ao cargo após o suicídio de uma funcionária que se dizia física e mentalmente exausta por causa do excesso de trabalho.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Tadashi Ishii liderava a Dentsu, uma gigante nipônica de publicidade, e assumiu a responsabilidade pela morte da jovem. Ele afirmou que vai tornar a renúncia efetiva na próxima reunião da diretoria da empresa, em janeiro. Matsuri Takahashi tinha 24 anos e trabalhava na companhia havia sete meses quando pulou da janela de um prédio onde morava – que era da própria Dentsu – na noite de Natal de 2015. O caso veio à tona nesta semana, depois da decisão do Ministério do Trabalho japonês de processar a empresa pela morte dela. O governo chegou a fazer uma investigação e uma varredura na Dentsu para obter informações sobre as práticas de trabalho. Foi determinado que a empresa descumpriu as leis trabalhistas e, portanto, tem responsabilidade legal pela morte da jovem. Na última quarta-feira, a empresa admitiu que cerca de 100 trabalhadores ainda faziam cerca de 80 horas extras por mês. Exausta As mortes por excesso de trabalho são um problema tão grande no Japão que já existe até um termo para descrevê-las: “karoshi”. Antes de se matar, Takahashi deixou um bilhete para a mãe, no qual escreveu: “você é a melhor mãe do mundo, mas por que tudo tem que ser tão difícil?”. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionIshii admitiu que alguns funcionários da Dentsu trabalham mais de 80 horas extras por mês Semanas antes da morte, ela escreveu uma mensagem nas redes sociais em que dizia: “quero morrer”. Em outra, alertava: “estou física e mentalmente destroçada”. Contratada em abril do ano passado, a jovem chegava a fazer cerca de 105 horas extras por mês. Além disso, a família acusou a empresa de obrigá-la a registrar menos horas do que de fato trabalhava. Em muitos casos, o registro mostra que ela trabalhou 69,9 horas por mês, perto do máximo de 70 horas permitidas, mas a cifra era bem maior. Takahashi havia acabado de se formar na prestigiosa Universidade de Tóquio e expunha as condições duras de trabalho na sua conta no Twitter, onde detalhava jornadas de até 20 horas diárias. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionA Dentsu é a principal agência de publicidade do Japão A carga horária disparou em outubro de 2015, quando ela só chegava em casa por volta de 5h, depois de ter trabalhado dia e noite. Além disso, ela não teve nenhum dia de folga em sete meses. Ao anunciar sua demissão, o presidente da Dentsu afirmou que jamais deveriam ser permitidas essas quantidades excessivas de trabalho. “Lamento profundamente não ter prevenido a morte da nossa jovem funcionária por excesso de trabalho e ofereço minhas sinceras desculpas”, disse Ishii. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionO filho de Fujie Sugiyama, Takanori, morreu vítima de karoshi em 2007 Outros casos A morte de Takahashi não foi a única por esse motivo no quadro de funcionários da Dentsu. As autoridades concluíram que o falecimento de um jovem de 30 anos, ocorrido em 2013, também teria ocorrido pelo mesmo motivo. Antes disso, o Ministério do Trabalho havia determinado uma mudança nas práticas de trabalho da Dentsu desde o suicídio de outro empregado, Ichiro Oshima, em 1991, também por causa de carga de trabalho excessiva. A morte de Ichiro foi a primeira a ser oficialmente atribuída ao trabalho em excesso. Ele havia tirado apenas um dia de folga em 17 meses e só conseguia dormir uma média de duas horas por noite. Mesmo assim, a empresa argumentou na Justiça em 1997 que o suicídio havia sido motivado por “problemas pessoais”. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionFuncionários do Ministério do Trabalho fizeram uma varredura na Dentsu Mais de 2 mil ‘karoshis’ O caso de Takahashi reacendeu o debate sobre o karoshi e levou o governo a aprovar, nesta semana, um pacote de medidas destinadas a prevenir novas mortes. A sociedade japonesa valoriza estilos de vida que incluem uma extrema dedicação à profissão. Dados oficiais apontam que mais de 2 mil pessoas se suicidam anualmente pelo estresse relacionado ao trabalho excessivo. Mas a quantidade de mortes pode ser maior se considerados problemas de saúde, como falhas cardíacas ou acidentes vasculares cerebrais, também causados pela prática. Um relatório apresentado pelo governo em outubro revelou que, em 22,7% das empresas analisadas, alguns empregados fazem mais de 80 horas extras todos os meses

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Japão planeja primeiro trem ‘invisível’ do mundo para 2018

Famoso pela extensa malha ferroviária e pela alta tecnologia neste tipo de transporte, como o trem-bala, o Japão ganhará agora o primeiro trem “invisível” do mundo. Modelo será revestido de materiais super-refletores e transparentes, permitindo que comboio se encaixe de forma harmoniosa na paisagem urbana ou rural. Image copyright Kazuyo Sejima and Associates Projetado pela premiada arquiteta japonesa Kazuyo Sejima, a novidade está prevista para entrar em funcionamento a partir de 2018 e faz parte das comemorações de 100 anos da empresa ferroviária Seibu Railway. Esta será a primeira incursão da arquiteta na concepção de um trem. “A maior diferença com a arquitetura padrão é que o trem é capaz de percorrer uma variedade de locais”, disse Sejima em um comunicado enviado à BBC Brasil.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “O trem expresso (da linha Seibu) passa por cenários variados, das montanhas de Chichibu ao centro de Tóquio, então pensei que seria bom se ele pudesse gentilmente coexistir com esta variedade de paisagens”, explicou. O modelo imaginado por Kazuyo será revestido de materiais super-refletores e transparentes, permitindo que o comboio se encaixe de forma harmoniosa na paisagem urbana ou rural. A locomotiva, segundo o protótipo divulgado para a imprensa, terá um formato arredondado, muito parecido com uma bala de revólver. Interior Mas não é somente a aparência externa que a arquiteta quer revolucionar. Ela diz estar desenvolvendo um interior muito diferente do que existe hoje no sistema ferroviário. “Também gostaria que fosse um trem no qual um grande número de pessoas pudessem relaxar com conforto, da sua própria maneira, como se estivessem em uma sala de estar”, sugeriu a japonesa. “Assim eles poderiam pensar: ‘Não vejo a hora de subir nesse trem de novo’.” Ao todo, serão sete trens com oito vagões cada que passarão pela remodelação. Kazuyo Sejima ganhou ‘Nobel da Arquitetura’ em 2010 e projetou prédios para várias cidades do mundo – Foto de Aiko Suzuki Para chegar ao conceito, Kazuyo formou uma equipe, composta principalmente de funcionários mais jovens de Seibu Railway e de outras empresas do Grupo Seibu, da qual ouviu ideias e coletou informações. Partindo do ponto de vista do usuário, a arquiteta resolveu projetar então um trem “nunca visto antes”. Arquiteta premiada Kazuyo Sejima é conhecida por seus desenhos minimalistas e modernos, que incorporam superfícies brilhantes, como metais e vidros. A superfície reflexiva que ela pensa em implantar nos trens da Seibu, por exemplo, já foi utilizada por ela anteriormente em edifícios, como o Museu Louvre-Lens, na França. A japonesa, junto com seu sócio na empresa de arquitetura SANAA, Ryue Nishizawa, foi ganhadora do prêmio Pritzker, considerado o Nobel da arquitetura. Entre os diversos trabalhos de destaque da dupla estão o Novo Museu de Arte Contemporânea de Nova Iorque; o Pavilhão Serpentine, em Londres; o Centro Rolex de Ensino Experimental, em Lausanne, na Suíça; e o prédio da Christian Dior em Tóquio. Ewerthon Tobace/BBC

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Mitsubishi admite ter fraudado dados de consumo em mais de 600.000 veículos

 A Mitsubishi Motors, sexta maior empresa automobilística do Japão, admitiu, na manhã desta quarta-feira, ter manipulado os dados de testes de emissões de gases de até 625.000 veículos com o objetivo de apresentar taxas de consumo de combustível melhores do que as obtidas na realidade. O presidente da Mitsubishi Motors, Tetsuro Aikawa.  Tratou-se, segundo o presidente da companhia, Tetsuro Aikawa, de uma ação “premeditada”. Não só se falsificaram os resultados dos testes, como também nem sequer seguiram os protocolos definidos pela legislação japonesa. O escândalo afeta quatro modelos de carros pequenos. Dois deles são da própria Mitsubishi, o eK Wagon e o eK Space, e os outros dois (DayZ e DayZ Roox) foram produzidos para a Nissan. A fraude foi descoberta por esta última empresa, também japonesa, que percebeu que os seus dados sobre emissão de gases não batiam com os da Mitsubishi. Os números da Nissan mostravam que a eficiência energética se situava em torno de 7% abaixo do informado pela Mitsubishi. Depois de realizar uma investigação interna, o fabricante concluiu que os dados haviam sido manipulados. MAIS INFORMAÇÕES Montadoras serão a bola da vez? Futuro sem motorista Volkswagen perde 7,2 bilhões de reais pelo caso das emissões “Pedimos as nossas mais sinceras desculpas a todos os clientes afetados”, disse Aikawa, em entrevista coletiva dada ao lado do ministro dos Transportes do país asiático. “Um dos nossos clientes, a Nissan, descobriu as diferenças entre os dados divulgados e os reais e nos pediu para corrigirmos os nossos números”, acrescentou. “Continuaremos a investigar para saber o que aconteceu e quem são os responsáveis”. Akinawa destacou também que “considerando a gravidade do caso”, a empresa irá rever todos os dados sobre consumo de energia de outros veículos exportados para outros países, cujos procedimentos para testes variam conforme a legislação local. A Mitsubishi afirmou em nota que o problema foi detectado nos veículos produzidos desde meados de 2013 e que está avaliando se os veículos vendidos fora do Japão também foram afetados. Trata-se de modelos pequenos, com motores à gasolina de até 660 centímetros cúbicos, que obtiveram grande sucesso no mercado japonês, mas cuja receptividade foi fraca em outros países. Aikawa pediu desculpas aos consumidores e aos acionistas, prometeu pagar indenizações e anunciou a suspensão da produção e da venda desses modelos. A fraude nos testes se deu por meio de uma alteração da pressão do ar utilizada nos pneus, o que repercutiu nos dados sobre consumo de combustível divulgados pela empresa para as autoridades japonesas, informa Kyodo. A empresa não precisou quantos funcionários poderiam estar envolvidos no escândalo, mas prometeu criar uma comissão independente para investigar o caso. Aikawa afirmou que não tinha conhecimento dessas práticas, mas assumiu a responsabilidade pelos números finais desses testes. Questionado sobre a possibilidade de se demitir de seu cargo, o executivo afirmou que se concentrará primeiramente em “saber o que aconteceu”. As ações da empresa japonesa caíram mais de 15% no fechamento da Bolsa de valores de Tóquio, o equivalente a cerca de 1 bilhão de euros (cerca de quatro bilhões de reais), antes mesmo de que a companhia anunciasse as dimensões de um escândalo que tem grandes semelhanças com o que atingiu a alemã Volkswagen no ano passado. Foi a maior queda de suas ações na Bolsa desde 2004, quando a empresa se encontrava à beira da falência. No ano passado, a Mitsubishi vendeu pouco mais de um milhão de veículos. As ações da empresa japonesa caíram mais de 15% no fechamento da Bolsa de valores de Tóquio No último mês de outubro, depois de realizar um levantamento entre as empresas do setor, o Governo do Japão afirmou que nenhum dos principais fabricantes de veículos do país havia fraudado o software de controle de emissões de gases tóxicos de seus veículos. Em 2014, os fabricantes sul-coreanos Hyundai e Kia já haviam concordado com o pagamento de uma multa de 100 milhões de dólares (cerca de 360 milhões de reais) para que se pusesse fim a uma investigação nos EUA relativa à adulteração –para baixo—dos dados de consumo dos carros vendidos em 2013 e 2014, mas o anúncio da Mitsubishi se dá em um momento bastante complicado para a indústria automobilística, submetida a controles mais rígidos desde a explosão do caso Volkswagen, em setembro do ano passado. Os números disponíveis até agora indicam que a dimensão deste segundo escândalo é significativamente menor: 625.000 veículos atingidos, ante 11 milhões no caso da montadora alemã. No ano passado, a Mitsubishi vendeu um milhão de veículos, além dos componentes que fornece para outras empresas automobilísticas. O grupo japonês apresentará seu balanço na semana que vem. ElPais

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‘The Telegraph’: A globalização atingiu seu limite?

Quem acredita no mercado livre como caminho mais eficiente para riqueza tem uma luta nas mãos. O jornal britânico The Telegraph publicou nesta sexta-feira (28/08) um artigo de Jeremy Warner, em que analisa a atual crise da globalização. Com o fim da guerra fria no início dos anos 90, o livre mercado parecia ser a inquestionável saída para a economia mundial. Porém, com a crise financeira mundial de 2008 e a desaceleração da China e uma maior intervenção do estado chinês e o aumento do protecionismo em todo o mundo, os limites da globalização são questionados. “Sempre que há uma Cúpula do G-20, os países participantes assinam, de forma solene, seus nomes em um comunicado declarando a santidade do livre mercado e maldizendo o protecionismo. Em seguida eles voltam para casa e fazem o oposto.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O protecionismo moderno raramente vem de uma forma descarada caracterizada pela famosa Lei de Tarifas de Smoot-Hawley de 1930, que impôs taxas draconianas em importações para os EUA e provavelmente aprofundou a Grande Depressão. Em vez disso, aparece em formas mais sutis e discretas que conseguem escapar das definições e sanções da Organização Mundial do Comércio – subsídios para indústrias locais, restrições, padrões excessivamente onerosos, interdições por razões de saúde e segurança, e assim por diante. Ainda assim eles não podem ser menos potentes em seus efeitos de protecionismo. Quando a Peugeot foi resgatada pelo governo francês, por exemplo, uma condição da ajuda do estado era de que a empresa fechasse sua linha de produção na tcheca. De acordo com Simon Evenett, do Global Trade Alert, essas formas de protecionismo têm crescido como um balão desde o início da crise financeira. Apesar de todo o otimismo em torno das tentativas norte-americanas de forjar acordos de livre comércio com a Ásia e a Europa, o desempenho está, na realidade, cada vez mais baixo. A agenda global e multilateral de livre mercado enquanto isso tem ficado atolada em diferenças aparentemente incompatíveis por mais de uma década. A queda no mercado internacional é compatível apenas com o aumento com o aumento de migração de trabalhadores nas fronteiras, que agora atinge números sem precedentes. Uma forma de globalização parece estar cedendo ao que pode parecer uma versão da mesma coisa só que ainda mais nociva politicamente. Em todo caso, nesse estágio a questão está aberta se o hiato no crescimento do mercado mundial é o resultado do “pico da globalização” ou a teoria que está cada vez mais na moda entre aqueles de uma convicção de esquerda de “estagnação secular”, a ideia de capitalismo de livre mercado caiu em um estado quase permanente de torpor que exige níveis extremos de estímulo fiscal e intervenção do governo. Estou do lado dos otimistas. Ainda assim aqueles entre nós que ainda acreditam no livre mercado como o caminho mais eficiente para a prosperidade e to boot o melhor antídoto já inventado para os conflitos humanos temos uma luta e tanto em nossas mãos para defendê-lo das fontes da reação.

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Invenções Insólitas

Depois implicam com os lusitanos, né? Óculos com funil pra pingar colírio? Pelo nível das inutilidades o cara termina ministro ou aspone de político brasileiro. O japonês Kenji Kawakami, fundador da Sociedade Internacional de Chindogu (cuja palavra é traduzida por ‘ferramentas estranhas’), mostra em Tóquio seus novos inventos, alguns considerados bizarros: óculos com funis concebidos para facilitar o uso de colírios, engenhoca na cabeça que fornece lenços higiênicos e também um despertador dotado com pinos pontiagudos para evitar que um dorminhoco consiga desligá-lo. (Foto: Yoshikazu Tsuno/AFP Photo) [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Sistema carcerário no Japão

Sistema Carcerário Japonês. No momento em que se discute o sistema carcerário no Brasil, apesar de ser uma questão em crise desde seu nascedouro e que nunca mereceu dos poderes constituídos a atenção devida e indispensável, vale a pena conhecer resumidamente como o Japão trata do assunto. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Vamos ao fatos: A filosofia que dirige o sistema carcerário japonês é diferente da que rege todos os outros presídios ocidentais, que tentam reeducar o preso para que ele se reintegre a Sociedade. O objetivo, no Japão, é levar o condenado ao arrependimento. Como errou, não é mais uma pessoa honrada e precisa pagar por isso. “Além de dar o devido castigo em nome das vítimas, o período de permanência na prisão serve como um momento de reflexão no qual induzimos o preso ao arrependimento”, explica Yutaka Nagashima, diretor do Instituto de Pesquisa da Criminalidade do Ministério da Justiça. Os métodos para isso são duros para olhos ocidentais, mas em nada lembram os presídios brasileiros, famosos pela superlotação, formação de quadrilhas, violência interna e até abusos sexuais. A organização e limpeza imperam e os detentos têm espaço de sobra. Ficam no máximo seis por cela. Estrangeiros têm um quarto individual. Além disso, ninguém fica sem trabalhar e não tem tempo livre para arquitetar fugas. O dia do preso japonês começa às 6h50min. Às 8h ele já está na oficina trabalhando na confecção de móveis ou brinquedos. Só pára por 40 minutos para o almoço e trabalha novamente até as 16h40min. Durante todo este período nenhum tipo de conversa é permitido, nem durante as refeições. O preso volta à cela e fica ali até 17h25min, quando sai para o jantar. Às 8h tem que retornar ao quarto, de onde só sairá no dia seguinte. Banhos não fazem parte da programação diária. No verão eles acontecem duas vezes por semana. No inverno apenas um a cada sete dias. “Não pode ser diferente porque faltam funcionários. Mas damos toalhas molhadas para eles limparem o corpo”, justifica-se Yoshihito Sato, especialista em Segurança do Departamento de Correção do Ministério da Justiça. Logo ao chegar à penitenciária, os presos recebem uma rígida lista do que poderão ou não fazer. Olhar nos olhos de um policial, por exemplo, é absolutamente proibido. Cigarro não é permitido em hipótese alguma. Na hora da refeição o detento deve ficar de olhos fechados até que receba um sinal para abri-los. Qualquer transgressão a uma das determinações e o detento termina numa cela isolada. Apesar de oferecer tudo o que teria num quarto normal (privada, pia e cobertor), ela tem pouca iluminação. Se houver reincidência na falha, será punido com algemas de couro, que imobilizam os braços nas costas. Elas não deixam nenhum tipo de marca, mas impedem o preso de fazer coisas básicas. “Os policiais colocam a comida dentro de uma cela numa tigela. Sem a ajuda das mãos, o preso tem que comer como se fosse um cachorro. Também tem dificuldades para fazer as necessidades fisiológicas”, reclama Yuichi Kaido, advogado do Centro de Proteção dos Direitos dos Presos. Se ainda assim o detento desrespeitar outras regras, será mandado para a solitária – a pior de todas as punições. Ficará num minúsculo quarto escuro e não poderá se sentar durante o dia. O controle é feito por uma câmera interna. Muitos presos, principalmente os estrangeiros, se indignam com o tratamento e processam o Estado pelos maus tratos. “Recebemos todo ano mais de cem processos contra as prisões. Mas na maioria dos casos eles perdem porque agimos exatamente dentro do que prevê a lei”, afirma Jun Aoyama, especialista em segurança do Departamento de Correção do Ministério da Justiça. Apesar das reclamações, quem vêm do exterior, recebem um tratamento ainda melhor que os japoneses. Além do quarto individual, ganham cama e um aparelho de televisão onde passam aulas de japonês. A comida também é diferenciada. Não é servido nada que desagrade religiosamente qualquer crença de um povo. Para os arianos, por exemplo, não é oferecida carne bovina. Um consolo para os estrangeiros que não podem nem pensar em cumprir pena no seu país. O Japão é a única nação do mundo que não aceita acordos de extradição. Afinal, como causou sofrimento à população do arquipélago, o criminoso tem que pagar por isso no Japão mesmo. Assim conhecido o caso japonês, é interessante ver que nenhuma ou quase nenhuma “Ong” de direitos humanos interfere no sistema, dita políticas ou o governo permite que Senador durma entre os presos, sob a justificativa de impedir represálias do Estado após rebeliões. Aliás como se diria “rebelião de preso” em japonês? – Esta expressão não existe.

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Japoneses moram em gavetas alugadas por R$ 1.200

Com menos de 3 metros, apartamento-caixão é solução para uma das cidades mais populosas do mundo. Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail Tóquio é uma das cidades mais populosas do mundo, algo que faz com que a escassez de imóveis seja um dos grandes problemas da metrópole. Para driblar os altíssimos preços na capital japonesa e viver perto de tudo, jovens estão alugando aquilo que está sendo chamado de “apartamento-caixão”.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Pela quantia de R$ 1.200 (valor considerado baixo para a região), os pequenos espaços ficam localizados no centro de Tóquio e, de uma maneira geral, não passam dos 3 metros de comprimento e largura o bastante para que a pessoa possa se deitar com conforto. O apelido macabro é dado pelo formato dos apartamentos, que são dispostos em gavetas, como em um cemitério. O publico atraído para este tipo de imóvel são os jovens profissionais que passam grande parte do tempo na rua e voltam para casa apenas para dormir. Fonte  Fonte da imagem: Reprodução/Daily Mail O espaço reduzido também exige que seus moradores tenham poucos pertences, além de um numero bastante limitado de roupas. Além disso, é possível instalar equipamentos eletrônicos nos apartamentos, como televisores e computadores. As imagens que mostram os espaços foram mostradas recentemente em um programa local. Com certeza, uma moradia para quem não é claustrofóbico. Você toparia viver em um espaço tão reduzido? Por Caroline Hecke/Daily News

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