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Sabe quem dará uma mãozinha no próximo iPhone? A Samsung

Rival sul-coreana deve ganhar funções ainda maiores no fornecimento de chips de memória RAM à Apple No mundo dos celulares, Apple e Samsung travam um verdadeiro Fla-Flu. Mas a companhia coreana deve estar ainda mais presente na produção dos principais dispositivos da rival americana . Isso porque a Samsung já faz parte do processo de fabricação do iPhone e do iPad, especificamente dos processadores AX. Segundo o Korea Times, a empresa estaria ainda mais envolvida com a produção do próximo, o A9, a fazer parte do possível iPhone 6s ou ainda de um iPad Air 3. Ela seria, sozinha, responsável por metade do fornecimento à Apple. A Samsung já esteve envolvida no desenvolvimento de memória RAM dinâmica (DRAM) para o iPhone anteriormente. Além dela, a Apple já contou também com outros fabricantes como Toshiba, Elpida Memory, Micron e SK Hynix. No início da semana, outra informação divulgada pela publicação coreana afirmou que a Apple estaria recrutando especialistas em chips e baterias da Samsung. A Samsung também será responsável pelo fornecimento de chips à sua conterrânea LG Electronics, que devem equipar os novos LG G4, a serem apresentados em abril. Veja também: Samsung vai lançar novo aparelho Galaxy; confira três coisas que sabemos até agora iPhone 6 ganha espaço na terra da Samsung Apple bate supremacia da Samsung em smartphones [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Adobe lança aplicativo para tablets

Adobe lança projeto de caneta e régua para desenhos no iPad Hoje a Adobe realizou o evento MAX, em que anunciou diversas novidades em seus produtos. Uma delas é referente diretamente ao iPad e à nova era dos tablets (conhecida também como pós-PC), com uma caneta e régua especial para telas multitoque. Os projetos Mighty e Napoleão tem um objetivo bem ambicioso: aposentar de vez o papel e a caneta para artistas e criativos que rabiscam seus projetos e ideias da forma milenar. Para isso, a Adobe está investindo pela primeira vez em um acessório que se integrará perfeitamente ao software, possibilitando que desenhemos no iPad ou no iPhone como se fosse em uma folha de papel real. Claro que a perfeição ainda está longe de acontecer, mas a ideia em si é muito legal e há muito espaço para melhoramentos. A caneta é sensível à pressão e guarda todas as configurações do usuário. A régua (chamada de Napoleão porque é tão curta quanto o imperador francês) serve para arquitetos, engenheiros e artistas em geral traçarem facilmente linhas retas, arcos e outras formas geométricas que são difíceis de traçar na tela digital. Confira um pequeno vídeo com uma introdução dos dois: A novidade é boa e promete trazer um ar fresco para o mundo dos tablets. Tomara que a Adobe consiga bons progressos neste sentido. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Suporte motorizado facilita uso do iPad em automação

O uso de tablets e smartphones para gerenciar sistemas de automação residencial já se tornou obrigatório nos projetos desenvolvidos por empresas especializadas em todo o Brasil. Não por acaso, surgem no mercado diversos acessórios para facilitar a operação nesses gadgets e o controle de equipamentos de áudio, vídeo, módulos de iluminação e ar-condicionado. A novidade da semana é o iRoom (veja o vídeo do produto) distribuído pela empresa Munddo, que também oferece sistemas de automação sem fio das marcas Fibaro eRedEye. Trata-se de um suporte de parede motorizado para iPad que alia bom acabamento e funcionalidades de dock, como carregamento de energia e integração de áudio com sistema de som do ambiente. Produzido na Áustria, o acessório promete maior segurança ao tablet, cuja liberação de acesso é feita por meio de sensor de proximidade ou senha de segurança. Pode ser instalado em residências, ambientes públicos – lojas, restaurantes, hotéis e condomínios –, veículos e até em barcos ou iates. O iRoom está disponível em aço escovado, metal nas cores preta, branca ou em vidro, além de modelos compatíveis com todas as gerações de tablets da Apple, incluindo iPad 2, o novo iPad 4 e iPad mini. Para mais informações e saber onde encontrar, clique aqui. Por Alex dos Santos/Planeta Tech [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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iPad com 128 Gb

Apple anuncia iPad com 128 Gbytes de armazenamento A Apple anunciou nesta terça-feira que venderá a partir de fevereiro nos Estados Unidos uma versão do tablet iPad com 128 Gbytes de espaço de armazenamento, duas vezes a capacidade de seus modelos atuais. Andy Wong – Associated Press Apple anuncia um iPad com capacidade de armazenamento de 128 Gbytes A Apple, que vendeu mais de 120 milhões de iPads até agora, disse que o novo aparelho será comercializado a partir de 5 de fevereiro nas lojas americanas, em preto ou branco. O preço sugerido no varejo dos Estados Unidos é de US$ 799 para o modelo com tecnologia de conexão sem fio Wi-Fi e US$ 929 para a versão que possui também conexão de dados por rede celular. O dispositivo ainda não está disponível para pré-venda na loja virtual da Apple dos Estados Unidos. Ainda não há previsão de chegada ao Brasil dessa versão do iPad. Reuters/Folha de S.Paulo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Bibliotecas se reinventam

Na berlinda, bibliotecas se reinventam no Brasil e no mundo A futura biblioteca de Aarhus, na Dinamarca, será parte de um complexo multiuso e tecnológico [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Reduções nas verbas, perda de protagonismo do livro para mídias digitais e, em muitos casos, declínio no número de visitantes. O cenário atual é preocupante para bibliotecas públicas de todo o mundo, mas muitas estão aproveitando o momento para se revitalizar, embarcar em novos formatos e em novas tendências urbanísticas. O objetivo é atrair antigos e novos visitantes e, em muitos casos, virar um centro de referência sociocultural, em vez de apenas um local de leitura. Na Dinamarca, a futura biblioteca de Aarhus será parte de um grande complexo urbano, inserido nos planos de revitalização da baía da cidade. O complexo, a ser concluído em 2015, vai incluir repartições públicas, espaços para shows, cursos e reuniões, áreas para serem alugadas à iniciativa privada e um café com vista para a baía. Móveis modulados permitirão que as salas da biblioteca sejam usadas para diferentes propósitos ao longo dos anos, de acordo com a demanda dos usuários. “É muito mais do que uma coleção de livros”, diz à BBC Brasil Marie Ostergard, gerente do projeto. “É um local de experiências e serviços. Notamos que precisávamos dar mais espaço para as pessoas fazerem suas próprias atividades ou para se encontrar.” Manguinhos e Carandiru Aarhus resume as ambições da nova biblioteca – que incorpora novas mídias, cria espaços multiuso em constante transformação, é parte de um plano urbanístico transformador e almeja fomentar novas pesquisas e ideias. Mas há exemplos semelhantes em todo o mundo, da Ásia e Oceania à América Latina, inclusive no Brasil. Aqui, novas tendências inspiraram a construção de bibliotecas como a de Manguinhos, na zona Norte do Rio, para atender um complexo de 16 favelas com um acervo de 27 mil títulos, além de salas para cursos gratuitos, para reuniões comunitárias e para projetos multimídia. Um café e um cineteatro devem ser inaugurados neste semestre. A biblioteca-parque de Manguinhos é mais do que um espaço de leitura, dizem responsáveis A iniciativa, repetida em outras áreas do Rio, é parte do projeto biblioteca-parque, copiado de Medellín, na Colômbia. Na cidade colombiana, áreas carentes receberam grandes bibliotecas que servem para conectar outros espaços públicos e oferecer também cinema, cursos, shows de música. De volta ao Brasil, exemplo semelhante é visto também na Biblioteca de São Paulo, erguida junto ao Parque da Juventude, na área do antigo presídio do Carandiru (zona Norte). “É uma retomada da função da biblioteca, antes vista como um lugar muito elitizado ou como um mero depósito sucateado de livros”, opina à BBC Brasil Adriana Ferrari, coordenadora da unidade de bibliotecas da Secretaria da Cultura paulista. Acervo e futuro Mudar a forma de se relacionar com o público significa também mudar o acervo, incorporando DVDs, games e, é claro, e-books e leitores digitais, como o Kindle. Para aumentar o apelo ao público, em especial o mais jovem, as bibliotecas também têm ampliado seu acervo de best-sellers, indo além dos livros clássicos – algo que pode incomodar os mais ortodoxos. Para Ferrari, porém, oferecer best-sellers e uma agenda cultural intensa é essencial nas novas bibliotecas. “Tem que ter novidade todo dia e aproveitar as ondas”, diz ela. Isso inclui promover os livros da série Crepúsculo, por exemplo, “sem fazer juízo de valor” sobre a qualidade da obra. “Aos poucos, a qualificação desse leitor vai acontecendo.” Na opinião de Antonio Miranda, professor da Universidade de Brasília e consultor na criação de bibliotecas, o futuro reserva três tipos de modelos para as bibliotecas: a patrimonial, com acervo sobretudo histórico e clássico; a híbrida, que mescla o acervo antigo ao de novas mídias; e a sem livros – totalmente digitalizada e focada, por exemplo, no ensino à distância. EUA Erguida em área carente, biblioteca de Medellín inspirou modelo usado no Brasil Nos EUA, tem aumentado o número de bibliotecas que oferecem mais best-sellers e criam ambientes semelhantes ao de livrarias, com cafés, vending machines, aluguel de salas para reuniões e espaços que não exigem silêncio dos visitantes. Reportagem do New York Times relata que muitas bibliotecas estão preenchendo o vazio deixado pelo fechamento de livrarias no país. Apesar disso, trata-se de um momento de crise para o setor. Relatório da Associação de Bibliotecas da América (ALA, na sigla em inglês) cita cortes “draconianos” nas verbas estatais para as bibliotecas e disputas com editoras envolvendo o empréstimo de e-books. Sem dinheiro, a Filadélfia, por exemplo, suspendeu uma grande reforma que planejava para sua biblioteca pública e quer buscar apoio privado, bem como cobrar usuários pela oferta de “serviços premium”. Mas seu plano contempla também as novas tendências bibliotecárias: aumentar a presença virtual, adaptar seu espaço a novas demandas e engajar visitantes com projetos de alfabetização e empreendedorismo. “A biblioteca do futuro pode ser um centro de criatividade, para a criação de aplicativos virtuais e promoção de mudanças na comunidade”, afirma à BBC Brasil Maureen Sullivan, presidente da ALA. “O novo conceito é o de ser um espaço de produção de conhecimento e cultura fora do ambiente acadêmico”, opina Vera Saboya, superintendente de leitura do Estado do Rio, responsável pela biblioteca de Manguinhos. Paula Adamo Idoeta/BBC Brasil

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Tecnologia: guerra PCs X Tablets

Gigantes dos PCs imitam tablets na tentativa de combatê-los. Muitos dos laptops que serão lançados nos próximos meses serão híbridos. ThinkPad Twist, laptop com uma tela flexionável da Lenovo – Divulgação Os fabricantes de computadores pessoais, tentando combater a mania dos tablets que está reduzindo suas vendas, estão agora envolvidos naquele que pode ser seu último esforço para reconquistar os consumidores, e para isso estão tentando imitar os aparelhos rivais. Muitos dos laptops que serão lançados no mundo nos próximos meses serão híbridos ou “conversíveis” — máquinas que alternam com facilidade as funções de tablet portátil e laptop pleno com teclado, dizem os analistas. A onda dos híbridos chega no momento em que a Intel e a Microsoft, por muito tempo as duas líderes do setor de computadores, se preparam para anunciar resultados, nesta semana e na seguinte. Wall Street está prevendo pouco ou zero crescimento na receita das duas empresas, o que expõe os problemas de um setor que enfrenta dificuldades para inovar.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Em 2013, há quem esteja esperando que isso mude. Com o lançamento Windows 8, sistema operacional da Microsoft que foi repaginado e agora opera também com telas de toque, em outubro, e de chips de menor consumo de energia pela Intel, os fabricantes de computadores estão tentando promover o crescimento ao concentrar sua atenção em laptops finos com telas de toque que podem ser convertidos em tablets, ou vice-versa. A Microsoft, se expandindo para além de seu negócio tradicional de venda de software, deve lançar este mês o tablet Surface Pro, compatível com o software para computadores que ela desenvolveu ao longo de décadas. Esse é um importante argumento de vendas para clientes empresariais como a produtora alemã de software de gestão SAP, que planeja comprar o Surface Pro para os funcionários que assim desejem, disse Oliver Bussmann, vice-presidente de informação da companhia: — O modelo híbrido é muito atraente para diversos usuários”, disse Bussmann à Reuters na semana passada. “O iPad não vai substituir o laptop. É difícil criar conteúdo com ele. Esse é o nicho que a Microsoft quer ocupar. O Surface tem a capacidade de preencher essa lacuna. O iPad da Apple começou a roubar demanda dos laptops em 2010, um ataque acelerado pelo lançamento do Kindle Fire e outros aparelhos equipados com o sistema operacional Google Android, como o Note, da Samsung. Com as vendas de computadores caindo no ano passado pela primeira vez desde 2001, este ano pode ver um renascimento do design e da inovação, por parte de fabricantes que antes se concentravam em reduzir custos, em lugar de em adicionar novos recursos que atraiam os consumidores. — As pessoas costumavam chegar à festa e se dar bem só porque o mercado não parava de crescer — disse Lisa Su, vice-presidente sênior da Advanced Micro Devices, concorrente da Intel. — Agora é mais difícil. Não basta ir à festa. É preciso inovar e oferecer algo especial. Na feira Consumer Electronics Show (CES), uma semana atrás em Las Vegas, os aparelhos exibidos pela Intel e outras empresas eram prova dos planos do setor de computadores de apostar nos laptops conversíveis. Gerry Smith, presidente da Lenovo na América do Norte, disse que na temporada de festas sua companhia esgotou os estoques do Yoga, laptop com tela que pode ser inteiramente dobrada para trás do teclado, e do ThinkPad Twist, outro laptop leve com uma tela flexionável. A Intel mesma mostrou o protótipo de um laptop híbrido chamado “North Cape”, uma tela fina de tablet afixada magneticamente a um discreto teclado. E a Asus mostrou um avantajado computador com tela de 18 polegadas e Windows 8 que também pode funcionar como um tablet acionado pelo Android. Lenovo e Asus, que receberam críticas positivas aos seus lançamentos nos últimos meses, registraram crescimento de 14% e 17% em seus embarques de PC no ano passado, respectivamente, de acordo com a Gartner. — O número de sistemas únicos que nossos parceiros desenvolveram para o Windows quase dobrou desde o lançamento. Isso oferece uma indicação da inovação que vem acontecendo no mercado de computadores pessoais — disse Tami Reller, vice-presidente de finanças da divisão Windows da Microsoft. O Globo

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Tópicos do dia – 03/01/2012

09:39:10 Juro do cartão de crédito no Brasil é mais alto que o cobrado em 6 países A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) divulgou nesta segunda (2) uma pesquisa onde revela que o juro do cartão de crédito no Brasil é mais alto quando comparado com o de cinco países da América do Sul e o México. A soma das taxas dos seis países não chega ao valor médio dos juros cobrados pelas operadoras de cartão de crédito no Brasil. “As condições econômicas dos países pesquisados, quando confrontadas com as do Brasil, mostram claramente que a taxa média dos juros praticados no Brasil realmente é exagerada; caso fosse a metade, ou seja, de 119% ao ano [equivalente a 6,75% ao mês] ainda seria maior que o dobro da segunda colocada”, diz o estudo. 09:48:41 Localizador do Ipad Cidadão teve seu carro roubado por dois homens armados, quarta passada, no Centro do Rio. E junto com o veículo, os ladrões levaram o iPad do motorista, que estava embaixo de um dos bancos. Depois, já em casa, acessou a internet e acionou o localizador do iPad. O aplicativo mostrou que o aparelho estava numa esquina de Vigário Geral, Zona Norte carioca. No dia seguinte, a vítima chamou a polícia, que recuperou o iPad e o carro. 21:07:25 Força Aérea dos Estados Unidos compra aviões Tucanos do Brasil A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou a compra de 20 aviões modelo A-29 Super Tucano fabricados pela Embraer. Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, declarou que a empresa tem a expectativa de vender mais outros 35 aviões, atingindo cifra em torno de US$ 950 milhões, inclusos, além dos aviões, peças de reposição, treinamento de mecânicos e pilotos que irão operar as aeronaves. Por que a USAF comprou os aviões brasileiros? Por que o Super Tucano é o melhor modelo para treinamento de pilotos fabricado no mundo. Tanto é assim que o governo dos USA havia impedido, creio que em 2008, a venda desss aviões à força aérea de Hugo Cháves. [ad#Retangulos- Anuncios – Duplo]

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A última invenção do gênio Steve Jobs

“Steve Jobs”, de Walter Isaacson, é como o iPad: o sujeito não sabe direito o que fará com ele, mas quer ter um. Como o iPad, essa biografia servirá para muitas coisas. Para quem gosta de novela, tem a história de uma criança entregue para adoção, que nunca quis conhecer o pai biológico e surpreendeu-se ao lembrar que, um dia, comera no restaurante de um gerente gordo e careca. (Era ele.) Esse garoto enjeitado recusou-se a reconhecer uma filha, ignorou-a por dez anos, mas deu o nome de Lisa a um de seus computadores. Para quem gosta de histórias de inventores, mostra o surgimento do computador pessoal, do iPod, do iPhone e do iPad. (Ele não inventou nenhum dos quatro.) Para quem prefere aventuras empresariais, o jovem que fundou a Apple, foi defenestrado, deu a volta por cima e transformou-a na empresa mais valiosa do mundo. Para hipocondríacos, um maníaco de dietas e jejuns, com um câncer de pâncreas e um transplante de fígado, controlando o próprio ocaso. Tudo isso num personagem genial, abstêmio, intratável, pouco higiênico e frugal. (Ele ficaria feliz ao saber que Michelangelo tinha essas características. Por intratável, um jovem pintor quebrou-lhe o nariz.) A biografia de Isaacson requer um acessório. Convém que se faça uma cópia das páginas iniciais, onde estão listados 57 personagens. Ajuda a leitura. Dentre os gênios da informática da segunda metade do século passado, Jobs foi o mais audacioso, implacável e egocêntrico. Mentiroso, controlador, argentário, despojado e, acima de tudo, narcisista. Quem criou o computador pessoal foi seu sócio, Stephen Wozniak, que sonhava com um mundo no qual eles fossem grátis. Quando Jobs fez a primeira distribuição de ações da Apple, deixou um dos parceiros de fora. Wozniak foi a ele e propôs: ‘O que você der, eu também dou’. ‘OK’, respondeu Jobs, ‘eu dou zero’. ‘Steve Jobs’ foi sua última produção, burilada até os últimos dias, quando estava desnutrido e emaciado. Isaacson escreveu o que quis e conseguiu equilibrar o retrato de duas pessoas: uma que todo mundo gostaria de conhecer, e outra com quem foi perigoso lidar”. “Steve Jobs”, traduzido, está nas livrarias, custando entre R$ 37,50 e R$ 49,90. A editora ‘Companhia das Letras‘ lançou simultaneamente o e-book, que custa entre R$ 28,90 e R$ 32,50. A edição eletrônica do original está na Amazon por US$ 16,99, ou R$ 29. Élio Gaspari/O Globo [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Senado, papéis e iPad

Enquanto o senado holandês usa iPad, senadores brasileiros consomem toneladas de papel O senado holandês livrou-se de produzir milhares de quilos de papel, há pouco mais de um mês, quando seus membros voltaram do recesso parlamentar. Eles começaram a experimentar uma nova forma de trabalhar com seus projetos. A casa adotou o iPad, tablet da Apple, e os parlamentares passaram a usá-lo com a meta de não mais carregar pilhas de documento de um lado para o outro. Enquanto isso, o Senado brasileiro ainda pena para se informatizar. Só em 2010 consumiu 83,6 toneladas de papel. Verdade que a quantidade está em queda: em 2005, por exemplo, foram 89,3 toneladas. De acordo com a coordenadora do programa Senado Verde, Andréa Valente, 80% do resíduo produzido pela Casa são papéis. A reciclagem é uma das iniciativas do Senado Federal para amenizar o gasto de papel. – Todo resíduo de papel do Senado é vendido para uma empresa de recicláveis – ameniza Andréa. A abolição do papel entre os senadores holandeses foi possível graças ao desenvolvimento de um software e aplicativos para o uso dos senadores. A aquisição dos tablets e os programas custaram 148 mil euros. O processo de modernização vai gerar economia de 142.686 euros com papel, somente no primeiro ano de uso do iPad, segundo o secretário do Senado Mr. Geert Jan Hamilton. Para superar os obstáculos no caminho que leva ao mundo digital, o Senado conta há cerca de 30 anos com a Secretaria Especial de Informática (Prodasen). Um dos softwares do departamento mais citados é a Ordem do Dia Eletrônica, implementada em 2003. Segundo Andréa, antes da digitalização do processo, a Ordem do Dia consumia duas toneladas de papel por mês. Agora, o número caiu para menos da metade. O Prodasen gastou R$ 34,3 milhões em 2010 segundo seu relatório anual de atividades. Ou seja, cem vezes mais que os holandeses gastaram para entrar no mundo dos tablets. Senado brasileiro tem apenas 25% de área coberta por internet sem fio O Senado brasileiro, no entanto, ainda está muito longe do padrão holandês de digitalização. Exemplo disso é a cobertura da rede de internet sem fio na Casa: até agora apenas 25% da área do Senado têm acesso ao serviço. O plano para o ano que vem é alcançar os 80%. Para o secretário do senado holandês, Hamilton, a abolição do papel faz do Senado nórdico o “líder quando se trata de informação digital e comunicação eficiente”, afirmou na página oficial da instituição. Ele se refere também a outros avanços do parlamento. Em 1994, disponibilizou documentos pela internet. Em 1997, três anos depois, lançou um site de fácil navegação para a população. Apesar dos avanços do Prodasen, o Siga Brasil, maior banco de dados aberto do orçamento da União, feito por eles no ano 2000, está longe de ser de fácil navegação. O senador holandês se vangloria de não ter mais que levar “pilhas enormes de papéis para casa toda semana, envelopes grossos cheios de documentos de comissões”. Com a evolução tecnológica, “só precisamos abrir o aplicativo do Senado para encontrar os documentos para a semana seguinte” completa. Já senadores e funcionários de Brasília realizaram só no ano passado 492.145.016 impressões – uma redução, vale ressaltar, de 14% em relação a 2009. Impressoras e burocracia ainda são os maiores desafios Mesmo com tantas iniciativas verdes e tecnológicas, um dos maiores desafios do pessoal de TI do Senado continua sendo as impressoras, o maior motivo de reclamação dos funcionários da Casa aos técnicos. Um total de 15% dos atendimentos a usuários feitos pelos técnicos diz respeito ao (mal) funcionamento delas. Foram 5.858 chamados para reclamar das máquinas só no ano passado. O número supera em 43% o segundo colocado no número de chamados aos técnicos de TI: os softwares. Em 2010, existiam 2.534 impressoras na Casa, um crescimento de 39% em relação ao ano anterior. Tecnologias à parte, no Senado brasileiro, quando se trata de papel, a lei que dita as regras é mesmo a burocracia. A coordenadora do Senado Verde ressalta que uma Comissão Parlamentar de Inquérito, por exemplo, pode matar muitas árvores. De fato, nota-se que, de 2005 a 2006, época do estouro do mensalão, houve um aumento de 10,5% no volume de papel consumido pela casa – de 89,3 toneladas para 98,7 toneladas. Os senadores brasileiros não estão, contudo, completamente distantes dos inventos de Steve Jobs. Já é possível baixar aplicativos em iPhones, Blackberrys e Androids para acessar o site do Senado e ver as notícias e projetos que serão votados no dia. A novidade implementada pelo pessoal do jornal do Senado dá pistas de que algum dia nossos senadores poderão contar com tecnologias que tornem suas vidas menos burocráticas. Os iPads dos parlamentares holandeses, por exemplo, dispõem de um calendário para “alertar” sobre discussões nacionais e europeias, além de avisar os compromissos de audiências estabelecidas pela instituição. A comparação entre as duas casas, no entanto, deve considerar as devidas proporções. Na Holanda, há 75 senadores eleitos de forma indireta por conta do sistema político de monarquia parlamentarista, que exercem suas profissões normalmente, e reúnem-se em plenário apenas uma vez por semana. O sistema bicameral dá muito mais relevância à Câmara dos Representantes, cuja atividade legislativa é intensa. No Senado, os membros costumam “sugerir” mudanças em leis, mas não têm a prerrogativa de modificá-las. O Brasil, por outro lado, possui um Senado com 81 senadores e que são eleitos de forma direta – desconsiderando, por certo, a prática de elevar o suplente, senador sem voto, à titularidade, normalmente em troca de um cargo de maior prestígio para o eleito. A Casa presidida por José Sarney tem a prerrogativa de ser a Câmara revisora e alterar leis. Em tese, os senadores reúnem-se cinco dias por semana. Bruno Goes (bruno.goes@infoglobo.com.br) e Manuela Andreoni (manuela.andreoni@oglobo.com.br) O Globo

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Aplicativos ajudam usuário a achar celular e tablet após roubo ou perda

Polícia tem conseguido prender suspeitos com a ajuda de rastreamento. Conheça programas que localizam remotamente os aparelhos. Têm sido frequentes os casos de criminosos encontrados pela polícia com a ajuda de smartphones ou tablets equipados com sistemas de rastreamento. Na noite de segunda-feira (17), por exemplo, um celular ajudou a polícia a localizar e prender dois suspeitos de roubo em São Paulo (veja reportagem ao lado). Em Minas Gerais, um tablet foi recuperado com a ajuda de um aplicativo do tipo no último dia 12 de outubro. No Mato Grosso do Sul, uma jovem usou o programa para encontrar o celular que havia sido roubado em uma festa, no início deste mês. Apesar das críticas de que esses aplicativos podem diminuir a privacidade dos usuários, os programas de rastreamento podem ser úteis na hora de localizar um smartphone ou tablet que tenha sido perdido ou roubado. Apesar disso, é preciso lembrar que os aplicativos não são totalmente eficientes –se, por exemplo, acabar a bateria do aparelho e ele for desligado, não há como determinar sua localização. Veja alguns exemplos de programas de rastreamento: Para iOS (iPhone, iPod touch e iPad): Desenvolvido pela própria Apple, o Buscar Meu iPhone permite que o usuário localize seu tablet ou smartphone remotamente, acessando sua localização de um computador, por exemplo. O programa, gratuito, também permite exibir uma mensagem na tela do aparelho perdido, reproduzir um som ou até bloqueá-lo remotamente. Em casos extremos, é possível apagar os dados do dispositivo. Para usar o Buscar Meu iPhone, é preciso ter uma conta no iCloud (serviço de armazenamento de dados na nuvem da Apple) ou no MobileMe. Para que a localização seja feita, o programa precisa ser ativado nas configurações do aparelho e ter acesso a uma conexão com a internet. Usuários do iCloud também podem localizar seu MacBook com a ajuda do Buscar Meu iPhone. Os notebooks da Apple podem ser localizados por meio do serviço de armazenamento de dados ao entrar no site icloud.com. O novo sistema operacional da Apple, o iOS 5, também traz o Find My Friends, gratuito e desenvolvido pela Apple para que amigos possam saber a localização uns dos outros. Com o programa, os usuários podem saber a localização geográfica exata de seus amigos, em tempo real. Para compartilhar sua localização com alguém, é preciso adicionar o ID Apple da pessoa no programa e autorizar o compartilhamento. Assim, em caso de roubo, é possível pedir a ajuda de amigos que têm acesso a sua localização. Para Android: Usuários de aparelhos com o sistema Android dispostos a gastar até R$ 8,70 podem adquirir o SeekDroid, que permite habilitar o GPS do aparelho remotamente para localizá-lo. De sua casa, é possível ver a localização do dispositivo em um mapa e acionar um alarme. Também remotamente, o usuário pode ver as últimas ligações feitas com o smartphone e apagar todo o conteúdo do aparelho perdido. Um dos destaques do SeekDroid é que é possível escondê-lo na lista de aplicativos, para que sua desativação seja dificultada. Uma opção gratuita é o Android Lost, que localiza o aparelho e apaga seus dados remotamente. Com o programa também é possível ler as mensagens de texto que foram enviadas e recebidas pela pessoa que está com o aparelho no momento. O Wheres My Droid tem funções parecidas e também é grátis. Para Blackberry: Os donos de aparelhos Blackberry têm a sua disposição o Blackberry Protect disponibilizado pela própria Research in Motion (RIM). Com o programa, gratuito, é possível bloquear o celular remotamente e disponibilizar uma mensagem para quem encontrá-lo. Também dá para localizar o aparelho e apagar as informações importantes que ele está armazenando de maneira remota. De acordo com a RIM, o Protect também faz um backup das informações armazenadas nos aparelhos da fabricante. Para Symbian e Windows Mobile: Usuários de aparelho Symbian podem instalar o WaveSecure, da McAfee, que rastreia o aparelho, apaga os dados remotamente e bloqueia o aparelho automaticamente quando outro cartão SIM é inserido. Para o Symbian S60, o software sai por US$ 19,90 por ano. O WaveSecure também pode ser usado em aparelhos Android, Blackberry, Windows Mobile, iOS e Java. Donos de Symbian também têm a opção gratuita do F-Secure Anti-Theft for Mobile, que localiza o aparelho e apaga seus dados remotamente. Aparelhos com o Windows Phone, a nova versão do Windows Mobile, ainda não estão disponíveis no Brasil. Para notebooks: Para notebooks com os sistemas Windows, Linux, Mac e Android, é possível usar o Prey para localizar o aparelho perdido ou roubado. A localização fica disponível num serviço na internet, em que o usuário deve estar cadastrado previamente. Se o equipamento tiver webcam, o programa faz fotografias durante o processo de rastreamento, para registrar o rosto do usuário que está acessando o equipamento indevidamente. Um programa semelhante ao Prey é o BackBlaze, que, além de localizar o computador, mantém um backup on-line das informações armazenadas pelo usuário. O software sai por US$ 50 por ano, com espaço ilimitado para backup. G1

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