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Hacker se declara culpado por roubo de fotos nuas de celebridades

Um homem acusado de hackear contas de celebridades nos serviços iCloud, da Apple, e Gmail, do Google, e roubar fotos e vídeos em que elas aparecem nuas se declarou culpado, segundo autoridades americanas. Ryan Collins usou um esquema conhecido como phishing para ter acesso aos dados das vítimas – Image copyright Thinkstock Promotores pedem que Ryan Collins, de 36 anos, cumpra 18 meses de prisão, mas um juiz pode estender essa pena a até cinco anos. Collins foi indiciado por roubar as credenciais e senhas de acesso a serviços online usando um esquema conhecido como phishing. Nesses casos, a vítima recebe uma mensagem eletrônica falsa de um banco ou loja online, por exemplo. Aparentando ser legítima, a mensagem leva o destinatário a baixar um arquivo ou acessar um link.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Assim, o computador, celular ou tablet é infectado por vírus que rouba seus dados. Ou, ludibriada por uma versão falsa de um site ou serviço, a própria pessoa informa suas informações pessoais, que passam a ser acessíveis aos hackers. O Departamento de Justiça disse que Collins admitiu ter invadido mais de cem contas entre novembro de 2012 e setembro de 2014 desta forma. “O acusado usou inúmeros e-mails fraudulentos que se passavam por mensagens enviadas por provedores de serviços legítimos”, segundo os registros do tribunal. Leia também: Como denúncia de pedófilo salvou menina de estuprador que transmitia abuso online Invasão de privacidade Fotos em que a atriz Jennifer Lawrence aparece nua foram publicadas na internet – Image copyright Reuters Collins é acusado de ter hackeado ao menos 50 contas do iCloud e 72 do Gmail. Após ter enganado os donos dessas contas e feito com que eles informassem seus dados, vasculhou os dados digitais das vítimas. “Ele conseguiu acessar os back-ups de segurança de inúmeras vítimas, inclusive pelo menos 18 celebridades, muitas das quais vivem na região de Los Angeles”, segundo os documentos do processo. “Muitos desses back-ups eram fotos e vídeos com nudez.” O nome das celebridades em questão não foram revelados, mas os ataques promovidos por Collins ocorreram no mesmo período em que foram registrados roubos de fotos das atrizes Jennifer Lawrence, Kate Upton e Mary Elizabeth Winstead, entre outras pessoas famosas. Na época, após uma invasão ao iCloud em 2014, fotos destas celebridades foram publicadas na internet. Collins não foi acusado de ter disponibilizado publicamente as imagens. “Ao acessar ilegalmente detalhes íntimos das vidas pessoais das vítimas, Collins violou sua privacidade e gerou um dano emocional duradouro, constrangimento e insegurança”, disse David Bowdich, diretor-assistente do FBI em Los Angeles. “Continuamos a ver celebridades e vítimas de todos os tipos sofrerem com as consequências desse crime e encorajamos fortemente que usuários de aparelhos conectados às internet usem senhas mais seguras e desconfiem de e-mails que pedem informações pessoais.” O FBI acrescentou que o caso de Collins faz parte de uma “investigação em curso”, indicando que novas prisões podem estar por vir. BBc

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O que o Google e o Facebook fazem com seus dados?

Para os adeptos das teorias conspiratórias o que segue abaixo é um prato cheio! Assista aos dois vídeos, que, no mínimo, propõem uma reflexão sobre o uso de informações que fornecemos online. No centro das interrogações estão os dados que fornecemos ao Google e ao Facebook. O Editor SÃO PAULO – A sua privacidade está garantida quando você pesquisa no Google e usa um de seus produtos? E no Facebook, o que fazem com suas informações? As perguntas acima são corriqueiras no mundo online. E as teorias offline que as respondem são muitas. Além do suposto fornecimento de dados dessas duas gigantes da internet para outras empresas, há proposições que vão desde a ilusão de anonimato na web até o controle e manipulação de todas as informações que se passam na Terra. Diante de tantas dúvidas e da atualidade do assunto (com debates correntes inclusive no Brasil, com o Marco Regulatório da Internet), separamos dois vídeos que o tratam de maneira original.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O primeiro deles é o “Google Masterplan“, de 2007, dirigido pelos alemães Ozan Halici e Jürgen Mayer. A animação trata de um suposto plano da companhia de Sergey Brin e Larry Page em dominar tudo o que se passa pela internet. O roteiro é inspirado nos livros “What Barry Says”, de Simon Robson, e “The Google Story“, de David A. Wise. Em inglês, com 3 minutos e 14 segundos de duração: Já o segundo vídeo selecionado, “Facebook: CIA Profile Database“, diz respeito ao extenso código de conduta do Facebook – aquelas letrinhas que quase ninguém dá atenção ao adentrar em site ou serviço. Trata-se de uma mídia mais simples e que ganhou bastante repercussão nos últimos meses, sobretudo depois que Mark Zuckerberg alterou os termos do código sem avisar seus usuários, no começo do ano, e voltou atrás. A duração é de quatro minutos, em inglês.  

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Invasão de privacidade? – Casal perde ação contra Google

O casal foi quem teve que pagar os honorários de US$ 25 mil aos advogados Um casal de Pittsburgh, Pensilvânia, processou o Google por usar imagens de sua residência no serviço de mapas Google Street View. A ferramenta permite ver mapas do ponto de vista de quem caminha na rua. As imagens são captadas por carros do Google com múltiplas câmeras, que tiram fotos panorâmicas. Juntas, as fotos permitem uma visão de 360 graus de ruas e avenidas onde o serviço está disponível. O casal Christine e Aaron Boring não gostou nada quando sua residência foi parar no serviço de mapas. Segundo o casal, as fotos do Google permitiam ver, além da garagem e jardim, janelas e sombras no interior da casa. O casal Boring então foi à Justiça alegando danos morais e até prejuízos financeiros. Na versão do casal, sua residência ficou desvalorizada após ser incluída no serviço de mapas. O juiz que analisou o caso, no entanto, não aceitou o pedido. Na sentença, o juiz afirma que ninguém é ofendido ou humilhado simplesmente por que uma foto de sua casa vai parar num serviço de mapas. A sentença não aceitou o argumento de desvalorização imobiliária e avaliou que, se uma ação dessa fosse bem sucedida, serviços de mapas úteis para milhões de pessoas ficaria inviabilizado. Ao invés de receber uma indenização, o casal foi condenado a pagar os custos do processo, estimados em US$ 25 mil. O Google elogiou a decisão e afirmou que o caso traz mais segurança jurídica para inovadores que investem em aplicações com mapas. Apesar de comemorar a sentença, o Google disse que o caso demonstra que todo software de mapas precisa analisar cuidadosamente as implicações sobre a privacidade dos usuários, afim de evitar constrangimentos aos moradores de áreas mapeadas. da Info

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