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Transparência Internacional e o jornalismo

Pânico no “jornalismo(?) profissional(?)” com investigação da Transparência Internacional, ONG que teria levado 270 milhões de dinheiro público da Lava Jato! Quando Toffoli chegar aos Jornalistas que eram pagos pela ONG (por meio de palestras, seminários, prêmios e dinheiro) muitas máscaras vão cair. O apoio à Lava-jato não foi gratuito! O MPF da Lava jato e o juiz ganharam com palestra, a ONG com consultoria e os jornalistas com seus livros e artigos pagos… Rapaz, no final das contas esse papo de combater corrupção é tudo conversa fiada. Farinha pouca, meu pirão primeiro. Só sacanagem e nem queimam a cara. Por isso alguns jornalistas viraram advogados da ONG e atacam Toffoli e a investigação com mentiras. Tic-tac Tic-tac

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Project Veritas: Você sabe o que é?

O grupo conservador que profissionalizou a guerra de informação nos EUA James O’Keefe durante evento em 2015. PABLO MARTINEZ MONSIVAIS AP O mais recente alvo do ‘Project Veritas’ foi o jornal ‘The Washington Post’, que acusa a organização de criar um factoide sobre um senador republicano para deslegitimar a empresa Nada parece conter James O’Keefe em sua aversão pelo mundo progressista. Em 2009, ele se fez passar por um cafetão em um encontro com a organização social Acorn. No ano passado, tentou simular em um telefonema ser um húngaro se colocando à disposição para colaborar com a fundação do magnata George Soros, na órbita do Partido Democrata, mas não desligou o telefone direito e acabou revelando, sem saber, o próprio golpe. Agora, tudo indica que ele está por trás da tentativa de levar o jornal The Washington Post a publicar uma informação mentirosa ao noticiar o relato de uma suposta vítima de um falso affairesexual de Roy Moore, o candidato republicano ao Senado pelo Alabama, atacado por uma onda de acusações de assédio sexual. O’Keefe, de 33 anos, se apresenta como um “jornalista de guerrilha”. Ele encarna o princípio de que, para atacar os círculos progressistas, tudo é válido. O meio utilizado – a mentira – justifica esse fim, que ele chama de revelar a “corrupção e desonestidade”. É uma personalidade emergente no mundo da direita norte-americana sem complexos, que aposta na ruptura e na atuação antiestablishment, próxima do presidente Donald Trump. Não surpreende, portanto, o fato de que seu mentor tenha sido Andrew Breitbart, criador do site ultraconservador que leva o seu nome e que é hoje dirigido por Steve Bannon, figura de destaque na campanha eleitoral de Trump e de seus meses iniciais na Casa Branca. O Project Veritas, organização conservadora fundada por O’Keefe em 2010, promete investigações explosivas contra os grandes veículos de imprensa norte-americanos. Ele os define como “Pravda”, nome do jornal oficial da União Soviética. E promete desmascarar uma mina de supostas verdades. Além do Post, alguns de seus alvos foram a rádio NPR, a rede CNN e o jornal The New York Times. O último objetivo era aparentemente ajudar Moore, que Trump apoiou apesar das acusações sexuais contra ele, e tirar a legitimidade do Post, que divulgou as acusações que colocaram o político contra a parede. Uma mulher contatou o jornal alegando que manteve uma relação sexual com Moore em 1992, engravidou e abortou aos 15 anos. O jornal descobriu, no entanto, que a mulher havia mentido sobre sua identidade e, na segunda-feira, a viu entrando na sede do Project Veritas, em Nova York. Paralelamente, o Post divulgou um vídeo, feito com câmera escondida, do encontro entre essa mulher e uma repórter do jornal, que a pressionava a respeito das inconsistências de seu relato e perguntava o que a tinha levado a contar aquela história. O’Keefe evitou confirmar se a mulher trabalhava para sua organização. E contra-atacou a aparente descoberta de sua armação divulgando outro vídeo com câmera escondida em que um repórter do Post critica a linha editorial do jornal por sua dureza contra Trump. O jornalista disse que acreditava estar falando com estudantes. O’Keefe vive mergulhado em polêmica, sempre acusado de mentir e exagerar suas descobertas. Formado em Filosofia, ganhou fama em 2009 no caso da Acorn. Munido de uma câmera escondida, foi acompanhado de uma mulher, que disse ser uma prostituta menor de idade, a várias reuniões com a organização que ajuda pessoas de baixa renda. Ambos disseram buscar assessoria para aparentar que seria legal a prostituição de uma imigrante. E os trabalhadores lhes deram conselhos. Houve demissões e consequências políticas. A Câmara de Representantes cortou os recursos federais da Acorn, que acabou sendo dissolvida. Entretanto, o jovem acabou se desculpando por essas gravações e teve de pagar 100.000 dólares (320.000 reais) depois de ser processado por um funcionário da Acorn, que denunciou que não tinha dado autorização para ser gravado, como requer a lei da Califórnia. Os problemas legais se repetiram em 2010. O’Keefe foi detido por entrar com identidade falsa no gabinete de uma senadora democrata e condenado a três anos de liberdade condicional e uma multa. As irregularidades, no entanto, não frearam o jovem direitista. Muito pelo contrário. Em 2016, o Project Veritas recebeu 4,8 milhões de dólares em doações e tinha 38 funcionários. Em uma oferta de trabalho em seu site, buscam-se jornalistas dispostos a trabalhar disfarçados. Por ser uma organização sem fins lucrativos, não é obrigado a divulgar a identidade de seus doadores. Segundo o Post, um dos doadores em 2015 foi a fundação Trump, que doou 10.000 dólares. No ano passado, a campanha do republicano se beneficiou implicitamente do trabalho do Project Veritas. O chefe de uma organização próxima ao Partido Democrata renunciou depois que O’Keefe divulgou um vídeo em que falavam de supostos métodos para tentar incitar a violência em comícios de Trump. Joan Faus/ElPais

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Facebook e censura

Facebook é acusado de falta de transparência ao reduzir alcance de páginas de ‘má qualidade’  Facebook reduz alcance de sites com pouca qualidadeDesde o começo do ano, o Facebook vem diminuindo o alcance de páginas e de publicações brasileiras que considera abrigar “conteúdos de má qualidade”. Neste domingo (12), Cláudia Gurfinkel, líder de parcerias com veículos de mídia do Facebook para a América Latina, afirmou que sites com “quantidade enorme de anúncios dentro da página e pouco texto” e postagens “caça-cliques” têm seu alcance reduzido intencionalmente na plataforma. Ela era uma das palestrantes na mesa “Plataformas, jornalismo e política” no festival 3i – Jornalismo Inovador, Inspirador e Independente, que aconteceu no Rio de Janeiro. O Facebook não divulga que páginas nem que postagens tiveram seu alcance restringido – ou seja, páginas ou postagens que passaram, por meio de algoritmos, a aparecer menos no mural de notícias de cada usuário. Também não informa que páginas tiveram seu conteúdo limitado ou tampouco lhes dá direito de resposta. Gurfinkel disse à BBC Brasil que os critérios para a redução de alcance de páginas, porém, “estão publicados e divulgados” nas plataformas de divulgação do Facebook. A reportagem apurou que veículos de imprensa brasileiros já tiveram seu alcance diminuído na plataforma porque publicaram notícias com manchetes consideradas “caça-clique” pelo Facebook. “Se um veículo de credibilidade estiver adotando esse tipo de prática simplesmente para conseguir clique, ele também pode sofrer algum tipo de punição”, afirmou Gurfinkel. Direito de imagemREUTERSEmpresa foi criticada por disseminação de “fake news durante as eleições nos EUA Segundo ela, parte dos indícios são identificados por meio de “machine learning” – ação do sistema que se aprimora automaticamente a partir da identificação de um padrão de comportamento, quando há várias repetições de um mesmo tipo de postagem – e outros são identificados por meio da análise de pessoas contratadas para isso. O Facebook também diminui o alcance de páginas que pedem curtidas por meio de posts “enganosos” – ou seja, que prometem coisas em troca de curtidas -, sites de pornografia e endereços que levam para sites “diferentes daquilo que estava sendo prometido”. As ações não endereçam especificamente “fake news” (notícias falsas), mas sim todas as páginas do Facebook com “conteúdos de má qualidade”, segundo Gurfinkel. “Priorizamos conteúdo de boa qualidade dentro da plataforma. Queremos que a comunidade seja uma comunidade bem informada.” A empresa foi criticada pela quantidade de notícias falsas disseminadas por meio da rede durante as eleições dos Estados Unidos no ano passado. Na época, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, escreveu que era “improvável” que a plataforma tivesse influenciado as eleições americanas. Depois, a empresa passou a adotar uma série de medidas para coibir notícias falsas – em maio, anunciou que manchetes “caça-cliques” seriam exibidas “com menos frequência” e que isso começaria a ser testado em outros idiomas, “incluindo o português”. “Manchetes com retenção de informações são aquelas que intencionalmente deixam de fora detalhes cruciais, ou enganam as pessoas, forçando-as a clicar para descobrir a resposta (…) Já manchetes que exageram são aquelas que usam linguagem sensacionalista nos detalhes de uma história e tendem a fazer a história parecer algo maior do que realmente é”, diz o comunicado. O Facebook elenca no texto dois exemplos do que considera manchetes que seriam “caça-cliques”: “Quando ela olhou debaixo de seu sofá e viu ISSO…” e “UAU! O chá de gengibre é o segredo da juventude eterna. Você TEM que ver isso!”. Esses títulos, segundo a empresa, deveriam ter seu alcance reduzido porque retêm ou exageram informação. GETTY IMAGESMark Zuckerberg afirmou ser “improvável” que o Facebook tenha influenciado eleições americanas Alcance controlado Na palestra deste domingo (12), Gurfinkel respondia a uma pergunta feita por Pablo Ortellado, professor do curso de Gestão de Políticas Públicas da USP (Universidade de São Paulo), que percebeu que houve diminuição no alcance de uma página política no Facebook. Ele é coordenador de um estudo produzido pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação da USP (GPoPAI-USP). O grupo monitorou a evolução de mais de 200 milhões de compartilhamentos de 20 sites de abril a outubro de 2017. Só as matérias políticas foram consideradas. A página Folha Política, que tem 1,7 milhões de seguidores no Facebook, teve uma queda vertiginosa nos compartilhamentos de suas postagens na plataforma. Em maio, os itens da página tiveram 3,3 milhões de compartilhamentos. Em outubro, esse número caiu para 37 mil. O número de publicações diminuiu de 808 a 477. A página, de direita, publica links para sites como “Política na Rede”, que não explicita seu dono nem quem são os autores dos textos curtos, publicados sem fontes jornalísticas. A BBC Brasil procurou o administrador da página na tarde desta segunda, sem sucesso. Para Ortellado, a redução de alcance promovida pelo Facebook é tanta “que equivale a censura”. “A gente pode concordar ou não que não era um site bom. Mas será que a gente quer que uma empresa defina o que deve chegar até nós?”, questiona. “Uma empresa privada está decidindo o que a gente lê e o que a gente não lê.” O monopólio, por parte do Facebook, do poder de decidir que conteúdo chega ao mural de notícias dos usuários é criticado por pessoas como o historiador britânico Niall Ferguson. Para ele, cujas ideias são alinhadas à direita, os usuários não deveriam deixar a cargo da empresa a autoridade de retirar discursos de ódio da plataforma, por exemplo. “Pessoalmente, defendo a liberdade de expressão sob o risco de me sentir ofendido pelo que os outros dizem, (mas) decidindo eu mesmo o que bloquear em vez de deixar isso para o ‘Cidadão Zuck’”, afirma, em referência a Mark Zuckerberg. Gurfinkel diz que “não é que essas páginas sejam eliminadas ou que desapareçam, mas passam a ter distribuição um pouco mais limitada dentro da plataforma”. Segundo o estudo, vários sites da “grande imprensa”, que servem como parâmetro para a investigação, também tiveram uma redução expressiva de compartilhamentos no período, de até 50%.

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Fake News – A mentira como matéria prima

É fácil perceber o desastre resultante da associação entre a incapacidade de distinguir notícia falsa e a proliferação em escala planetária de noticiário mentiroso, criado com a finalidade de alavancar o ganho pessoal dos donos de sites por meio do reforço a convicções ideológicas e/ou religiosas fundamentalistas. Tal fato ocorre de forma vertiginosa e devastadora em toda parte onde chega sinal de internet. A resultante desse coquetel é uma mistura de desinformação, preconceito, intolerância, incompetência para a escolha consciente e incapacidade de autodeterminação. Ou seja, o contrário das bases para o bom funcionamento do sistema democrático.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Pesquisa da Universidade de Stanford, realizada com 7.804 estudantes americanos dos ensinos fundamental, médio e superior, concluiu que é “lamentável” a capacidade dos jovens de processar corretamente informações divulgadas nas redes sociais. Sam Wineburg, que conduziu o estudo, afirmou: “Muita gente acredita que os jovens, bem ambientados nas mídias sociais, têm perspicácia para compreender o que leem. Nosso trabalho mostra que o oposto disso é verdadeiro.” Num dos testes, os estudantes deveriam analisar uma publicação com a foto de uma flor supostamente modificada pela radiação da usina de Fukushima, atingida pelo tsunami de 2011. A publicação não trazia fonte ou indício de que a foto havia sido tirada perto da usina nem evidência de que a flor havia sido modificada pela radiação. Ainda assim, 40% acreditaram na veracidade por achar que havia informação suficiente para lhe dar crédito. Matéria do Washington Post revela que Paris Swade e Danny Gold, donos de um site direitista radical de notícias falsas, orgulham-se – sim, orgulham-se!, sem qualquer sinal de remorso – de praticar “imprensa marrom”. Até os nomes que os dois usam são falsos. Para ganhar caminhões de dinheiro precisam de um laptop e de um sofá para escrever e acompanhar a viralização dos posts. Na última eleição, todos os candidatos republicanos investiram grana preta no site deles. O ex-garçom Paris Swade não diz quanto ganha. Mas admite que teria de ralar cinco anos pilotando uma bandeja para conseguir ganhar o que embolsou em apenas seis meses afagando o ego da extrema-direita com notícias inventadas. Onde de descrédito Em sua primeira “matéria”, inventou que, segundo uma fonte anônima, um cientista da Coreia do Norte fugira do país com dados sobre experiências com humanos. Na falta de uma imagem mais “real”, achou a foto de uma massa de carne e postou: “Coreia do Norte: experimentos em humanos”. Em dez minutos ganhou U$120,00. Nunca mais parou de mentir. Nem de ganhar carradas de dinheiro. Os dois não são religiosos, mas como isso funciona, pedem que Deus abençoe Trump. E tome notícia falsa como: “Segredos que envolvem o nascimento de Obama revelados. Cartas do pai dele revelam algo de sinistro!” O fenômeno é avassalador e se espalha sem qualquer controle ou contraponto. Afinal, a internet é terra de ninguém. Não se sujeita a qualquer regulação. Antes que os arautos da censura se apresentem, é bom deixar claro que é assim que deve continuar! Com a onda de descrédito que assola a imprensa de mercado (por culpa dela própria e pela falsa noção de que é possível substituir informação confiável por memes irresponsáveis da internet), fica fácil concluir que a situação beira perigosamente o abismo. Tanto o estudo de Stanford quanto a matéria do Washington Post se referem ao público norte-americano. Mas o Brasil poderia ter sido o cenário e o resultado seria o mesmo. Ou pior. Se o leitor chegou até aqui, com certeza vai querer deste articulista alguma sugestão de como se pode sair deste imbróglio. A resposta está na ponta da língua, nem precisa esperar: não sei. Por Paulo José Cunha, jornalista e professor

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Boechat: a carne é podre e o jornalismo também

Boechat, o Jabor sem peruca, é mais um “jornalista” defendendo os frigoríficos grandes anunciantes comerciais que pagam seu (dele) salário.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O seletivo indignado atacando a “panfletária” ação da Polícia Federal na Operação Carne Podre. Para o indignado jornalixo era para deixar o brasileiro comer carne podre – somente 20% da carne é exportada. 80% é destinada ao mercado interno. Quer dizer que as operações da Polícia Federal à época do mensalão era um show de competência, mas Lava-Jato, políticos, e carne podre, é panfletário? Carvalho! A função constitucional da #PolíciaFedederal é investigar e prender criminosos, e, não, proteger marcas empresariais, ou “pisar em ovos” para não colocar em risco o capital de ladravazes. Podre mesmo são os três podres poderes dessa infeliz Rés-Pública de canalhas oficiais.

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Arte, expressionismo e a CIA

A fama, está tão perseguida, às vezes com sacrifícios pessoais, coletivos, e colossais exercícios de servilismo, que está muito mais – aliás quase sempre foi assim – para a capacidade de promoção e articulação do que para o talento.Agora, a história vem revelar mais uma das explicações para fulgurantes carreiras artísticas. A história desse esforço de propaganda cultural está muito bem narrada em Quem Pagou a Conta? (tradução de Vera Ribeiro; Record; 560 páginas; 68 reais), da jornalista inglesa Frances Stonor Saunders. José Mesquita-Editor A CIA pagou a tinta “Toda arte moderna é de cunho comunista”, acusava o deputado republicano George Dondero em um discurso no Congresso, nos anos 50. Seu inimigo imediato era o expressionismo abstrato, movimento artístico de Nova York que então vivia seu auge.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Muitos dos pintores boêmios do grupo – inclusive Jackson Pollock, o expoente do movimento – tiveram seus flertes com a esquerda. Mesmo com fama de serem “comunas”, os expressionistas abstratos foram promovidos na Europa pela agência de espionagem americana, a CIA – que, nas primeiras décadas da Guerra Fria, também financiou secretamente congressos, concertos, revistas literárias, filmes e até festas chiques em Paris.

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Grande Mídia: pode-se viver sem ela?

Há controvérsias! Se você se dedicar a um estudo apurado verá que a “grande mídia” replica e amplia o que é notícia/opinião no Twitter, principalmente. Não conto as vezes nas quais esse ninguém, que sou eu, publico coisas no Twitter, e até no FB, que noticiosos das TVs só darão no noticiário noturno.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Colunas de jornais não se dão nem ao trabalho de disfarçarem o Ctrl C/ Ctrl V, inclusive nas colunas do portais da “grande mídia”. Para efeito de pesquisas pessoais, já estive, discretamente, em diversos estúdios de rádios, aqui, alhures – estrangeiros inclusive – e constatei que os noticiaristas trabalham com monitores conectados no Twitter, FB e em determinados blogs. É raro o material internacional que a “grande mídia publique”, que não tenha sido “chupado” de portais como o https://www.rt.com/ e do http://www.breitbart.com/ Esses e outros portais não são “oposição”. Eles não são cooptados pelos mandos dos Bilderbergs e cia. Esse donos da “grande mídia”, por exemplo, determinando para as agências de noticias que controlam – CNN,BBC,AP,CBS,Estado,Globo,NHK,Msnbc, ABC,FoxNews,Bloomberg,FP…e tais – que não sejam divulgadas notícias sobre estupros cometidos por imigrantes na UE. Os dois portais que citei acima, não obedecem essa pauta, e publicam os fatos.

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A fixação dos “Likes” e a sustentabilidade da notícia digital

A solidão deixou de ser problema. Por Taís Teixeira¹ Os relacionamentos afetivos na era das redes sociais mudam a concepção romântica que reduzia a felicidade a uma necessidade intransigente de ter alguém presente o tempo todo. O tempo sozinho passa a ser valorizado e ganha a companhia das redes sociais, que tornam suportável a distância física pelo envolvimento/entretenimento ativo que proporcionam às pessoas.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Nesse contexto em vias de transformação contínua, a produção de conteúdo assume uma posição fundamental para atrair esse público, que desenvolve uma relação de intimidade com a sua vida virtual. As fontes de informação são diversificadas e com várias procedências. O jornalista perde parte do seu protagonismo como produtor de conteúdo num ambiente que dá voz e vez a outros formatos, gêneros, linguagens, formações e influências. O universo digital tornou possível o surgimento de novas referências com a ampliação da pluralidade discursiva, o que remete a uma reflexão sobre o posicionamento do jornalismo na polissemia das redes sociais. Outro ponto percebido é a qualidade desse conteúdo, que dá forma a diferentes elaborações oriundas de fontes dispersas. A ação do comando “compartilhar” para esse novo usuário parece ser mais interessante do que conhecer a fonte de informação, o que demonstra uma característica que dispensa ou não atribui relevância à origem que do fato. Dessa forma, frases como “Eu vi no Facebook, alguém compartilhou no Facebook…” começam a fazer parte dos diálogos, o que nos faz pensar sobre o lugar das fontes fidedignas nas redes sociais. Essa conjuntura sistêmica ,que integra as redes sociais e todos que fazem parte dela, dividem um domínio coletivo de conteúdo, onde abastecem, interagem e são fontes, ou seja, ocupam simultaneamente mais um lugar dentro do campo. Observando por essa ótica, o jornalista, a notícia, a qualidade e a credibilidade do que se acessa, como fica? A instantaneidade no fluxo de noticias As mídias e as redes sociais são resultado dos usos e apropriações que foram se configurando na Internet. A tecnologia reverberou e assumiu técnicas de relacionamento, controle de tráfego de informações, métricas para mapear o perfil do consumidor para que marcas possam conhecer melhor o seu cliente. Essas ferramentas são usadas para mensurar ações do marketing digital. Porém, essa aproximação de relacionamento não deve ficar restrita somente às estratégias desse setor. No jornalismo, a evolução da qualidade de conteúdo deve ser proporcional ao avanço de tecnologias para suprir esses novos espaços, o que significa outras possibilidades de desempenho profissional. Com essa nova plataforma de interação do usuário, que permite com que cada um seja o seu próprio editor ,assim como personalize o momento de busca, podendo interromper e retomar a qualquer momento, reforça a individualidade e a instantaneidade como valores possíveis da notícia digital. Talvez esteja nesse atributo a possibilidade de verificar um viés da sustentabilidade da notícia digital, ou seja, a instantaneidade é a base da sustentabilidade da notícia digital, pois ao acionar uma rápida reprodução no fluxo digital torna a instantaneidade um conceito central da notícia digital. Essa conjuntura exige do jornalista uma revisão na sua performance profissional para que possa compreender melhor o ambiente digital, o que as pessoas buscam e como se comportam nessa realidade que é recente. A “explosão” de informações nas redes sociais desencadeia o desejo do compartilhamento dos títulos das notícias, onde muitas vezes, ao abrir o link, percebemos que o conteúdo da matéria não corresponde à chamada. Esse modelo de relação com o conteúdo indica que o usuário nem sempre confere o que compartilha e que a origem do fato perde importância diante do desejo de expressão para o seu grupo. O número de “likes” determina a aprovação de uma experiência ou pensamento individual compartilhado para os amigos da sua rede, o que nos faz pensar que a qualidade do conteúdo, noticioso ou não, no caso, interessa-nos o noticioso, apresenta outros valores que ultrapassam a função de informar com qualidade e credibilidade. Todos querem ter curtidas, querem repercutir o que postam. É a compulsão por “likes”. Este é o momento de o jornalismo repensar sobre como produzir conteúdo de qualidade nas redes sociais para atrair esse consumidor ativo e questionador. O jornalismo perdeu parte do seu protagonismo com as redes sociais e precisa passar por uma reestruturação que evidencie ao usuário a relevância de acessar um conteúdo produzido por jornalistas, resgatando, inclusive, o valor da profissão, que acaba sendo colocado em cheque diante de tanta disponibilidade discursiva. A qualidade e a credibilidade são valores que estão no ethos do jornalismo, mas que parecem estar se esvaziando no ambiente digital. Os jornalistas independentes, assim como as empresas de jornalismo, precisam se autoavaliar e se reposicionar nas redes sociais, onde disputam com novas lideranças e perspectivas. A notícia digital está na forma de postagem. A instantaneidade alicerça a sustentabilidade da notícia digital uma vez que a sua força e velocidade de expansão por um canal, logo após o acontecimento de um fato, destaca essa habilidade da construção noticiosa digital. Mas a instantaneidade isolada é vazia e caminha para a nulidade. A qualidade do conteúdo, da notícia digital é fundamental para manter a instantaneidade como um valor sólido da notícia digital, que não banalize a a maior vantagem, que é, justamente, a capacidade de proliferação. A qualidade e a instantaneidade se cruzam e constroem a dicotomia da sustentabilidade da notícia digital e transformam rapidamente a “alma” desse processo, com novidades e modificações que tentam acompanhar o ritmo da vida nas redes sociais. *** Taís Teixeira é jornalista e com mestrado em Comunicação e Informação

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Tecnologia e Mídia Digital: Será que a verdade ainda importa?

Numa manhã de segunda-feira de setembro do ano passado, a Grã-Bretanha acordou com uma notícia depravada. Ilustração de Sebastien Thimbault/The Guardian O foco deste texto é a política inglesa, mas trocando personagens e situações bem que poderia ser o Brasil. * O primeiro-ministro, David Cameron, havia cometido um “ato obsceno com a cabeça de um porco morto”, segundo o jornal Daily Mail. Um famoso contemporâneo seu na Universidade de Oxford afirma que Cameron participou de uma revoltante cerimônia de iniciação, num evento da Piers Gaveston, envolvendo um porco morto. Piers Gaveston é o nome de um turbulenta sociedade estudantil que promove jantares; segundo os autores da matéria, sua fonte foi um atual parlamentar que disse ter visto provas fotográficas: “Sua extraordinária sugestão é a de que o futuro primeiro-ministro teria introduzido uma parte privada de sua anatomia no animal.”[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A matéria, extraída de uma nova biografia de David Cameron, deflagrou um delírio imediato. Era asqueroso, era uma grande oportunidade de humilhar um primeiro-ministro elitista e muita gente achou que era verdade por ser Cameron um ex-sócio do infame Bullingdon Club, também elitista. Em poucos minutos, as hashtags #Piggate e #Hameron disparavam no Twitter e até Nicola Sturgeon [atual primeira-ministra escocesa] disse que as acusações estavam “divertindo o país inteiro”, enquanto Paddy Ashdown [político e ex-diplomata] brincou dizendo que Cameron estava “monopolizando as manchetes”. Inicialmente, a BBC recusou-se a mencionar as acusações e a residência do primeiro-ministro informou que não iria “dignificar” a matéria dando uma resposta – mas pouco tempo depois teve que divulgar um desmentido. Portanto, um homem poderoso foi sexualmente desonrado, de uma forma que nada tinha a ver com suas ideias políticas e de uma maneira à qual ele nunca poderia responder. E daí? Ele tinha que aguentar. Depois, após um dia inteiro de alegria online, aconteceu algo espantoso. Isabel Oakeshott, a jornalista do Daily Mail coautora da biografia com Lord Ashcroft, um empresário bilionário, foi à televisão e reconheceu que nem sabia se aquele enorme e escandaloso furo era verdadeiro. Ao responder a pressões para fornecer provas da denúncia assombrosa, Isabel Oakeshott reconheceu que não tinha nenhuma. “Não conseguimos chegar ao fundo das denúncias daquela fonte”, disse ela no programa Channel 4 News. “Portanto, nos limitamos a divulgar a descrição que a fonte nos deu… Não dissemos que acreditamos que seja verdade.” Em outras palavras, não havia provas de que o primeiro-ministro do Reino Unido tivesse, no passado, “introduzido uma parte privada de sua anatomia” na boca de um porco morto – uma matéria que foi divulgada em dúzias de jornais e repetida em milhões de tweets e atualizações no Facebook e que provavelmente até hoje muitas pessoas acreditam ser verdadeira. Isabel Oakeshott até foi mais longe ao tentar livrar-se de qualquer responsabilidade jornalística: “Cabe a outras pessoas decidirem se dão ou não credibilidade à história”, concluiu ela. É claro que esta não foi a primeira vez que denúncias extravagantes foram publicadas com base em provas frágeis, mas a defesa foi extraordinariamente desavergonhada. Parecia que os jornalistas já não tinham que acreditar que suas matérias fossem verdadeiras e, aparentemente, não tivessem que fornecer provas. Ao invés disso, a decisão caberia ao leitor – que nem sabe a identidade da fonte. Mas, com base em quê? Instinto visceral, intuição, disposição? A campanha contra os imigrantes Será que a verdade ainda importa? Nove meses depois de ter acordado dando risadinhas sobre hipotéticas intimidades de David Cameron com um porco, a Grã-Bretanha levantou-se, às 8 horas da manhã de 24 de junho, com a imagem muito concreta do primeiro-ministro, em frente à sua residência oficial, anunciando sua renúncia. “A população britânica votou pela saída da União Europeia e sua vontade deve ser respeitada”, declarou Cameron. “Não foi uma decisão tomada de maneira leviana. Muitas coisas foram ditas, por muitas e distintas organizações, sobre o significado desta decisão. Portanto, não devem haver dúvidas sobre o resultado.” Mas o que logo se tornaria claro é que dúvidas eram o que não faltava. Ao final de uma campanha que dominou o noticiário durante meses, subitamente era óbvio que o lado vencedor não tinha projeto algum para como e quando o Reino Unido sairia da UE – enquanto as falsas denúncias que levaram a campanha pela saída da UE a ser vitoriosa desmoronavam. Às 6:31 da manhã de 24 de junho, pouco mais de uma hora depois que o resultado do referendo se tornou conhecido, o líder do Partido Independente (Ukip), Nigel Farage, reconheceu que um Reino Unido pós-Brexit não teria 350 milhões de libras [R$ 1,5 bilhão] por semana para aplicar no National Health Service [o equivalente ao INSS] – uma denúncia-chave dos que propunham a saída da UE e que, inclusive, estava inscrita no ônibus da campanha. Algumas horas mais tarde, Daniel Hannan, político do Partido Conservador, declarou que o fluxo de imigração provavelmente não seria reduzido – outra denúncia-chave. É claro que não foi a primeira vez que políticos faltaram às promessas que haviam feito, mas talvez tenha sido a primeira vez que na manhã seguinte à vitória reconheceram que as promessas sempre haviam sido falsas. Esta foi a primeira eleição importante na era da política pós-verdade:a apática campanha a favor de ficar na UE tentou contrapor fatos às fantasias, mas logo percebeu que a circulação do fato havia sido profundamente falsificada. Os fatos inquietantes dos que defendiam ficar na UE e os especialistas preocupados foram descartados como “Projeto Medo” – e rapidamente neutralizados por “fatos” opostos: se 99 especialistas diziam que a economia iria desmoronar e alguém discordava, a BBC dizia-nos que cada lado tinha uma visão diferente da situação. (Este é um erro catastrófico que acaba ocultando a verdade e reflete como algumas pessoas divulgam as mudanças climáticas.) Michael Gove declarou no programa Sky News que “as pessoas deste país já se cansaram de especialistas”.Também comparou 10 economistas vencedores do Prêmio Nobel que assinaram uma carta aberta contra a saída da UE aos cientistas nazistas fiéis a Hitler. Durante meses, a imprensa eurocética

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Janot é seletivo ao denunciar políticos na Lava Jato? Cunha acha que sim

O presidente da Câmara afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), insinuou que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, favorece petistas nas investigações da Operação Lava Jato. Foto:José Cruz/ABr Às vésperas de novo julgamento no Supremo Tribunal Federal, que analisará indícios de fraudes relativas a contas mantidas secretamente no exterior, ele negou ter mentido sobre seu patrimônio fora do país. Segundo Cunha, ao pedir a abertura de nova denúncia contra ele, Janot age “com seletividade”. Aos Fatos checou, a partir da lista de todos os políticos com mandato implicados nos casos de corrupção na Petrobras, quantos são investigados, quantos são denunciados e quantos foram condenados em algum momento dos últimos dois anos de Operação Lava Jato.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A reportagem verificou, por exemplo, que a maioria dos políticos envolvidos no escândalo é do PP — o que resulta em mais pepistas denunciados também. Só que Janot tem denunciado mais petistas do que peemedebistas, proporcionalmente. Hoje, há seis filiados ao PT de alguma forma implicados, contra sete do PMDB. Todavia, quanto ao número de denunciados, há empate: dois a dois. Sem contar os dois congressistas ex-PT já condenados: o ex-senador Delcídio do Amaral e o ex-deputado André Vargas. Ambos foram investigados quando ainda integravam a legenda. Veja abaixo como chegamos a essa conclusão. FALSO Quantos petistas estão denunciados? [Janot] age com seletividade e só se concentra no que lhe interessa. Conforme levantamento de Aos Fatos nas bases do Supremo Tribunal Federal e do Ministério Público Federal, há, hoje, 36 políticos com mandato sob algum grau de implicação na Operação Lava Jato. Seriam 39, se o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido, ex-PT), o ex-deputado Luiz Argôlo (SD-BA) e André Vargas (PT-PR) não tivessem perdido seus cargos em função das investigações. (Aos Fatos considerou apenas políticos com mandato porque só eles precisam passar obrigatoriamente por Janot para serem denunciados ao STF.) Desses 36, 11 já foram denunciados pela Procuradoria Geral da República ao STF, dentre os quais nove deputados e dois senadores. Seriam 12 parlamentares se considerássemos, novamente, Delcídio, que aguarda julgamento em liberdade condicional. Nesse grupo de denunciados com mandato, há dois petistas: a senadora Gleisi Hoffmann (PR), que é acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por supostos desvios da Petrobras para financiar sua campanha ao Senado em 2010; e o deputado federal Vander Loubet (MS), que é acusado de integrar organização criminosa em um esquema ligado ao senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) — outro denunciado — na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A maioria de denunciados é do PP: cinco. A sigla é, também, a que tem o maior número de políticos citados no escândalo: 32. O deputado José Otávio Germano (RS) foi acusado de ter recebido dinheiro desviado da Petrobras por meio de doações oficiais de campanha; o deputado Luiz Fernando Faria (MG) foi acusado de corrupção passiva e ocultação de bens; o deputado Mário Negromonte Jr. (BA), de corrução passiva, ocultação de bens, organização criminosa e obstrução de justiça; e o deputado Nelson Meurer (PR), de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Este último virou réu no Supremo nesta terça-feira (21). Do partido de Eduardo Cunha, o PMDB, há dois denunciados: o deputado Aníbal Gomes (CE), que é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro; e o próprio Cunha, que tem três denúncias contra ele no STF com acusações como corrupção e lavagem de dinheiro. Em uma dessas ações, ele já é réu. A corte decide nesta quarta-feira (22) se ele poderá virar réu numa segunda denúncia. Conforme a queixa de Cunha, Janot agiria “com seletividade” ao acusar envolvidos na Lava Jato. Ele insinua que o procurador-geral da República protege políticos do PT em detrimento de filiados aos demais partidos — sem especificar quais. Dentre os denunciados, há, portanto, de acordo com o que Aos Fatos checou, dois do PT e dois do PMDB — isso se a intenção de Cunha for apenas a de defender seus correligionários. O PP, nesse caso, é maioria: cinco. Dentre os investigados, que são 22, há três políticos do PT, contra cinco do PMDB. Os representantes do PP, novamente, agregam a maior parcela: 14 têm inquérito aberto contra eles. Há ainda um membro do DEM. Já que a maioria dos políticos envolvidos nos inquéritos que investigam corrupção na Petrobras é do PP, o mesmo se reflete nos desdobramentos jurídicos da Lava Jato: há mais pepistas denunciados. Não há, entretanto, nenhum político do PP condenado. Na proporção, Janot, na verdade, tem denunciado mais petistas do que peemedebistas. Há seis filiados ao PT (sete, se contar Delcídio) de alguma forma implicados no escândalo, contra sete do PMDB. No entanto, na quantidade de denunciados, há empate: dois a dois. Veja o status de cada um dos políticos com mandato implicados na Lava Jato Outros casos. Os ex-deputados André Vargas e Luiz Argôlo são os únicos condenados nesse grupo de políticos atingidos pela Lava Jato durante seus mandatos. Enquanto o primeiro foi cassado por seus pares em dezembro de 2014 na Câmara, Argôlo conseguiu se livrar da perda de mandato porque não foi julgado em plenário antes do fim de seu mandato, também em 2014. O ex-senador Delcídio do Amaral, que tem trajetória parecida, ainda não foi julgado. Ele foi cassado em abril deste ano no Senado. O senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) e o deputado Simão Sessim (PP-RJ) tiveram seus inquéritos arquivados. por Tai Leon

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