Arquivo

Twitter: Inglaterra quer censurar redes sociais

Ouço daqui os ruídos de Cromwell, Thomas Moore e Locke, entre outros, revirando-se na tumba com o avanço do Estado Fascista na velha Albion. Justiça britânica pune com quatro anos de cadeia, jovens que usaram o Twitter para apoiar recentes distúrbios. Sem emprego, economia em baixa, sem perspectivas à vista o que resta aos jovens senão protestar? O governo quer autorização para censurar redes sociais. Igualzinho a Cháves, Fidel, Hu Jintao, Mubarack, Kadafi… Querem tirar o sofá da sala. Contra a censura. Sempre! PS. Acusar as redes sociais de indutoras de rebeliões, além de uma estupidez patente do desconhecimento tecnológico, bem como é uma manobra para desviar a atenção da verdade dos fatos. Já está provado, ver exemplos recentes no Irã, Egito, Líbia e agora na Síria, que tecnologia se combate com tecnologia, e não com polícia. Dependessem as revoluções das ações das redes sociais a Revolução Francesa de 1789 ainda estaria aos pés da Bastilha. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

Leia mais »

Kadafi e sinuca de bico

Assim com o mumificado Mubarack, o genocida Kadafi armou a tenda da hipocrisia nos jardins cínicos das potências ocidentais. Foi preciso que tais nefandas figuras emergissem da sarjeta para que o mundo tomasse conhecimento que existem ditadores do bem, e ditadores do mal. Essa despudorada classificação varia em função dos interesses econômicos. Dona Hilária Clinton continua, por seu (dela) turno, a fingir que o maluquete que habita a antiga Núbia chegou ao poder ditatorial somente na semana passada. Antes, ao longo de 40 anos, Kadafi era a cópia beduína de Madre Tereza? Um carniceiro como o ditador da China, Hu Jintao, é tratado como presidente, e o carcomido Fidel Castro continua sendo um ditador. Continuam na lista de ‘ditadores do bem’; os paleolíticos ‘xeiques’ da Arábia Saudita, Kuwait, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Bashar al-Assad da Síria, um monte de ditadores carniceiro africanos; na lista de ‘ditadores do mal’: Hugo Chaves e Armadinejad – esses, vá lá, eleitos em eleições livres e universais – o maluquete da Coreia do Norte Kim Jong-II, Isayas Afewerki da Eritréia, Gurbanguly Berdymuhammedov do Turcomenistão, Islam Karimov do Uzbequistão, Raúl Castro de Cuba, Teodoro Obiang Nguema da Guiné Equatorial, Aleksandr Lukashenko de Belarus, Meles Zenawi da Etiópia, Idriss Déby do Chade, King Mswati III da Suazilândia, Paul Biya de Camarões. Ufa. Quando eu já concluía que não há vida inteligente na comprometidissima imprensa mundial, eis que me deparo com um texto lavrado por um jornalista com o uso de neurônios em perfeito estado de funcionamento. Salve! Confira aí abaixo. O Editor PS 1. Não esqueçam que até há duas semanas a Líbia fazia parte do Conselho de Direitos Humanos da ONU. PS 2. Kadafi foi quem agenciou a prostituta marroquina para o grotesco Silvio “Belisconi”. Muamar Kadafi colocou o Ocidente em uma sinuca de bico. De “cachorro louco do Oriente Médio” a parceiro de negócios confiável, o líder líbio parece ter aprendido direitinho as lições de hipocrisia de seus adversários. Sua reação imediata à resolução do Conselho de Segurança da ONU foi impecável, do ponto de vista tático.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Se o será estrategicamente, esta é outra história ainda a ser contada. Enquanto era cozinhada a decisão política na Organização das Nações Unidas, Kadafi intensificou seus ataques aos rebeldes, cortando suas linhas de suprimento. Na prática, estão encurralados em Benghazi, e parece ser difícil para eles ameaçar Trípoli sem assistência mais objetiva externa, como fornecimento de armas. No meio-tempo, britânicos e franceses desenharam um plano para instalar uma zona de exclusão aérea -o que enseja bombardeios. O cronograma favoreceu o ditador líbio. Independentemente do que vai acontecer, especialmente se fala a verdade, o primeiro movimento do jogo foi dele. Ao dizer “Ok, ONU, eu aceito o cessar-fogo”, Muamar Kadafi esteriliza diplomaticamente os ataques e ganha tempo. A secretária de Estado Hillary Clinton pode afirmar o que quiser, mas resolução da ONU não diz nada sobre remover o sujeito do poder. E mesmo que as bombas estejam a cair durante essa leitura ou antes, e Gaddafi venha a ser apeado, novamente ficará a impressão de que o Ocidente manipula as regras a gosto. Isso porque a resolução da ONU fala em proteção a civis. Não faz sentido achar que a população estará salva caso a Líbia esteja partida em dois, mas nem por isso há provisões para a eventualidade de o ditador resolver fazer o serviço lentamente. Se o Ocidente atacar, por meio da França e do Reino Unido, a resolução terá sido interpretada a seu contento e só. Não que isso seja exatamente inédito. Se decisões da ONU fossem levadas a sério, hoje haveria dois Estados na antiga Palestina sem oposição árabe e o Iraque nunca teria sido invadido pelos EUA. Não é o caso de esquecer agendas domésticas: Paris quer se livrar da associação com o dinheiro líbio que teria financiado a campanha de Sarkozy, e Londres prefere esquecer que soltou o terrorista que ajudou a explodir um Jumbo em 1988 sobre seu território a troco de negócios petrolíferos. Assim, o filme segue, mas a primeira cena acabou roubada pelo velho ditador. Igor Gielow/Folha de S.Paulo

Leia mais »

China inaugura o banco de praça pré-pago

Nada do que acontece na terra dos mandarins surpreende. Sejam hábitos ancestrais, sejam práticas medievais adapatadas ao neo capitalismo do mandarinato comunista do ditador Hu Jintao. A “inovação” caça-níqueis, aí abaixo, só poderia surgir nas plagas onde os direitos humanos jamais frequentaram o bizarro livro vermelho do camarada Mao. Ou Mau? O Editor China instala ‘bancos pré-pagos’ em parque para combater superlotação Usuários precisaram pagar para poder sentar no banco. Foto: Reprodução/Daily Telegraph Chineses copiaram ideia artista alemão Fabian Brunsing. O parque de Yantai, na província chinesa de Shangdon, copiou a ideia do artista alemão Fabian Brunsing e instalou bancos em que as pessoas precisam pagar para poder sentar. O banco vem com espécie de pinos pontiagudos que só retraem quando o usuário coloca moedas em uma caixa instalada debaixo do banco, segundo o jornal “Daily Telegraph”. Os “banco pré-pagos” tinham sido introduzidos na Alemanha como parte de um projeto de Fabian Brunsing. Os usuários tinham que pagar 50 centavos de euro para poder sentar.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Após algum tempo, os pinos surgiam novamente. Então, os usuários recebiam um aviso 30 segundos antes do tempo expirar. Brunsing disse que seu projeto era uma critica à privatização dos bens públicos. Mas, agora, as autoridades do parque de Yantai decidiram instalar bancos similares na tentativa de combater a superlotação no parque. G1

Leia mais »

Internet causa pânico em ditadores, caudilhos e demais pulhas

Como tudo que o homem cria, a internet pode ter um bom ou um mau uso. No caso dos regimes totalitários, a web se mostra como ferramenta imbatível para driblar a censura impostas pelos ditadores. Por outro lado a grande rede, no caso do Egito, mostrou a farsa de governos que escondem da população a existência das “ditaduras do bem”, como se ditadura em si necessitasse de adjetivo complementar. Foi a internet quem comunicou ao mundo que o “presidente” Hosni Mubarak era um ditador. O ex-homem forte da terra dos Faraós, sabem agora os que eram informados somente pela mídia comprometida e parcial, era tão ditador com Fidel (Cuba), Kadafi (Líbia),Kim Jong-il (Coréia do Norte), Hu Jintao (China) e cia. Assim, a Internet vem se convertendo na última, e mais poderosa, trincheira da sociedade contra a censura e a desinformação premeditada. O Editor Quem tem medo da internet? A resposta é fácil: qualquer governo totalitário, como Cuba, China e os países árabes, entre outros. Para eles, a única saída é aumentar a censura. Carlos Newton/Tribuna da Imprensa Expressiva e decisiva parcela da motivação da revolta popular no Egito, não há a menor dúvida, foi causada pela internet. Quando o governo Mubarak tirou a rede do ar, sua queda já estava mais do que acertada. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Na Tunísia, ocorreu idêntica situação, e daqui para frente a internet vai influenciar cada vez mais as grandes transformações políticas que o mundo precisa ter. Basta conferir o que acontece na Matriz, onde tudo começa. Um estudo do Pew Research Center mostra que nos Estados Unidos a internet é hoje a principal fonte de notícias nacionais e internacionais para as pessoas com idades entre 18 a 29 anos. Em 2010, 65% das pessoas com menos de 30 anos já usavam a internet como sua primeira fonte para as notícias, quase dobrando dos 34% em 2007. Ao mesmo tempo, o número dos que consideram a televisão como principal fonte caía de 68% para 52%. Entre os adultos norte-americanos pesquisados, 41% já dizem receber as suas notícias nacionais e internacionais a partir da internet, e eram apenas 17% em 2007. Por fim, a pesquisa indica que a tendência está se espalhando entre outros grupos etários. Se na “Matrix” as coisas acontecem assim, nas Filiais o mesmo fenômeno vai se repetir, ou melhor, já está se repetindo. A liberdade de informação e expressão (sem dúvida, a maior contribuição dos EUA à evolução da humanidade) agora se volta contra o velho imperialismo norte-americano. É a internet que facilita a troca de informações e de ideias, semeando o inconformismo contra os regimes totalitários. E os EUA, ao mesmo tempo em se dizem ardorosos defensores da democracia e dos direitos humanos, na verdade são os grandes protetores da maior parte dos regimes totalitários do mundo, especialmente aqueles que estão instalados em territórios ricos em petróleo ou que possam servir aos interesses econômicos ou políticos dos norte-americanos. Este é a realidade do mundo em que vivemos. Quando explodiram as revoltas na Tunísia e no Egito os governos tiraram do ar a internet, mas não adiantou, era tarde demais para estabelecer a censura. Portanto, agora se sabe, com toda certeza, que a manutenção das ditaduras hoje depende da censura à internet, o que explica as restrições que países como China ou Cuba fazem permanentemente à rede de informações. Traduzindo a realidade de hoje: para manter seus “protetorados”, ou melhor, suas ditaduras amigas, os Estados Unidos terão de rasgar a fantasia e jogar no lixo a Primeira Emenda, que na “Matrix” só tem serventia para uso interno. A liberdade de expressão e informação, para os EUA, é um grande perigo externo. Assim, o governo norte-americano terá de seguir apoiando os regimes autocráticos, que agora só têm uma saída: aumentar cada vez mais a censura à internet, mantendo seus povos na exclusão digital e na contramão da História.

Leia mais »

China, Tibet capitalismo e ditadura

Impressiona a capacidade do capital em mistificar os fatos e distorcer as verdades conforme as conveniências. É capaz também de subverter adjetivos. Assim, toda mídia mundial, passa a chamar de “presidente” o ditador da China. Ah, é também capaz de produz as mais inesperadas e farsescas ironias. O Presidente Barack Obama, prêmio Nobel da Paz de 2009, vá-se lá saber por quais razões, recebe na Casa Branca, — apregoada como o grande templo da democracia e das liberdades — o dirigente (sic) chinês Hu Jintao, que mantém em prisão domiciliar incomunicável, na China, o chinês Liu Xiaobo ganhador do prêmio Nobel da Paz de 2010. A direita encastelada acima do Rio Grande, desce o malho no “Paredón” Cubano enquanto cultiva um silêncio de pedra sobre os presos da Base de Guantánamo. Por seu lado, a esquerda de “boutique” canta loas a excelência da medicina da ilha dos Castros e, claro, não abre a ‘boquita boquirrota’ para denunciar a existência de fuzilamentos sumários, censura e presos políticos no paraíso do merengue revolucionário. Fica demonstrado que o relativismo moral é ferramenta muito bem manuseada tanto pela dita esquerda como pela direita, sendo uma praga comum a todos os espectros políticos, desde os tempos burlescos de Robespierre, Danton e cia. Fazemos qualquer negócio! Né não? O Editor PS 1. A Revista norte-americana Parede lista todo ano os 10 piores ditadores do planeta. A lista abaixo é o “ranking” de 2009: Robert Mugabe, Zimbabwe Omar al-Bashir, Sudan Kim Jong-Il, Coréia do Norte Than Shwe, Mianmar Rei Abdullah, Arábia Saudita Hu Jintao, China Sayyid Ali Khamenei, Irã Isayas Afewerki, Eritréia Gurbanguly Berdymuhammedov, Turcomenistão Muammar al-Kadafi, Líbia PS 2. Vejam que o longevo Fidel Castro nem “dá para o começo” com essa turma, e Cháves e demais bolivarianos sequer merecem aparecer entre os reservas. PS 3. É provável que levarei um puxão de orelhas seguido de um “é a economia, estúpido!” Abandonaram o Tibet Carlos Chagas/Tribuna da Imprensa [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Vale o preâmbulo de que toda nação tem direito à autodeterminação. Quando submetida ou subjugada por outra, caracteriza-se violência inadmissível, a menos que seu povo careça de condições econômicas, políticas e culturais de governar-se sozinho. O Tibet, tradicionalmente, forma uma nação, e vem sendo dominado pela China há décadas ou, se quiserem, há séculos. Tem os tibetanos o direito indiscutível de independência. Só que surge um problema: por que, durante a visita desta semana do presidente chinês, Hu Jintau, a Washington, nem o presidente Barack Obama nem qualquer congressista americano cobraram do ilustre convidado contas por estar a China oprimindo o Tibet? Sumiram, faz algum tempo, no mundo inteiro, as campanhas pela resistência contra o governo de Pequim, em termos da infeliz nação tibetana. Certas coisas não acontecem de graça. A China incomoda meio mundo, ou mais. Aliás, já incomodava desde 1949, quando Mao Tsetung tomou o poder e estabeleceu o comunismo à moda chinesa, mais duro e inflexível do que outros espalhados pelo planeta. Mesmo agora admitindo uma espécie de capitalismo singular, ou por causa disso, a China entrou feito faca na manteiga na economia ocidental. Através de suas multinacionais, as grandes potências financeiras aceitaram, até porque tiraram e tiram proveito das mudanças promovidas por Deng Tsiauping. Afinal, a mão de obra que utilizam em território chinês é infinitamente pior remunerada do que em seus países de origem. Ganham rios de dinheiro, as multinacionais e a China, mas o crescimento econômico e político de nossos antípodas, importa repetir, incomoda e significa um perigo dos diabos para o capitalismo mundial, nas próximas décadas. Assim… Assim, não interessa mais aos incomodados criar dificuldades e tentar reduzir a influência chinesa no mundo, porque não conseguirão. Passou para o mundo ocidental a oportunidade de desacreditar a China e seu regime. A última tentativa foi quando mais um passo significativo estava prestes a ser dado pelos chineses para ampliar sua presença em todos os continentes, quando da realização das Olimpíadas. Explicou-se, naqueles idos, a grita por liberdade ao Tibet. Até os vassalos do Dalai-Lama foram para as ruas, em suas principais cidades, protestando contra a dominação chinesa. Mais estranho ainda, em todas as capitais da Europa e adjacências multidões invadiram as embaixadas da China, queimando suas bandeiras e, como por milagre, acenando com milhares de bandeiras do Tibet, costuradas e distribuídas não se sabendo bem por quem. Corrigindo, soube-se muito bem: pelos artífices da política agora na baixa, antes elaborada nas sombras, nos becos inidentificáveis e nos gabinetes secretos e refrigerados dos antigos donos do poder mundial. Os mesmos que fomentavam rebeliões onde quer que surgissem obstáculos à sua prevalência universal. Pois já surgiram e parecem intransponíveis através da pujança chinesa. Desapareceram não apenas as rebeliões armadas, mas movimentos culturais, religiosos, familiares, sociais e congêneres, como os de apoio ao Tibet. No passado, agiram com sucesso para derrubar o Muro de Berlim e levar a União Soviética à extinção. Não que aquela nação deixasse de dar motivos para ser relegada ao lixo da História, mas até o falecido Papa João Paulo II integrou-se na conspiração. Tinham feito o mesmo no Chile, na Guatemala, até no Brasil, só para ficarmos nos tempos modernos. Parece óbvio que não podem mais virar a China de cabeça para baixo, derrotados na tentativa de criar empecilhos ao seu crescimento e à sua influência. Não dá mais para travar e até desmoralizar a nova superpotência. Curva-se o mundo à eficiência e à determinação dos chineses. Em suma, tem azeitona nessa empada, com a evidente colaboração da mídia internacional. Não se fala mais no Tibet. O mundo mudou, mesmo. E, como sempre, um pouco para melhor, um pouco para pior…

Leia mais »