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Virux limpa PIX

Vírus desvia Pix e limpa a conta sem usuário perceber. A empresa de cibersegurança Kaspersky descobriu uma nova ameaça que permite criminosos roubarem valores de Pix de um celular sem que a pessoa perceba de imediato. O programa malicioso foi detectado em dezembro e já é a segunda fraude mais registrada na América Latina, diz a Folha. Para infectar os celulares, os hackers usam notificações e aplicativos falsos. Um dos golpes redirecionava para um simulacro do WhatsApp.  Nesse caso, o app foi retirado do ar da Google Play após aviso da Kaspersky.

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Google, GMail e Hackers

Google revela métodos preferidos dos hackers para invadir contas do Gmail Ferramentas do Google podem tornar mais eficiente o Gmail UNSPLASH Maior risco é o mesmo da década passada: entregar a senha sem perceber que está num site falso.  A pegada digital dos usuários da Internet abrange redes sociais, registros financeiros e informações de caráter sensível, como fotos, guardadas em serviços de armazenamento na nuvem. Frequentemente, um endereço de email é o único respaldo de tudo isso. Encontrando a senha ou as perguntas de segurança para a sua recuperação, hackers podem baixar todos os dados da vítima, limpar sua conta bancária e apagar as cópias de segurança. Personalidades como o presidente da França, Emmanuel Macron, a política norte-americana Sarah Palin e a agência de notícias Associated Press, dos EUA, já sofreram o sequestro de suas contas on-line. Mesmo assim, apesar da crescente preocupação dos usuários com a segurança, as recomendações dos especialistas continuam voltadas para medidas preventivas que as vítimas poderiam adotar, e poucas vezes para a raiz do problema: como se dão as grandes violações da segurança digital, onde os delinquentes compram as listas de senhas roubadas e quais são os métodos preferidos dos hackers. Partindo dessa premissa, o Google, em colaboração com a Universidade da Califórnia em Berkeley, analisou durante um ano o ecossistema de roubos e de compra e venda de senhas nos mercados negros da Deep Web, identificando 788.000 vítimas potenciais dos keyloggers, programas que capturam o que o usuário tecla ou o que ele vê na tela, enviando esses dados a um servidor externo controlado pelo hacker. Há também 12,4 milhões de vítimas potenciais dos kits de phishing, a prática de enganar o usuário para que ele digite sua senha em sites falsos controlados pelos bandidos, e 1,9 bilhão de senhas expostas por falhas de segurança que são vendidas nos mercados negros. Classificados por seu risco, detectamos que o ‘phishing’ é a maior ameaça, seguida pelos ‘keyloggers’ e as violações de segurança em serviços de terceiros Segundo os investigadores, entre 12% e 25% dos ataques de phishing e keylogger resultaram na obtenção de uma senha válida para acessar a conta da vítima no Google. Mas os deliquentes cibernéticos vão além e usam ferramentas cada vez mais sofisticadas para tentar obter o número de telefone, a direção IP e a geolocalização do usuário, a fim de burlar as medidas de segurança que os sites adotam. “Classificados por seu risco, detectamos que o phishing é a maior ameaça, seguida pelos keyloggers e as falhas de segurança em serviços de terceiros”, concluiu o Google em seu estudo. As violações dos sistemas de segurança, como a sofrida pelo Yahoo, afetam diretamente a segurança das contas do Gmail e de outros serviços. Segundo o estudo, entre 7% e 25% das senhas obtidas coincidem com a estabelecida no Gmail, porque os usuários tendem a reutilizar as mesmas combinações. O Brasil está entre os 10 países mais afetados pelas grandes falhas de segurança, sendo líder mundial nos ataques de keyloggers (18,3% do total de vítimas), segundo a investigação. A educação do usuário é a melhor iniciativa para aumentar a sua segurança A autenticação em dois passos e as medidas de segurança adicionais incorporadas por serviços como Gmail podem evitar o sequestro imediato das contas quando os hackers obtêm a senha, mas nem sempre isso é suficiente. Os delinquentes podem contar com ferramentas para interceptar os SMSs de verificação em dois passos ou a geolocalização do dispositivo. É preferível empregar métodos de autenticação exclusivos, como o Google Authenticator ou a verificação através de aplicativo oferecida pelo Twitter em iOS e Android. Embora a verificação em dois passos seja a solução mais eficaz e imediata, o Google detectou que apenas 3,1% das vítimas que recuperaram sua conta habilitaram essa proteção contra futuros sequestros. “A educação do usuário é a melhor iniciativa para aumentar sua segurança”, dizem os investigadores. Os leitores de impressões digitais e o inovador sistema de reconhecimento facial incorporado no novo iPhone X são as melhores opções para implementar uma segunda verificação forte, única e dificilmente violável pelos hackers. Além disso, não exige uma conscientização e instrução prévia do usuário, porque é programado para aparecer assim que o celular é ligado.

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8 passos para apagar seus rastros na internet

A internet não tem memória curta Direito de imagemGETTY IMAGES A internet é como uma memória infinita, eterna e coletiva que guarda tudo: de suas buscas mais vergonhosas a comentários e fotos inapropriadas. Muitas vezes nem sequer nos lembramos de tais momentos – afinal, quem é que se recorda do perfil no MySpace ou de mensagens no Facebook enviadas há dez anos? Mas a verdade é que, a não ser que façamos alguma coisa, nossas recordações digitais ficarão no cyberespaço para sempre. Com alguns passos simples, porém, é possível evitar que nosso passado digital nos persiga. Mais precisamente, oito passos: Google é o ‘rei’ das buscas online, mas não se esqueça de buscar a si mesmo nos concorrentes – os resultados podem te surpreender…1. Busque-se nas ferramentas de busca  O primeiro passo antes de qualquer limpeza na internet é ter muito claro o que quer eliminar. Você pode começar com uma busca por seu nome e sobrenome no Google e analisar os resultados que aparecem. Inclua também outros buscadores, como Bing, Yahoo, Bipplex e Ask, por exemplo. Quanto mais, melhor. É possível que você não encontre todas as menções de primeira e que precise fazer uma busca mais profunda. Mas dedique tempo. Uma vez que encontre o que deseja apagar, acesse diretamente as plataformas e páginas da web onde está o conteúdo postado por você. E comece a limpeza. 2. Releia suas mensagens Direito de imagemGETTY IMAGESAlém do WhatsApp, que outras plataformas você já usou para mandar fotos e mensagens? É importante revisar mensagens, incluindo plataformas que já não utiliza, para assegurar-se de que não está deixando para trás algo que possa te deixar em apuros. Estamos falando, é claro, de aplicativos de mensagens, mas também de redes sociais e fóruns. Mesmo os locais em que você não usou seu nome real. 3. Apague suas contas em redes antigas Direito de imagemGETTY IMAGESO que será que aconteceu com aquela conta do MySpace que você não acessa há anos? Você se lembra do MySpace? Foi lançado em agosto de 2008. Antes de Instagram, Facebook, Twitter e Snapchat se alçarem como favoritos, o site era o espaço escolhido por muitos internautas para o compartilhamento de fotos. Portanto, fotos do seu passado ainda podem continuar na rede, como algumas da cantora Taylor Swift e do ator Tom Hardy, para a alegria dos fãs deles. O MySpace continua ativo – e tem 38 milhões de usuários. A exemplo dele, há dezenas de ferramentas “antigas” que ainda existem. As plataformas fotográficas Fotolog e Flickr, as redes sociais Hi5 e Faceparty e apps de relacionamento são alguns exemplos. Muitos sofreram grande êxodo com a chegada de novos sites e redes sociais, mas ainda podem servir de baú do “tesouro” de fotos embaraçosas. Revise estes perfis. 4. Troque de nome Direito de imagemGETTY IMAGESSe você não quer ter que apagar depois todas as mensagens que já escreveu em fóruns online e sites, use um pseudônimo que não seja de fácil identificação Muitas sessões de comentários em sites são geridos por gigantes da internet, como o Facebook e o Disqus – este último anunciou, em 2012, que sofreu um grande ataque de hackers. Se você usou seu nome real em alguns fóruns e sites, e não quer eliminar todos os comentários que já fez, pode optar por trocar seu nome e a foto associada ao seu perfil. Escolha um pseudônimo que ninguém possa identificar. 5. Ponha em prática o ‘direito ao esquecimento’ Direito de imagemGETTY IMAGESRevise as leis existentes e exija o direito de desaparecer de certos sites de busca Em alguns países, as empresas de internet têm que cumprir com uma série de normas que garantem ao usuário o “direito ao esquecimento”. O Tribunal de Justiça da União Europeia determinou em maio de 2014 que Google, Bing e outros buscadores devem permitir que os internautas escolham se querem que sejam apagados os resultados que aparecem em buscas relacionadas a eles. Postagens antigas nas redes sociais, por exemplo, podem ser ocultadas dos resultados de buscas. Isso pode ser especialmente útil se a pessoa está buscando emprego, já que cada vez mais as empresas fazem buscas online sobre os candidatos. Essa medida também é importante para vítimas de violência doméstica (os agressores muitas vezes continuam perseguindo a vítima) e para pessoas com condenações prescritas ou penas já cumpridas. Alguns lugares onde já houve decisões judiciais garantindo o “direito ao esquecimento” são México, Brasil e Colômbia. Portanto, pesquise as leis e exerça o seu direito. 6. Peça que eliminem sua conta Direito de imagemGETTY IMAGESFacebook é obrigado a oferecer a possibilidade de o usuário eliminar a conta por completo, se assim desejar Algumas redes sociais complicam o procedimento ao usuário que quer apagar a conta de forma permanente. Em troca, oferecem desativar “temporariamente”. Mas se você quer que o serviço de “limpeza” seja efetiva, o melhor é apagar a conta por completo. O Facebook tem uma página com essa finalidade. No caso do Twitter, a eliminação é concluída depois de 30 dias. Ao eliminar as contas do Facebook e Twitter, suas publicações desaparecerão. No entanto, algumas cópias podem continuar aparecendo nos resultados dos buscadores. 7. Proteja suas contas Direito de imagemGETTY IMAGESUma senha mais complexa pode ajudar a proteger a conta O material que compartilhamos por meio de mensagens privadas – como no WhatsApp e no Messenger – geralmente é mais sensível e confidencial do que o que publicamos em fóruns e redes sociais. É sempre uma boa ideia proteger essas contas com contrassenhas complexas e originais. Se a página na web te dá esta opção de senha adicional, faça a verificação e siga os passos. Assim, será muito mais difícil para outros entrarem na sua conta sem permissão, pois precisarão da contrassenha, além da senha inicial de acesso ao celular. 8. Um conselho final… Nada do que você compartilha na internet é completamente privado. Uma vez publicado, nem sempre poderá ser eliminado. Há, inclusive, sites como o Wayback Machine, que permitem “viajar no tempo” por meio de arquivos

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O Google Earth mapeia a Amazônia

Mapa interativo permite monitorar áreas desmatadas, demarcações indígenas e conhecer melhor a região. Captura da tela da plataforma ‘Eu sou Amazônia’ do Google Earth. O Google lançou nesta terça-feira uma plataforma com mapas interativos da Floresta Amazônica. A nova ferramenta permite monitorar áreas desmatadas e conhecer melhor as  580 terras indígenas demarcadas no Brasil. Baseada no Google Earth – ferramenta de mapas e imagens de satélite do Google –, a plataforma Eu sou Amazônia traz, além dos mapas, um conteúdo interativo com 11 vídeos com as histórias dos moradores da floresta, de indígenas a quilombolas. O embrião desta plataforma surgiu em 2007, quando o cacique Almir Suruí, da tribo Suruí, abriu o Google Earth em um café num centro urbano. Ali ele se questionou por que não havia informações sobre a Amazônia. No ano seguinte, Almir Surui foi até o Vale do Silício, na Califórnia, e bateu à porta do Google propondo uma parceria para combater o desmatamento e mapear o estoque de carbono em suas terras. De lá para cá, a companhia foi desenvolvendo a tecnologia necessária para mapear todas as áreas indígenas da Amazônia. “Para mim, tecnologia serve para isso: transformar o sonho em realidade”, disse Almir durante o lançamento. “A floresta não é só dos povos indígenas. É patrimônio de todo povo brasileiro e do mundo”. As informações foram levantadas e reunidas pelo Instituto Socioambiental (ISA), que produziu um verdadeiro atlas das terras indígenas brasileiras. Dos 11 vídeos, nove foram feitos pelo diretor Fernando Meirelles (Cidade de Deus), e dois tiveram produção feita pelo ISA. Os recursos da plataforma permitem que o usuário suba a trilha do Yaripo, no Pico da Neblina, com os Yanomami ou caminhe pelo parque indígena do Xingu, por exemplo. Também é possível observar a evolução do desmatamento da floresta amazônica a cada dez anos, a contar a partir de 1984. A plataforma também aborda os municípios da região que estão na lista do Governo como aqueles que devem controlar o desmatamento ilegal da floresta. É possível conhecer melhor a cidade de Paragominas, no Pará, que está mudando a sua geografia desde que adotou um pacto para o controle do desmatamento. O município chegou a ocupar o primeiro lugar na lista negra de desmatamento feita pelo Ministério do Meio Ambiente, posição que trouxe diversas sanções econômicas. Hoje, a cidade trabalha para se tornar a primeira cidade verde da região. Um dos projetos de Paragominas é a chamada pecuária verde, que prevê aumentar a produtividade dos rebanhos, recuperando, ao mesmo tempo, as matas nativas. A plataforma apresenta os pontos onde a pecuária verde está sendo implantada e compara, no mapa, com a área destinada à pecuária extensiva. Isso porque se estima que 60% da área destruída da Floresta Amazônica foi transformada em pastos. Algo equivalente ao território da Espanha. “Não seria exagero dizer que o desmatamento pode estar no seu prato”, diz o texto ao lado do mapa. Os vídeos ajudam a ilustrar em imagens o que o mapa tenta mostrar na geografia. São histórias como as dos povos Temembé e Paiter Suruí, que usam tecnologias de monitoramento para proteger seus territórios da exploração ilegal e dos desmatamento. Também é possível conhecer a luta das mulheres Yawanawá, que restauraram seu legado cultural por meio do empoderamento feminino, conquistando um espaço na indústria global de cosméticos. Ou aprender sobre a cadeia de produção de alimentos originais da Amazônia, como a casatanha-do-pará e o açaí. ElPais

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Algorítimos irritam usuários da Internet

Internet se rebela contra a ditadura dos algoritmos Facebook e Google corrigem seus sistemas de inteligência artificial para mostrar a seus usuários uma visão de mundo mais rea Pressionado pela crise das notícias falsas, o Google reagiu com mudanças em sua joia da coroa, os algoritmos de busca: a partir desta semana darão mais peso às páginas consideradas mais confiáveis e tornarão menos visíveis os conteúdos de baixa credibilidade. Depois de meses de testes, as melhorias anunciadas pretendem evitar que os primeiros lugares das buscas continuem exibindo páginas que negam o Holocausto, divulgam mensagens vergonhosas contra as mulheres ou difundem boatos como o de que Barack Obama prepara um golpe de Estado contra Donald Trump.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Com o mesmo objetivo, o Facebook começa a permitir aos usuários que denunciem informações duvidosas. A partir desta semana, também passa a mostrar abaixo delas notícias confiáveis sobre o mesmo tema e também links para sites de checagem de dados. A divulgação de mentiras, informações muito tendenciosas, rumores e boatos foi protagonista nas campanhas do Brexit e das eleições presidenciais nos EUA e colocou sob escrutínio os algoritmos de Google e Facebook, acusados de favorecer a divulgação de notícias falsas e a criação de bolhas ideológicas. Isso porque as redes sociais mostram na timeline de cada usuário o que seus algoritmos intuem que a pessoa vai gostar, favorecendo notícias que confirmam sua visão de mundo diante das que questionam suas ideias, segundo adverte o relatório do projeto REIsearch, patrocinado pelo Atomium (o Instituto Europeu para a Ciência, Meios de Comunicação e Democracia), que acaba de lançar uma grande pesquisa pública para questionar os europeus sobre este e outros impactos da nova geração de tecnologias da Internet. “Culpar as redes sociais pelas bolhas ideológicas é um paradoxo. Ampliam a visão dos usuários para além de seu entorno mais próximo, mas não resolveram um problema que já existia, porque seus algoritmos ainda não são suficientemente bons”, afirma David García, pesquisador da área de ciências sociais computacionais na Escola Politécnica Federal de Zurique. Ali ele analisa se o conteúdo emocional das notícias falsas contribuiu para aumentar sua difusão. E destaca que os algoritmos podem detectá-las melhor se forem alimentados com dados sobre como são compartilhadas as notícias nas redes sociais. Monitorar os usuários “A pesquisa sobre as redes sociais permite identificar os usuários que compartilham notícias não verazes. Um algoritmo poderia detectar que uma notícia está sendo compartilhada por muitos desses usuários e classificá-la como possivelmente falsa”, afirma David García. “Imagino que o Google esteja fazendo algo parecido para melhorar seu algoritmo, mas o problema é que não sabemos o que é.” Em 2015, um grupo de cientistas do Google publicou um artigo de pesquisa no qual explicava um novo método para avaliar a qualidade dos sites em função da veracidade dos dados que contém, em vez do método tradicional do buscador, que determina a popularidade de um site combinando uma multiplicidade de sinais externos, como o número de links para ele a partir de outros sites. O Google não esclarece se incorporou esse algoritmo da verdade em suas melhorias recentes. Walter Quattrociocchi, pesquisador da área de ciência de dados, redes e algoritmos no IMT – Institute for Advanced Studies italiano, alerta sobre essa ideia: “Um algoritmo, por definição, nunca será capaz de distinguir o verdadeiro do falso”. Carlos Castillo, que dirige o grupo de pesquisas de ciência de dados no Eurecat (Barcelona), concorda: “Decidir se algo é verdadeiro ou falso não é algo que devemos terceirizar para uma máquina. Nem para outras pessoas. Não pode haver um Ministério da Verdade [como o do romance 1984, de George Orwell], tampouco um algoritmo da verdade”. Pelo contrário, o pesquisador afirma que a maioria das mudanças anunciadas por Google e Facebook nas últimas semanas aplicam soluções baseadas na participação humana. Castillo defende o fomento do ceticismo visível: destacar as notícias falsas e contextualizá-las, ao contrário das exigências de que Facebook e Google as eliminem. Soluções humanas: educação e verificação de dados “O que sim podemos pedir a um algoritmo é que nos ajude a avaliar a veracidade de uma informação, destacando os dados e demais elementos que devemos comparar para formar nossa opinião”, acrescenta o pesquisador Carlos Castillo. “Decidir se algo é verdadeiro ou falso não é algo que devemos terceirizar para uma máquina. Nem sequer para outras pessoas.” Assim, a Full Fact, uma agência independente de verificação de dados, prevê que este ano seus revisores possam começar a usar inteligência artificial para agilizar seu trabalho. Google e Facebook começaram a dar visibilidade a estas verificações humanas ao lado das notícias que divulgam, para que os usuários possam avaliar melhor sua veracidade. Walter Quattrociocchi destaca a necessidade de “sinergias entre jornalistas e instituições acadêmicas para promover um intercâmbio cultural e combater a difusão de notícias falsas”. “O problema não será resolvido pelos algoritmos”, adverte David García. E Carlos Castillo concorda também que “nos falta alfabetização midiática: ainda não desenvolvemos certas habilidades para avaliar as notícias, mas faremos isso”. Na mesma linha, Andreas Schleicher, diretor de Educação da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) anunciou que a análise crítica de informações digitais será incorporada ao próximo relatório PISA, que em 2018 avaliará o rendimento acadêmico dos estudantes de nível secundário internacionalmente. ElPais

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Por que grandes marcas estão retirando sua publicidade do Google e YouTube

Investigação de jornal apontou que YouTube veiculava anúncios de vídeos extremistas, o que gerou tensão com anunciantes Direito de imagem GETTY IMAGES O Google, “rei” das ferramentas de busca na internet, não passa pelo melhor momento após algumas das maiores marcas do mundo decidirem retirar a publicidade que faziam no YouTube, a plataforma de vídeos do gigante da tecnologia. A baixa mais recente foi a da rede de supermercados britânica Marks & Spencer, que seguiu a decisão de outras cerca de 250 empresas, como Audi, L’Oreal, Volkswagen, Toyota, McDonald’s, os bancos Lloyds, HSBC e RBS e clientes do Havas Group UK – braço britânico da sexta maior agência de propaganda do mundo -, e a própria BBC.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A razão comum tem a ver com uma investigação do jornal britânico The Times, que concluiu que anúncios publicitários dessas e de outras empresas eram promovidos em vídeos extremistas de conteúdo político e religioso, o que provocou tensão entre os anunciantes e a companhia de tecnologia. O Google, no entanto, já se movimenta para tentar reverter os danos. Nesta segunda-feira, o diretor do Google na Europa, Matt Brittin, participou da Advertising Week Europe, um dos principais encontros do setor do continente, e anunciou que a empresa assumiu o desafio de tentar reparar prejuízos à reputação após esse caso. “Lamentamos que algo assim tenha ocorrido. Não queremos deixar passar e assumimos a responsabilidade”, disse ele logo no início de sua palestra. Matt Brittin, diretor do Google na Europa, afirmou que a empresa irá buscar reparar danos à reputação Direito de imagemGETTY IMAGES O executivo disse ainda que os anúncios em questão não tiveram visualização significativa. Afirmou que o Google leva o assunto a sério e está investindo milhões de dólares e empregando milhares de pessoas para garantir que a “má publicidade” fique longe da plataforma. Apesar disso, Brittin foi evasivo ao ser questionado se a empresa iria contratar funcionários para a tarefa específica de eliminar vídeos extremistas. Afirmou que a melhor opção é combinar tecnologia inteligente e alertas de usuários sobre conteúdos abusivos. O caso expõe dois problemas difíceis para o Google: identificar vídeos ilegais que deveriam ser removidos do YouTube e determinar quais são legais, mas não adequados para veiculação de publicidade. Segundo o Times, as empresas estavam financiando, por meio de propaganda, não apenas vídeos de conteúdo extremista, religioso e político, como também conteúdo homofóbico, antissemita e apologia ao estupro. O maior desafio será proporcionar mais transparência aos clientes sobre o processo de classificação de vídeos como “seguros para oferecer anúncios”. E delimitar isso não será tarefa fácil. O Google insiste que é uma plataforma de tecnologia, e não uma empresa de mídia Direito de imagemGETTY IMAGES Mas Brittin parece estar seguro de que o Google será capaz de recuperar a confiança das marcas, fazendo uma análise exaustiva de suas políticas e mostrando aos anunciantes como podem controlar o destino de suas mensagens publicitárias. O Google insiste em se firmar como uma plataforma de tecnologia e não uma empresa de mídia, e encontra cada vez mais dificuldade em manter essa distinção. Os meios de comunicação enfrentam normas estritas com relação à publicidade, e tais regulações poderiam chegar ao próprio Google caso a empresa não consiga resolver os problemas atuais. Rory Cellan-Jones/BBC News

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Nokia 3310, o celular ‘indestrutível’, está de volta

Nova versão do telefone que fez sucesso nos anos 2000 será apresentada em Barcelona. O Nokia 3310, conhecido popularmente como o indestrutível por causa de sua resistência, está de volta. A empresa finlandesa HMD, que comprou da Nokia Technologies a sua patente e os direitos sobre a marca e de sua imagem, anunciou a ressurreição do já clássico aparelho, quase um vintage, em versão renovada que será apresentada no Congresso Mundial de Telefonia (Mobile World Congress) a ser realizado em Barcelona entre 27 de fevereiro e 2 de março. O indestrutível está de volta depois de uma entrada muito bem-sucedida do novo Nokia 6 na China. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]  A Nokia vendeu no mundo todo mais de 120 milhões de unidades do 3310, mas a chegada dos smartphones acabou por escantear aos poucos o modelo, apesar de sua fama, do funcionamento e do hipnótico jogo Snake 2. A retirada oficial do mercado ocorreu em 2005. Agora, em fevereiro de 2017, quando parecia que o celular que causou furor nos primeiros anos do milênio tinha sido definitivamente enterrado pelos smartphones, a nova Nokia o lança mais uma vez, de olho em um mercado específico. As informações sobre o ressurgimento do aparelho, divulgadas pelo The Guardian, indicam que ele só estará disponível inicialmente na Europa e na América do Norte e que custará em torno de 70 euros (245 reais). A versão original foi lançada em 2000 ao preço de 150 euros (525 reais). Até relativamente poucos anos atrás, todos nós carregávamos um Nokia em nossos bolsos. Dois de cada três celulares vendidos no mundo eram da marca finlandesa. Seu império ruiu quase da noite para o dia com os aparecimentos dos aparelhos com tela táctil –o iPhone à frente– e do sistema operacional Android, da Google. ElPais

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10 maneiras de usar o Google que irão te surpreender

“Para que serve o Google?” Direito de imagemGETTY IMAGES A resposta mais comum seria: para fazer buscas na internet. Afinal, não é segredo nenhum que o Google se tornou a ferramenta de buscas mais utilizada do planeta – tanto que até deu origem a um termo antes inexistente: “dar um google”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Segundo os criadores, Larry Page e Sergey Brin, “a missão do Google é organizar a informação do mundo e torná-la acessível e útil de forma universal”. Mas os recursos vão muito além do mecanismo de buscas – e muitos dos usuários nem sequer sabem que eles existem. A BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, compilou alguns deles: 1) Cronômetro e alarme O Google pode ser convertido em cronômetro Direito de imagemGOOGLE É possível converter a ferramenta de buscas em um cronômetro e estabelecer um alarme para um horário pré-determinado. Para isso, basta digitar uma quantidade de tempo e em seguida a palavra “timer” (cronômetro, em inglês). Para funcionar, você deve configurar o seu navegador em inglês e depois inserir o comando tanto em inglês como em português. Essa funcionalidade, batizada de Google Timer, permite, por exemplo, controlar o tempo de uma tarefa ou criar um alerta para trocar de atividade. 2) Administrador de tarefas Direito de imagemGOOGLE Você também pode usar o Google como um gestor de tarefas com o Google Keep, uma ferramenta que permite fazer notas, ordenar eventos ou lembrar de assuntos e compromissos pendentes. A agenda digital é de uso muito intuitivo e sensível e ajuda a manter a vida mais organizada no smartphone ou no computador. 3) Telescópio espacial Direito de imagemBBC MUNDO Você entendeu bem. O Google também pode ser um telescópio. “Viajar até as estrelas nunca foi tão fácil”, explica a equipe do Google Sky – uma plataforma para analisar galáxias, planetas e outros elementos estelares que são possíveis de acessar por meio da página google.com/sky. “O aplicativo, disponível em 27 idiomas, conta com imagens da Nasa (agência espacial americana), do Sloan Digital Sky Survey, da ESA (Agência Espacial Europeia) e outros e foi desenvolvida com a ajuda de astrônomos de alguns dos maiores observatórios do mundo”, diz o Google. A ferramenta permite a exploração do espaço, buscas de informação sobre constelações e fenômenos astronômicos e encontrar a localização do seu planeta favorito, entre outras coisas. 4) Base de dados de fontes tipográficas Direito de imagemGOOGLE O Google também tem uma coleção de tipografias que podem ser usadas gratuitamente acessando o Google Fonts. A ferramenta possui mais de 800 fontes tipográficas diferentes em idiomas distintos, que são disponibilizadas para o uso em páginas da internet por designers gráficos ou qualquer interessado. Na barra lateral direita é possível escolher as categorias, critérios, negrito ou inclinações. Depois, basta baixar no computador ou usar pela internet com um código. 5) Museu virtual Direito de imagemGOOGLE O Google Art Project é uma galeria virtual que permite ao usuário visitar obras de arte de mais de mil museus e explorar histórias e coleções de todo mundo. Segundo os organizadores, pela plataforma também é possível fazer visitas guiadas virtuais, conhecer artistas de diferentes países, estudar conhecimentos históricos e conhecer projetos inovadores de diferentes correntes artísticas. 6) Identificador de músicas Direito de imagemGOOGLE A ferramenta é chamada de Google Sound Search e permite a identificação da música que você está ouvindo, assim como fazem os aplicativos mais conhecidos, como o Shazam. Para usar a ferramenta – que reconhece a música e o estilo musical – basta apertar o ícone do microfone no Google. Quando o aplicativo reconhecer a música, vai mostrar uma nota musical – basta clicar nela para confirmar que você está pedindo para identificar a música. O buscador musical está disponível em alguns países para dispositivos que utilizam Android 4.0 e versões posteriores. 7) Ferramenta de investigação Direito de imagemGOOGLE O Google Books Ngram Viewer permite a busca de palavras publicadas em 5,2 milhões de livros entre 1500 e 2009 em inglês, espanhol, chinês, francês, alemão, hebreu, russo ou italiano. A enorme base de dados é especialmente útil para quem está produzindo um trabalho científico, já que são permitidas buscas de terminologias e a produção de gráficos de acordo com os critérios de busca. Outra ferramenta, o Google Scholar, ou Google Acadêmico, serve para buscar informações acadêmicas em revistas científicas, manuais ou periódicos. 8) Busca de tendências Direito de imagemGOOGLE Outra forma de usar o Google é como um buscador de assuntos do momento que são tendência na internet. O Google Trends permite explorar que tema está sendo mais comentado em cada país e com que frequência. Ainda é possível procurar termos específicos em um determinado intervalo de tempo para analisar que assuntos suscitaram mais interesse dos internautas. 9) Dicionário Direito de imagemBBC MUNDO Você pode converter o Google Chrome em um dicionário de forma muito fácil, basta escrever “define:” e colocar a palavra. Os resultados aparecerão somente em inglês, mas há opções para incluir mais idiomas. Se você buscar pelo Google Dictionary, pode fazer uma busca por qualquer palavra e configurar o dicionário no seu idioma. Ao clicar na palavra, terá a tradução. Você também pode também escutar como se pronuncia uma palavra ou frase, assim como no Google Tradutor. 10) Leitor e escritor de números (em inglês) Se você tem dúvidas sobre como escrever ou pronunciar um número, o Google também pode ajudar. Só o que você tem a fazer é colocar o número que quer seguido de “English”. Essa opção só está disponível em inglês até o momento.

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