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Alckmin confia a ‘condenado’ cofre de R$ 2,5 bilhões

Vocês sabem né? Todos são inocentes até sentença transitada em julgado. Acontece que para um servidor público continua valendo a brocado de Catilina: “à mulher de César…” O Editor Chama-se José Bernardo Ortiz o novo presidente da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão do governo de São Paulo. Tucano, José Ortiz deve a nomeação ao governador Geraldo Alckmin. Na nova função, vai comandar uma arca anual de R$ 2,5 bilhões. Dinheiro destinado à construção e reforma de escolas e ao custeio de projetos pedagógicos. Pois bem. O repórter Fausto Macedo informa que o escolhido de Alckmin frequenta dez ações judiciais na condição de réu.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Desse total, oito ações foram alicerçadas na Lei da Improbidade. Absolvido em três, José Ortiz aguarda o julgamento de recursos da Promotoria ao TJ-SP. Outros quatro processos esperam pela sentença de juízes de primeira instância. E há um caso em que o réu foi condenado. Refere-se à contratação de servidores sem a realização de concurso público, em Taubaté. A despeito de negar a intenção de dolo, José Ortiz foi condenado em primeiro grau. Recorreu ao TJ, que confirmou a sentença. Foi, então, a Brasília. Tenta reverter o infortúnio no STJ. Em nota oficial, a assessoria de Alckmin escreveu: José Ortiz “é um homem público reconhecidamente honesto”. Acrescentou: “Sobre os processos em questão, todos eles ainda passíveis de recursos…” “…É preciso ressaltar que foi explicitada, em mais de uma decisão, a inexistência de prejuízo ao erário e de enriquecimento ilícito”. Tome-se por verdadeira a nota do Palácio dos Bandeirantes. Nesse caso, os responsáveis pela condenação de José Ortiz decerto acreditam no seguinte: Nada pode ser mais suspeito do que “um homem público reconhecidamente honesto”. blog Josias de Souza

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Dilma Rousseff recebeu doação milionária de concessionária de serviços públicos

Não escapa ninguém. Toda eleição se repetem as, se não ilegais, pelo menos amorais doações de empreiteiras e afins, para “forrar o caixa de candidatos a cargo políticos. Aos Tupiniquins não interessa o valor nem a qual partido a “desinteressada” doação foi feita. A realidade é que dos emplumados e pseudo-vestais tucanos, passando pelos iracundos moralistas do DEMO até aos contumazes malfeitores petistas, toda a corja está atolada até o pescoço na indecência. No Brasil, os ‘Marcos Valérios’  “estão na área” desde Pedro Álvares Cabral. O Editor Concessionária doou R$ 5 milhões para campanha de Dilma A UTC Engenharia, detentora de duas concessões da União para exploração de petróleo, doou R$ 21 milhões a candidatos e partidos nas últimas eleições, dos quais R$ 5 milhões para a campanha de Dilma Rousseff (PT). Ela foi a quarta maior doadora do comitê, que recolheu R$ 135 milhões. O candidato derrotado José Serra (PSDB) recebeu R$ 750 mil da mesma empresa.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Procuradoria acusa Alckmin de receber doação irregular de R$ 700 mil Concessionárias doam R$ 24 milhões à campanha de Dilma A Procuradoria da República de São Paulo representou anteontem na Justiça Eleitoral contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB) para pedir a cassação do mandato do político com base numa doação de R$ 700 mil feita pela mesma UTC. Para o órgão, as doações da empresa são ilegais. O procurador da República Pedro Barbosa se valeu do artigo 24 da Lei Eleitoral, que veda doações de “concessionário ou permissionário de serviço público”. Barbosa não tratou das campanhas de Dilma e Serra porque a competência para apontar possíveis irregularidades no pleito presidencial não cabe a ele, mas à Procuradoria-Geral da República. Questionada se haverá um pedido de averiguação sobre os dois casos, a PGR não respondeu até a conclusão desta edição. A UTC afirmou ontem que, com base em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), não é prestadora ou concessionária de serviço público. Segundo a empresa, a exploração de petróleo não se encaixa nessa definição. A reportagem apurou que, caso o assunto seja levado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o centro da discussão será definir se a exploração de petróleo é ou não concessão de serviço público. Ministros citaram que tribunais regionais eleitorais, nos Estados, têm tomado decisões conflitantes sobre o assunto, mas caso semelhante nunca foi apreciado pelo plenário do TSE. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) confirmou que a UTC é concessionária de dois blocos exploratórios de petróleo nas bacias Potiguar, perto de Mossoró (RN), e Rio do Peixe (PB). A UTC foi uma das maiores doadoras das últimas eleições. Candidatos do PT foram os mais bem servidos, com R$ 11,6 milhões, seguidos pelos candidatos do PSDB, com R$ 2,32 milhões. No total, a UTC doou R$ 17,2 milhões a partidos da base aliada do governo, contra R$ 3,72 milhões de candidatos de partidos da oposição (veja quadro ao lado). A UTC é também prestadora de serviços da Petrobras. Entre 2005 e 2010, fechou contratos de R$ 1,5 bilhão com a petroleira. Em maio, a Folha revelou que a UTC pagou, entre junho e dezembro de 2009, uma mesada de R$ 150 mil para o PT-SP, num total de R$ 1,2 milhão. As últimas eleições representaram um salto das doações da empresa. De R$ 1 milhão, em 2002, para R$ 3 milhões em 2006, a maior parte para o PT, incluindo Lula. Em 2008, a UTC doou R$ 1,73 milhão para ACM Neto, candidato derrotado à Prefeitura de Salvador (BA). OUTRO LADO A UTC afirmou ontem que não está impedida legalmente de fazer doações a campanhas eleitorais. A empresa cita decisão do STF, de 2007, em julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, que considerou a atividade de exploração de petróleo e gás natural “não como uma prestação de serviço público, mas sim uma atividade econômica em sentido estrito”. “Portanto, por não prestar serviço público, não há qualquer impedimento para a UTC Engenharia contribuir com o processo político”, informou a empresa, em nota. A assessoria do Palácio do Planalto não se manifestou sobre a doação à campanha de Dilma, pois não havia recebido questionamento da Procuradoria-Geral da República sobre o assunto. Em nota, o PSDB-SP disse que as doações ao comitê de Geraldo Alckmin são legais. Disse que a UTC “não é uma concessionária ou permissionária de serviços públicos” e que isso torna suas contribuições “legítimas” e “em consonância com a legislação”. A assessoria de José Serra, procurada, não foi localizada. A assessoria do governo da BA não respondeu até a conclusão da edição. Rubens Valente, Felipe Seligman/ Folha de S.Paulo

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Orestes Quércia, a morte e a morte da memória

Millor Fernandes tem razão. Na morte é a única oportunidade em que todos falam bem de nós. Ou algo assim. Vejam o caso do notório Orestes Quércia, recém falecido. Tanto no velório, como agora na missa de 7º Dia, o mínimo que amigos (?) desafetos e opositores contumazes propuseram nas loas desfiadas ao “decujus’, foi a canonização. Fico imaginando o necrológio de Zé Dirceu, Delúbio Soares, Marcos Valério, “et caterva”! O Editor Sobre a missa de Quércia e ‘canonização dos mortos’ O brasileiro nasce e cresce sob a pele de homem. Mas fenece como santo. Entre nós, a morte é de uma eficácia promocional hedionda.[ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda] A morte lava biografias. Os cemitérios do país são hortas de virtudes. O morto com defeitos é uma utopia. Tome-se o exemplo de Orestes Quércia. Celebrou-se em São Paulo uma missa em memória do ex-governador paulista. Deu-se nesta quarta (5), na Catedral da Sé. A lista de políticos que foram cultuar o morto impressiona pela diversidade. Lá estavam José Serra e Geraldo Alckmin, do PSDB –partido nascido de dissidência que largou o PMDB por suposta aversão aos métodos de Quércia. Lá estava Michel Temer, com quem Quércia travou nos últimos anos de sua existência renhida disputa pelo controle do PMDB-SP. Lá estava Gilberto Kassab, um ‘demo’ que ronda o espólio de Quércia e achega-se ao PMDB de Temer com ganas de neogovernista. Lá estava Eduardo Suplicy, cujo partido, o PT, um dia chegou a considerar-se a antítese da política à moda Quércia. Lá estava, por último, Paulo Maluf. Entre todas, talvez, a única presença sincera. Unia-o a Quércia pelo menos afinidade de estilos. A morte não parece guiar-se por critérios lógicos. Ela canoniza a todos, sem distinção. Ela perdoa as fraquezas, purifica as nódoas. Por sorte, a morte é democrática. Ela se distribui igualitariamente. Cedo ou tarde o pó une todo mundo na santidade dos túmulos. blog Josias de Souza

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Eleições 2010: PSDB vai fazer defesa do bolsa-família

Brasil: da série “Perguntar não ofende!” Nada como um dia atrás do outro! E do outro também! Ah!, o “pragmatismo” dos políticos brasileiros! Eis aí algo que impressiona, e torna os Tupiniquins mera massa de manobra para os mais rasteiros interesses eleitoreiros. Esse tipo de embromação panfletária é prática de toda a corja. D todos, eu disse de todos, os partidos políticos. Na tribuna, vestais, sempre apontado a falta dos outros. Nos bastidores, Mefístoles, cozinhando no mesmo caldeirão a receita do engôdo para manter o domínio dos currais eleitorais. Olhem só que “pragmáticas” declarações tucanas: “Vamos assumir o que fizemos e discutir o que queremos. Vamos desmistificar essa questão de que o partido é contra essas políticas”, disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Os tucanos, no entanto, destacarão que Lula merece “aplauso” por manter e ampliar o Bolsa-Família. Uáu! Ao ler tão inusitadas declarações, Zé Bêdêu — o derradeiro abestado crédulo da Praça do Ferreira, em Fortaleza — , sapecou: “ué, mas o PSDB não vive dizendo que o bolsa-família é bolsa-esmola?” “Êta nóis”! O editor PSDB fará defesa do Bolsa-Família no NE Após fraco desempenho no Nordeste na eleição de 2006, tucanos vão apoiar, em seminário na Paraíba, políticas de transferência de renda A mais de um ano da eleição presidencial de 2010, o PSDB começa a colocar em campo um contra-ataque no Nordeste com o objetivo de desfazer a imagem de que o partido é contra as políticas de transferência de renda, como o Bolsa-Família. Com um discurso de que são a favor da ampliação do programa e de que o Bolsa-Escola, implantado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, “foi a mãe do Bolsa-Família”, os tucanos pretendem defender a principal marca social do governo Luiz Inácio Lula da Silva, em seminário amanhã, na Paraíba. A defesa do aperfeiçoamento, da manutenção e até da expansão do Bolsa-Família será a linha principal do encontro, do qual participarão parlamentares, governadores e prefeitos tucanos, além de lideranças do DEM e do PPS. Entre os dados que serão apresentados, há a estimativa de que até 2 milhões de famílias poderiam ser incorporadas ao programa, se a gestão fosse mais eficiente. “Vamos assumir o que fizemos e discutir o que queremos. Vamos desmistificar essa questão de que o partido é contra essas políticas”, disse o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE). Com o mote PSDB e as Políticas Sociais: Presente, Passado e Futuro, o partido quer reunir na mesa O Futuro das Políticas Sociais os pré-candidatos à Presidência. O governador Aécio Neves (MG) confirmou presença. A de José Serra (SP) está indefinida por questões de agenda. O Bolsa-Família foi criado no governo Luiz Inácio Lula da Silva como resultado da unificação dos programas Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação e Auxílio-Gás, que já existiam na gestão de FHC. Segundo avaliação dos tucanos, desde 2006, quando Geraldo Alckmin disputou a Presidência, ficou a imagem no Nordeste de que o PSDB é contra os programas de transferência de renda. Essa política é apontada por especialistas como um dos pontos que mais ajudaram Lula a se reeleger. A situação no Nordeste não é um mar de rosas para os tucanos. De acordo com pesquisa CNT/Sensus de março, é na região que Serra tem o pior desempenho: 38,5% das intenções de votos ante 52% na Região Sul. É também no Nordeste um dos piores desempenhos de Aécio: 15,5% contra 29% no Sudeste. Já a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, tem o melhor desempenho no Nordeste: 26,5%, contra 11,4% no Sudeste. DEBATE Há oito pontos básicos sobre o Bolsa-Família que o partido pretende debater. Além da questão da manutenção do programa, uma das linhas de discussão será a defesa do crescimento econômico e do emprego como fatores que mais beneficiam os necessitados. O debate também seguirá a linha de que é obrigação dos governos manter as crianças na escola e em programas de saúde, independentemente de transferências. Além desses pontos principais, serão colocadas em debate outras seis considerações. Entre elas, a defesa de que é “crime” fazer exploração política do Bolsa-Família e que o programa não é uma “dádiva” do governo, mas um projeto pago com recursos dos contribuintes. “O que é hoje vendido como nunca antes se viu na história deste País? resulta de um longo processo histórico. Ignorá-lo pode até render dividendos políticos imediatos, mas é nocivo ao País, pois afasta a noção de que essas políticas são dever do Estado”, disse a senadora Lúcia Vânia (GO). Os tucanos, no entanto, destacarão que Lula merece “aplauso” por manter e ampliar o Bolsa-Família. Serão levados a debate também os desafios atuais dos programas sociais. Uma das teses defendidas é a necessidade de maior sinergia entre o Bolsa-Família e os benefícios rurais. No encontro, haverá a leitura de dois textos inéditos sobre Josué de Castro e d. Helder Câmara, cujos centenários de nascimento foram comemorados em 2008 e 2009, respectivamente. O poeta Ferreira Gullar escreveu sobre o intelectual pernambucano que dedicou a vida a estudos sobre a desnutrição no País. FHC, sobre o arcebispo de Olinda e Recife. por Julia Duailibi – O Estado de São Paulo

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Eleições. Mais beneficiários dos ‘recursos não contabilizados’

Não tem como esconder. Era só uma questão de tempo. Embora a carga da imprensa parcial tenha sido em cima dos petralhas, mensaleiros e cuequeiros valerianos, o tempo vai levantando o tapete da cachorrada dos financiamentos via caixa 2. Em todos os partidos! O site Às Claras, revela o tamanho do buraco imoral de suas (deles) ex-celências: Nas eleições municipais de 2008, as empresas do grupo doaram R$ 5,96 milhões. O campeão foi o comitê financeiro do DEM de São Paulo, o prefeito Gilberto Kassab era o candidato. Tamanho da ‘ mão grande’: R$ 3 milhões. Doações diretas para os candidatos: o prefeito de Curitiba, Beto Richa, do ético PSDB , pegou R$ 300 mil; pra não ficar atrás da mamata a canditada do PT Gleisi Hoffmann (PT), mulher do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, embolsou de recursos não contabilizados R$ 500 mil; o também petista João da Costa (PE), com R$ 200 mil. A Camargo Corrêa já havia sido a maior doadora individual da campanha à Prefeitura de São Paulo de José Serra (PSDB) em 2004, com R$ 1,016 milhão. Kassab era o vice de Serra. Ao todo a desinteressada empreteira Camargo Corrêa doou,  R$ 4,18 milhões em 2004. Dos 10 candidatos que mais receberam, 5 eram do PT, 3, do PSDB e 1, do então PFL (hoje DEM). Os dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) mostram que, na corrida presidencial de 2006, empresas do grupo doaram R$ 3,54 milhões para o comitê de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Geraldo Alckmin (PSDB) recebeu R$ 400 mil. Em 2006, foram mais de R$ 13 milhões doados. O senador Garibaldi Alves (PMDB) recebeu R$ 400 mil, o governador Aécio Neves (PSDB-MG) e a senadora Roseana Sarney (PMDB), R$ 300 mil, cada um. O senador Aloizio Mercadante (PT), R$ 200 mil, assim como o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT). A desinteressada empreiteira fez a doação de toda essa grana por pura filantropia. Jamais passou na cabeça de seus dirigentes nenhuma intenção de obter vantagens futuras com tais ínclitas e éticas figuras públicas. Não escapa ninguém. Interessante que sempre se aponta o corrupto. Nunca o corruptor. Um, não existe sem o outro. Agora começam a surgir os abastecedores dos caixas 2. E nós que pensávamos que “castelos” eram coisas somente do deputado Edmar Moreira. O editor Camargo é a ‘doadora-mãe’ de campanhas A empreiteira Camargo Corrêa, alvo da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, foi a “doadora-mãe” da campanha de 2006, financiando candidatos de todos os partidos. A construtora gastou perto de R$ 7,3 milhões em doações para figuras ilustres do PSDB (R$ 1,7 milhão para 25 candidatos), PFL (R$ 1,5 milhão, treze campanhas). PT e PMDB (R$ R$ 1,3 milhão cada) para 14 e 16 candidatos, respectivamente. ‘Investimentos’ A Camargo Corrêa ajudou a eleger uma bancada e tanto: 46 deputados federais, 26 estaduais e o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE). Bancada petista Alguns petistas receberam doações da empreiteira: Arlindo Chinaglia (R$ 120 mil), Janete Pietá (R$ 250 mil) e Cândido Vacarezza (R$ 43 mil). Ex-ministro também O ex-ministro da Educação de FHC Paulo Renato Souza (PSDB) recebeu R$ 100 mil da Camargo Corrêa para sua última campanha. coluna Claudio Humberto

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Bento XVI, excomunhão, má jornalismo,eleições 2010 e corrupção

Notas “pescadas” do sempre lúcido e incisivo jornalista Hélio Fernandes. Embaixo da rua ladrilhada com brilhantes pela mídia subserviente, o grande jornalista mostra que subsiste o lodo. A depressão dos católicos diante da excomunhão determinada pelo Vaticano assustadora. Não há explicação para a imprudência e a subserviência. O mundo capitalista se ajoelha diante da China “comunista” e pede socorro. Não estão satisfeitos com o pacote de 585 BILHÕES, que serviriam principalmente para a importação. A China prometeu rever o total, até agora, nada. Os “capitalistas” pedem muito. O governo da China não está “irritado ou revoltado” com a insatisfação capitalista. Pelo contrário. Gosta de se sentir “fiel da balança”, desculpem a rotina. Mas é assim mesmo. A China poderosa e se fortalecendo com a crise. Warren Buffet para o “New York Times”: “Os Estados Unidos levarão 5 anos para a recuperação”. Nota mil. Venho dizendo isso há muito tempo, antes da posse de Obama. Seria ilógico e não compreensível que essa “crise colossal” pudesse se recuperar em apenas 1 ano, ou seja, até o fim de 2009. Em 2015 a crise ainda estará visível. Bento XVI em reuniões longas e incessantes, por causa da excomunhão de médicos e da mãe da menina estuprada. Falou pelo telefone com membros da CNBB, não há solução. Larry Rother, que foi correspondente do “New York Times”, no Brasil, diz em entrevista: “O governo Lula é o mais corrupto da História”. Pelo visto, Rother não aprendeu nada aqui e esqueceu o pouco que sabia. O governo mais corrupto dos 509 anos do Brasil (vá lá, excluídas as ditaduras) é o de FHC. Não quero defender o governo Lula. Mas cada uma das DOAÇÕES-PRIVATIZAÇÕES de FHC representa o roubo do nosso patrimônio. I-n-c-o-m-p-a-r-á-v-e-l. O jornalista dos EUA, visivelmente, quer se vingar do equívoco colossal do governo Lula, ao tentar expulsá-lo. Faz jornalismo com ódio, devia fazer com informação e opinião. Brasília parece o futebol, uma “caixinha de surpresa”. Agora é oficial: a capital tem a renda per capita, desculpem, mais alta do País. Centro da corrupção, da mordomia e do desperdício, talvez isso tudo impulsione os números. Surpreendente: Serra mais preocupado com a sua própria sucessão em SP do que com a condição de presidenciável. Motivo: quem comandará a máquina administrativa em 2010? Não tem a menor confiança no ex-stalinista Goldman, que assumirá em 31 de março de 2010. O que fazer com Kassab e Alckmin, um favorecido o outro prejudicado? E queria José Anibal?

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José Serra enche o bolso de Geraldo Alckmin

Brasil: da série “só dói quando eu rio”! Eis mais uma competente exemplo da fidelidade e da coerência dos políticos brasileiros. Esses elementos são capazes, em busca do poder, de venderem a mãe no dia de natal, cobrar o frete e não fazer a entrega. Na realidade em matéria de “cumpadrismo”, falta de vergonha na cara e nepotismo, não há a mínima diferença entre petralhas e tucanalhas. Que não me apareça o iracundo senador Virgílio, com o rito dedo acusador apontado somente para os adversários, exibindo na tribuna do senado aquela falsa alvez facial das vestais, tal e qual a casta diva Norma, a sacerdotisa concubina do general romano. Argh! Um, constrangido. O outro, ri de quê? Dócil aos interesses do Palácio da Liberdade, parte da imprensa mineira chamou de “golpe” contra Aécio Neves a nomeação de Geraldo Alckmin para secretário de Desenvolvimento Econômico do governo José Serra. Aécio contava com Alckmin para desbancar Serra e sair como candidato do PSDB à vaga de Lula. Na verdade, Alckmin começou a entrar no governo de Serra por um motivo bem mais prosaico. Ainda em dezembro último, depois de ter perdido a eleição para prefeito de São Paulo, ele fez chegar aos ouvidos da direção do partido que precisava de emprego. O que ganhava como médico e professor simplesmente não daria para bancar o padrão de vida de sua família. A direção do PSDB se comoveu com o pedido de Alckmin. Serra foi avisado. E aí teve início o diálogo entre os dois que resultou na nomeação de Alckmin para secretário. Primeiro foi o bolso. A política veio depois. do blog do Noblat

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