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Nem só de sol, praia e forró vive Fortaleza, artesanato está em alta nessas férias no Ceará

Fortaleza vive mais uma temporada de férias e está lotada de turistas. Nas praias, restaurantes, casas noturnas e nos principais pontos turísticos são muitos os sotaques e o desejo de novas descobertas. Nos pontos de venda de artesanato, a capital cearense mostra arte e criatividade na diversidade dos produtos em renda, couro, palha, madeira e outros O Ceará tem disso, sim! O artesanato é arte pura. A criatividade não tem limites. Artesãos e artesãs na verdade são artistas, capazes de transformar quase tudo em arte de qualidade. Das redes de dormir às garrafinhas de areia colorida, de objetos feitos em barro, palha, cobre, cipó e até fibra de bananeira às belas peças produzidas pelas mãos delicadas da mulher rendeira, o rico artesanato cearense é feito de sonhos e necessidades. O cearense da Capital e, sobretudo, do interior descobriu na arte uma forma de sobrevivência no competitivo mercado de trabalho. E o artesão não pára. Amplia sua capacidade produtiva e a qualidade do produto artesanal, incrementando as vendas. A arte produzida se integra ao turismo e à cultura e melhora a vida do artesão e de sua família. O produto final cai nas graças do visitante. Em Fortaleza, para conferir toda a beleza e diversidade do artesanato produzido no Ceará, o visitante segue roteiros que apresentam diferenciais, chamam atenção, apaixonam à primeira vista, intrigam ou dão água na boca, dependendo do passeio escolhido. E haja lembrancinhas (souvenir) para levar para casa. Afinal, é extenso o leque de opções na hora das compras. Redes, bolsas, garrafinhas de areia colorida, sapatos de couro, confecções e produtos alimentícios são encontrados ao gosto do cliente. É a tipologia que o artista prefere chamar simplesmente de ´fruto da criatividade que Deus me deu´. O turista escolhe entre o Mercado Central, o Centro de Turismo e a Central de Artesanato do Ceará (Ceart) para se esbaldar nas compras. E ainda tem a opção da feirinha da Avenida Beira-Mar. O melhor mesmo é visitar todos e ser recebido com a tradicional hospitalidade do cearense. O sorriso largo é a senha para bons negócios. O artesão estende a mão e agradece pela compra e pelos elogios à qualidade do trabalho feito à mão e repassado de pai para filho com forte carga cultural e histórica. O turista parte satisfeito pelo bem adquirido do cearense, que ganha o mundo através de sua arte. O artesão é reconhecido, mas mantém a simplicidade. Ergue às mãos para o alto e agradece pelo dom da criação, que brota da terra e de muitos sonhos. do Diário do Nordeste

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Fortaleza/Ceará – Prefeito de Caucaia não quer pagar o papel higiênico dos eleitores

Brasil: da série “só dói quando eu rio”! Compra de 290 mil rolos foi feita nos últimos dias da gestão anterior. Prefeito diz que não pagará conta; auditoria investiga irregularidade. O prefeito recém-empossado de Caucaia, na região metropolitana de Fortaleza, Washington Góes (PRB), herdou na prefeitura uma compra no mínimo inusitada: mais de 290 mil rolos de papel higiênico. A compra, segundo a prefeitura, foi feita nos últimos dias da gestão da ex-prefeita e tem quantidade suficiente para abastecer os órgãos da administração municipal por dois anos. A carga está armazenada no almoxarifado da prefeitura. Se desenrolados um atrás do outro em linha reta, seriam 8,4 mil quilômetros. Papel suficiente para ir do extremo norte do litoral brasileiro até o Uruguai e ainda sobrar. Como se não bastasse a quantidade, o preço também assustou a nova administração. Cada pacote com 64 rolos custou R$ 47,79, ou seja, cerca de R$ 216 mil em papel higiênico, segundo cálculos da prefeitura, gastos na rubrica da educação. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, nesta quinta-feira (8) um novo carregamento de papel higiênico com 700 fardos chegou à cidade. Uma auditoria vai investigar a compra exagerada de papel higiênico e outras irregularidades. Não bastasse o gasto com o material, o prefeito diz ter recebido a prefeitura ainda com uma dívida de mais de R$ 30 milhões – metade só para a empresa que coleta lixo na cidade. “A prefeitura está totalmente falida. Essas contas que foram feitas pela prefeita nós não vamos pagar nenhuma”, diz o prefeito Washington Góes. “Com certeza é um exagero muito grande, não há necessidade desse material todo. Enquanto em outros setores da prefeitura nós temos dificuldade de material como remédios, outros materiais de limpeza, as ambulâncias estão paradas e aqui uma exorbitância em relação à aquisição desse papel higiênico.”, diz José Crisóstomo, secretário de administração. “Encaminharemos aos órgão de controle externo, tribunal de contas, dos municípios e da União, respectivamente. Bem como ao Ministério Público estadual e federal para a adoção das providencias cabíveis”, diz Ricardo Ibiapina, procurador do município de Caucaia. O G1 tentou entrar em contato com a ex-prefeita de Caucaia, Inês Arruda (PMDB), por meio do gabinete da filha dela, que é deputada estadual, mas ainda não obteve retorno. do G1

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