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Geração Z e computadores

“Eles nem sabem copiar e colar”: especialista afirma que jovens não têm domínio básico sobre computadores São bons somente usando celular para coisas específicas. A geração atual já nasce em um contexto digital e com isso temos a tendência a pensar que eles terão bastante domínio de computadores e smartphones, mas uma especialista afirma que na verdade os jovens não possuem domínio básico de coisas simples, como Word, Excel e até mesmo comandos básicos como Crtl+C e Crtl+V. Jovens não são tão bons em computadores Anne Cordier, pesquisadora em ciências da informação e comunicação, traz um ponto de vista interessante após trabalhar com alunos do CP ao ensino médio. Ela explica que os conhecimentos básicos de informática não são adquiridos pelos mais jovens. Cécile Cathelin, professora de literatura e formadora em usos digitais, afirma que “abrir um documento no Word” é algo complicado para muitos alunos do ensino secundário, que não entendem boa parte de como funciona. Ela também ressalta que o ensino privado não modificaria isto em quase nada. Isto teria se agravado com o confinamento recente, já que o ensino online se tornou bastante comum. A partir disso, diversos alunos teriam mostrado dificuldade em tarefas bastante simples e cotidianas. Senso comum não estaria correto Segundo a especialista em educação digital, Yasmine Buono, o domínio das mídias sociais e dos games não equivale à competência geral em TI, algo que vai contra o senso comum. Segundo ela, os jovens têm um uso recreativo da tecnologia digital, mas não conseguem aplicá-lo em escritórios ou de maneira profissional. Yasmine também ressalta que alunos não conseguem escrever um simples email formal ou sequer usar expressões mais educadas. Apesar de as redes sociais criarem linguagens próprias, isso não significa que todos conseguem se adaptar. Isto vai de encontro com a geração Z, que tinha o hábito de realizar diversas funções de programação mesmo sem saber programar propriamente. Cuidar do próprio hardware e renová-lo, formatar seu computador sozinho, entre outras tantas coisas simples, são tarefas difíceis para as gerações mais novas.

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Bilionário russo quer transferir seu cérebro para computador e ‘imortalizá-lo’

“Nos próximos 30 anos, farei com que todos nós possamos viver para sempre”. A ambiciosa frase é do bilionário russo Dmitry Itskov, que promete dedicar seu tempo e fortuna para o projeto de transferir mentes humanas para um computador. Bilionário sonha com imortalidade “Estou 100% confiante de que isso vai acontecer, ou não teria iniciado tudo isso”, explica Itskov, de 35 anos, que diz ter deixado o mundo dos negócios para se dedicar ao que ainda soa como um filme de ficção científica. A morte é inevitável, pelo menos até agora, porque as células que formam nosso corpo perdem a capacidade de regeneração à medida que envelhecemos, o que nos deixa mais vulneráveis a doenças cardiovasculares e outras condições relacionadas ao processo de envelhecimento.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Computador Itskov está investindo parte de sua fortuna em um plano que concebeu para tentar “driblar” a passagem do tempo. Ele quer usar a ciência para desvendar os segredos do cérebro humano e fazer o upload para um computador, o que livraria a mente de indivíduos das restrições biológicas do corpo. “O objetivo final é transferir a personalidade da pessoa para um corpo completamente novo”, explica o russo, fã de ficção de científica. Cientista diz que é cedo para ridicularizar Itskov Mas como ele planeja tornar o plano realidade? O neurocientista Randal Koene, que já trabalhou no Centro de Estudos da Memória e do Cérebro da Universidade de Boston (EUA), é o diretor científico do projeto de Itskov e ridiculariza sugestões de que o russo teria perdido a noção de realidade. “Toda a evidência que temos até agora parece dizer que (a transferência) é possível. É extremamente difícil, mas é possível. Sendo assim, você pode até dizer que alguém como Itskov é um visionário, mas não louco. Porque isso implicaria pensar que se trata de algo impossível”, diz Koene. A possibilidade teórica a que Koene se refere está baseada em como nossos cérebros funcionam – algo que a ciência ainda não respondeu. Nossos cérebros são feitos de 86 bilhões de neurônios, células que enviam informações umas às outras por meio de descargas elétricas. Mas como o cérebro gera a mente ainda é um dos maiores mistérios da ciência, de acordo com o neurobiólogo Rafael Yuste, da Universidade Colúmbia (EUA). “O desafio é exatamente como sairmos de uma conjunção de células conectadas no interior do cérebro para o mundo mental – pensamentos, memórias e sentimentos”, explica. Para tentar desvendar esse mecanismo, muitos cientistas tratam o cérebro como um computador. Nessa analogia, o computador recebe dados (informações sensoriais) e os transforma em resultados (comportamentos) por meio de cálculos. Este é o argumento que norteia a possibilidade teórica de transferência da mente. Se o processo cerebral pudesse ser mapeado, poderia ser possível copiar o cérebro em um computador, juntamente com a mente criada por ele. Isso é o que pensa Ken Hayworth, neurocientista que durante o dia mapeia cérebros de ratos no Centro de Pesquisas Janelia, nos EUA, e à noite lida com o problema de como fazer o upload de suas mentes. Hayworth acredita que o mapeamento do conectoma – a complexa rede de conexões entre neurônios – é a chave para a solução do problema, pois é da opinião de que elas contêm as informações que fazem de nós o que somos. Bilionário não se preocupa com questões éticas “Da mesma maneira que meu computador é apenas uns e zeros e um disco rígido (a linguagem binária), e eu não me importo com que acontecer desde que esses uns e zeros passem para o próximo computador, deveria ser a mesma coisa comigo”, diz Hayworth. “Não me importo se meu conectoma está implantado em meu corpo ou em um computador controlando um robô”. O pesquisador, porém, é realista. “Infelizmente, estamos muito distantes de um mapeamento do conectoma humano. Para se ter uma ideia, para mapearmos o cérebro de uma mosca, podem ser necessários até dois anos. Com a tecnologia de que dispomos hoje, mapear inteiramente um cérebro humano é impossível”. E há ainda outro desafio teórico. Mesmo que pudéssemos criar um diagrama da “fiação” do cérebro humano, a transferência da mente para um computador iria requerer a leitura constante da atividade dos neurônios. Nessa área, Itskov pode obter uma ajuda inesperada, segundo Rafael Yuste, que ajudou a desenvolver o maior projeto do mundo em neurociência – o Brain Initiative, um programa de US$ 6 bilhões criado para estudar doenças cerebrais como o Alzheimer. Como parte do projeto, Yuste quer monitorar a interação contínua de neurônios. “Queremos medir todas as emissões de neurônios de uma vez e ao mesmo tempo”. Este ângulo não se baseia no mapeamento do conectoma. Em um estudo que ainda não foi publicado, Yuste diz que pela primeira vez conseguiu visualizar as “faíscas elétricas” em um dos mais simples sistemas nervosos que conhecemos – o de um pequeno invertebrado chamado hidra. “Foi bem empolgante. Mas ainda não podemos dizer o que esses padrões significam. É como escutar uma conversa em uma língua estrangeira que não entendemos”. Desafio de mapeamento cerebral já é grande em pequenos animais Nos próximos 15 anos, Yuste espera conseguir fazer o mesmo, além de interpretar a atividade dos neurônios em um cérebro de rato. Mas o objetivo máximo é ler a atividade do cérebro humano. “Se o cérebro fosse um computador, você precisaria primeiro decifrar a mente ou fazer uma espécie de download antes de pensar em transferi-la. Então, penso que a Brain Initiative é um passo necessário para que isso aconteça”. Ainda assim, Itskov tem um longo caminho pela frente – e é visto por muitos com ceticismo. Na Universidade Duke, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis argumenta que a complexidade do cérebro humano não pode ser replicada. “Você não tem como codificar intuição, beleza, amor ou ódio. Não há como algum dia vermos um cérebro humano reduzido a um meio digital”, afirma Nicolelis. Yuste concorda que não há certeza sobre o funcionamento do cérebro e sua transferência para uma máquina. Ao mesmo tempo, porém,

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Por que a inclusão digital fará desaparecer as Lan Houses

Estudo feito pela Cisco em países emergentes mostra que LAN houses vão perder importância e sumir no futuro. Um estudo feito com empresas e usuários de internet em 20 cidades de países emergentes como Brasil, México e Rússia mostra que as LAN houses tendem a perder importância conforme o processo de inclusão digital avança nestes mercados. “As LANs exercem um papel-chave para inclusão digital. Para muitas pessoas, elas são o primeiro contato do usuário com um PC e atuam como formadores de novos internautas. Os estudos conduzidos em países emergentes, no entanto, mostram que conforme o usuário percebe a importância da web tende a comprar um computador para si”, diz o diretor de estratégias para emergentes da Cisco, Henrique Rueda-Sabater, Para Sabater, a pesquisa apontam para o declínio das LAN houses conforme avancem esforços de inclusão digital, como a compra do primeiro PC pelos usuários de menor renda e o treinamento de novos internautas nas escolas e residências. O mesmo estudo mostra que o baixo nível de educação é o principal obstáculo para ampliar o acesso à web nos países emergentes. Quando cidadãos que não usam a internet são perguntados sobre os motivos que os mantêm longe da web a resposta mais recorrente é a dificuldade de lidar com computadores e tecnologia. Em segundo lugar aparece o custo (os usuários não têm dinheiro para pagar pelo acesso à internet) e, em terceiro lugar, a acessibilidade. Ou seja, os usuários encontram dificuldades de acesso à web, como viver numa região sem banda larga ou com poucos computadores disponíveis. da Info [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Platão e a Caverna Digital

Platão e a Caverna Digital por Eugênio Mira ¹ A tecnologia nos liberta? Ou a tecnologia nos escraviza? Traçando um paralelo entre um antigo diálogo filosófico e um filme contemporâneo, podemos tentar uma visão mais realista da imersão contínua em informações que sofremos e das suas conseqüências. “Imagine-se em uma caverna. Você tem seus braços e sua cabeça acorrentados e tudo que vê são as sombras do mundo real projetadas no fundo da caverna…”. Assim começa um dos mais famosos diálogos filosóficos da história. Platão tenta demonstrar para seus interlocutores como o mundo em que vivemos pode ser um contorno abstrato da realidade. Através da metáfora da caverna, ele mostra como a nossa noção de realidade pode ser limitada por nossos sentidos, e dá início a uma das discussões mais fecundas do pensamento filosófico. Mas e hoje? É possível confiar nos sentidos? Vamos transpor o mito da caverna para nossos dias. Imagine um homem em um equipamento que controlasse todas suas funções sensoriais. Espaciais, visuais, táteis, etc… Este homem está ligado a uma máquina, a qual cria em sua mente todas as sensações de uma vida. Em sua mente ele se vê indo trabalhar, jantando um bom prato e sorrindo com amigos.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Seu cérebro pensa que realmente usa suas pernas, que sua língua saboreia e que seus olhos vêem. Mas não é essa a realidade. Se ele fosse desligado da máquina, o que acreditaria ser mais real? E se tentasse despertar os outros? Como reagiriam? Essa é a premissa do filme “Matrix” (1999). Em um mundo apocalíptico, máquinas controlam seres humanos, fazendo com que eles pensem que vivem a realidade, quando na verdade estão em casulos. Apesar do exercício exagerado de criatividade, nesse caso, ele ilustra bem a imersão do homem moderno na teia tecnológica. Com o ouvido colado ao celular e os olhos na tela do computador, passamos a desprezar de certa forma a realidade externa, e nos afastamos do convívio pessoal. Hoje se aprende através de vídeos e ensina-se através da internet. Nesse cenário, perde-se cada vez mais a capacidade de apartar o que é induzido da realidade palpável, uma vez que se tem cada vez menos contato com a realidade e se é cada vez mais induzido. Hoje se consome informação como nunca, a todo o momento, mas muito pouco dessa informação é transformada em conhecimento legítimo. O excesso de informação tornou-a item de pouco interesse, pouco valor. O “aprender” perdeu espaço para o “informar”, e cada vez mais a mídia está entupida com informação que não vale de nada, exceto entreter. Os celulares enviam e-mails e os automóveis mostram a previsão do tempo, mas não se sabe mais como escrever um cabeçalho de carta, ou como se formam as nuvens. Não se vê mais a informação, mas através dela. Em uma metonímia cultural, trocou-se o fim pelo meio, e cada vez mais o homem emburrece enquanto pensa que aprende. Sentado em frente ao computador, conectado à internet, falando ao celular, o homem caminha com a tecnologia atando sua cabeça e o capitalismo acorrentando suas mãos, descendo cada vez mais fundo em sua caverna digital, enquanto a vida passa, em altíssima definição, em suas costas. ¹ Eugênio Mira é tecnólogo, professor e escritor. Sonha com um mundo onde as pessoas tenham valor pelo que pensam, e não pelo que possuem.

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Limão no trabalho

Segundo pesquisa desenvolvida pela Takasako, uma campanhia japonesa especializada em fragrâncias, as pessoas que trabalham com computadores cometem 54% menos erros se  o ambiente cheirar a limão. A aromaterapia ensina que o  óleo essencial de limão é bom para melhorar a concentração e a memória.

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Jovens estão trocando atividades físicas e leituras pela internet

Estudo do Ibope entrevistou jovens brasileiros de 15 a 19 anos de idade. Atividades físicas e leituras ‘offline’ são as atividades menos populares. Uma pesquisa feita pelo Ibope com 390 jovens internautas de 15 a 19 anos de idade mostra que, depois da escola, o que eles mais fazem é usar o computador – em média, mais de quatro horas por dia. De acordo com a pesquisa, os jovens passam, por dia, 4h36m no computador e 2h54m fazendo a lição de casa. Música e televisão vêm em seguida, com 2h30m e 2h12m, respectivamente. No final da lista estão as atividades físicas (1h48m) e leituras fora do computador (1h42m). Para a educadora Sílvia Colello, o computador e a internet podem ser ótimas ferramentas de desenvolvimento para o jovem, mas depende de como ele as utiliza. O importante, segundo ela, é manter o equilíbrio. “É o caso daquele jovem que fica muito no computador, o pai chamar, conversar, trazer os livros… ‘vamos estudar, vamos fazer um esporte’. Aí, se ele ficar um pouquinho no computador, não tem problema”, explica. do G1

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Computadores em perigo neste 1º de Abril

Não é piada de primeiro de abril. Se alguém disser que seu computador está em risco, acredite. Segundo empresas especializadas em antivírus, máquinas do mundo inteiro estão sob a ameaça de um dos vírus mais perigosos dos últimos anos: o Conficker. Descoberto no ano passado, ele está programado para sofrer uma mutação nesta quarta-feira. – O principal objetivo dessa ameaça é fazer a coleta de dados pessoais, senhas bancárias, cartões de crédito, são informações que tem valor no mercado negro. No mercado de cyber criminosos, onde essas informações são realmente comercializadas para fazer fraudes eletrônicas no mercado de forma geral – explica o especialista em segurança, Otto Stoeterau. Uma empresa de segurança monitora 30% do tráfego de internet do mundo. O mapa da América do Sul mostra os ataques a computadores nesse momento. São os pontos em vermelho. Nessa quarta-feira, a quantidade pode ser bem maior, mas o vírus é tão sorrateiro, que fica até difícil calcular quantos computadores podem ser infectados. O Conficker é altamente contagioso. Chega via e-mail e, uma vez instalado em um computador, se espalha para todos os outros que estiverem em rede. O internauta nem percebe a presença dele. O Conficker fica escondido, pulando de uma pasta para a outra, pronto para roubar os dados pessoais. Mas ainda dá tempo de se proteger. O Consultor em Tecnologia, José Antonio Scodiero tem quatro computadores em casa e segue a cartilha de recomendações para não deixar as máquinas vulneráveis aos ataques de vírus. – É muito importante você não ter nenhum software pirata nos teus computadores, ter a atualização dos sistemas operacionais sempre feitas e garantir que você tenha em todos os computadores os softwares de antivírus e atualizados – afirma. O poder do vírus é tão grande que a Microsoft está oferecendo uma recompensa de US$ 250 mil dólares a quem tiver pistas sobre os criadores e distribuidores do Conficker. do OGlobo

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Tá deprimido? assista menos TV e fique menos no computador!!!

Passar muitas horas na frente da televisão ou jogando video games durante a adolescência é um hábito que pode estar relacionado ao desenvolvimento de sintomas de depressão nos jovens adultos. O resultado é de um estudo divulgado na Faculdade de Medicina da Universidade de Pittsburgh (Pensilvânia, leste dos EUA). Os pesquisadores determinaram, em 1995, o tempo que 4.142 adolescentes passaram em frente à TV ou ao computador –antes da existência dos DVDs e do uso difundido da internet— e concluíram que 7,4% (308) deles haviam desenvolvido sintomas de depressão. Os autores do estudo registraram que os adolescentes haviam passado uma média de 5,68 horas na frente de um meio eletrônico durante uma semana, das quais 2,3 horas vendo TV; 0,62 hora, assistindo a fitas de vídeo; 0,41 hora, jogando video games; e 2,3 horas, ouvindo rádio. “No modelo informático final, aqueles que participaram do estudo apresentavam riscos claramente maiores de depressão por cada hora adicional passada na frente de um televisor”, escreveu Brian Primack, um dos autores do estudo publicado na edição de fevereiro do periódico “Archives of General Psychiatry”. A explicação para o fato é que ficar horas em frente à TV leva os jovens a dedicarem menos tempo a atividades sociais, intelectuais ou esportivas, que têm um efeito protetor contra a depressão. Tecnologia e depressão O estudo vai ao encontro de uma pesquisa feita com garotas que usam a internet para conversar sobre seus problemas com os amigos por meio da internet. Pesquisadores da Stony Brook University, em Nova York, entrevistaram 83 adolescentes sobre quanto tempo gastavam falando sobre seus problemas com amigos, o quanto estimulavam as colegas a fazerem isso e a tendência de repetirem as mesmas dificuldades nas conversas. Um ano depois, elas foram convidadas a responder as mesmas perguntas –em ambas as ocasiões as adolescentes passaram por testes para sintomas de depressão. No final, dizem os pesquisadores, níveis mais altos de conversas sobre problemas foram significativamente ligados a índices maiores de depressão. “O envio de SMS, programas de mensagens instantâneas e as redes sociais aumentam o risco de as adolescentes se tornarem mais ansiosas, o que pode levar à depressão”, afirma Joanne Davila, autora do estudo. da Folha

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Problemas de saúde afasta Steve Jobs da Apple

O diretor-executivo da fabricante de computadores americana Apple, Steve Jobs, afastou-se do cargo nesta quarta-feira, afirmando que seus problemas de saúde são mais complicados do que ele achava inicialmente. Jobs, que ficará em licença médica até o final de junho, será substituído pelo chefe de operações da empresa, Tim Cook. O valor das ações da Apple sofreu uma queda de mais de 10% depois do anúncio, revelando como a reputação da empresa ainda está associada à pessoa que ajudou a criá-la, disse o correpsondente da BBC em Nova York, Greg Wood. ‘Desequilíbrio hormonal’ O executivo, que foi diagnosticado com câncer no pâncreas há quatro anos, vinha sofrendo uma acentuada perda de peso nos últimos meses. Há cerca de dez dias, ele emitiu nota dizendo que estava se submetendo a um tratamento para um “desequilíbrio hormonal” que lhe roubava as proteínas do organismo, mas que não deixaria a direção da Apple. Em um e-mail a seus funcionários nesta quarta-feira, Jobs disse: “Como CEO (chief executive officer), eu pretendo continuar envolvido nas grandes decisões estratégicas enquanto estiver fora. Nossa diretoria apoia totalmente este plano.” Steve Jobs, de 53 anos, é uma das estrelas da indústria de informática dos Estados Unidos. Ele foi um dos fundadores da Apple, em 1976. Entre os principais produtos da empresa estão o computador Mac, o iPod e o iPhone. da BBCBrasil

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