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Site dos EUA é alvo de ataque vindo da China

GitHub, plataforma para programadores, enfrenta cinco dias de investidas. Ataque de negação parte do navegador Baidu, o maior do país asiático. Usuário usa o iPhone 4 para fazer busca no site chinês Baidu (Foto: Jason Lee/Reuters) O GitHub, um popular site norte-americano para programadores, completou nesta segunda-feira (30) o quinto dia sob um ataque para tentar tirar a plataforma do ar. A onda de tráfego que tenta derrubar o serviço parte do navegador chinês Baidu, informou o jornal “The Wall Street Journal”. saiba mais Ataque é causa mais provável para ‘blecaute digital’ na Coreia do Norte Para os especialistas ouvidos pela publicação, a ação é uma tentativa do governo da China de tirar do ar ferramentas que minem sua estratégia de censurar a internet no país. O ataque enfrentado pelo GitHub é o DDoS (Ataque de negação de serviço), em que um serviço online recebe tantas solicitações de acesso que não consegue responder a todas e acaba caindo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O início do golpe foi percebido pelo sistema de status do próprio GitHub, que, na quinta-feira (26), tuitou: “Nós identificamos e mitigamos um ataque DDoS que estava impactando nosso serviço. O serviço está se recuperando e nós estamos monitorando a situação”. As investidas continuaram até, pelo menos, a madrugada desta segunda. Segundo o “WSJ”, os alvos da ação eram duas páginas na plataforma, que hospedava duas páginas banidas na China. Uma delas é “Greatfire.org”, que aponta quais serviços são banidos pelo governo Chinês e indicam técnicas para burlar a censura. A outra é uma cópia do site do jornal “The New York Times” em chinês. “Baseado nos relatórios que recebemos, nós acreditamos que a intenção desse ataque é nos convencer a remover uma classe específica de conteúdo”, informou o GitHub, na sexta (27). Para a empresa, o ataque empregava “algumas técnicas sofisticadas que usavam o navegador na web de pessoas não envolvidas e que não desconfiavam para inundar ‘github.com’ com altos níveis de tráfego”. O Baidu informou ao “WSJ” não estar envolvido nem que seus sistemas foram invadidos. “Depois de uma inspeção cuidadosa pelos engenheiros de segurança do Baidu, nós descartamos a possibilidade de problemas de segurança ou de ataques de hackers aos nossos produtos”. Em comunicado enviado ao G1, a representação brasileira do Baidu informa que realizou inspeções para detectar se os serviços da empresa foram invadidos, o que não aconteceu. “O Baidu solicitou a seu time de engenharia que verificasse se, eventualmente, qualquer ferramenta ou software da empresa foi usado, por terceiros, para praticar acessos simultâneos ao site GitHub. Após minuciosa inspeção feita por um time de dezenas de engenheiros, nenhuma ocorrência foi encontrada.  A empresa informa, ainda, que está em contato com organizações de segurança cibernética para colaborar com a solução de qualquer anormalidade no acesso a sites internacionais dentro da internet chinesa”, diz o Baidu, em comunicado. A suspeita de que, na verdade, as autoridades chinesas é que estão por trás do golpe foi levantada por especialistas. Segundo Mikko Hyponen, chefe de pesquisa da F-Secure, hackers chineses não poderiam manipular grandes volumes de tráfego pela infraestrutura da web do país sem a anuência ou o envolvimento do aparato governamental, notadamente a Administração do Ciberespaço da China. “Tinha que ser alguém com a habilidade de adulterar todo o tráfego de internet vindo da China”, disse. G1

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Internet; países emergentes querem mais serviços na web

Usuários pagariam por bens ligados à saúde, trabalho e educação. Estudo encomendado pela Cisco cobriu 24 cidades, em seis países. Cidadãos de países emergentes já usam a internet com frequência, mas estão sedentos por novos serviços que facilitem sua vida na rede mundial e estariam, inclusive, dispostos a pagar por eles, especialmente se eles forem ligados à saúde, trabalho e educação, afirma uma pesquisa patrocinada pela fabricante de equipamentos de rede Cisco Systems. O acesso à web pelo celular, entretanto, não tem atendido às necessidades de conectividade dessa população, enquanto os meios de acesso em locais públicos, como cibercafés e telecentros comunitários, estão condenados a sumir em pouco tempo, na medida em que desempenham um papel intermediário até que grande parte da população consiga comprar seu próprio PC, de acordo com o levantamento. As conclusões fazem parte do estudo “Cities: Net Opportunity”, realizado a pedido da Cisco pelo Instituto Illuminas, a partir de entrevistas em 24 cidades de seis países emergentes – Argentina, Brasil, México, Polônia, Rússia e África do Sul. No Brasil, quatro cidades foram pesquisadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza e Manaus). Segundo Enrique Rueda-Sabater, diretor de estratégia da Cisco para mercados emergentes, o objetivo da empresa ao encomendar o estudo é “entender um pouco qual é o momento de adoção de tecnologia e uso de internet nessas cidades, entender que tipo de uso e serviços existem e ter uma idéia sobre a expectativa da população para o futuro”. Em entrevista à Reuters, ele explica que “não se tratava de gerar estatísticas, mas de entender como está a dinâmica de uso da internet e de serviços on-line”. Segundo ele, “a grande surpresa da pesquisa foi a similaridade entre os três grupos de usuários sobre o futuro”. O estudo ouviu usuários que acessam a internet com bastante frequência, os que usam a web esporadicamente e os que ainda não têm acesso.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Familiaridade na web Todos eles esperam usar a internet em proporções muito significativas no futuro. “O nível de familiaridade com internet é muito alto e as expectativas são altíssimas”, disse Rueda-Sabater. Por exemplo, 18% das pessoas ouvidas já usam atualmente serviços on-line para procurar emprego, mas 51% gostariam de usá-los no futuro. “Há um clamor dos cidadãos e das empresas para que os governos tenham um envolvimento mais ativo para promover o acesso à internet e a expansão da sua infra-estrutura”, diz o estudo, ao qual a Reuters teve acesso. A maioria esmagadora de empresas (80%) e pessoas (77%) acha que o governo deve tornar o acesso à internet mais fácil. Eles também sugerem que os governos priorizem o investimento em infra-estrutura. De acordo com o executivo, “é quase uma unanimidade (entre os ouvidos) esperar mais serviços on-line do governo”, mas o que surpreendeu também é que as pessoas estão dispostas a pagar. “Os usuários não estão dispostos a pagar por informação que já encontram hoje, mas sim por serviços que hoje não têm. Por classificados com ofertas de emprego, por exemplo, elas pagariam”, citou. Fim dos cibercafés Na opinião do executivo da Cisco, locais públicos de acesso à internet devem ceder lugar, em breve, às conexões dentro da casa do usuário. O estudo detectou que, na medida em que a pessoa possa comprar seu próprio computador, passa a preferir essa opção em detrimento dos locais compartilhados. “Locais como esse estão cumprindo um papel importantíssimo de familiarização, mas são um passo intermediário”, disse ele. A rapidez com que locais como esse deixam de ser necessários vai mudar de um país a outro, mas em todos os emergentes eles tendem a desaparecer. “Vai ser como as videolocadoras”, citou. Outro ponto comum percebido entre os emergentes na pesquisa é a similaridade nos obstáculos citados para o uso da internet. “Em todas as cidades as dificuldades são as mesmas – habilidade, acesso e custo – e a habilidade é o obstáculo maior”, disse Sabater. As pessoas, em especial as que têm mais de 40 anos, ainda sentem dificuldades em usar a rede mundial, mas isso não impede que elas queiram o acesso cada vez maior à web, especialmente para serviços que facilitem sua vida, como agendamento de consultas médicas ou solicitar documentos. “A pesquisa mostra importantes oportunidades de negócios, já que a população tem uma demanda forte por serviços on-line”, reiterou o executivo. G1

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Tópicos do dia – 27/10/2011

08:51:08 O Bardo da Stratford continua atual! Confiram: “Ah, se as propriedades, títulos e cargos Não fossem frutos da corrupção! E se as altas honrarias se adquirissem só pelo mérito de quem as detém! Quantos, então, não estariam hoje melhor dos que estão? Quantos, que comandam, não estariam entre os comandados?” William Shakespeare * Stratford-Avon, Inglaterra – 23 Abril 1564 d.C. + Londres, Inglaterra – 23 Abril 1616 d.C. 09:57:20 China: viva o capital e não se fala em ditadura. A China vai intensificar o controle sobre mídias sociais e microblogs, afirmou o Partido Comunista em um documento que marca a maior reação do governo até agora ao explosivo crescimento dos microblogs no país. Pequim decidiu reforçar o controle sobre a internet e promover conteúdo aceitável para o padrão do Partido Comunista conforme um comunicado publicado no Diário do Povo nesta quarta-feira. 10:18:42 Velozes e gozadores! Biografia não autorizada de Bernie Ecclestone, o “capo” da Fórmula 1, terá o angelical título de “Não sou um anjo”. A autoria é do britânico Tom Bower. 10:24:19 Ainda há juízes em Berlim * O juiz Gustavo Menezes, do Rio, condenou a americana Continental Airlines a indenizar em R$ 25 mil a passageira Fabíola Fantinato. Em 2010, Fabíola foi algemada por agentes gringos em pleno voo 128 (Houston-Rio) após se desentender com comissárias. * Procurem na Wikipedia, os que não sabem, a origem da expressão. 11:07:42 Dicas da “rede”. No site “Dicas de Brasília” é fácil localizar telefones de políticos e autoridades governamentais. Tem telefones e até nomes de secretárias. http://www.dicasdebrasilia.com.br/ [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Kadafi: chega ao fim mais uma ditadura sanguinária

Cuidem-se, mas será inútil, os ditadores e demais pulhas que infernizam a vida de seus povos. Como um dominó, é inexorável a queda de todas as peças que tiranizam nações. Embora a execução do ditador Líbio tenha sido uma barbárie, é compreensível a fúria vingativa da população que padeceu 42 anos sob o tacão do psicopata. As impressionantes fotos de Kadafi executado pelos rebeldes, certamente estão censuradas em Cuba, China – essa, brutal tanto quanto, mas cinicamente não combatida devido aos interesses do capital -, Coréia do Norte e outros feudos comandados por ditadores e genocidas de todos os matizes. Fidel e cia., sabem que um dia a casa cai e aí a turba irá cobrar a conta. Desde os brioches de Maria Antonieta que oprimidos não aceitam comer o pão que o diabo amassou. Essa é a lei do retorno. O Editor O fim da era Kadafi Com o fim de Kadafi, que teria sido morto em confronto com os “rebeldes” na cidade de SIRTE, ainda não se sabe com certeza as circunstâncias da morte do ex-ditador, o certo é que se inicia uma nova fase política, econômica e militar na Líbia. As cidades foram destruídas pelos bombardeios das forças militares da OTAN, notadamente a capital Trípoli. Será preciso um esforço espetacular voltado para a reconstrução da infraestrutura do país. As instalações petrolíferas estão em frangalhos. Para completar, os líbios terão que indenizar o esforço de guerra, ou seja, todos os gastos da máquina de guerra da OTAN. Como farão isso: lógico que será com o recurso natural (petróleo) em abundância no solo líbio. O fim (morte) de Kaddafi é uma magistral lição de vida, com toda a contradição que a tragédia encerra. Trata-se do exemplo de que quem com o ferro fere com o ferro será ferido. Podem durar 40 anos ou 40 meses, não importa o tempo, um dia o raio cai na cabeça daquele que usou a espada, de quem torturou e matou sem dó nem piedade. O ocaso de ditadores e opressores de seus povos segue o mesmo rito que atingiu hoje o coronel Kaddafi. Só para lembrar tempos passados, Hitler, Mussolini, o rei Luiz XVI, Maria Antonieta, Danton, Robespierre, Marat, Nero, Saddan Hussen foram para o espaço e seus exemplos foram solenemente ignorados, porque os ditadores de plantão pensam que serão eternos. Talvez seja uma questão de inteligência. Ou não, como diz o poeta Caetano. E a vida segue seu curso inexoravelmente. Roberto Nascimento/Tribuna da Imprensa

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Arquitetura: Dalian International Conference Center

Dalian International Conference Center, situado na cidade de Dalian, China, é uma tendência da arquitetura contemporânea que trabalha a grandiosidade das edificações. É nítida a tentativa de interação entre as possibilidades de design e engenharia se complementarem. Outro destaque é a busca da sustentabilidade. O Dalian International Conference Center, que teve sua construção iniciada em 2008 e com previsão de término no ano de 2011, e tem uma área construída de 100.000 metros quadrados. Internamente estão presentes teatros e salas cobertas por um teto em forma cônica que tem uma entrada de luz natural controlada, garantindo ao visitante uma orientação espacial e o efeito de variação atmosférica. Foi pensada para o espaço interno uma estrutura urbana de “praças” e “ruas”, que visam facilitar a orientação do visitante. O teatro e o auditório são os dois principais ambientes deste projeto. O grande teatro tem capacidade de 1.600 lugares, o auditório de conferências 2.500 lugares e há ainda um centro de exposições. Mesmo com um projeto tão ambicioso, a sustentabilidade torna-se um elemento chave no edifício e busca minimizar o consumo de energia. A energia utilizada na construção, e que será usada posteriormente na manutenção do edifício, é captada de fontes alternativas, como a força das ondas do mar e da energia solar. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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China clona do MSN ao Google e lidera web

Continua incompreensível a benevolência da mídia mundial com a ditadura Chinesa. Dos mais elementares direitos humanos, passando pela liberdade de imprensa e desaguando na mais indecente e acintosa pirataria de produtos e marcas, o regime chinês, à custa dessa “boutade” midiática, vai dominando o cenário mundial. Agora o regime totalitário do Hu Jintao avança no mercado dos softwares. O bando do rio YangTzé não está nem aí pra direitos autorais. Com a desfaçatez de um sorriso amarelo copiam plantas industriais, layouts gráficos, sistemas, metodologias, roupas, perfumes, subvertem grifes não dando a mínima pra qualquer legislação internacional vigente sobre o assunto. O Editor Algumas das maiores empresas de internet do mundo são cópias chinesas de sites dos EUA. O mapa luminoso da presença global do Facebook mostra uma mancha negra sobre a China, onde a mais célebre rede social da internet é bloqueada, assim como YouTube e Twitter. Mas isso não significa que a maior população online do planeta está fora do universo dos microblogs, games e redes virtuais de amigos. Dentro da invisível Grande Muralha de Fogo levantada pela censura chinesa surgiram algumas das maiores empresas de internet do mundo, que começam a rivalizar com os originais que clonaram, em valor de mercado e número de usuários.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] O serviço de mensagens instantâneas QQ tem apenas 5% de seus clientes fora da China, mas a audiência doméstica é suficiente para colocá-lo em 10.º lugar no ranking dos sites mais visitados do mundo, elaborado pela consultoria Alexa – uma posição acima do MSN da Microsoft. Na origem do sucesso do QQ estão os 477 milhões de usuários da internet na China, quase o dobro dos 250 milhões existentes nos Estados Unidos. Em poucos anos, a população online do país asiático será o triplo da norte-americana, estima Duncan Clark, da empresa de consultoria BDA China. “O centro de gravidade da internet está mudando”, observa. QQ é a face mais popular da Tencent, a maior companhia de internet da China e a terceira do mundo em valor de mercado, com US$ 52 bilhões, abaixo apenas do Google (US$ 171,2 bilhões) e Amazon (US$ 89,9 bilhões). Se o Facebook tivesse ações em Bolsa, certamente estaria à frente da empresa chinesa. O consultor Bill Bishop, editor do site Digichina, acredita que a internet representa o maior segmento da economia chinesa fora das mãos do Estado. As líderes são empresas de capital privado com ações nas Bolsas de Valores de Nova York ou Hong Kong – nenhuma tem papeis negociados na China. Entre as 12 representantes chinesas que apareceram na lista BrandZ das 100 marcas mais valiosas do mundo divulgada no início de maio, só duas não eram estatais: Baidu e Tencent, ambas do setor de internet. Elaborado pela agência Millward Brown Group, o ranking estimou o valor da marca Baidu em US$ 22,56 bilhões, alta de 141% em relação ao ano anterior, o que elevou a grife chinesa ao segundo lugar entre as de mais rápido crescimento do planeta, atrás apenas do Facebook. O vigor da internet também se reflete na lista dos chineses mais ricos elaborada pela Forbes. O primeiro lugar de 2011 é ocupado por Li Yanghong, de 42 anos, o fundador do Baidu. Também conhecido como Robin Li, ele é dono de uma fortuna de US$ 9,4 bilhões, o que o deixa na posição 95 no ranking global da revista. O criador da Tencent, Ma Huateng, 39 anos, aparece na 10.ª posição entre os chineses endinheirados, com US$ 5 bilhões. Idealizada para controlar a informação e barrar o que é considerado contrário aos interesses do Partido Comunista, a censura acabou funcionando como uma reserva de mercado, que permitiu o desenvolvimento dos sites chineses sem a ameaça de concorrência externa. Mas a proteção não é o único fator que explica o sucesso de alguns deles. O Baidu já era líder do mercado de buscas antes de o Google decidir transferir seu site chinês para Hong Kong, em março de 2010, em razão da intensificação da censura. De qualquer maneira, a saída de campo de seu principal competir elevou a fatia de mercado do Baidu de pouco mais de 60% para cerca de 80%. Nesse mesmo, o preço de suas ações na Nasdaq teve alta de quase 150%, o que jogou o valor de mercado da empresa para US$ 47,4 bilhões, mais que o dobro do Yahoo!. O Baidu está em sexto lugar no ranking dos sites mais visitados do mundo, segundo a consultoria Alexa, atrás de Google, Facebook, YouTube, Yahoo! e Live. Os campeões da internet chinesa só conseguiram prosperar porque se sujeitaram aos limites impostos pelo Partido Comunista, que os transformam em agentes executores da censura. Os sites são responsáveis por impedir que cheguem a seus portais todas as informações vetadas pelas autoridades de Pequim. A lista do que é proibido tem temas permanentes, como independência do Tibete, e outros que mudam de acordo com as circunstâncias. Diariamente, a relação do que está vetado é distribuída pelos censores de Pequim. Jasmim, nome do chá mais popular da China, foi banido desde que foi vinculado à Revolução do Jasmim que derrubou o governo da Tunísia, em janeiro. O agravamento da censura, a crescente dificuldade para atuar no país e o ataque de seu site por hackers foram os argumentos utilizados pelo Google para justificar a transferência de sua operação em chinês para Hong Kong. Na China, o Google tinha de a praticar a autocensura, como os demais sites do país. Diante da barreira à entrada de empresas estrangeiras na China, a compra de ações em Bolsa ou a aquisição de participação direta no capital das empresas chinesas se transformaram nos únicos caminhos pelos quais os investidores podem apostar no boom da internet no país. Há quem entre nesse mercado sem saber se terão uma rede de proteção. O site de relacionamento Renren, uma versão chinesa do Facebook, levantou US$ 743,4 milhões na Bolsa de Nova York este mês, dez vezes mais do que faturou em 2010. As ações perderam

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China inaugura o banco de praça pré-pago

Nada do que acontece na terra dos mandarins surpreende. Sejam hábitos ancestrais, sejam práticas medievais adapatadas ao neo capitalismo do mandarinato comunista do ditador Hu Jintao. A “inovação” caça-níqueis, aí abaixo, só poderia surgir nas plagas onde os direitos humanos jamais frequentaram o bizarro livro vermelho do camarada Mao. Ou Mau? O Editor China instala ‘bancos pré-pagos’ em parque para combater superlotação Usuários precisaram pagar para poder sentar no banco. Foto: Reprodução/Daily Telegraph Chineses copiaram ideia artista alemão Fabian Brunsing. O parque de Yantai, na província chinesa de Shangdon, copiou a ideia do artista alemão Fabian Brunsing e instalou bancos em que as pessoas precisam pagar para poder sentar. O banco vem com espécie de pinos pontiagudos que só retraem quando o usuário coloca moedas em uma caixa instalada debaixo do banco, segundo o jornal “Daily Telegraph”. Os “banco pré-pagos” tinham sido introduzidos na Alemanha como parte de um projeto de Fabian Brunsing. Os usuários tinham que pagar 50 centavos de euro para poder sentar.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Após algum tempo, os pinos surgiam novamente. Então, os usuários recebiam um aviso 30 segundos antes do tempo expirar. Brunsing disse que seu projeto era uma critica à privatização dos bens públicos. Mas, agora, as autoridades do parque de Yantai decidiram instalar bancos similares na tentativa de combater a superlotação no parque. G1

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China, Tibet capitalismo e ditadura

Impressiona a capacidade do capital em mistificar os fatos e distorcer as verdades conforme as conveniências. É capaz também de subverter adjetivos. Assim, toda mídia mundial, passa a chamar de “presidente” o ditador da China. Ah, é também capaz de produz as mais inesperadas e farsescas ironias. O Presidente Barack Obama, prêmio Nobel da Paz de 2009, vá-se lá saber por quais razões, recebe na Casa Branca, — apregoada como o grande templo da democracia e das liberdades — o dirigente (sic) chinês Hu Jintao, que mantém em prisão domiciliar incomunicável, na China, o chinês Liu Xiaobo ganhador do prêmio Nobel da Paz de 2010. A direita encastelada acima do Rio Grande, desce o malho no “Paredón” Cubano enquanto cultiva um silêncio de pedra sobre os presos da Base de Guantánamo. Por seu lado, a esquerda de “boutique” canta loas a excelência da medicina da ilha dos Castros e, claro, não abre a ‘boquita boquirrota’ para denunciar a existência de fuzilamentos sumários, censura e presos políticos no paraíso do merengue revolucionário. Fica demonstrado que o relativismo moral é ferramenta muito bem manuseada tanto pela dita esquerda como pela direita, sendo uma praga comum a todos os espectros políticos, desde os tempos burlescos de Robespierre, Danton e cia. Fazemos qualquer negócio! Né não? O Editor PS 1. A Revista norte-americana Parede lista todo ano os 10 piores ditadores do planeta. A lista abaixo é o “ranking” de 2009: Robert Mugabe, Zimbabwe Omar al-Bashir, Sudan Kim Jong-Il, Coréia do Norte Than Shwe, Mianmar Rei Abdullah, Arábia Saudita Hu Jintao, China Sayyid Ali Khamenei, Irã Isayas Afewerki, Eritréia Gurbanguly Berdymuhammedov, Turcomenistão Muammar al-Kadafi, Líbia PS 2. Vejam que o longevo Fidel Castro nem “dá para o começo” com essa turma, e Cháves e demais bolivarianos sequer merecem aparecer entre os reservas. PS 3. É provável que levarei um puxão de orelhas seguido de um “é a economia, estúpido!” Abandonaram o Tibet Carlos Chagas/Tribuna da Imprensa [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Vale o preâmbulo de que toda nação tem direito à autodeterminação. Quando submetida ou subjugada por outra, caracteriza-se violência inadmissível, a menos que seu povo careça de condições econômicas, políticas e culturais de governar-se sozinho. O Tibet, tradicionalmente, forma uma nação, e vem sendo dominado pela China há décadas ou, se quiserem, há séculos. Tem os tibetanos o direito indiscutível de independência. Só que surge um problema: por que, durante a visita desta semana do presidente chinês, Hu Jintau, a Washington, nem o presidente Barack Obama nem qualquer congressista americano cobraram do ilustre convidado contas por estar a China oprimindo o Tibet? Sumiram, faz algum tempo, no mundo inteiro, as campanhas pela resistência contra o governo de Pequim, em termos da infeliz nação tibetana. Certas coisas não acontecem de graça. A China incomoda meio mundo, ou mais. Aliás, já incomodava desde 1949, quando Mao Tsetung tomou o poder e estabeleceu o comunismo à moda chinesa, mais duro e inflexível do que outros espalhados pelo planeta. Mesmo agora admitindo uma espécie de capitalismo singular, ou por causa disso, a China entrou feito faca na manteiga na economia ocidental. Através de suas multinacionais, as grandes potências financeiras aceitaram, até porque tiraram e tiram proveito das mudanças promovidas por Deng Tsiauping. Afinal, a mão de obra que utilizam em território chinês é infinitamente pior remunerada do que em seus países de origem. Ganham rios de dinheiro, as multinacionais e a China, mas o crescimento econômico e político de nossos antípodas, importa repetir, incomoda e significa um perigo dos diabos para o capitalismo mundial, nas próximas décadas. Assim… Assim, não interessa mais aos incomodados criar dificuldades e tentar reduzir a influência chinesa no mundo, porque não conseguirão. Passou para o mundo ocidental a oportunidade de desacreditar a China e seu regime. A última tentativa foi quando mais um passo significativo estava prestes a ser dado pelos chineses para ampliar sua presença em todos os continentes, quando da realização das Olimpíadas. Explicou-se, naqueles idos, a grita por liberdade ao Tibet. Até os vassalos do Dalai-Lama foram para as ruas, em suas principais cidades, protestando contra a dominação chinesa. Mais estranho ainda, em todas as capitais da Europa e adjacências multidões invadiram as embaixadas da China, queimando suas bandeiras e, como por milagre, acenando com milhares de bandeiras do Tibet, costuradas e distribuídas não se sabendo bem por quem. Corrigindo, soube-se muito bem: pelos artífices da política agora na baixa, antes elaborada nas sombras, nos becos inidentificáveis e nos gabinetes secretos e refrigerados dos antigos donos do poder mundial. Os mesmos que fomentavam rebeliões onde quer que surgissem obstáculos à sua prevalência universal. Pois já surgiram e parecem intransponíveis através da pujança chinesa. Desapareceram não apenas as rebeliões armadas, mas movimentos culturais, religiosos, familiares, sociais e congêneres, como os de apoio ao Tibet. No passado, agiram com sucesso para derrubar o Muro de Berlim e levar a União Soviética à extinção. Não que aquela nação deixasse de dar motivos para ser relegada ao lixo da História, mas até o falecido Papa João Paulo II integrou-se na conspiração. Tinham feito o mesmo no Chile, na Guatemala, até no Brasil, só para ficarmos nos tempos modernos. Parece óbvio que não podem mais virar a China de cabeça para baixo, derrotados na tentativa de criar empecilhos ao seu crescimento e à sua influência. Não dá mais para travar e até desmoralizar a nova superpotência. Curva-se o mundo à eficiência e à determinação dos chineses. Em suma, tem azeitona nessa empada, com a evidente colaboração da mídia internacional. Não se fala mais no Tibet. O mundo mudou, mesmo. E, como sempre, um pouco para melhor, um pouco para pior…

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Que delícia de quartel

Clique na imagem para ampliar Quando se comemora o movimento de resistência acontecido na Praça da Paz Celestial, na China, quando tanques foram usados para reprimir os manifestantes que clamavam por democracia, ao invés de tanques, a ditadura chinesa poderia ter usado uma ala feminina do exército chinês.

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O Fator China – Por que Lula foi à China?

Por que Lula foi à China? Por que descobriu, supreso, que é ela a nova catapulta a impulsionar a economia verde-amarela. Lula agora está piamente convencido de que a China – puxando o comboio asiático – deve se consolidar por muito tempo como eldorado das expotações brasileiras. E a impressão não é gratuita. O comércio entre os dois países foi promovido à condição de primeiro lugar na balança nacional. A China é o mercado que mais cresce para o Brasil, em volume e em diversidade de pauta. Vem comprando de tudo. Alavancou as vendas das commodities agrícolas nacionais e deve promover uma alta de preços nesse setor capaz de garantir uma bilionária renda aos produtos daqui. A China converteu-se na plataforma ideal para incrementar o bilionário negócio de aviões da brasileira Embraer – que estava em voo baixo desde o estouro da crise. A China está prestes a abrir suas portas para a carne suína e de frango do Brasil. E já é, de longe, a que mais compra minério de ferro, celulose e petróleo bruto. Em números, essa parceria é de um vigor estupendo. No total, as vendas do Brasil para a China cresceram, de janeiro a março último, 62,66%. A participação da China na conta-corrente do comércio externo brasileiro saltou de 6,5% para 12,9%. Ou seja, praticamente dobrou. O atual cenário está a exigir uma virada de prioridades brasileiras para tal parceria e o emprenho do governo segue nessa direção. Por outro lado, empresários brasileiros continuam a reclamar da concorrência desleal que os parceiros chineses impõem em vários setores de atividade. Reclamam de práticas de dumping, de subfaturamento e da diferença de valor agregado da pauta comercial entre os dois países. Enquanto eles vendem aqui mais manufaturados, estão comprando fundamentalmente commodities. Há um sentimento forte entre os empreendedores nativos de que o País tem sido complacente demais nas relações com os chineses e que caberia daqui para a frente o estabelecimento de algumas exigências para melhorar o valor agregado da balança. O apetite por mais encomendas é grande. Mas vai depender da habilidade de Lula a conquista de novas posições nesse banquete. Carlos José Marques da Isto É Dinheiro

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