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Arthur Lira usou aviões da FAB para desfilar no carnaval

Arthur Lira usou aviões da FAB para curtir carnavais de Salvador e do Rio. O próprio presidente da Câmara divulgou sua participação nos carnavais de Salvador e do Rio, onde desfilou pela Beija-Flor, que recebeu R$ 8 milhões da prefeitura de Maceió. Segundo registros da FAB, às 11h40, uma das suas aeronaves decolou da Base Aérea de Brasília com o presidente da Câmara em direção a Salvador. Havia outros sete passageiros a bordo – não há os nomes na página da FAB na Internet. Ainda de acordo com a FAB, na manhã do domingo de Carnaval (11), Lira embarcou em outro avião oficial com destino ao Rio de Janeiro – novamente havia 8 passageiros a bordo. Assim como em Salvador, Lira foi fotografado e filmado curtindo a festa na capital fluminense. Na segunda-feira de Carnaval (12), novamente em avião da FAB, Lira viajou do Rio de Janeiro para Campinas (SP). A aeronave decolou às 6h15, conforme registro da Força Aérea. Procurada, a assessoria de Lira não se manifestou sobre as viagens durante o Carnaval nem informou qual foi a agenda do presidente da Câmara na cidade paulista. Desde então ele não retornou à Brasília.

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Zika na saliva: alarmismo ou o prenúncio de um Carnaval mais pudico?

Na véspera do Carnaval, época do beijo, pesquisadores brasileiros anunciam a presença do zika vírus na saliva e urina de pacientes infectados. Fiocruz recomenda que grávidas evitem beijar pessoas com zika (Foto: Youtube) Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) anunciaram nesta sexta-feira, 5, que conseguiram isolar o zika vírus ativo na saliva e urina de pacientes infectados. Se a notícia tem algum significado importante ninguém sabe ainda. Mas, em época de epidemia e Carnaval, a informação estampou instantaneamente as manchetes dos principais sites de notícias, gerando ansiedade na população e tirando o foco do mosquito.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Leia também: Não engravidar até quando? Leia mais: Epidemia de zika vírus seria motivo para cancelar Olimpíadas? A notícia veio um dia depois de o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) acusar o governo brasileiro e a Fiocruz de sonegarem material genético e informações numéricas importantes sobre o zika vírus no Brasil. Nesse contexto, a pesquisa parece uma tentativa de “mostrar serviço”, sem trazer nada de concreto para a população a não ser alarmismo. Achar vírus em cultura de célula é uma coisa, saber como ele é transmitido é outra totalmente diferente. Após o anúncio, a Fiocruz recomendou precaução extra para grávidas: devem evitar beijar pessoas com zika, compartilhar objetos como talheres e grandes aglomerações. Não está claro o raciocínio quanto a aglomerações, mas com ou sem epidemia de zika, de um modo geral mulheres grávidas devem tomar precauções maiores para proteger seu bebê. O importante mesmo é que as pessoas não esqueçam do mosquito ao achar que a doença passa de qualquer jeito, como uma gripe. Neste momento, o melhor conselho é relevar possíveis mecanismos de transmissão alternativos, seja saliva ou ato sexual, e lembrar o repelente antes de cair na folia. ViaOpinião&Notícia

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Os mais belos versos da MPB

Bloco do Sujo Cmposição de Luiz Antonio e Luis Reis “Olha o bloco de sujo, Que não tem fantasia, Mas que traz alegria, Para o povo sambar,” A letra na íntegra

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Carnaval é ‘coquetel explosivo’ para espalhar zika, alertam infectologistas

Alta concentração de pessoas em cidades com casos de víus zika preocupa infectologistas. Image copyright AP A passagem de milhares de turistas por capitais com tradicionais carnavais de rua em Estados com alto número de casos de bebês nascidos com microcefalia e suspeita de ligação com o zika vírus pode representar um “coquetel explosivo” e ajudar a espalhar ainda mais a doença pelo país, alerta a coordenadora de virologia clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia, Nancy Bellei. Até o momento há 3.530 casos de microcefalia relacionados ao zika em 21 Estados.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Para os especialistas, o Carnaval reúne fatores de risco preocupantes para o aumento da transmissão do zika, num momento em que a epidemia ainda se encontra em curva de ascensão no Brasil. O alerta se soma a um comunicado da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, escritório regional nas Américas da Organização Mundial da Saúde), que nesta segunda-feira relatou aumento de casos da síndrome de Guillain Barré em países com epidemias de zika. Em julho de 2015, 42 pessoas foram confirmadas com a doença, que causa problemas neurológicos, na Bahia. O “coquetel explosivo” do Carnaval inclui, segundo os infectologistas, as grandes aglomerações de pessoas, em geral com poucas roupas e mais vulneráveis às picadas do Aedes aegypti (mosquito transmissor de dengue, chikungunya e zika), a possibilidade de chuvas, a maior quantidade de lixo nas ruas e, por consequência, mais chance de potenciais criadouros do mosquito. Isso se soma ao maior numero de relações sexuais sem proteção e risco de gestações indesejadas justamente nos locais de maior incidência do vírus relacionado à má-formação fetal, dentre outras consequências ainda pouco conhecidas. Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, dos 3.530 casos de microcefalia relacionados ao zika em todo o país, 1.236 estão em Pernambuco, primeiro Estado a identificar o aumento do problema, onde foi decretado o estado de emergência desde novembro. Em segundo está a Paraíba, com 569 casos, e em terceiro a Bahia, com 450 ocorrências. O Rio de Janeiro fica em 9º lugar, com 122 casos. A BBC Brasil ouviu infectologistas sobre os alertas e a preocupação com o potencial de aumento da epidemia, e questionou como estão os esforços de prevenção e contenção do problema junto ao Ministério da Saúde e às prefeituras de Recife, João Pessoa, Salvador e Rio de Janeiro – capitais com expressivos carnavais de rua e onde há forte presença do Aedes aegypti e de casos de microcefalia. Alerta, riscos e ‘coquetel explosivo’ Nancy Bellei, coordenadora de virologia clínica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), cita a preocupação com a transmissão sexual devido a um estudo de 2011 que teria documentado como um cientista americano vindo do Senegal, que passava por um surto de zika, teria transmitido a doença para a mulher, nos Estados Unidos, através do sêmen. “Ainda precisamos de mais estudos sobre a relevância epidemiológica dessa forma de transmissão, mas até pouco tempo também não sabíamos da ligação entre o zika e a microcefalia. É uma doença nova, sobre a qual ainda não se sabe muito. Não precisamos esperar para nos protegermos. Não se pode descartar a chance de termos até um aumento de casos de zika após o Carnaval justamente pelo contato sexual”, diz. Nancy explica que o potencial de propagação do zika devido ao Carnaval também depende da existência do mosquito nos locais de origem dos turistas. “Se a pessoa vai para uma capital com grande Carnaval de rua, é picada e infectada pelo zika e volta para sua cidade mas lá não há o mosquito, ela vai adoecer, se tratar, e tudo bem. Agora, se o local de origem tiver o Aedes, o mosquito pode picar essa pessoa, receber o vírus e introduzir a doença num local até então livre dela”, explica. Segundo a especialista, o Aedes é encontrado em todos os Estados, mas a região Sul estaria menos vulnerável, por ter clima mais frio e tradicionalmente apresentar menor incidência do mosquito. Especialista alerta que foliões que forem para áreas afetadas pelo mosquito Aedes aegypti procurem atendimento se tiverem febre. Image copyright Getty A pesquisadora Elaine Miranda, professora da Escola Nacional de Saúde Pública, da Fiocruz, no Rio de Janeiro, concorda que o alerta é oportuno e diz que, dadas as características de massa de um evento como o Carnaval, quando a capacidade de resposta das unidades de saúde tende a ser superada, é crucial que as cidades estejam preparadas para receber milhares de foliões em meio a uma epidemia em curso. “Medidas de controle já vêm sendo implementadas em todas as capitais referidas. No entanto, a complexidade do controle do mosquito e consequentemente da transmissão do vírus vai muito além de medidas pontuais e pensadas para eventos de massa, tais como o Carnaval”, avalia. Bellei afirma que é primordial que se faça um alerta muito claro. “Eu acho um erro ignorar estes riscos e não fazer um grande alerta. O Brasil tem essa cultura, de que se você fala a verdade está disseminando o pânico. Em outros países é diferente”, diz. Para ela, é importante deixar claro que as pessoas estão viajando para uma área de alta infestação de Aedes aegypti, e que se voltarem para casa com febre sem nenhum outro sintoma de infecção precisam procurar atendimento médico para serem investigadas para dengue, chikunguya ou zika. Precaução e recomendações Na visão das especialistas é importante que as pessoas tentem se proteger e tomem medidas de precaução durante o Carnaval. Elas também cobram medidas do Ministério da Saúde e das prefeituras de grandes capitais acostumadas a receber milhares de turistas. “Práticas educativas e de alertas para os foliões são tão bem-vindas como são estas mesmas práticas para a população em geral. Sem dúvida todos devem ser orientados a agir em seu próprio benefício suscitando, assim, uma mudança de comportamento e consequente redução da vulnerabilidade”, diz Elaine Miranda, da Escola Nacional de Saúde Pública. Para os foliões, as principais recomendações são colaborar no controle do mosquito, evitando deixar água parada, além do uso de preservativos

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Senado, carnaval e orçamento

Penso que para que o Congresso Brasileiro produza seria necessário uma inversão de calendário: 361 dias de carnaval e quatro de trabalho. José Mesquita – Editor No País do Carnaval, a folia é mais importante que a votação do Orçamento. Na primeira votação do Congresso Nacional após sua eleição para presidente do Senado, Renan Calheiros não conseguiu cumprir a promessa de votar o Orçamento da União para 2013. Renan, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, e líderes da base aliada ensaiaram o mesmo discurso: não havia acordo para votar, a presença não garantia a aprovação e havia receio de que a Oposição derrubasse a votação, alegando a necessidade de se apreciar antes os vetos presidenciais. Com o cancelamento da sessão, o Congresso ficou às moscas e a apreciação do Orçamento ficou para depois do carnaval. Após a eleição de Henrique Eduardo Alves para presidir a Câmara, na segunda-feira, a grande maioria dos deputados e senadores deixou Brasília. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Dessa forma, o receio dos aliados era de que membros da Oposição, que pressionavam para votar os vetos antes do Orçamento, pedissem verificação de quórum. A aprovação da matéria requer pelo menos 257 votos de deputados e de 41 de senadores. Primeiro os vetos “A decisão do Supremo foi clara: nenhuma proposição pode ser votada sem que sejam apreciados os vetos”, rebateu o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio, representante de São Paulo. No final do ano passado, o Congresso se viu diante de um impasse para votar o mesmo tema, depois que uma decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo, determinou que os vetos não apreciados trancavam todas as votações do Congresso. Assim, em meio à discussão sobre a tentativa de derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff sobre os royalties do petróleo, inicialmente os parlamentares desistiram de votar o Orçamento. Posteriormente, Fux divulgou nota em que dizia que os vetos só trancavam os próprios vetos, o que, na prática, abria espaço para votação do Orçamento. No entanto, Carlos Sampaio afirmou que a posição do ministro do Supremo não tem efeito. “Se não está no processo, não está no mundo jurídico”, afirmou. Walter Pinheiro, um dos vice-líderes do PT no Senado, defendeu a apreciação dos vetos presidenciais quando houver quórum e explicou os motivos que levaram ao adiamento da sessão de terça-feira. “A última sessão do Congresso se encerrou porque não se votou o veto. Alguém tinha a ilusão de que íamos começar uma sessão do Congresso e os defensores da apreciação dos vetos iam abrir mão de que os vetos não fossem apreciados? Impossível”, afirmou o senador da Bahia. Mão dupla Na base aliada, existe também quem esteja insatisfeito com a liberação das emendas parlamentares, o que acaba por contribuir com a pouca disposição de deputados e senadores em aprovar o Orçamento. O senador Benedito de Lyra, do PP de Alagoas cobrou o pagamento das emendas e tornou pública a queixa antes da reunião de líderes. “O governo tem que ser parceiro do Congresso. É só mão única? Não é possível. A vida do Congresso é de mão dupla”. José Carlos Werneck/Tribuna da Imprensa

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Encontro de reis: canção e contravenção

Assisti reportagem sobre o mercantilista desfile (sic) das escolas (sic) de samba — aliás, o grande Noel, ‘mestre’ da Vila Isabel, não poetou que “samba não se aprende na escola? — tratando da trajetória de vida de um cantor popular. Não assisti aos desfiles, e pergunto aos que se quedaram madrugada adentro e assistiram toda a pantomima, se realmente todos os fatos da vida do celebrado cantor foram contados e cantados. Ou algum epsódio — cito como referência e não como exercício escatológico — por não ser midiático nem palatável ao ‘show’ foi varrido para baixo dos carros alegóricos? Afinal a vida não é feita de glórias e tragédias? Stalin redivivo apagando fatos inconvenientes da história? O que vi de irônico, trágico e afrontoso, por parte de quem é um formador de opinião, na reportagem foi o aval promíscuo entre “reis”. O Editor do blog do Noblat Está na Wikipédia, assim mesmo, e sem links para as operações policiais que resultaram na prisão dele: “Aniz Abraão David, mais conhecido como Anísio Abraão David ou simplesmente Anísio, é um empresário e contraventor brasileiro e presidente de honra da escola de samba Beija-Flor. Vindo de uma família de origem libanesa, Anísio tinha mais oito irmãos (sete homens e duas mulheres), porém, recentemente um de seus irmãos faleceu, restando somente ele, o ex-prefeito Farid Abrão, o comerciante David Abrahão e mais duas irmãs. Anísio é mais conhecido pela sua forte influência política de sua família na cidade de Nilópolis. Seu irmão Farid Abrão David é o ex-prefeito da cidade, seu sobrinho, Ricardo Abraão, foi deputado estadual, seu primo, Simão Sessim, é deputado federal e o outro sobrinho, Sérgio Sessim, foi eleito prefeito do município de Nilópolis.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Sua familia ja se mantém no poder há bastante tempo, sendo que o deputado Simão Sessim ocupou também a prefeitura. O outro irmão, o ex-deputado Jorge Sessim David, já falecido, também foi mandatário da cidade. O irmão de Anísio, o também falecido, Miguel Abrahão, deixou como herdeiro político o seu filho Abrahão David Neto (vereador em Nilópolis pelo segundo mandato consecutivo). Em 2007, Anísio foi um dos bicheiros presos pela Polícia Federal na Operação Hurricane, acusado de ter ameaçado jurados para que dessem o título à sua escola de samba. além de no ano seguinte ser preso durante a Operação 1357. Se você quiser saber o que foi a Operação Hurricane é só clicar aí. A Operação 1357, aí também. Menos de um ano depois de ter sido preso pela Hurricane, Anísio desfilou em cima de um Carro de Bombeiros para celebrar mais um título da Beija-Flor de campeã do carnaval carioca. Foi um dos seus momentos de glória. O outro, certamente, foi vivido ontem ao lado do cantor Roberto Carlos, quando a Beija-Flor recuperou o título de campeã perdido há dois anos. O Rei da canção e o Rei dos contraventores – juntos, felizes, no mesmo espaço. Não sei não… Mas Roberto Carlos poderia ter passado sem essa.

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Carnaval proibido por juiz eleitoral

Juiz eleitoral proíbe carnaval em cidade de AL. Motivo é nova eleição dia 15. A disputa política em Porto de Pedras, no litoral Norte de Alagoas, fez com que o juiz eleitoral Gustavo Souza Lima proibisse o carnaval de rua na cidade. O motivo, segundo o promotor Flávio Gomes, é o clima de tensão no município por causa das eleições marcada para 15 de março. Em janeiro, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cancelou as eleições de 2008 em Porto de Pedras. Isso porque o prefeito eleito em outubro, Rogério Farias (PTB) – irmão de Paulo César Farias, o PC – , e o juiz eleitoral, Rivoldo Sarmento, foram presos pela Polícia Federal, acusados de articular um esquema de fraude na votação, envolvendo títulos de eleitor falsificados e votantes fantasmas. – Quem quiser formar o seu bloco, faça em casa. Se brincar na rua, pode ser preso – disse Flávio Gomes. Com a decisão, Porto de Pedras é a única cidade de Alagoas onde os foliões terão que ficar trancados em casa ou nas pousadas da região. do O Globo – De Odilon Rios

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