Na véspera do Carnaval, época do beijo, pesquisadores brasileiros anunciam a presença do zika vírus na saliva e urina de pacientes infectados.
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A notícia veio um dia depois de o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) acusar o governo brasileiro e a Fiocruz de sonegarem material genético e informações numéricas importantes sobre o zika vírus no Brasil.
Nesse contexto, a pesquisa parece uma tentativa de “mostrar serviço”, sem trazer nada de concreto para a população a não ser alarmismo. Achar vírus em cultura de célula é uma coisa, saber como ele é transmitido é outra totalmente diferente.
Após o anúncio, a Fiocruz recomendou precaução extra para grávidas: devem evitar beijar pessoas com zika, compartilhar objetos como talheres e grandes aglomerações.
Não está claro o raciocínio quanto a aglomerações, mas com ou sem epidemia de zika, de um modo geral mulheres grávidas devem tomar precauções maiores para proteger seu bebê.
O importante mesmo é que as pessoas não esqueçam do mosquito ao achar que a doença passa de qualquer jeito, como uma gripe.
Neste momento, o melhor conselho é relevar possíveis mecanismos de transmissão alternativos, seja saliva ou ato sexual, e lembrar o repelente antes de cair na folia.
ViaOpinião&Notícia