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Controle populacional: “Cura do câncer existe há 80 anos e está em poder dos Rockefeller”

As revelações do falecido Dr. Richard L. Day em 1969 foram chocantes na época, mas agora começaram a se tornar realidade O Dr. Day era um médico eminente, professor de pediatria na Mount Sinai School of Medicine (em Manhattan) e diretor médico da organização ‘Planned Parenthood’.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Ele foi descrito como um “membro da Ordem dos Bárbaros” (que é um grupo de elite comprometido com a “Nova Ordem Mundial). Durante uma palestra fechada para outros médicos em 1969, o Dr. Day disse que a cura para o câncer foi arquivada no Rockefeller Institute. A platéia ficou chocada ele quando disse: “Nós podemos curar quase todos os cânceres agora mesmo. A informação está no arquivo do Instituto Rockefeller esperando autorização para ser lançada”. Um segundo médico, Dr. Dunegan, lembra o que o Dr. Day foi muito claro em sua afirmação e, tanto ele quanto os outros participantes da palestra ficaram atônitos quando souberam que um instituto que tratava efetivamente de uma gama de doenças destrutivas também estaria retendo todo esse conhecimento . Uma outra frase do Dr. Day que chamou muita atenção foi: “Se as pessoas que têm câncer começarem a ser curadas, nos tornamos superpopulados rapidamente.” Ele então explicou que o tratamento seria mais orientado para aliviar alguns dos sintomas e tornar o sofredor confortável ao invés de uma cura. Embora o Instituto Rockefeller tenha tomado precauções para esconder a informação dentro de suas instalações, o Dr. Day disse que um dia tudo poderia ser descoberto caso pesquisadores independentes se aproximarem do desenvolvimento da mesma tecnologia de cura: “Por enquanto, os poderosos preferem deixar as pessoas morrerem de câncer porque isso retardaria o problema da superpopulação.” Qualquer pessoa normal jamais acreditaria que uma organização que pesquisa novas curas e novos tratamentos médicos reteria uma informação tão vital como essa. Mas, já vimos muitas vezes que, onde há poder e dinheiro, tudo pode acontecer, especialmente se tratando de membros da Nova Ordem Mundial. Rockefeller tem a ‘cura’? É difícil obter informações sobre uma possível cura direta do câncer pela Universidade Rockefeller, o que é compreensível se a declaração do Dr. Day estiver correta – e não há motivo para não ser. A universidade está envolvida na pesquisa do câncer através do Centro Anderson para Pesquisa do Câncer, que foi criado para encorajar e apoiar colaborações e abordagens no desenvolvimento de tratamento e pesquisa de curas. O câncer é pesquisado na Universidade Rockefeller  desde 1911 e vários marcos da pesquisa de câncer foram atribuídos aos cientistas da Rockefeller. Uma vez que o câncer foi pesquisado na era relativamente moderna, tem havido muitas reivindicações de “tratamentos” que dizem curar o câncer, e muitas afirmações de que as curas estão sendo suprimidas por grandes empresas farmacêuticas e outras organizações (como o Instituto Rockefeller / Universidade). Infelizmente, há cada vez mais pessoas inescrupulosas na sociedade que se aproveitam das pessoas e promovem “terapias” ou “remédios” que terão pouco ou nenhum efeito – além de causar diversos danos colaterais para a saúde. É altamente provável que tratamentos eficazes contra o câncer tenham sido suprimidos no passado com o objetivo de manter uma agenda de controle populacional na Terra. Repetindi o que o Dr. Day disse: “Se as pessoas deixam de morrer de câncer, com rapidez nos tornamos superpopulados” Cortesia de The Revelations of Dr Richard Day  

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Cigarro: Uma em cada Dez mortes no mundo

Estudo diz que cigarro causa uma em 10 mortes no mundo e coloca Brasil como ‘história de sucesso’ Um em quatro homens e uma em 20 mulheres fumavam diariamente em 2015 Direito de imagemGETTY IMAGES O cigarro é responsável por uma em cada 10 mortes no mundo e metade das mortes causadas pelo fumo ocorre em apenas quatro países. China, Índia, Estados Unidos e Rússia concentram mais da metade das mortes atribuídas ao tabaco, de acordo com estudo divulgado esta semana pela publicação científica The Lancet.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O Brasil, por sua vez, aparece na pesquisa – que analisou 195 países entre 1990 e 2015 – como “uma história de sucesso digna de nota” por causa da redução significativa no número de fumantes nos últimos anos. O estudo, financiado pela Bill & Melinda Gates Foundation e pela Bloomberg Philanthropies, constatou que, em 2015, aproximadamente 1 bilhão de pessoas no mundo fumavam diariamente: um em quatro homens e uma em 20 mulheres. A proporção é ligeiramente diferente da registrada 25 anos antes. Em 1990, eram um em cada três homens e uma em cada 12 mulheres. O aumento populacional, contudo, representou um incremento no número total de fumantes, de 870 milhões em 1990 para o quase 1 bilhão de 2015. E o número de mortes representa um aumento de 4,7% de 2005 a 2015. Segundo os pesquisadores, a mortalidade pode ter aumentado porque as companhias de tabaco adotaram estratégias mais agressivas em novos mercados, em especial em países em desenvolvimento. “Apesar de mais de meio século de evidências dos efeitos prejudiciais do tabaco na saúde, atualmente, um em cada quatro homens no mundo fumam diariamente”, diz uma das autoras do estudo, Emmanuela Gakidou. “Fumar cigarro continua sendo o segundo maior fator de risco de mortes prematuras e deficiências e, para reduzir seu impacto, devemos intensificar seu controle”, avalia a pesquisadora. Indonésia ainda está entre os países que lutam para reduzir o número de fumantes Direito de imagemGETTY IMAGES Brasil O estudo conclui que alguns países conseguiram ajudar pessoas a parar de fumar, em geral combinando impostos mais altos com avisos sobre os danos à saúde nos maços e programas educacionais. Um exemplo é o Brasil, que, em 25 anos, viu a porcentagem de fumantes diários despencar de 29% para 12% entre homens e de 19% para 8% entre mulheres. O país ocupa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes (7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens), mas a redução coloca o Brasil entre os campeões de quedas do número de fumantes. Por outro lado, de acordo com o estudo, Bangladesh, Indonésia e Filipinas não viram nenhuma mudança relativa em 25 anos. Na Rússia, houve aumento no número de mulheres que fumam e tendências similares foram identificadas na África.

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Carne podre e o ministro da Justiça

Após assistir o vídeo com a desculpa pra lá de amarela, e podre, do ministro da justiça Serraglio, sobre o conteúdo do grampo telefônico que a PF gravou entre o ministro e o chefe da quadrilha da carne podre, você compraria uma sandália de rabicho, usada, dessa “otoridade”? [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Brasil: Um país putrefado

Em qualquer lupanar em Brogodó do Brejo Podre, o ministro da Agricultura – ministério encarregado da fiscalização dos produtos de origem animal – já estaria sumariamente demitido. O secretário executivo do Ministério da Agricultura em entrevista coletiva, com a maior cara de pau, disse que cabe à população verificar os alimentos nos supermercados.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Como cara de pau? Que competência temos nós, consumidores comuns, para testar e identificar a integridade desses produtos?

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Do supercomputador à nanotecnologia contra câncer: quatro grandes projetos científicos que estão parados no Brasil

Um supercomputador que custou dezenas de milhões de reais mantido em “stand-by”, remédios mais eficientes contra o câncer que não podem ser testados e bases de pesquisa em áreas remotas da Amazônia fechadas. Corte em verbas afeta diferentes projetos do setor Essa é a situação de alguns dos maiores projetos científicos do Brasil após os sucessivos cortes do orçamento da área nos últimos dois anos. A área de Ciência, Tecnologia e Inovação, que em 2013 recebeu R$ 9,4 bilhões, neste ano tem cerca de R$ 3,5 bilhões. Hoje, divide um ministério com o setor de Comunicações.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Esses cortes causam preocupação na comunidade científica, entre outras coisas pelo fato “de que aparentemente as pessoas que ocupam posições de decisão no Brasil ignoram a relação entre ciência e desenvolvimento”, segundo Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). “Há projetos importantíssimos que foram paralisados por falta de recursos e que podem melhorar muito a situação na crise global, agregando valor a nossos produtos”, diz Entre as reclamações mais frequentes está a falta de dinheiro para cobrir custos básicos de manutenção, como salário de funcionários e bolsistas, contas de energia e insumos para pesquisas. Parte do financiamento dos 126 Institutos de Ciência e Tecnologia (INCTs) do Brasil e das cerca de 29 entidades científicas veiculadas ao ministério vem de bolsas ou fundos de pesquisa para projetos específicos dentro deles – o que explica por que todos ainda produzem. Mas a diminuição da parte que vem do governo, que varia em cada instituto e é essencial para a manutenção de alguns deles, prejudica até mesmo a estrutura básica para a manutenção dos projetos. Na semana passada, representantes das principais instituições da área se reuniram com o ministro Gilberto Kassab para pedir que seu financiamento volte ao valor de 2013. À BBC Brasil, Kassab afirmou que já levou “as demandas da comunidade científica para a área econômica do governo federal, que não só reconheceu a importância estratégica dessas reivindicações como já descontingenciou R$ 1 bilhão para ciência, tecnologia e inovação”. “Trata-se do início da recomposição orçamentária, que, diante das circunstâncias atuais, é muito significativa e ocorrerá de forma gradual, dentro das possibilidades financeiras.” Kassab disse ainda que “o ministério continua trabalhando para aprovar empréstimo de US$ 1,4 bilhão com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), solicitado em abril, que deve, primeiramente, ser chancelado pela área econômica e pelo Senado”. Enquanto o dinheiro não sai, vários projetos estão parados ou impedidos de avançar em meio à crise e à mudança de governo. Conheça quatro deles: 1) Nanotecnologia contra o câncer Pesquisadores testam terapia fotodinâmica para tratar câncer de pele No INCT – Nanotecnologia, baseado em Brasília, uma rede de 50 pesquisadores tenta criar medicamentos mais eficientes contra o câncer, que causem menos efeitos colaterais. E tem conseguido bons resultados. “Temos experimentos com terapia fotodinâmica contra o câncer de pele – em que se coloca um medicamento na lesão e aplica-se uma luz sobre ele. Isso tem efeito colateral quase nulo no paciente”, diz Ricardo Bentes de Azevedo, presidente do instituto. “Já aplicamos inclusive em humanos, com resultados muito promissores. Conseguimos 100% de remissão do câncer.” As pesquisas também envolvem a criação de um nanomaterial que, uma vez dentro do corpo humano, só libera o princípio ativo de medicamento em regiões com o PH ácido – justamente onde se encontra o tumor. Isso faz com que a ação do medicamento seja mais direcionada e destrua menos células saudáveis, um problema comum na quimioterapia. “A quimioterapia normalmente deprime o sistema imunológico do paciente. Nós também estamos criando uma dupla terapia, que não só trata o tumor, mas também ativa o sistema imunológico contra aquele tumor. Isso é uma das coisas mais modernas no tratamento de câncer hoje”, explica Azevedo. O projeto, no entanto, tem sido impedido de avançar por causa da escassez de recursos. Em 2009, o INCT recebeu R$ 10 milhões para cobrir todos os seus custos por cinco anos – já se passaram sete. “Com o investimento do governo e outros recursos que conseguimos, demos um salto qualitativo enorme nos últimos anos. Mas agora estamos com dificuldade de comprar animais e material para a cultura de células – o que nos permitiria fazer testes”, descreve Azevedo. “Isso efetivamente estaciona os projetos. Ainda não interrompemos nenhum, mas eles não evoluem. Se não vierem recursos até o fim desse ano, teremos um retrocesso muito grande.” O presidente diz que a situação do instituto dá “desespero e desgosto”. “Nos últimos sete anos conseguíamos fazer tudo o que era preciso do ponto de vista da ciência. Agora voltamos a dez anos atrás, quando meu laboratório só fazia o que era possível.” 2) Supercomputador ‘na garagem’ Santos Dumont pode fazer um quatrilhão de operações matemáticas por segundo Há um ano, o supercomputador Santos Dumont chegou ao Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ). E há pelo menos seis meses, desde sua instalação, está parado por falta de dinheiro para pagar seu consumo de energia elétrica, de R$ 500 mil por mês. “Estamos mantendo o Santos Dumont em operação mínima para evitar pará-lo. Desligar totalmente um computador desse porte pode causar prejuízo. É como pegar um automóvel de luxo e mantê-lo parado na garagem”, diz Augusto Gadelha, diretor do LNCC. Comprado da França por R$ 60 milhões em uma iniciativa do governo federal, o supercomputador é o mais potente da América Latina, capaz de fazer um quatrilhão de operações matemáticas por segundo. Há, segundo Gadelha, mais de 70 projetos de pesquisa de diversas áreas esperando que esteja disponível para uso. Entre eles, uma proposta de analisar a estrutura do vírus Zika para facilitar a busca de uma vacina. Outro projeto quer criar novos medicamentos para o mal de Alzheimer. E há ainda os que permitem criar estruturas de engenharia cruciais para a indústria, como reservatórios de petróleo. Conta de energia de computador custa cerca de R$ 500 mil mensais a laboratório “Precisamos de R$ 14 milhões a R$ 15 milhões anuais para operar

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Saúde: Câmara aprova projeto que autoriza produção da fosfoetanolamina a ‘pílula anticâncer’

Aprovação ocorre antes da conclusão de estudos que comprovem a segurança e a eficácia da fosfoetanolamina sintética. A substância fosfoetanolamina sintética ficou conhecida como ‘pílula anticâncer’ (Fonte: Reprodução/Agência Brasil) A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, 8, projeto que autoriza a produção, a comercialização e o uso da fosfoetanolamina sintética, polêmica substância que ficou conhecida como “pílula anticâncer”. Leia também: Quem tem medo da ‘pílula anticâncer’? A aprovação ocorre antes da conclusão de estudos que comprovem a segurança e a eficácia da substância. Todos os partidos apoiaram a medida.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O texto agora segue para análise do Senado e, caso seja aprovado, ainda deve passar por sanção presidencial. A fosfoetanolamina sintética foi desenvolvida há mais de 20 anos por pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da USP. Como não tem registro na Anvisa, a substância não pode ser considerada um medicamento. O projeto aprovado pelo plenário da Câmara prevê que a “pílula anticâncer” poderá ser utilizada por pacientes com câncer mediante laudo médico e assinatura de um termo de responsabilidade. O projeto, no entanto, não estabelece de forma detalhada como e quando será a produção da substância concomitante aos estudos clínicos. A produção da “pílula anticâncer” só poderá ser feita por “agentes regularmente autorizados e licenciados pela autoridade sanitária competente”. O texto aprovado diz ainda que “a proposta tem como pressuposto básico a autonomia humana, o direito de expressar a sua vontade, o direito que cada indivíduo tem de fazer suas próprias escolhas e assumir a responsabilidade por elas”. Fontes: Opinião&Notícia Uol – Projeto que autoriza produção e uso de ‘pílula do câncer’ avança no Congresso

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Johnson & Johnson é condenada nos EUA a pagar indenização milionária por câncer atribuído a talco

Maior empresa global no segmento de produtos de higiene pessoal e saúde, a Johnson & Johnson foi condenada nos Estados Unidos a pagar US$ 72 milhões (R$ 288 milhões) à família de uma mulher que morreu de câncer nos ovários. Cabe recurso. Jackie Fox, nesta imagem com o filho Marvin Salter, morreu no ano passado Image copyright Beasley Allen Law Firm Jackie Fox, de Birmingham, no Alabama, morreu no ano passado, aos 62 anos, depois de usar, entre outros produtos, os talcos para bebês para fazer higiene íntima ao longo de décadas. Na ação, a família argumentou que a empresa conhecia os riscos do produto, mas não avisou os consumidores. O júri condenou a companhia por responsabilidade por “produto defeituoso, negligência e conspiração”, afirmou Jere Beasley, um dos advogados de acusação à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A J&J foi condenada a pagar US$ 10 milhões por danos pessoais e outros US$ 62 milhões como punição pela morte da paciente. A empresa, que nega as acusações, está avaliando seu próximo passo legal. Para a companhia, o veredito “vai contra décadas de evidências que provam a segurança do talco como ingrediente cosmético em vários produtos”, afirmou a porta-voz Carol Goodrich em declarações publicadas pela agência de notícias AP. A representante citou investigações da FDA (órgão americano que regula alimentos e medicamentos) e do Instituto Nacional do Câncer do país, que negam que os riscos tenham sido comprovados. No processo, os advogados de Fox apresentaram como evidência um memorando interno de 1999, escrito por um consultor médico da empresa, dizendo que “quem negasse” a relação entre talco e câncer nos ovários seria visto publicamente da mesma forma que aqueles que refutaram o vínculo entre o tabaco e o câncer. Segundo esse consultor, seria “negar o óbvio, mesmo tendo todas as evidências do contrário”. De acordo com as acusações, a Johnson & Johnson colocou em mercado um produto “perigoso sem alertar os consumidores”, afirmou Beasley. O advogado disse ainda que sua equipe cuida dos casos de outras mulheres que apontam o talco como suposta causa, associada a outros fatores, do câncer do qual padecem. Fox usou talcos da Johnson & Johnson por décadas Image copyright Reuters ‘Fator colaborador’ O talco é um mineral natural composto de magnésio, silício, oxigênio e hidrogênio, e é amplamente usado em cosméticos e produtos de higiene pessoal. Durante o julgamento, outro advogado da família de Fox, Allen Smith, mostrou aos jurados estudos realizados por Daniel Cramer, professor da Universidade de Harvard (EUA), o último deles publicado em dezembro passado. Essa pesquisa conclui que o talco está associado a um aumento de 33% no risco de câncer nos ovários, algo que nem todos os estudos corroboram. “A empresa conhecia todos os estudos 30 ou 40 anos atrás”, afirmou Smith ao júri. A família não aponta o talco como a única causa do câncer, mas sim como um “fator colaborador”, disse o advogado, segundo reportagem publicada pela Bloomberg. Um dos advogados da Johnson & Johnson, porém, argumentou que várias agências do governo dos Estados Unidos rechaçaram a obrigação de colocar etiquetas de advertência sanitária em produtos que incluem talco. A FDA realizou uma audiência de dois dias sobre o tema na década de 1990 e não encontrou vínculos entre o produto e esse tipo de câncer, afirmou. Beasley, por sua vez, argumentou que a agência “nunca disse que o talco era seguro”. A J&J, sediada em Nova Jérsei, é a maior empresa global do segmento Image copyright Getty É a primeira vez que um júri dos EUA decide pela cobrança de danos e prejuízos em um processo sobre os possíveis efeitos prejudiciais do talco em produtos. Ainda há mais de mil casos similares pendentes – e, depois desse veredito, muitos outros podem ser apresentados à Justiça. O caso de Fox é um de várias centenas de mulheres que entraram com denúncia contra a Johnson & Johnson nos tribunais de St. Louis em 2014, e foi selecionado para ir primeiro a julgamento. “Esse caso é pioneiro, e claramente o júri viu as provas e as considerou convincentes”, avaliou Nora Freeman Engstrom, professora de direito da Universidade de Stanford (EUA). “O júri ficou consternado com o comportamento da companhia”, acrescentou, lembrando que é provável que, após a apelação da empresa, a indenização final seja menor. ‘Risco pequeno’ Organizações especializadas sustentam que o vínculo entre o talco e o câncer nos ovários não foi comprovado cientificamente. A Cancer Research, órgão que atua na investigação sobre o câncer no Reino Unido, afirma que a evidência “ainda é incerta”. “Mesmo que haja um risco, é provável que seja bastante pequeno”, diz a entidade. O talco é usado como matéria-prima em vários produtos de cuidado pessoal Image copyright Thinkstock A Ovacome, organização britânica especializada em câncer nos ovários, explica que as causas da doença ainda são desconhecidas, mas provavelmente são “uma combinação de muitos fatores genéticos e ambientais, e não só um, como o talco”. Em 2013, diz, os resultados de 16 estudos com 12 mil mulheres mostraram que usar talco aumenta em um terço o risco de câncer nos ovários, e que uma revisão de pesquisas feitas nos Estados Unidos com 18 mil mulheres obteve resultados similares nos casos de uso genital do talco em pó. Além disso, afirma que esse tipo de estudo pode “ter desvios”, e que as dúvidas sobre os resultados persistem. “Um estudo grande e bem concebido nos Estados Unidos em 2000, com 80 mil mulheres, não encontrou vínculo entre o talco e o risco de câncer nos ovários”, conclui a entidade em um documento sobre o tema. A organização argumenta ainda que, mesmo se o uso do talco aumentar em um terço as chances de desenvolver a doença, é preciso colocar isso em contexto. “Fumar e beber aumenta umas 30 vezes o risco de câncer de esôfago”, exemplifica. “O câncer nos ovários é uma enfermidade rara, e um aumento de um terço em um risco pequeno resulta em um risco, em geral, pequeno.” BBC

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Do terrorismo à obesidade: as epidemias mundiais mais rentáveis

Os desafios mais rentáveis da humanidade. Envelhecimento e câncer estão entre os problemas que geram mais negócios. Pessoas buscam água no campo de refugiados de Kabo, na República Centro-Africana. Pessoas buscam água no campo de refugiados de Kabo, na República Centro-Africana. B. P. O mundo nunca teve que enfrentar tantos desafios. Terrorismo, mudanças climáticas, desigualdade, escassez de água, concentração de terras, disrupção digital, pandemias como as de câncer e de obesidade. Como se fosse pouco, o envelhecimento da população do planeta é o prelúdio de todas as grandes transformações que viveremos. Essas forças estruturais podem levar a um panorama aterrador ou a uma era em que o ser humano dê o melhor de si: sua capacidade de inovação e sua magia para sonhar soluções.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] MAIS INFORMAÇÕES “Os Estados Unidos criaram a classe média e agora a estão destruindo” O sobrepeso aos 50 anos acelera a chegada do Alzheimer O DNA manda: Alzheimer ou câncer “Não vamos nos livrar do câncer, mas podemos reduzi-lo pela metade” Atentados de Paris levam a França a enfrentar seus tabus O enorme custo da obesidade A desigualdade racha Nova York em duas A revolução será impressa Os cabelos brancos podem custar caro aos latino-americanos Há oportunidades econômicas na intersecção de todas essas forças de mudança e em todos esses desafios. Para o bem e para o mal, o mercado é capaz de transformar um problema num ativo financeiro. “Os horríveis ataques na Europa tristemente lembraram às pessoas que o terror não se detém em suas fronteiras. Por compromisso ético e social, não fazemos nenhuma recomendação sobre como lucrar com essa cicatriz, mas é impossível ignorar o uso da ciberguerra por parte desses grupos como estratégia para provocar danos no futuro”, reflete Fabiano Vallesi, analista do banco suíço Julius Bär. E a defesa nessa nova batalha é a cibersegurança. O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês) estima que o crime digital custe entre 375 e 575 bilhões de dólares (de 1,5 a 2,4 trilhões de reais) por ano. São números maiores que a riqueza de muitos países. Por isso “as empresas estão investindo mais do que nunca para se proteger”, observa Marc Martínez, especialista na área da KPMG. E isso é uma oportunidade para as empresas especializadas na nuvem e em análise de dados em grande escala (big data). Mas nesta viagem para um novo mundo, a demografia continua a ser um destino. O planeta envelhece. Pela primeira vez na história a população com mais de 65 anos passará –em 2047- a das crianças com menos de 5 anos. “É a maior transformação social, política e econômica da nossa era”, avalia a Global Coalition on Aging. “Todos subestimam a importância dos idosos, como se fazer aniversário não fosse problema nosso”, queixa-se Francisco Abad, diretor da consultoria a Best Innovación Social. Isso não combina com a matemática e com o tempo. Nos Estados Unidos, a economia da longevidade movimenta 7,1 trilhões de dólares (29 trilhões de reais). Se fosse uma nação, seria a terceira mais rica do planeta. Seus integrantes terão em 2020 no bolso um poder aquisitivo de 60 trilhões de reais. Parece impossível interromper esse movimento, entre econômico e malthusiano. Porque em 2050 já haverá no mundo mais de 2 bilhões de habitantes com mais de 65 anos de idade. Os desafios mais rentáveis da humanidadepulsa en la foto Mais tempo sobre a Terra significa também maior chance de adoecer. O câncer se tornou uma espécie de pagamento ao barqueiro pela travessia desse rio Estige representado pela vida longa. E é também um filão para a indústria farmacêutica. A tal ponto que os remédios para essa enfermidade já representam 10% do mercado farmacêutico mundial. “E nos próximos cinco anos chegará uma gama de novas drogas que farão com que as vendas de fármacos contra esse mal superem o mercado generalista”, avalia o banco UBS. Essa química revolucionária é a esperança para lutar contra uma enfermidade responsável pela morte de 25% das pessoas com mais de 65 anos. Cerca de 8,2 milhões de pessoas morrem por ano por sua culpa. Outro assassino cúmplice do tempo é a demência. A cada ano são diagnosticados 7,7 milhões de novos casos no mundo. E esse número vai triplicar em 2050. Entre todas as suas variantes, o Alzheimer é a patologia mais comum, e sua cura é considerada o santo graal da indústria farmacêutica. Nos EUA, o mercado de terceira idade movimenta 29 trilhões de reais E há outra epidemia global que ameaça ceifar milhões de vidas e custar bilhões: a obesidade. Pode ser o maior desafio na área de saúde enfrentado pelo planeta. O número de obesos e de pessoas com sobrepeso triplicou desde 1980. Nenhum país melhorou seus indicadores desde então, e a conta a pagar é astronômica. É calculada em mais de 8 trilhões de reais, o equivalente a 2,8% da riqueza do mundo. É o mesmo impacto provocado pela violência armada, pelo tabagismo, pelo terrorismo e pela guerra. Existem no planeta 671 milhões de obesos, e cerca de 2,1 bilhão de pessoas sofrem de sobrepeso. Com esses números, a doença é o parque de diversões das indústrias farmacêuticas, de empresas de alimentação e de dieta, de roupas esportivas e até de companhias aéreas. A Samoa Air foi a primeira empresa de aviação a cobrar dos passageiros em função de seu peso, e o a Airbus oferece nos aviões A320 poltronas especiais para obesos. Nova classe média Muitas dessas pessoas com sobrepeso farão parte de uma nova classe média aguardada para 2030. Nesse ano, 2 bilhões de seres humanos, metade deles na Índia, terão renda per capita de entre 10 e 100 dólares (de 41 a 410 reais) por dia. Isso significa que sua renda passará da mera subsistência, e o gasto será direcionado para o lazer, a compra de carros e o turismo. Uma vida diferente, que “abre oportunidades de investimento na indústria farmacêutica, especialmente no mercado de medicamentos genéricos de países emergentes”, relata Roberto Ruiz-Scholtes,

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Câncer, a maioria dos casos é devido ao seu estilo de vida

Especialistas reforçam que só 10% dos tumores têm origem genética; os demais dependem de fatores socioambientais e de hábitos de vida Especialistas reforçam que só 10% dos tumores têm origem genética. Os demais tipo de câncer dependem de fatores socioambientais e de hábitos de vida. No entanto, as partes do corpo mais suscetíveis à doença diferem para homens e mulheres, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para a região Sudeste. Para compor o quadro dos pontos fracos para os dois sexos, o presidente da Fundação Antonio Prudente, do Hospital do Câncer A.C. Camargo, Ricardo Bretasni, propõe excluir da análise os cânceres de pele não melanoma, campeões de incidência. “Nessa classe são contabilizados também tumores benignos, daí a incidência tão alta, o que relativiza os resultados”, diz Bretasni. Assim, o tipo de câncer que mais atinge as mulheres é o de mama, seguido pelo câncer de cólon e reto e, em terceiro, o de colo do útero. Pelo autoexame se pode detectar um tumor de mama de 2 cm. Já o médico é capaz de detectar o tumor com 1 cm. Tumores ainda menores podem ser identificados pela mamografia, elevando as chances de cura. Segundo os médicos, toda mulher deve fazer a mamografia a partir dos 40 anos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Entre os homens, os hábitos podem ajudar a prevenir o câncer. Segundo o Inca, seria possível reduzir em até 40% as mortes por câncer por medidas de comportamentais, como evitar o álcool, deixar de fumar, manter uma nutrição natural e balanceada, além de praticar atividades físicas. O tipo de câncer mais comum no sexo masculino é o de próstata, seguido pelo de pulmão e de cólon e reto. Para Brentani, a incidência de câncer de mama e dos tumores de cólon e reto reflete o padrão alimentar atual da dieta feminina. “Os dois tumores têm relação com a dieta rica em gordura, como a da carne vermelha, que passou a ser mais consumida após o Plano Real”, diz. Ricardo Antunes, diretor do Instituto Paulista de Cancerologia e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cancerologia (SBC), reforça afirmando que a vida moderna favorece a exposição aos fatores de risco para o câncer. A relação entre fumo e câncer de pulmão é direta: “98% dos pacientes com câncer de pulmão são fumantes”, sentencia Brentani. Outros tipos de tumores também são associados ao tabaco. “O tabagismo também favorece o câncer de esôfago, laringe, faringe, boca e mama”, afirma o coordenador de Prevenção e Vigilância do Inca, Claudio Noronha. Já o câncer que mais acomete homens no Sudeste, o de próstata, está relacionado ao envelhecimento. “O desafio é fazer com que o homem se despoje da vergonha e adote a prevenção. Por meio dos exames de sangue para dosar a enzima PSA e do toque retal a chance de se detectar o tumor é de quase 100%”, diz Antunes.

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Angelina Jolie errou de página

Angelina Jolie tirou ovários e trompas mas foi parar nas páginas de “Ciência/Saúde”. Devia estar na rubrica “Celebridades”. Angelina rebatizaria as tolas e fúteis sessões de “Celebridades” da nossa imprensa. Revelou as entranhas que nenhuma atriz expõe, com coragem rara de encontrar no meio de verniz barato e banalidades. Mas virou cobaia para ginecologistas e especialistas analisarem em página inteira, programas de rádio, jornais de TV e matéria do Fantástico os riscos que as mulheres correm ou não, a importância dos testes genéticos, o perigo do câncer no útero e a doença que tomou conta de três mulheres de sua família – mãe, avó, tia. Erraram feio, trocaram Angelina de página. Numa área onde as declarações do beautiful people beiram as raias do surreal, a realidade crua de Angelina cairia como uma luva. Na Veja (edição 2418) lemos o “consultor de imagem” de mulheres endinheiradas Alexandre Taleb aconselhar suas clientes a gastar R$ 100 mil por mês para comprar uma bolsa Hermès, outra Bottega Veneta, usar roupas Versace e calçar sapatos Jimmy Choo e Louboutin (“machucam os pés, mas chamam atenção”).[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Uma semana antes a modelo Isabeli Fontana, com seios estourando o vestido de apenas um palmo abaixo dos quadris, lastima “gostaria de ser Rihanna [namorada de Leonardo di Caprio]. Ela é selvagem, engraçada e sexy”. E logo depois do Oscar a sessão “Gente” da revista dedicou duas páginas para comentar as roupas deslumbrantes e as centenas de milhares de dólares ganhos em comerciais de produtos de beleza pelas atrizes que sobem no seu Louboutin para responder, no tapete vermelho: “De onde é o seu vestido?” Veja gozou em grande estilo atrizes como Patrícia Arquette, que ganhou o Oscar de atriz coadjuvante por Boyhood, acumula fortuna de 24 milhões de dólares, mas ensaiou um discurso “engajado” sobre paridade salarial entre homens e mulheres em Hollywood. Foi aplaudida por Merryl Streep (45 milhões de dólares). Ridicularizou a valorização do colar Van Cleef de Margot Robbie (O Lobo deWall Street) no valor de 1,5 milhão de dólares, feito em homenagem à Wallis Simpson – a cópia do colar valeria mais do que a mulher que fez um rei abdicar do seu trono? Eram só celebridades como Jennifer Lopez (fortuna de 315 milhões de dólares), que usou dois vestidos de estilistas libaneses mas não disse nada sobre a conturbada situação no Oriente Médio. Conclusão: Veja limpa mesmo as sujeiras mais profundas? “Vamos perguntar a elas”, era o título da matéria. Revisar conceitos Celebridades dizem bobagens o ano inteiro e quando resolvem enviar a Angela Merkel uma carta com o slogan “a pobreza é sexista”, pedindo proteção a mulheres e meninas em situação de risco, a chanceler alemã na presidência do G-7 não dá um pio sobre Boko Haram, Estado Islâmico, Irã. Assinaram a carta Lady Gaga, Meryl Streep, Beyoncé em nome da entidade americana ONE criada por Bono, doadora de 1% do dinheiro que arrecada . Maitê Proença fala que gosta do próprio corpo. Não, Gisele Bünchen não vai se aposentar, por que parar de vender sabonetes, shampoos, cremes e afins quando o que vende é a própria beleza a peso de ouro, para mulheres que embarcam na onda? Maquiagem minimal com tonalidade terrosa e cores pontuais. Sombras metálicas, corretivos marfim e olhos de gato, rainhas da selva prontas para o safári na savana africana – é o belo visual do caderno “Ela” de O Globo de sábado (28/3). Nenhuma palavra das modelos imitando atrizes famosas como Jane Birkin, no auge da paixão por Serge Gainsborough, ou Meryl Streep, em África Minha. Nenhuma palavra sobre os horrores da África. Nenhuma pressão contra a negação de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados de julgar a lei de liberação do aborto: “Não vou pautar nem que a vaca tussa, vai ter de passar por cima do meu cadáver”. Celebridades são mulheres-maravilha, não têm útero nem ovários, não têm avesso, só seios siliconados. Metamorfoses da primeira que surgiu em quadrinhos em plena Segunda Guerra, em dezembro de 1941, de short, bustier vermelho, tiara, carnes explodindo e mais tarde tendo o arquétipo feminino clonado por Jane Fonda em Barbarela (Roger Vadim, 1968). As histórias da Mulher Maravilha (Wonder Woman) só foram superadas em vendas e sucesso pelo Super Homem e pelo Batman, também surgidos na década de 1940. Celebridades não se expõem, não tem opinião sobre nada, não promovem campanhas, nas entrevistas mostram o apartamento novo e expressam desejo de comprar outro maior junto com o carro do ano e o namorado da moda. Celebridades enjoam, passam folheadas na revista Caras de enorme poder sobre mulheres no cabelereiro, salvação daquelas que estão na sala de espera do médico ou do dentista. Caras é o carro-chefe em vendas da Editora Abril. Em edição recente do suplemento “Babelia” do jornal El País (23 de outubro), a enquete “O que as atrizes pensam sobre envelhecer?” inclui Cher dando um fora quando perguntam se ela não está muito velha para cantar rock. “Por que você não pergunta isso a Mick Jagger?” Susan Sarandon avisa às moças de 25 anos preocupadas com seus músculos caídos: “Cuidado, sua vida vai ser dura”. Francis MacDormand, mulher do diretor Joel Cohen, assusta-se com os valores da nossa cultura: “Não podermos envelhecer, depois dos 45 temos de nos vestir e parecer adolescentes”. Lauren Hutton afirma que faz sexo melhor depois dos 60, Cate Blanchet alerta a quem quer se submeter a cirurgias plásticas que não o faça por medo, “ou o medo permanecerá em seus olhos”, e Geraldine Chaplin diz que usa sapatos coloridos e extravagantes, “assim as pessoas se esquecem das minhas rugas”. Jane Fonda, como as outras, exibe suas rugas profundas e estimula as leitoras a revisar nosso conceito de envelhecer – não é decrepitude e, sim, uma escala ascendente de sabedoria e intenção de vida. Marion Cotillard lançou o livro As francesas não fazem cirurgias plásticas: Envelhecendo com estilo e atitude. Além do bibelô Nossas atrizes e atores, com mínimas exceções, vendem coisas. São garotas propaganda de

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