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Petrobras usa blog para vazar reportagens

Alvo de uma CPI no Congresso, a Petrobras decidiu tornar públicos, em um blog que criou na internet, os e-mails enviados por jornalistas que procuram a assessoria de comunicação da empresa, no Rio, para obter informações e esclarecimentos para reportagens que ainda estão em andamento. A empresa colocou o blog no ar no último dia 2, como parte da estratégia da comunicação lançada pela estatal após a abertura da CPI. Na noite de ontem, o objeto de reportagens que a Folha ainda apura – com questões endereçadas à empresa, para que possa oferecer a sua versão dos fatos- foi publicado no blog pela Petrobras. A Folha fez perguntas a respeito da contratação de advogados sem licitação, sobre os custos de um gasoduto no Amazonas e, por último, acerca de gastos com patrocínios de festas no Nordeste. Questionado pela Folha, o gerente de imprensa da estatal, Lúcio Pimentel, disse que a Petrobras vai manter a decisão de divulgar e-mails de reportagens ainda em andamento. Disse que se trata de uma “política de transparência” adotada pela direção da empresa. A atitude da Petrobras motivou os jornais “O Estado de S. Paulo” e “O Globo” a indagar se a empresa havia pedido autorização à Folha para divulgar seus e-mails. A Petrobras respondeu: “Não houve divulgação do e-mail, e sim das perguntas e respostas dadas ao jornal [Folha]. No entendimento da Petrobras não há ilegalidade, pois o conteúdo divulgado é público”. Folha de São Paulo

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Promotor usa twitter e blog para apurar irregularidades em ônibus de SP

Moisés Jardim (de costas e camisa cinza) entra em ônibus lotado na Praça Jacomo Zanella, na Zona Oeste de São Paulo. Ele fez queixa ao MP. Foto: Daniel Haidar/G1 O promotor de Justiça Saad Mazloum criou um blog e um perfil no twitter para intensificar uma investigação sobre supostas irregularidades no sistema municipal de ônibus de São Paulo. Ele quer coletar denúncias de superlotação, intervalos excessivos, falta de higiene e outros problemas enfrentados por passageiros para analisar se a Prefeitura de São Paulo tem fiscalizado a eficiência do serviço oferecido e se as viações cumprem suas obrigações contratuais. As denúncias virtuais podem ser feitas em comentários no blog, moderados pelo promotor, ou via mensagem no twitter. “Vai ser um inquérito bem colaborativo. As pessoas reclamam do transporte, mas não vejo cara, não vejo nome. Essas pessoas às vezes não têm a quem recorrer e preferem ficar queimando ônibus”, disse Mazloum ao G1.

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Blog é censurado no Pará

Contra a censura! Sempre! Justiça paraense ordena retirada de conteúdo de blog Uma liminar requerida pela família de Luiz Afonso Sefer, ex-deputado estadual do Pará, obrigou Juvêncio de Arruda Camara, autor do blog Quinta Emenda, a retirar do ar textos considerados ofensivos à imagem do ex-parlamentar. O fato chamou a atenção de outros blogs paraenses, que consideraram a decisão um ato de censura. Investigado pela Assembléia Legislativa do Estado por denúncias de pedofilia, Sefer renunciou ao mandato, no último dia 7 de abril, para não enfrentar um processo de cassação. Ele é acusado de ter abusado sexualmente de uma menina, que viveu em sua casa dos nove aos doze anos. A liminar, concedida pela juíza Teresinha Nunes Moura, da 3ª Vara Civil de Belém, determina ainda que o blogueiro “se abstenha de veicular em seu blog ou em qualquer outro meio de informação de sua autoria expressões ofensivas como: seferização, seferice, seferizada e Sefer Sport Clube ou qualquer outra expressão similar, e, ainda, de utilizar expressões injuriosas como: canalhices, safadezas, corrupção, truculência, perversões sexuais e outras congêneres”. fonte: http://www.comunique-se.com.br/

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A queda de influência dos jornais e TVs

O blog do jornalista Luís Nassif acaba de postar uma notícia realmente animadora. Com base em dados do Instituto Verificador de Circulação (IVC), que audita as tiragens de jornais e revistas, e do Ibope, que monitora a audiência das emissoras de televisão aberta, ele comprova que a última década foi dramática para a mídia hegemônica brasileira. Ela sofreu sensível queda de influência na sociedade. As profundas mutações tecnológicas, o aumento da concorrência no setor e a perda de credibilidade do jornalismo, entre outros fatores, teriam contribuído para este declínio. No tocante às TVs abertas, a Globo teve a maior queda de participação no mercado (share). Em 2001, sua audiência era de 50,7%. Em 2004, ela chegou a bater em 56,7%. Hoje, está em 40,6% – coincidindo com a subida da TV Record, que saiu de 9,2% em 2001 para 16,2%. Nas últimas três semanas, o Jornal Nacional teve 26% de audiência em São Paulo. Seis anos atrás, era de 42%. Já no se refere à mídia impressa, Folha, Estadão, Globo, Correio Braziliense e JB reduziram a sua tiragem em quase 300 mil exemplares diários – de 1,2 milhão para 942 mil, queda de 25%. Credibilidade da mídia no esgoto O fator tecnológico parece ser a principal causa destas mudanças. Pesquisa recente, intitulada “O futuro da mídia”, revela que, para os brasileiros, o computador já é mais importante do que a TV. “Os entrevistados passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo televisão. A maioria dos usuários (81%) apontou o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV… A interação com esses mecanismos e o fato dos usuários serem os próprios provedores de conteúdo de suas mídias foram destacados”, afirma a Deloitte. Este fenômeno, impensável há alguns anos atrás, confirma uma tendência mundial. Mas não se deve desprezar, também, a perda de credibilidade dos jornais e das emissoras de TV. Como expôs o jornalista Pascual Serrano, num debate durante o Fórum Mundial de Mídia Livre, realizado no final de janeiro em Belém (PA), a mídia hegemônica sofre hoje uma forte corrosão na maioria dos países do planeta. Entre outros fatores do declínio, Serrano pontua: – Crise de credibilidade. O público já não se fia nos meios de comunicação, tendo comprovado demasiadas vezes como eles mentem e ocultam os elementos fundamentais da realidade; – Crise de objetividade. O mito da objetividade e da neutralidade está em queda e a autoridade do periodismo cai com ele; – Crise de autoridade. A internet e as novas tecnologias revelam a capacidade das organizações sociais e dos jornalistas alternativos para enfrentar o predomínio da grande mídia; – Crise de informação. A dinâmica mercantilista e a necessidade de aumentar a produtividade e a rentabilidade provocam a perda de qualidade da atividade jornalística. blog Altamiro Borges

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Jornal de Seattle deixa edição impressa e migra para a web

Na internet, o jornal será escrito por editores de blogs. Richard Perez-Pena The New York Times Nesta terça-feira, o jornal The Seattle Post-Intelligencer produz sua última edição impressa e se torna uma fonte de notícias exclusivamente na internet, anunciou na segunda-feira a Hearst Corp., se tornando o maior diário americano até agora a realizar o salto. » Veja fotos do último dia do jornal » Fechamento de jornal em Seattle exibe crise do setor » Jornal impresso será escrito por blogueiros » Jornal em NY evita a web e prospera Mas o P-I, como é chamado, vai se parecer mais como um Huffington Post local do que um jornal tradicional. Ele terá uma equipe de reportagem com cerca de 20 pessoas, em vez das 165 que já teve, e um site que consiste principalmente em comentários, recomendações e links para outros sites de notícia, junto de algum conteúdo original. O site chamou alguns oficiais dos governos atual e anteriores para escreverem colunas e vai manter alguns de seus populares colunistas e blogueiros, além de um grande número de blogueiros locais não-pagos cujo trabalho aparece no site. A Hearst também planeja aproveitar o material de suas revistas para o site. O site, segundo descrição de executivos, talvez compita menos diretamente com o tradicional concorrente do P-I, The Seattle Times, do que com outro site local de comentários e notícias, o Crosscut. A Hearst espera capitalizar o tráfego consistente que o P-I já tem na web, cerca de 1,8 milhões de visitantes únicos por mês, de acordo com a Nielsen Online. Ele normalmente supera o público leitor online de seu rival tradicional, The Seattle Times, apesar de ter circulação impressa muito menor, 118 mil nos dias de semana em 2008, em comparação com os 199 mil do Times. O P-I perdeu US$ 14 milhões no ano passado, segundo a Hearst, e sua transição para um produto totalmente digital será acompanhada de perto por um setor que está perdendo receita rápido, está procurando por um novo modelo de negócio e ainda conta com edições impressas para 90% de seus ganhos. A companhia recentemente orientou todos os seus jornais a procurarem formas de cobrar pelo conteúdo digital – mesmo que seja aquele disponibilizado para celulares, e não o online. “Realmente acreditamos que é um período de inovação e experimentação, e é isso que esse novo SeattlePI.com representa”, disse Steven R. Swartz, presidente da divisão de jornais da Hearst. “Achamos que vamos aprender muito, e que o mercado de Seattle, tão focado no mundo digital, é um ótimo local para tentarmos isso”. Sobre o que acontecerá com o tráfego online do P-I, disse, “não sabemos o que esperar”. O Seattle Times e o P-I possuem um acordo de operação conjunta há décadas, no qual o Times lida com todas as operações fora da redação para ambos, como impressão, distribuição, propaganda e marketing. Os executivos da Hearst disseram que estavam desfazendo o acordo, mas não está claro como isso vai afetar as precárias finanças do Times. O jornal não vai precisar mais dividir os lucros com a Hearst, mas também não poderá dividir as despesas. O novo P-I será comandado por Michelle Nicolosi, produtora-executiva do site desde 2005, que é editora e repórter premiada. David McCumber, editor geral, e Roger Oblesby, editor, não permanecerão no P-I, mas vão ter cargos na Hearst, disseram executivos. A Hearst anunciou a decisão para a equipe do P-I em uma reunião da redação na segunda-feira, às 10h do horário local, e disse que ofereceria indenização para cerca de 145 funcionários. Como o jornal não tem equipe de negócios própria, a nova operação planeja contratar mais de 20 pessoas em áreas como venda de anúncios. Entre os novos colunistas, anunciou a empresa, estarão Norm Rice, ex-prefeito de Seattle, e sua mulher, Constance Rice; Jim McDemott, congressista; Maria Goodloe-Johnson, responsável pelas escolas públicas municipais; um ex-chefe de polícia, um promotor federal e dois ex-governadores. fonte: Terra Tradução: Amy Traduções

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Jornalismo online e finanças

Projeto inovador testa fórmula para a sustentabilidade financeira no jornalismo online Uma despretensiosa experiência de financiamento de páginas noticiosas na Web começa a atrair a atenção tanto dos weblogs individuais como dos grandes jornais que publicam notícias na internet. Trata-se do projeto Kachingle, cuja meta é criar uma ponte entre a cultura da gratuidade, predominante entre os internautas, e a sobrevivência financeira, tanto de páginas individuais como de sites de empresas jornalisticas de grande porte. A busca da sustenatibilidade financeira desafia as cabeças pensantes da internet porque, até agora, quase todas as experiências de pagamento de notícias online não deram certo e tiveram que ser abandonadas. O Kachingle (uma palavra que não está nos dicionários) cria um sistema onde o usuário abre uma conta em dinheiro e vai distribuindo pagamentos pelos sites que visita conforme suas preferências e necessidades. Os pagamentos são feitos quando o usuário clica no ícone do projeto na página visitada. O valor é imediatamente abatido da conta. A primeira vista o sistema parece ingênuo e até utópico. Mas sua criadora, Cynthia Typaldos, uma experiente desenvolvedora de softwares e iniciativas comunitárias na Web, conseguiu atrair a atenção de quase todos os executivos de comunicação numa apresentação que ela fez do projeto na Public Media Conference, agora em fevereiro, em Atlanta, na Georgia (EUA). O lançamento do Kachingle acontece num momento em que a discussão sobre a sustentabilidade de projetos jornalísticos na Web norte-americana tornou-se o tema de quase todos os weblogs e páginas voltadas para a cobertura da crise na imprensa dos Estados Unidos. O modelo desenvolvido por Cynthia Typaldos baseia-se na combinação de um software relativamente simples com tendências comportamentais dos consumidores de notícias na Web. Esta é a grande incógnita do projeto, porque seu sucesso vai depender basicamente da capacidade de captar atitudes dos internautas e adequar-se a elas. A esmagadora maioria dos usuários da Web em todo mundo segue a cultura da gratuidade, principalmente em matéria de notícias. É uma conseqüência da avalancha informativa que criou uma sobre-oferta de informações, o que reduziu o seu preço a quase zero, seguindo as leis clássicas da oferta e da procura.

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Google é condenado por ofensas publicadas em blog

O Google foi condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais a um diretor acadêmico da Faculdade de Minas (Faminas), de Muriaé, por conta de textos ofensivos publicados em um blog. O professor incluiu o Google em sua ação pois os autores das ofensas não se identificavam e o blog em questão era hospedado no Blogspot, serviço disponibilizado pela empresa norte-americana. O Globo

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Como salvar os jornais

Com o avanço da internet e principalmente dos blogs, os paquidérmicos jornalões, lerdos na divulgação dos fatos, começam a mostrar que estão ficando superados. A agilidade necessária para acompanhar um mundo cada vez mais tecnológico, não encontra guarida no lento processo de produção de notícias impressas. A notícia surge em tempo real, na internet e principalmente nos celulares. Afinal, o celular é o único aparelho que passa 24 horas com o usuário. Ninguém fica o tempo todo diante da TV nem do computador, mas porta o celular dia e noite. Milhares de amadores estão atentos para produzir conteúdo através das câmeras cada vez mais sofisticadas dos celulares. Daí a busca incessante para atingir o leitor através da telinha dos aparelhos que, eventualmente, servem para telefonar. Alguns estudiosos se aprofundam na análise do problema. O editor Como salvar os jornais (e o jornalismo) Walter Isaacson¹ – Estadão Durante os últimos meses, a crise no jornalismo atingiu proporções de derretimento. Agora é possível contemplar num futuro próximo uma época em que algumas grandes cidades não terão mais seu próprio jornal e as revistas e redes de notícias empregarão apenas um punhado de repórteres. Há, no entanto, um fato chocante e algo curioso a respeito desta crise. Os jornais têm hoje mais leitores do que nunca. O seu conteúdo, assim como o das revistas de notícias e de outros produtores do jornalismo tradicional, é mais popular do que jamais foi – até mesmo (na verdade, especialmente) entre o público jovem. O problema é que um número cada vez menor de leitores está pagando pelo que lê. As organizações jornalísticas estão distribuindo gratuita e alegremente as suas notícias. De acordo com um estudo realizado pelo Centro de Pesquisas Pew, no ano passado houve uma virada marcante: nos Estados Unidos, as notícias gratuitas disponíveis na internet foram mais procuradas do que os jornais e revistas pagos que publicavam o mesmo conteúdo. Quem pode se espantar com isso? Até mesmo eu, um antigo viciado em publicações impressas, deixei de assinar o New York Times, porque se o jornal não acha justo cobrar pelo acesso ao seu conteúdo, eu me sentiria um tolo pagando por ele. Esse modelo comercial não faz sentido. Talvez esse sistema tenha dado a impressão de fazer sentido quando a publicidade eletrônica estava prosperando e qualquer editor parcialmente consciente podia fingir fazer parte do clã que “compreendia” as mudanças da época ao entoar o mantra de que “o futuro” estava na publicidade na internet. Mas quando a publicidade eletrônica entrou em declínio no último trimestre de 2008, o futuro do jornalismo parecia ser gratuito assim como um penhasco íngreme é o futuro de um bando de lemingues.

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O Blog da Casa Branca na era Obama

Barack Obama, que centrou a campanha na internet, vai continuar fazendo um governo digital. Sob Obama, o portal da Casa Branca tem até um blog Com a rapidez que caracteriza a internet, o portal da Casa Branca tornou-se a primeira vitrine da gestão Barack Obama. Mal começara a cerimônia de posse de Obama, foi ao ar, às 12h01 (15h01 no horário de Brasília), o despacho inaugural do Blog da Casa Branca, a principal novidade do novo sítio. Sob o título “A mudança chegou ao WhiteHouse.gov“, o texto é assinado por Macon Phillips, diretor de Nova Mídia da Casa Branca. Ele informa que, sob Obama, “uma das primeiras mudanças é o novo sítio da Casa Branca”. Um espaço a ser usado pelo presidente e pela administração dele para “conectar-se com o resto da nação e com o mundo”. A exemplo do que fizera na campanha e na fase de transição, Obama parece decidido a retirar da internet todo o proveito político que a rede pode prover. O novo sítio da Casa Branca traz um formulário para que os “navegantes” ofereçam idéias ao governo. Ou simplesmente para que enviem perguntas, comentários e reclamações. A idéia, diz o cabeçalho do formulário, é criar a “mais aberta e acessível administração da história americana”. Com a nova ferramenta, Obama tenta manter viva a imensa comunidade virtual que se formou em torno dele. Um grupo composto, sobretudo, por jovens americanos. >> biografia de Barack Obama Folha OnLine

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