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Tecnologia: Pesquisadores clonam digitais com foto e impressora jato de tinta

Kai Cao e Anil Jain, pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos, conseguiram clonar digitais e burlar os leitores biométricos de dois aparelhos celulares usando uma impressora jato de tinta com cartuchos e papel da AgIC. O processo exige uma foto ou digitalização das digitais do usuário autorizado no aparelho para que a mesma possa ser impressa. A técnica é ainda mais simples do que outras já desenvolvidas para burlar leitores biométricos. Em 2013, o leitor biométrico do iPhone 5S foi burlado pelo pesquisador “starbug” a partir de digitais colhidas da própria tela do aparelho (colocado em um scanner), mas a cópia da digital se dava por um processo de diversas etapas até o material resultante adquirir as propriedades necessárias para ser reconhecido pelo iPhone. É preciso expor a digital impressa à laser em um papel fotossensível para placas de circuito e criar a digital forjada com látex ou cola branca.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] A nova técnica, que foi testada em um Samsung Galaxy S6 e em um Huawei Hornor 7, pula todas essas etapas usando a tecnologia da japonesa AgIC, desenvolvida em 2014. As tintas AgIC podem ser usadas em impressoras Brother e são baseadas em prata. A empresa obteve seu financiamento em uma campanha de arrecadação no site Kickstarter e a tecnologia foi criada para facilitar a criação de placas de circuito impresso (PCI), principalmente para projetos eletrônicos caseiros, acadêmicos e protótipos, mas também é viável para algumas aplicações industriais. O kit com todos os materiais necessários – impressora, cartuchos, papel e marcador – custa cerca de US$ 600, ou R$ 2.300. Os pesquisadores da Universidade Estadual de Michigan descobriram que a tinta e o papel da AgIC também funcionam para gerar uma digital falsa com as propriedades necessárias para burlar os leitores de digitais. (Assista ao vídeo dos pesquisadores no YouTube) Segundo os pesquisadores, porém, não são todos os celulares que podem ser enganados pelo truque. Apesar disso, a facilidade de se realizar esses ataques demonstra, segundo eles, que há uma necessidade de melhorias urgentes para tornar os leitores de digitais menos suscetíveis a digitais forjadas. Os pesquisadores também afirmam que é uma “questão de tempo” até que hackers desenvolvam métodos para burlar outras tecnologias de biometria, como análise da íris do olho, reconhecimento facial e voz. Em uma declaração para o jornal “The Guardian”, a Samsung minimizou o impacto do ataque, alegando que são necessários “suprimentos equipamentos específicos” para burlar a digital e que a empresa agirá para imediatamente investigar e corrigir o problema “se em algum momento houver uma vulnerabilidade crível”. A Huawei disse que está comprometida com o desenvolvimento de novas tecnologias que aumentem a segurança e a privacidade dos usuários. Altieres Rohr/G1

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Celulares e biometria acabarão com o dinheiro físico?

Celular e biometria devem substituir cédulas e moedas, dizem especialistas. Um quarto da população do Quênia já usa celular como ‘minibanco’. Uso da impressão digital incluiria analfabetos no sistema financeiro. Homem envia dinheiro usando o serviço M-Pesa, em Nairóbi, no Quênia. (Foto: Tony Karumba/AFP) O brasileiro compra cada vez mais com cartão de crédito ou débito, faz transações bancárias e compras na internet e anda com menos dinheiro no bolso. Especialistas dizem acreditar que, com a evolução da tecnologia e a expansão dos pagamentos para o celular e até a biometria, o “dinheiro vivo”, em papel ou moeda, pode estar com os dias contados. A população já se acostumou a andar com pouco dinheiro na carteira, segundo o Banco Central. Em 2007, 61% dos brasileiros diziam andar com até R$ 20 no bolso em notas, número idêntico ao verificado em 2005, quando o BC fez a mesma pesquisa. O uso de cartões de débito e crédito, porém, disparou no país. De 2003 a 2014, a quantidade de transações com cartões de débito cresceu 217%, enquanto as com cartão de crédito subiram 129%, mostram dados do BC. Já as transações bancárias pela internet subiram 42% entre 2006 e 2014, enquanto as transações nos caixas eletrônicos subiram 11%. Nas agências, o movimento subiu 3%. Biometria e celular [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]Especialistas dizem que tecnologias como o celular e a biometria podem fazer com que seja possível fazer pagamentos eletrônicos em todos os lugares, tornando o dinheiro vivo cada vez menos importante. E isso pode ocorrer mesmo em países pobres, que podem “pular” a fase dos cartões de crédito, por exemplo. Dave Birch, diretor da consultoria britânica Hyperion, prevê a expansão do uso do celular para pagamentos. “Para não precisarmos mais de dinheiro ou cartões, precisamos que os pagamentos eletrônicos estejam disponíveis em todo lugar, e não só nas lojas”, diz. A Hyperion é especializada em estudar meios eletrônicos de pagamento e organiza anualmente o Digital Money Forum (Fórum do Dinheiro Digital), no Reino Unido. “Os celulares significam que ninguém precisa de dinheiro vivo. Os telefones vão se tornar um terminal pessoal de pagamentos, com o qual todos podem pagar e receber pagamentos de todos”, diz Birch. Homem fala ao celular em loja do serviço M-Pesa em Nairóbi, no Quênia Foto: Tony Karumba/AFP Sucesso no Quênia Para demonstrar que a ideia pode dar certo, o especialista cita o caso do Quênia, nação africana onde existe o sistema M-Pesa. Quem tem celular da operadora Safaricom pode abrir uma “conta” M-Pesa, fazendo depósitos em dinheiro em um dos 12 mil agentes autorizados do sistema, como lojas da operadora, postos de combustível e supermercados. Depois, o dinheiro pode ser sacado nesses mesmos locais, transferido a outros usuários de celular ou usado para pagar contas e comprar produtos. Não é preciso ter conta no banco nem ter o crédito aprovado; para se cadastrar é só apresentar um documento de identidade. Todas as transações são feitas no menu do aparelho celular ou por SMS. Segundo a Safaricom, o M-Pesa tem 7,5 milhões de usuários (em um país de cerca de 31 milhões de pessoas) e já foram transferidos 230 bilhões de shillings quenianos (R$ 5,3 bilhões) pelo sistema desde seu lançamento, em 2007. Recentemente, o serviço se expandiu para permitir envio de dinheiro de imigrantes quenianos do Reino Unido para parentes que ficaram na África. Com o sucesso, o M-Pesa “migrou” para a vizinha Tanzânia em 2008, onde já contabiliza 1 milhão de usuários. Experiência no Brasil No Brasil, o pagamento por celular também já existe: várias operadoras já têm programas para pagamento de compras usando o próprio aparelho, que só precisa ser aproximado de um terminal para completar a transação. O aparelho pode ser associado a um cartão de crédito, débito ou cartão pré-pago. “Apostamos que haverá uma nova geração que vai preferir fazer compras por meio do celular, assim como há uma geração que prefere comprar pela internet”, diz Percival Jatobá, diretor-executivo de produtos da Visa. Outro exemplo do uso do celular como meio de pagamento é o serviço Paggo, da operadora Oi. Trata-se de um sistema que permite compras em lojas físicas e pela internet com confirmação por SMS. Inclusão Martinho Isnard Ribeiro de Almeida, professor da FEA-USP (Faculdade de Administração, Economia e Contabilidade da Universidade de São Paulo), acha que a solução para expandir os pagamentos eletrônicos é criar contas bancárias mais simples. “Os maiores custos para os bancos são a manipulação do dinheiro e o crédito. Portanto, para reduzir o custo, os bancos poderiam oferecer contas com um cartão com chip só com função de débito, sem saque ou crédito”, diz ele. E para incluir até mesmo os analfabetos, a verificação, hoje feita normalmente por senha, poderia usar a biometria, como a leitura da palma da mão, por exemplo, diz o professor da FEA-USP. Birch diz que a inclusão dos mais pobres é muito importante, já que o dinheiro vivo “discrimina contra os pobres”, segundo ele. “Os ricos podem pesquisar na internet para comprar coisas mais baratas e pagar suas contas eletronicamente. Já os pobres têm que pegar um ônibus para ir pagar suas contas”, diz o especialista. Mesmo para valores pequenos, os especialistas dizem que é vantajoso economicamente eliminar as cédulas e moedas. No Brasil, o Banco Central já gastou R$ 762 milhões em 2009 para produzir cédulas e moedas. No início de novembro, havia R$ 112,12 bilhões em circulação em cédulas e moedas no país. Paulo Leite/G1

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Eleições e a confiabilidade das urnas eletrônicas

Caso você acredite que o uso de urnas eletrônicas é garantia de inviolabilidade, sigilo e que não é possível fraude no processo de votação, acesse os links abaixo e se informe. http://www.cic.unb.br/docentes/pedro/trabs/BurlaEletronica.pdf http://www.votoseguro.org/

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Tecnologia de reconhecimento facial ajuda polícia de Londres

Sistema recebeu upgrade recentemente para ajudar nos Jogos Olímpicos. Polícia compara fotografias de confrontos com imagem em ficha criminal. Sistemas de reconhecimento facial que foram desenvolvidos para serem utilizados na a segurança das Olimpíadas de Londres em 2012 entraram em evidência antecipadamente por conta dos tumultos recentes na Inglaterra. De acordo com agentes de segurança britânicos, a identificação dos suspeitos de participarem em saques e ações violentas no país está sendo feita com a ajuda de novos softwares adquiridos pela Scotland Yard. Com a ajuda de computadores, a polícia metropolitana de Londres compara imagens de câmeras de segurança e fotografias feitas durante os protetos a imagens arquivadas em fichas criminais. “Diversas ferramentas estão sendo utilizadas, e o sistema de reconhecimento facial é apenas uma destas ferramentas”, afirmou à Associated Press um agente de segurança, em condição de anonimato. De acordo com o agente, há dois entraves ao uso do sistema: “é preciso ter uma imagem clara do suspeito em ação, e ainda assim isso só será útil se tivermos algo para comparar. Em outras paalavras, se o suspeito já tiver uma ficha criminal.” A tecnologia de reconhecimento facial funciona por meio de análise e comparação de imagens. O programa identifica a localização e a distância entre pontos do rosto – como da ponta do queixo até a parte inferior da boca e até o centro dos olhos, por exemplo – e compara estes resultados com o de imagens previamente armazenadas em um banco de dados.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Na prática, é como uma análise de impressão digital, mas com variáveis diferentes e mais complexas do ponto de vista da computação. Ao contrário do ser humano, que não tem dificuldade para identificar que fotografias de duas expressões faciais diferentes são do mesmo indivíduo, o computador precisa ser programado para capturar estas nuances. Em geral, quanto mais imagens de uma mesma pessoa o computador lê, mais fácil será essa identificação. Programas como o iPhoto, da Apple, o Picasa, do Google, e o Windows Live Photo Drive, da Microsoft, utilizam sistema semelhante para marcar automaticamente pessoas em foto. O Facebook também adotou um programa de reconhecimento facial. O programa utilizado pela polícia britânica é mais sofisticado. Ele foi feito para encontrar semelhanças mesmo em imagens de baixa resolução, como as capturadas por circuitos fechados de televisão, como as câmeras de segurança, e por telefones celulares. O programa varre ainda a internet, principalmente redes sociais, em busca de rostos semelhantes. G1

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Tatuagem Eletrônica

E pensar que “Blade Runner” nunca passaria de ficção! Os autores de ficção científica nos fazem pensar se mais que autores não são visionários, pois muitas vezes projetam através da ficção tecnologias do futuro. Algumas invenções tecnológicas nasceram de ficção científica, mas ao longo do tempo se tornarem realidade: Bomba atômica Engenharia genética Hipertexto Telefone celular – Dick Tracy Videoconferência Foguete mochila Submarino Satélites artificiais Escaner corporal Aeronave invisível O Editor Cientistas criam ‘tatuagem’ eletrônica capaz de coletar dados do corpo Atividades cardíaca, muscular e cerebral são rastreadas pelo dispositivo. Invenção é tema da revista Science desta semana. Uma equipe de engenheiros e cientistas desenvolveu um dispositivo eletrônico autoadesivo, parecido com uma tatuagem e capaz de reunir informações sobre o coração, ondas cerebrais e atividade muscular. A novidade é tema da edição desta semana da revista Science. O Sistema Eletrônico Epidérmico (EES, na sigla em inglês) foi criado por uma equipe de pesquisadores americanos, britânicos, chineses e cingapurianos. Na prática, o aparelho funciona como se estivesse “colado” à pele (veja a foto abaixo), já que não são visíveis costuras após o implante. O Sistema Eletrônico Epidérmico (EES, na sigla em inglês) (Foto: John A. Rogers / Science / AP Photo) A grossura da “tatuagem” eletrônica é de 50 micrôns, a metade do diâmetro de um fio de cabelo. O aparelho precisa de pouca energia para funcionar e pode armazenar energia em pequenos “painéis” solares. Ainda que outros aparelhos consigam fazer as mesmas medições que o EES, a vantagem do novo dispositivo está na ausência de cabos externos e na leveza dos componentes. No futuro, os pesquisadores esperam conseguir incorporar fluidos ao dispositivo, para criar curativos e “peles” com capacidade de regeneração maior, como tratamento para queimaduras e doenças. G1 [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Antivírus para celulares Windows Mobile

Os leitores perguntam, a coluna Segurança para o PC responde. Neste pacotão de respostas são esclarecidas dúvidas a respeito de antivírus em celulares Windows Mobile, memorização de senhas e segurança de autenticação biométrica por impressões digitais. Vamos lá! Vírus em celulares Windows Mobile Existe algum antivírus para smartphones Windows Mobile que seja gratuito e eficaz? Nunca vi vírus para esta plataforma, mas ouvi falar que existe. Daniel Daniel, de fato existem pragas digitais que atacam o Windows Mobile. Como não podia deixar de ser, há programas antivírus dispostos a defendê-lo delas também. Mas essas pragas são raríssimas. O primeiro vírus feito Windows Mobile, conhecido como “Dust”, era destinado apenas a ser apenas isso, o primeiro, e não tinha intuito de se disseminar. O código malicioso chegava a lançar a seguinte pergunta, quando executado: ”querido usuário, tenho permissão para me espalhar?” Ao contrário do que alguns podem imaginar, responder “não” realmente tinha o efeito esperado — nada acontecia. Dessa maneira, não recomendo que você busque instalar qualquer antivírus no seu celular. Em vez disso, procure ter um pouco de cuidado apenas ao baixar programas e operar o aparelho. A Microsoft tem uma página com várias dicas em português para usuários do Windows Mobile. A última dica apresentada é a instalação de antivírus — em contraste com os guias de segurança para Windows, que geralmente colocam essa orientação no início. Memorização de senhas no Firefox e usuários do Windows Vale a pena ressaltar que você só consegue ter acesso as senhas salvas se logar com o mesmo usuário no Windows. Ou seja, se você tiver seu usuário no Windows protegido com senha, ninguém irá ter acesso a elas. “Bill Gates”

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