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Operadoras de banda larga desafiam o bom senso do consumidor

Ao impor limites de consumo de dados em planos de banda larga fixa, operadoras prejudicam os seus clientes e o desenvolvimento do país na era digital. Consumidores serão prejudicados e justificativa das operadoras não cola (Foto: Thinkstock / Getty Images) As operadoras de telefonia e banda larga já carecem de boa reputação no Brasil. Basta ver o ranking em sites como o Reclame Aqui. A reclamação geral é que pagamos um valor relativamente alto por um serviço de qualidade questionável e um atendimento que deixa a desejar. Em teoria, essas companhias deveriam estar investindo em produtos melhores e no bom relacionamento com o cliente. Na prática, um grupo delas está se unindo para tornar essa relação ainda pior.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Vivo, GVT, NET e Oi planejam estabelecer um limite de consumo de dados mensal para os assinantes de banda larga fixa. Ou melhor, Vivo e GVT planejam, já que NET e Oi já adotam a prática. É uma limitação similar à que temos no celular. Em alguns casos, ao atingir a franquia, a velocidade da banda larga cai a níveis dos tempos do Altavista (não sabe o que é? Joga no Google). Em outros, a conexão será interrompida. Em ambas as situações, o serviço só será restabelecido integralmente com o pagamento de um pacote adicional de dados ou após a virada do mês – e a experiência do mundo dos smartphones mostra que esses pacotes são caros. A Vivo diz que seguirá sem cobrar até o fim de 2016, mas esclarece que é uma cortesia. Uso alguns exemplos que já saíram em outras reportagens, como esta do site Tecnoblog. A partir de 2017, a Vivo, por exemplo, terá franquias de internet fixa que vão de 10 Gb de consumo mensal (para assinantes de velocidade até 2 Mbps — ou 2 megas, como preferir) a 130 Gb de consumo mensal (para assinantes do plano de 25 megas). Traduzindo isso para o uso no dia a dia: os 10 Gb de consumo, para um mês inteiro, equivalem a … – Umas 20 sessões de 15 minutos cada assistindo a vídeos no YouTube (cada sessão consome cerca de 500 Mb); – Uns 10 episódios, no máximo, de séries no Netflix (cada episódio, dependendo da duração, tem entre 1 Gb e 2 Gb); – Menos de 5 jogos de futebol vistos em HD pelo aplicativo Globo Play (cada jogo pode consumir pouco mais de 2 Gb); – 3 filmes ou menos (cada um, dependendo da duração, costuma consumir 3 Gb a 6 Gb). Isso sem contar a sua navegação diária, em sites que têm vídeos, além do uso de serviços de armazenamento online, como o Dropbox. Se ainda não se convenceu, pensa num jogo desses mais avançados, que você compra pela internet e deixa armazenado no HD do console ou do computador. São cerca de 40 Gb. Se, portanto, você usa a internet fixa da sua casa todos os dias para tarefas assim, é bem provável que a sua franquia dure pouco mais de uma semana. Isso se você tiver dinheiro para pagar o pacote mais rápido. Guerra ao streaming O discurso das operadoras é comovente, mas não para em pé. A primeira justificativa é que ao adotar o modelo de franquia de dados, as operadoras poderão gerenciar melhor as demandas de cada cliente, cobrando, por exemplo, menos de quem usa pouco e mais de quem usa muito. Mas quem está mais próximo de se tornar um padrão de usuário de internet no futuro? A pessoa que só acessa e-mail e lê sites (sem clicar nos vídeos) ou alguém que, além de ler, assiste aos vídeos de notícias, navega pelas redes sociais, passeia pelo YouTube, compra ou baixa conteúdo digital, assina serviços como HBO Go, Netflix, Globosat Play? Pensando um pouquinho lá na frente, desconfio que seja o segundo grupo. Então, em longo prazo, todos estaríamos pagando mais por estourar nossas franquias. Em algumas entrevistas, representantes das operadoras comparam o acesso à internet com a eletricidade. A ideia é que o consumo de dados seja tratado como uma conta de luz, em que o cliente paga apenas o que precisar. A comparação é infeliz. Ao consumir mais eletricidade, ou água, ou gasolina, o cidadão ou empresa ameaça o abastecimento para os demais, provoca impacto ambiental e exige a construção de novas grandes obras – por isso, é preciso incentivar todo mundo a consumir menos desses recursos. E se você compra uma geladeira nova de um modelo parecido com a antiga, ela provavelmente irá gastar bem menos energia. O mundo dos dados e da informação digital é diferente. Um computador novo, com acesso a serviços de internet avançados, tende a consumir mais dados. Ele tem mais velocidade para processar gráficos mais pesados e tela com resolução capaz de assistir a vídeos em 4K. E nem estou colocando na conta que teremos dezenas de aparelhos conectados em casa. A começar pelo smartphone e para o tablet e, mais à frente, todos os eletrodomésticos. A gente só aceita essa franquia miúda dos nossos planos de dados no celular porque normalmente usamos o Wi-Fi quando estamos em casa. E aqui, vale a pergunta: estamos pagando menos por nossos planos de dados nos smartphones por que as operadoras praticam o limite? Ao olhar na minha conta só posso crer que a resposta é não. Agora, imagine quando o Wi-Fi deixar de ser limitado? E imagine que este efeito não será apenas na sua casa, mas nos cafés, restaurantes e outras áreas que oferecem uma conexão aberta a clientes. Será que esses estabelecimentos continuariam a oferecer Wi-Fi de graça? Nesse texto (e falaremos outras vezes desse assunto) priorizei exemplos que pegam no bolso de nós, consumidores comuns. Mas o impacto negativo de uma medida como essa vai muito além. Uma das formas de medir o desenvolvimento de uma nação é analisar o volume de dados trafegados por cada habitante. É um indicador que mostra que mais gente está tendo acesso a conhecimento, educação a distância, serviços

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Internet:Uma conexão 100 vezes mais rápida do que o wi-fi

Um frigorífico que avisa a data de validade dos alimentos e uma escova de dentes que alerta sobre qualquer pequena cárie e marca automaticamente uma consulta ao dentista. Em 2023, calcula-se que existirão 22 milhões de dispositivos conectados à rede que revolucionarão a relação entre os objetos e as pessoas. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) o chamou de “internet das coisas”. Seu desenvolvimento, entretanto, se choca com a saturação do espectro de radiofrequência das redes wi-fi. A popularização do uso de dispositivos permanentemente conectados obrigou a busca de novas soluções. O cientista da Universidade de Edimburgo, Harold Haas, descobriu em 2011 que a luz de um só LED (diodo emissor de luz) era capaz de transmitir mais dados do que uma antena de telefonia. Os testes no laboratório conseguiram uma transferência de arquivos de até 224 gigabits por segundo.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Isso significa baixar 18 filmes em um instante. Em 2019 estima-se que o tráfego mundial de dados aumentará até os 24,3 exabytes por mês (24,3 bilhões de gigabytes). O desenvolvimento de conexões por luz direta (também conhecida como li-fi) é somente o começo de uma revolução muito próxima. Resolvida a saturação A principal diferença com o wi-fi é que sendo os dois ondas eletromagnéticas para transportar os dados, o li-fi o faz através da luz visível e não por micro-ondas. Dessa maneira é resolvido o problema da saturação do espectro de radiofrequência que reduz a velocidade das conexões atuais. O obstáculo para a implantação das cidades inteligente já não existiria.Ainda não é comercializado, mas já existem empresas que pretendem colocar no mercado soluções baseadas nessa tecnologia. Arturo Campos Fentanes, diretor da Sisoft, no México, conta por e-mail que já estão na fase de miniaturização de seus protótipos. Essa empresa tem três patentes de modelos de transmissão e comunicação através de diodos LED. “O problema está no hardware dos aparelhos, porque os processadores ainda não são tão rápidos para captar todos os pacotes de dados enviados pela luz visível”, explica. O custo é outra de suas vantagens porque não requer grandes instalações. O preço ficará entre 215 e 3.445 reais, dependendo do tipo de LED e chip. Funciona como um código Morse avançado. Com a instalação de um modulador, qualquer LED seria capaz não só de fornecer luz, como também transmitir dados. Esses moduladores fazem com que a luz acenda e apague milhões de vezes por segundo criando os zeros e uns binários que cifram os dados. A oscilação é imperceptível ao olho humano, mas não para fotodiodos colocados nos celulares e computadores que se encarregarão de captar as mudanças de luz e interpretá-las para transformá-las em informação. Dessa forma, toda a rede de iluminação de uma casa se transformaria assim em um grande roteador com múltiplos pontos de conexão dos gadgets. Isso não significa, porém, o fim do wi-fi. O projeto prevê, em princípio, somente o recebimento de informação (unidirecional), mas os cientistas afirmam que conseguir não só, por exemplo, receber um e-mail como também enviá-lo, seria tão simples como colocar um emissor de luz no dispositivo (bidirecional). A ideia é que os dois sistemas coexistam para conseguir conexões mais eficientes e seguras. E a transmissão de dados por luz direta limita seu raio de ação ao local em que o emissor e o receptor se encontram. Nenhuma pessoa pode interferir no sinal, como é possível fazer através das micro-ondas. Essa ausência de interferências favorece a instalação nos hospitais – na Coreia do Sul existe um projeto para eliminar todo o cabeamento de determinadas máquinas – e nos aviões. As utilidades são tantas quanto a mente possa imaginar. Teste piloto O desenvolvimento desta tecnologia tinha sido paralisado pela impossibilidade de se conseguir, em ambientes reais, uma velocidade de transmissão de dados tão superior à do wi-fi. Nestes últimos meses, no entanto, conseguiu-se implantar com sucesso, de forma piloto, em um escritório. Isso representa um salto qualitativo ao se obter velocidades de um gigabit por segundo. Ou seja, 100 vezes superior à velocidade média oferecida pelo wi-fi. “É um passo muito importante, porque o principal problema que encontramos em ambientes reais são as interferências, como, por exemplo, a luz natural”, comenta Ana García Armada, catedrática de Teoria do Sinal e Comunicações da Universidade Carlos III de Madri. A implantação comercial exige um redesenho de muitos dos equipamentos emissores e receptores existentes, apesar de os cientistas trabalharem para que, por exemplo, a câmera de qualquer smartphone possa servir para decifrar o sinal da luz. As empresas de telecomunicações, como a Vodafone, admitem estar acompanhando com atenção seu progresso para avaliar as vantagens potenciais. UMA GERAÇÃO DE CARROS INTELIGENTES A tecnologia li-fi revolucionará também a forma de circular. Um projeto espanhol está desenvolvendo um protótipo de modulador que dará acesso à internet sem fio por meio dos postes de iluminação pública. “Estamos em uma etapa inicial, mas esperamos que em alguns anos possa ser uma realidade comercial”, afirma a catedrática García Armada, que participa do projeto. A iluminação das rodovias se transformará em uma imensa rede de conexão. Os veículos inteligentes poderão se comunicar entre si por meio dos faróis de LED. Neste caso, ao ter ambos emissores de luz direta, pode-se estabelecer uma interação bidirecional. Entre as funcionalidades estão a de evitar acidentes ao detectar-se automaticamente uma brusca redução de velocidade do veículo que circula à frente. Por:CARLOS SANTANA

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Governo quer garantir acesso à banda larga para 95% dos brasileiros até 2018

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, disse nesta terça (12) que a nova fase do Programa Banda Larga para Todos tem como meta garantir o acesso ao serviço para 95% da população até 2018. Custo do serviço ainda é um obstáculo para o Ministério das Comunicações  Assim, estima-se um total de 300 milhões de acessos à banda larga, no ano da projeção. Para chegar a esses números, o governo terá o desafio de criar condições para baratear o custo do serviço, inclusive em comunidades de difícil acesso. “Há um estudo das Forças Armadas que quer fazer fibra ótica sub-aquática em todos rios da Amazônia. Passar na floresta é algo absolutamente complexo. Portanto é mais rápido lançá-las nos rios da região”, disse Berzoini durante audiência na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Segundo o ministro, serão necessários entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões para o projeto. “Para localidades onde a fibra ótica não tenha chegado, a ideia é usar satélites. Ano que vem lançaremos um satélite para comunicação militar que ajudará a levar internet para locais onde a fibra ótica não é acessível”, disse Berzoini. O ministro afirmou ainda que as constantes mudanças tecnológicas encarecem os serviços prestados pelo setor de telecomunicações. Nesse sentido, ele defendeu um tratamento orçamentário diferenciado para este setor no ajuste fiscal em curso. Reuters

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Por que a inclusão digital fará desaparecer as Lan Houses

Estudo feito pela Cisco em países emergentes mostra que LAN houses vão perder importância e sumir no futuro. Um estudo feito com empresas e usuários de internet em 20 cidades de países emergentes como Brasil, México e Rússia mostra que as LAN houses tendem a perder importância conforme o processo de inclusão digital avança nestes mercados. “As LANs exercem um papel-chave para inclusão digital. Para muitas pessoas, elas são o primeiro contato do usuário com um PC e atuam como formadores de novos internautas. Os estudos conduzidos em países emergentes, no entanto, mostram que conforme o usuário percebe a importância da web tende a comprar um computador para si”, diz o diretor de estratégias para emergentes da Cisco, Henrique Rueda-Sabater, Para Sabater, a pesquisa apontam para o declínio das LAN houses conforme avancem esforços de inclusão digital, como a compra do primeiro PC pelos usuários de menor renda e o treinamento de novos internautas nas escolas e residências. O mesmo estudo mostra que o baixo nível de educação é o principal obstáculo para ampliar o acesso à web nos países emergentes. Quando cidadãos que não usam a internet são perguntados sobre os motivos que os mantêm longe da web a resposta mais recorrente é a dificuldade de lidar com computadores e tecnologia. Em segundo lugar aparece o custo (os usuários não têm dinheiro para pagar pelo acesso à internet) e, em terceiro lugar, a acessibilidade. Ou seja, os usuários encontram dificuldades de acesso à web, como viver numa região sem banda larga ou com poucos computadores disponíveis. da Info [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Internet: Estatísticas, dados e projeções atuais sobre a Internet no Brasil

Segundo o Ibope Media, somos 94,2 milhões de internautas tupiniquins (dezembro de 2012)[1], sendo o Brasil o 5º país mais conectado[2]. De acordo com a Fecomércio-RJ/Ipsos, o percentual de brasileiros conectados à internet aumentou de 27% para 48%, entre 2007 e 2011[3]. O principal local de acesso é a lan house (31%), seguido da própria casa (27%) e da casa de parente de amigos, com 25% (abril/2010). O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet[4].[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Internautas ativos 50,7 milhões de usuários acessam regularmente a Internet[5]. 38% das pessoas acessam à web diariamente; 10% de quatro a seis vezes por semana; 21% de duas a três vezes por semana; 18% uma vez por semana. Somando, 87% dos internautas brasileiros entram na internet semanalmente[6]. Segundo Alexandre Sanches Magalhães, gerente de análise do Ibope//NetRatings, o ritmo de crescimento da internet brasileira é intenso. A entrada da classe C para o clube dos internautas deve continuar a manter esse mesmo compasso forte de aumento no número de usuários residenciais.[7]. Tempo médio de navegação Desde que esta métrica foi criada, o Brasil sempre obteve excelentes marcas, estando constantemente na liderança mundial. Em julho de 2009, o tempo foi de 48 horas e 26 minutos, considerando apenas a navegação em sites. O tempo sobe para 71h30m se considerar o uso de aplicativos on-line (MSN, Emule, Torrent, Skype etc)[8]. A última marca aferida foi de 69 horas por pessoa em julho de 2011[9]. Comércio eletrônico Em 2008 foram gastos R$ 8,2 bilhões em compras on-line[10]. Em 2009, mesmo com crise, foram gastos R$ 10,6 bilhões[11]. 2010 fechou com R$ 14,8 bilhões, atingindo 1/3 de todas as vendas de varejo feitas no Brasil[12] e em 2011 foram gastos R$ 18,7 bilhões[13]. Ainda assim, apenas 20% dos internautas brasileiros fazem compras na internet; aqueles que ainda não compram, não o fazem por não considerar a operação segura (69%) ou porque não confiam na qualidade do produto (26%)[14]. Publicidade on-line A internet se tornou o terceiro veículo de maior alcance no Brasil, atrás apenas de rádio e TV[15]. 87% dos internautas utilizam a rede para pesquisar produtos e serviços[16]. Antes de comprar, 90% dos consumidores ouvem sugestões de pessoas conhecidas, enquanto 70% confiam em opiniões expressas online[17]. Venda de Computadores São 60 milhões de computadores em uso, segundo a FGV, devendo chegar a 100 milhões em 2012[18]. 95% das empresas brasileiras possuem computador[19]. A difusão da Internet está diretamente associada ao crescimento do número de computadores, que têm suas vendas impulsionadas pelos seguintes fatores: aumento do poder aquisitivo, crescimento do emprego formal e do acesso ao crédito, avanço da tecnologia, baixa do dólar e isenção de PIS e Cofins sobre a venda de computadores e seus componentes[20]. Banda larga Foto: Declan Jewell Atingimos 10,04 milhões de conexões em junho de 2008: um ano e meio antes do previsto, já que essa era a projeção para 2010[21]. Quanto ao volume de dados, o incremento foi de 56 vezes de 2002 até 2007. E a projeção é de um aumento de 8 vezes até 2012[22]; o número de conexões móveis cresceu de 233 mil para 1,31 milhão em um ano[23]; Sistemas gratuitos de banda larga sem fio (Wi-Fi) funcionam nas orlas de Copacabana, Leme, Ipanema e Leblon, nos Morros Santa Marta[24] e Cidade de Deus[25] e em Duque de Caxias[26]. Estão nos planos: São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Rocinha, Pavão-Pavãozinho, Cantagalo e 58km da Avenida Brasil[27], todos no Rio de Janeiro. 13% dos internautas brasileiros tem uma velocidade de banda larga de 128 a 512 Kbps; 45% tem 512 Kbps a 2 Mbps; 27% usa 2 Mbps a 8 Mbps[28] Se compararmos com os números de outubro de 2011, perceberemos a migração dos usuários para velocidades superiores. Resoluções de tela Desde agosto de 2008, fazemos um estudo informal sobre a resolução de tela utilizada pelo internauta brasileiro. Hoje, nota-se que as resoluções estão cada vez mais pulverizadas. O negócio agora é o design adaptável! Média brasileira de resolução de tela – Abril/2012 Largura Agosto/2008 Agosto/2009 Abril/2010 Abril/2012 Total internacional[29] até 800px 15% 7,73% 4,10% 1,50% – até 1024px 65,1% 47,88% 45,48% 26,69% 18,09% até 1280px 19,9% 30,16% 34,57% 17,93% 20,45% até 1440px – 5,80% 7,32% 30,79% 23,47% até 1920px – 4,44% 3,53% 5,62% 12,50% Navegadores Outra importante referência: qual navegador os brasileiros andam usando? Veja a tabela abaixo, ligue o fod@-se pro IE6 e seja mais feliz! Navegadores utilizados pelos brasileiros – Abril/2012 Navegador Agosto/2009 Abril/2010 Abril/2012 Internacional[30] Chrome 4,20% 11,10% 41,64% 25,30% Firefox 28,42% 33,18% 20,80% 24,30% IE8 14,09% 21,62% 15,00% 12,70% IE9 – – 12,86% 10,72% Safari 0,91% 2,21% 4,13% 6,40% IE7 30,59% 23,05% 1,87% 5,38% IE6 21,38% 8,35% 0,50% – Opera 0,41% 0,49% 0,45% 2,10% Segundo dados da Net Applications, em março de 2011 o mercado estava assim dividido: Internet Explorer (56,77%), Firefox (21,74%), Chrome (10,93%)[31]. Desigualdade Social A desigualdade social, infelizmente, também tem vez no mundo digital: entre os 10% mais pobres, apenas 0,6% tem acesso à Internet; entre os 10% mais ricos esse número é de 56,3%. Somente 13,3% dos negros usam a Internet, mais de duas vezes menos que os de raça branca (28,3%). Os índices de acesso à Internet das Regiões Sul (25,6%) e Sudeste (26,6%) constrastam com os das Regiões Norte (12%) e Nordeste (11,9%)[32]. No Mundo O número de usuários de computador vai dobrar até 2012, chegando a 2 bilhões. A cada dia, 500 mil pessoas entram pela primeira vez na Internet[33] e são publicados 200 milhões de tuítes[34]; a cada minuto são disponibilizadas 48 horas de vídeo no YouTube[35]; e cada segundo um novo blog é criado[36]. 70% das pessoas consideram a Internet indispensável[37]. Em 1982 havia 315 sites na Internet[38]. Hoje existem 174 milhões[39]. © 2007-2013 Leonardo Antonioli. Alguns direitos reservados. Entre em contato. A imagem dos fios que ilustra esta página é de autoria de Groupe ANT.

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Tecnologia, Tv a cabo e pirataria.

Depois de conseguir passar quase 3 anos sem televisão em casa, resolvi voltar. A moça do telemarketing diz um monte de coisas que não dá para lembrar. Fala o preço e eu resolvo começar aos poucos. Pacote Standart. Tv + internet banda larga + telefone = 64,00 nos primeiros 4 meses. Pareceu bom. Marcaram a instalação para o meio dia e o instalador chegou quase às 6 da tarde. Disse que era culpa da empresa…aquela velha história. Depois veio com um papo que meu pacote era muito pequeno e que por uma caixinha poderia liberar mais canais. Mas e se descobrirem? Ele disse que não tem como a empresa descobrir porque todos meus vizinhos fizeram isso.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita] Mas estou tentando ser correto em tudo e não aceitei, mas fiquei tentado. O pacote Standart nada mais é do que os canais abertos e mais alguns canais bobinhos, que ninguém quer ver. Devia ter aceitado a oferta. E olha que ele insistiu outra vez. Pediu R$ 60,00 de caixinha para liberar mais 20 canais. Tentação mais uma vez…Mas depois como eu ia poder ficar criticando os políticos se aceito esse tipo de coisa? O instalador era uma pessoa sem nenhum tipo de escrúpulos. Além de deixar uma sujeira e bagunça na minha casa, ouvi dizendo para o parceiro dele que sempre dizia para empresa que usava mais fio do que o necessário e depois usava o fio para fazer uns “gatos” na casa dos amigos dele. Lá onde ele mora todo mundo tem tv a cabo de graça. A corrupção está em todos os lados. Desde o instalador de Tv a cabo até vocês sabem onde. O pior é que até agora não tenho certeza se devia ou não ter aceito a oferta dele. Do Blog do Duilio

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Código de Defesa do Consumidor: Internet e o problema do Traffic Shapping

Por Fabiano Rabaneda ¹ Uma das maravilhas da Internet moderna é permitir a troca de arquivos. Já foi o tempo em que modems analógicos limitavam a velocidade de download a míseros 14 kbps, agora, com o advento de tecnologias de ADSL (Linha Digital Assimétrica para Assinante) ou de Wirelles (WiFi) chegamos a confortáveis megabit por segundo. Não apenas a velocidade aumentou, como a disponibilidade por conexão, permitindo o acesso ilimitado a um peço determinado, contribuindo para a disseminação da tecnologia entre os internautas brasileiros. Entretanto, a Internet nacional possui gargalos no backbone, em períodos considerados críticos, carecendo de investimentos por parte da operadora do serviço de modo a aumentar a largura de banda por usuário. Trafegando por rajadas de bits, os dados deveriam ter uma qualidade mínima disponível, de modo a assegurar a quantidade contratada, inclusive, propagandeada pelas operadoras, sendo fator de decisão na hora da compra por parte do consumidor. Oferecem o acesso a Internet (operado pelo SCM – Serviço de Comunicação Multimidia ou STFC – Serviço Telefônico Fixo Comutado) com velocidades determinadas e cobram por essa velocidade de forma gradual. Quanto mais velocidade, maior o custo da conexão. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Acontece que nos períodos críticos do sistema, em vez de usar a receita realizada nos lucros, preferem as operadoras utilizar de artimanhas tecnológicas de modo a limitar a velocidade de download, em prática negada pelas ISP (Internet Service Provider), mas detectada pelos usuários mais experientes. Essa prática ilegal denomina-se Traffic Shapping. O Traffic Shapping consiste basicamente em priorizar o tráfego de dados através do condicionamento de pacotes identificados pelos protocolos, a fim de otimizar a largura de banda disponível. Muito útil quando se trafega VoIp (Voz sobre Ip), passa a ser nefasto quando utilizado de forma maliciosa, interferindo no tráfego nas redes P2P (peer-to-peer) ou FTP (File Transfer Protocol – RFC959). Em síntese, alguns ISP vendem gato por lebre, enganado o usuário, limitando de forma deliberada seu acesso à rede. Atitude incompatível com o Código de Defesa do Consumidor, passível de punição mediante ação judicial. O grande problema é provar o Traffic Shapping, já que é veementemente negado pelos ISP e depende de perícia técnica especializada e permanente. Inúmeros vídeos disponibilizados na Internet demonstram claramente a prática em ISP brasileiros, utilizando o projeto internacional Glasnost.org, que procura essas limitações e informa ao usuário o quanto está sendo limitado em sua conexão. Obviamente que a ANATEL, como órgão regulador e fiscalizador, deveria se fazer mais atuante e proteger os usuários dessas limitações, contudo, observamos que a política é de vista grossa a um problema sério que irá requerer investimentos na estrutura atual. A meu ver, isso não é problema do usuário, já que o custo por conexão deve pagar pela modernização da infra-estrutura de rede e não apenas para gerar lucros aos acionistas. Considerando que uma demanda judicial pode, muitas vezes, demandar desgaste para o usuário, os que conseguem identificar a fraude, preferem, por sua capacidade técnica (já que a identificação requer conhecimentos em arquitetura de rede e protocolos) utilizar de recursos que driblem a limitação, encriptando seus dados, de forma a não identificar o protocolo P2P ou FTP. Outros, trocam de provedor, procurando quem não pratique Traffic Shapping, numa busca desenfreada pela liberdade da conexão. Absurdo, já que essa liberdade é direito seu, assegurado pelo contrato pactuado(muitas vezes de adesão e oculto ao usuário). Esse é um problema que precisa de divulgação e solução, ás claras, para a universalização da Internet no Brasil. Ocultar o Traffic Shapping e não promover a punição dos fomentadores dessa prática é renegar os direitos dos usuários, contribuindo para a dilapidação da estrutura de rede disponível ao tráfego no Brasil. ¹ Fabiano Rabaneda é Advogado – Especializando em Direito Eletrônico e Tecnologia da Informação.

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Anatel aprova novas regras para a internet

A Agência Nacional de Telecomunicações aprovou nesta quinta (4) dois novos regulamentos que criam critérios de qualidade para os serviços de internet banda larga e determinam direitos e deveres para seus usuários e provedores. O Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia ficará em consulta pública por 30 dias e deverá ser regulamentado até o final de outubro. O documento prevê que as empresas que tenham mais de 50 mil assinantes entreguem pelo menos 60% da velocidade de internet contratada e a velocidade instantânea medida pelo usuário não pode ser menor do que 20% do que for contratado em 95% das medições. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Ministro defende proibição de que políticos tenham TV

De acordo com a Constituição de 1988, a concessão pública de TV tem validade de 15 anos. Para que ela seja renovada, o governo precisa encaminhar pedido ao Senado, que pode aprová-lo com o voto de 3/5 dos senadores. Também é vedada pela Constituição a monopolização nos meios de comunicação. No entanto é visível que a norma constitucional é indecentemente ignorada, e meia dúzia de grupos empresariais atuam como poderosos oligopólios privados. Para o professor e jornalista Hamilton Octávio de Souza, “os processos de concessão e de renovação têm conseguido, ao longo das últimas décadas, uma tramitação silenciosa e aparentemente tranqüila, com acertos apenas nos bastidores – especialmente porque muitos dos deputados e senadores também são concessionários públicos da radiodifusão, sócios e afiliados das grandes redes e defendem o controle do sistema de comunicação nas mãos de empresários conservadores e das oligarquias e caciques políticos regionais – os novos ‘coronéis’ eletrônicos”. O Editor Paulo Bernardo, Ministro das Comunicações, argumenta que veto está previsto na Constituição. Elvira Lobato/Folha de S.Paulo Para o petista, é mais fácil o Congresso votar o impeachment de um presidente que rejeitar renovação de concessão O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva, defendeu que os políticos sejam proibidos de ter concessão de rádio e TV. Conforme a Folha revelou em dezembro, a proposta consta do anteprojeto de lei de comunicação eletrônica deixada pelo ex-ministro Franklin Martins, que o governo colocará em discussão. [ad#Retangulo – Anuncios – Esquerda]Ele duvida que o Congresso aprove a medida, em razão do grande número de políticos com concessões -61 eleitos em 2010 informaram possuir rádio ou TV. Uma semana depois de dizer que era a favor da limitação de 30% para o capital estrangeiro nos portais de conteúdo jornalístico na internet, o ministro recuou e disse não ter posição fechada. Folha – O PT passa a administrar o Ministério das Comunicações. O que muda? Paulo Bernardo – Nas minhas conversas com a presidente Dilma, ela não mencionou nenhuma questão partidária. Ela entende que o Brasil precisa avançar a passos rápidos para promover a disseminação da radiodifusão e das telecomunicações. Não é possível transformar o Brasil em um país de classe média, como quer Dilma, sem massificar o acesso à internet. Que destino o governo dará ao projeto de regulação da mídia eletrônica do ex-ministro Franklin Martins? A minha opinião, que não é necessariamente a do governo, é que o projeto deve ser colocado em debate público. O projeto que resultar dessa discussão seguiria para o Congresso Nacional. A mídia vive um momento de transição tecnológica. Existe também o receio de que o governo tente algum projeto para controlar a imprensa. Esse cenário reforça minha convicção de que precisamos construir um marco regulatório. Há questões econômicas por definir: se teles vão fazer TV a cabo em larga escala, se a convergência das mídias se dará livremente ou se vai ter regra para o jogo. Acho que tem de haver regra. O Brasil vive uma democracia política plena, embora careça de mais democracia econômica. A liberdade de expressão é vital na democracia, e ninguém no governo quer mexer nisso. As empresas de comunicação defendem que o limite de capital estrangeiro de 30% válido para elas seja estendido aos portais de jornalismo na internet. Qual sua opinião? O que está em discussão é se um portal de conteúdo jornalístico equivale a uma empresa de comunicação. Há portais ligados a empresas de comunicação produtoras de conteúdo. Mas há outros que só reproduzem conteúdo de terceiros. Acredito que a discussão terá de ser resolvida pelo Supremo Tribunal Federal. Não tenho posição fechada. Na semana passada, o sr. defendeu que os portais de jornalismo na internet tenham tratamento igual ao das empresas de comunicação, em relação ao capital estrangeiro. Mudou de opinião? Foi uma declaração rápida sobre o tema. Levei muita paulada no Twitter por isso. Descobri que o Brasil tem tantos especialistas em comunicação quanto técnicos de futebol. Milhões de ministros das Comunicações. Como o sr. vê a presença de igrejas na radiodifusão, que é uma concessão pública? A Constituição também menciona que políticos não deveriam ser donos de radiodifusão. Isso mostra que há fragilidade no marco regulatório. As pessoas acham que falar em marco regulatório é uma afronta à liberdade de expressão. As igrejas procuram formas de difundir suas mensagens. Sem regulação, como poderei impor limites? Pretende abrir uma discussão pública sobre a presença de políticos na radiodifusão? O projeto deixado por Franklin Martins sugere a proibição. Como depende do Congresso, vai ser difícil aprovar. É mais fácil fazer o impeachment do presidente da República do que impedir a renovação de uma concessão de rádio ou TV. Por que político não deve ter concessão? É o Congresso que autoriza as concessões. Então, me parece claro que o congressista não pode ter concessão, para não legislar em causa própria. Os políticos já têm espaço garantido na televisão, nos programas eleitorais. E há também a vantagem nas disputas eleitorais, e o poder político e econômico. Como o governo vai massificar a oferta de banda larga, ao preço de R$ 30 a R$ 35 mensais, como prometeu? Vamos fazer um esforço conjunto com Estados para reduzir impostos, costurar acordos com operadoras privadas, e atrair pequenos provedores. Será preciso uma força-tarefa. Os resultados não serão imediatos, mas em quatro anos haverá uma enxurrada de banda larga. A Anatel e as teles não chegaram a acordo sobre metas de expansão de serviços em áreas remotas e carentes. O sr. já tem uma proposta? As empresas foram à Justiça contra o plano de metas e contra a Telebrás. O ex-presidente Lula ficou bravo e me pediu para resolver. As operadoras tiraram as ações, e vamos negociar. Ainda não há acordo. A Anatel falou em R$ 1 bilhão; as teles, em R$ 5,7 bilhões. Há muita choradeira das empresas. Vamos negociar com planilhas de custos na mãos. Se o Estado tiver que pagar, vai pagar. A Telebrás vai oferecer banda larga ao usuário final? Não achamos que seja função da Telebrás levar

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Aumento nas vendas do serviço 3G ameaça banda larga móvel

Até pouco tempo atrás, a expansão da rede 3G estava atrelada à venda de aparelhos celulares que permitiam acessar a internet pela rede das operadoras móveis. Essa realidade mudou drasticamente com o surgimento dos chips que, acoplados aos computadores (PCs ou notebooks), estabelecem a conexão à internet móvel. Dados compilados pela consultoria Teleco, especializada em telecomunicações, mostram que, entre dezembro de 2008 e março de 2009, a queda na venda de telefones celulares 3G foi de 44,5%, passando para 1,48 milhão de unidades comercializadas. Em contrapartida, entre outubro de 2008 e março de 2009, as vendas do chip 3G de acesso à banda larga móvel (modem) aumentaram 156%, atingindo 3,13 milhões de unidades em uso. Esse negócio deu tão certo que as operadoras já planejam vender em larga escala notebooks com chips 3G instalados pelo fabricante a partir do segundo semestre deste ano. As teles não contavam com essa explosão em tão pouco tempo. Tanto que chegou a faltar chip 3G no mercado no final do ano passado. Por isso, elas começaram a pressionar os fabricantes de chips e a apressar os investimentos na ampliação da cobertura, hoje presente em 8% do território nacional. No primeiro trimestre de 2009, o crescimento do tráfego de dados saltou em média 70% nas operadoras, passando a representar 11% da receita de serviços. No final do ano passado ele variava entre 7% e 8%. Colapso do serviço O presidente da Claro, João Cox, acredita que há chances de colapso do serviço, em 2012, caso esse ritmo de crescimento seja mantido e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não coloque mais faixas de frequência em uso. Os sinais 3G são emitidos em uma determinada frequência (em hertz) e há um limite definido de operação, do qual as operadoras estariam se aproximando. Essa também é a posição da TIM. No Rio de Janeiro e em São Paulo o tráfego de dados estaria se igualando ao de telefonemas. Por isso, desde o final de 2008, as teles, representadas por sua associação (a Acel), pressionam a Anatel pela liberação das frequências ociosas das TVs pagas (apenas as que operam com micro-ondas pela tecnologia MMDS) para a banda larga móvel. A agência decidiu manter as frequências das TVs, mas sinalizou que pode mudar as regras se preciso. Outra reivindicação das companhias é a inclusão do chip 3G de acesso à banda larga na Lei de Informática. No caso dos computadores e dos notebooks, a lei permitiu aos fabricantes redução de impostos. Isso fez os preços despencarem e colocou o Brasil entre os maiores consumidores de PCs do mundo em apenas quatro anos. O chip (modem) é o item mais caro para os assinantes na hora de contratar um pacote de dados. Mas, segundo Eduardo Tude, presidente da Teleco, há outros motivos para os preços não caírem. “As operadoras ainda estão investindo na expansão dessa rede”, diz. Para ele, essa é uma das razões pelas quais não existe competição nesse serviço, o que derrubaria os preços dos pacotes. A competição existe em lugares em que as redes estão estabelecidas, e os investimentos, amortizados. Nesse ambiente, novos investimentos acabam tornando-se chamariz para os clientes. Foi o que aconteceu na Austrália, que possui um dos pacotes mais baratos. Lá, a Telstra perdia clientes até passar a oferecer pacotes com velocidade de 16 Mbps e pulou para a liderança. da Folha OnLine

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