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Aviões – O Bombeiro Martin Mars

O Martin Mars¹ O hidroavião Martin MARS tem 70 anos de história, desde os tempos do celebrado transporte transpacífico pela PanAm. Hoje propriedade da Coulson Flying Tankers, o “Hawaii MARS” é, provavelmente, a aeronave de maior flexibilidade para servir como avião-bombeiro no combate a incêndios. Nos voos “bate-volta” o MARS é imbatível, principalmente quando o combate às chamas ocorre próximo à água, já que o avião pode lançar uma nova carga a cada 15 minutos. Sua tripulação é composta por quatro pessoas: um comandante, um primeiro-oficial e dois engenheiros de voo. A parte mais intensa na gestão dos tripulantes é a coleta da água, com o comandante executando um pouso típico, permitindo uma queda de velocidade de até 70 nós. O engenheiro de vôo passa a se encarregar da potência dos motores, selecionando a posição “em baixo” das calhas de captação de água. A pressão de impacto para a injeção de água nos tanques que o aerobote a ingere ocorre a mais de uma tonelada por segundo. Para compensar este aumento de peso – quase instantâneo – o engenheiro de voo avança as manetes para ficar entre 60 e 70 nós, mantendo o MARS sobre o “degrau”. O tempo total para encher os tanques de água é de 25 segundos, em média. Quando os tanques estão cheios, as calhas são novamente retraídas e o aerobote faz uma decolagem normal com carga total. Uma vez no ar, o concentrado de espuma é injetado nos tanques (normalmente 30 galões de concentrado para 7200 galões dos tanques) onde é dispersado, permanecendo inerte até o lançamento da carga. Quando ocorre o lançamento a ação provoca a expansão, convertendo a água em uma carga de espuma. Este processo se repete a cada lançamento. Em outras palavras, este trabalho de equipe se repete, em média, a cada 15 minutos por aeronave.

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É a economia estúpido

EUA anunciam venda bilionária de caças ao Catar Caças F15: negócio entre EUA e Catar vale 12 bilhões de dólares e pode envolver até 36 jatos Em meio à crise no Oriente Médio, Washington fecha venda de aviões de guerra no valor de US$ 12 bilhões e faz operações navais conjuntas com país árabe, que abriga maior base militar americana na região.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Os Estados Unidos fecharam uma venda bilionária de caças ao Catar e começaram manobras navais conjuntas com o país nesta quinta-feira (15/06), ressaltando seu compromisso com seu aliado militar, apesar da crise entre Doha e governos vizinhos. Washington tem enviado sinais contraditórios a seu aliado de longa data em relação à sua posição sobre a crise diplomática, desatada após a Arábia Saudita e seus aliados suspenderem relações com o Catar, impondo sanções ao emirado. Na semana passada, o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou seu apoio às acusações contra o Qatar, afirmando que o emirado tem sido “historicamente um financiador do terrorismo em um nível muito alto”. Mas funcionários do Pentágono e do Departamento de Estado têm se esforçado desde então para tranquilizar o emirado, que abriga cerca de 10 mil soldados americanos, a maior base aérea dos EUA no Oriente Médio e a central de comando para operações militares dos EUA no Iraque, Síria e Afeganistão. Visita a Washington O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, recebeu seu homólogo do Qatar, Khalid al-Attiyah, em Washington nesta quarta-feira, para a assinatura do acordo para a venda de caças F-15. “A venda de 12 bilhões de dólares dará ao Qatar uma capacidade de tecnologia avançada e aumentará a cooperação de segurança e de interoperabilidade entre os Estados Unidos e Qatar”, disse o Pentágono, sem fornecer detalhes adicionais sobre a venda. A agência de notícias Bloomberg relatou que ela pode envolver até 36 caças. “O Catar e os Estados Unidos solidificaram sua cooperação militar lutando lado a lado por muitos anos, em um esforço para erradicar o terrorismo e promover um futuro de dignidade e prosperidade”, disse Attiyah em comunicado. Os militares americanos haviam anunciado um negócio semelhante de 21,1 bilhões de dólares em novembro, envolvendo 72 caças F-15 para o Catar nos dias finais da administração Obama. Não ficou imediatamente claro se os dois negócios se tratam do mesmo acordo. Representantes do governo do Qatar não responderam imediatamente à essa questão na quinta-feira. Exercícios militares conjuntos O Pentágono enviou dois navios de guerra para realizar manobras conjuntas com a Marinha do Catar, no Golfo. Os navios atracaram no Porto Hamad, ao sul da capital Doha, na quarta-feira, segundo o Ministério da Defesa do Catar. Washington expressou crescente preocupação com o impacto da crise diplomática em suas operações militares contra o “Estado Islâmico“. O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, disse na semana passada que a crise estava “atrapalhando” a campanha e pediu que a Arábia Saudita e seus aliados aliviassem seu “bloqueio”. A Arábia Saudita e seus aliados Emirados Árabes Unidos, Egito e Bahrein disseram que não haverá retomada das relações até o Qatar suspender seu apoio a organizações como a Irmandade Muçulmana, que os quatro governos consideram um grupo terrorista. Mas o Qatar e seus aliados – liderados pela Turquia – dizem que o emirado tem todo o direito de conduzir uma política externa independente e chamaram as sanções impostas como “desumanas e anti-islâmicas”. md/afp/ap

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Stratolaunch o maior avião do mundo

Maior avião do mundo sai à pista O Stratolaunch, fora do hangar no deserto de Mojave. APRIL KELLER AFP O Stratolaunch, do cofundador da Microsoft Paul Allen, foi projetado para colocar foguetes em órbita O avião Stratolaunch, uma gigantesca aeronave de duas cabines e uma asa de 117 metros de envergadura, criado para colocar foguetes em órbita, saiu na quarta-feira, dia 31 de maio, pela primeira vez do hangar onde está sendo montado no deserto de Mojave (Califórnia) para seus primeiros testes.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O maior equipamento voador já construído é um projeto da companhia Stratolaunch Systems, do multimilionário filantropo e cofundador da Microsoft Paul Allen. O lançamento de teste está previsto para 2019. O maior avião do mundo é formado por dois corpos, unidos por sua asa de 117 metros — mais do que o comprimento de um campo de futebol profissional —, mede 72 metros da ponta à cauda e sua altura máxima é de 15 metros na cauda. Tem seis motores como os usados por um Boeing 747 e pesa 227 toneladas. Foi criado para carregar foguetes e satélites a baixas órbitas da Terra, desde que a carga não pese mais de 590 toneladas. O aspecto é de um catamarã aéreo. O avião se desloca por terra graças a suas 28 rodas, com as quais terá de percorrer e tomar velocidade de decolagem durante os 3,6 quilômetros de pista de que vai precisar para alçar voo, diante dos dois quilômetros necessários para um avião comercial convencional. Já no ar, o plano consiste em subir até uma altitude máxima de 10,6 quilômetros, colocar a carga em órbita e voltar. “Isso marca o fim da fase inicial de construção da aeronave e o início da fase de testes em terra (…): motores e taxiamento [deslocamento pela pista] antes do primeiro voo”, afirmou Jean Floyd, presidente da empresa, em um comunicado em função do início da fase de teses. “O Stratolaunch está em vias de realizar seu primeiro teste de lançamento [ao espaço] em 2019”, afirmou Floyd. O plano é colocar em órbita um foguete Pegasus XL, usado normalmente para transportar satélites. O foguete iria para decolagem no meio das duas fuselagens do avião gigantesco. “Isso marca um passo histórico em nosso trabalho para alcançar a visão de Paul G. Allen de dar acesso à órbita baixa da Terra”, acrescentou o executivo. O comunicado da empresa anuncia que nos próximos meses “começarão os testes de terra e voo” nas pistas do Mojave. O objetivo é fazer a primeira demonstração de lançamento em 2019. Com dados do El Pais

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Segurança: Celulares e aviões

Autoridades advertem para risco de eletrônicos em voos após explosão de fone de passageira australian. Incidente deixou passageira com manchas negras no rosto e bolhas nas mãos Autoridades australianas alertam para o risco de usar aparelhos com bateria em voos, depois que o fone de ouvido de uma passageira pegou fogo e a deixou ferida.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O avião voava de Pequim, na China, a Melbourne, na Austrália. A passageira, que não foi identificada, relatou à Agência de Segurança de Transporte da Austrália (ATSB na sigla inglesa) que estava ouvindo música quando ocorreu a explosão. “Levei as mãos ao rosto, o que fez com que o fone de ouvido ficasse em volta do meu pescoço. Mas continuei a me sentir queimando, então arranquei o fone e o joguei no chão. Ele estava soltando faíscas e pegando fogo”, disse ela. O incidente a deixou com manchas negras no rosto e bolhas nas mãos. Membros da tripulação correram para ajudá-la. Para apagar o fogo, jogaram um balde de água sobre os fones. A bateria e o revestimento de plástico derreteram e grudaram no chão da aeronave. “Os passageiros passaram o restante do voo sentido cheiro de plástico derretido e cabelo queimado,” informou a agência australiana. O relatório não menciona a marca do fone de ouvido, mas aponta que uma das possíveis causas da explosão teria sido uma falha nas baterias de íon-lítio. A ATSB alertou que “à medida que cresce a gama de produtos que usam baterias, aumenta o potencial de problemas em voos” e divulgou outros casos com problemas semelhantes ocorridos em voos. No ano passado, a decolagem de um avião em Sydney foi interrompida quando foi detectado que estava saindo fumaça do compartimento de bagagem de mão. Descobriu-se que uma bateria de lítio pegara fogo dentro de uma peça de bagagem. Em outro voo, nos Estados Unidos, um aparelho eletrônico começou a soltar fumaça depois de ser esmagado sob um assento. Uma falha das baterias do modelo Galaxy Note 7, da Samsung, fez com que vários aparelhos superaquecessem, pegassem fogo e derretessem – como incidentes registrados no ano passado também ocorreram dentro de aviões, esse modelo específico foi banido de voos internacionais. A Samsung fez um recall do Galaxy Note e a produção desse modelo foi interrompida.

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Boeing 797 – Aviação

A Boeing prepara um novo avião para competir com o Air Bus A330. A principal característica do projeto, que tem capacidade para 1.00 passageiros, é o radical do projeto da asa foi desenvolvida pela Boeing, em parceria com a NASA. O avião terá uma extensão da asa de 265 pés , comparados aos 211 pés do 747, sendo projetado para caber dentro dos terminais recentemente criados para receber o A380 com 555 assentos e 262 pés.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] O novo 797, é uma resposta direta ao Airbus A380. A Boeing decidiu enterrar seu super projeto do 747 em 2003, depois do pouco interesse mostrado pelas cias aéreas, mas continuou a desenvolver o projeto final do 797, por anos em seu centro de pesquisas em Long Beach , Califórnia. O Airbus A 380, esteve nos trabalhos desde 1999, e acumulou USD 13 Bilhões em custos de desenvolvimento, o que dá a Boeing uma enorme vantagem sobre a Airbus, que está comprometida com o velho modelo tubular de avião, que deverá ser usado por décadas. Há diversas grandes vantagens no projeto da asa, o principal é a espantosa redução do esforço para a decolagem, que deve ser de 50%, com a redução do peso total em 25%, fazendo com que seja mais eficiente em estimados 33% em relação ao A380, fazendo a Airbus tremer pensando no investimento de USD 13 Bilhões, que já parece duvidoso. A rigidez elevada do corpo, é um outro fator chave do avião combinado ao projeto da asa, pois reduz a turbulência e cria menos ‘stress’ ao corpo do avião o que aumenta a eficiência, dando aos 797, uns tremendos 8800 milhas náuticas, com seus 1000 passageiros que voam confortavelmente em 0.88 mach (velocidade do som ), ou 654 milhas por hora ( + – 1.046 Km/hora), uma enorme vantagem sobre o projeto do A380 da Airbus, (tubo-e-asa ), que voa a 570 mph ( + – 912 Km/h ).

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