Arquivo

EUA anunciam fabricação de uma super bomba atômica

Os EUA anunciou a crianção de novas bombas nucleares 24 vezes mais potentes que a de Hiroshima. O tratado de não proliferação de armas nucleares diz que os países que não possuem essas armas devem permanecer sem, enquanto os países que já possuem, devem diminuir. É esse tratado que impede o Brasil de construir o seu próprio arsenal nuclear. Nesse contexto, vem um questionamento muito simples: por que os EUA se sente no direito de não respeitar o acordo, construir novas bombas, enquanto o Brasil precisa ficar sem? Mais que isso, o Brasil está preparado para enfrentar uma potência nuclear que cobice o nosso território? Eu sei que falar em investimentos na área militar é um tabu dentro da esquerda, mas nós precisamos refletir sobre isso, caso o Brasil queira se colocar em um papel de destaque dentro da Geopolítica atual. Enéias revira-se em sua cova, aos gritos de: eu avisei! Brincadeiras a parte, é uma questão importante mesmo, assim como a necessidade de possuir satélites próprios, também. O Brasil precisa do submarino nuclear. É direito da nossa nação ter poder de defesa. Só quem cumpre o tratado são os países que não tem armas nucleares, os que já possuem continuam produzindo mais. Melhor rasgar o tratado! Definitivamente não estamos protegidos.

Leia mais »

USA: O mundo em meio a uma corrida nuclear

O governo de Barack Obama tem um projeto de US$ 1 trilhão para modernizar o arsenal nuclear do país.  Planos de fabricar um novo míssil nuclear de longo alcance (LRSO) estão sendo criticados (Foto: Wikipedia) Há 25 anos, telespectadores do mundo inteiro assistiram à exibição da tecnologia de mísseis de cruzeiro dos Estados Unidos. Enquanto os jornalistas escreviam suas reportagens no teto do hotel Al Rashid em Bagdá, os mísseis Tomahawk surgiram na tela percorrendo as ruas da cidade em seu caminho para atingir alvos com uma precisão fantástica.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Fabricado no auge da Guerra Fria como um míssil nuclear, que podia carregar uma ogiva nuclear ou uma carga explosiva comum, o míssil Tomahawk tem estado na vanguarda da maioria dos ataques aéreos dos EUA desde a primeira Guerra do Golfo. No entanto, os planos de fabricar um novo míssil nuclear de longo alcance (LRSO), antes que os antigos sejam retirados de circulação em 2030, como parte do projeto do governo Obama de renovar o complexo nuclear obsoleto do país e expandir a produção de armas nucleares nos próximos 30 anos com um custo de $1 trilhão, estão sendo criticados. William Perry, secretário de Defesa de 1994 a 1997, encarregado do projeto do míssil de cruzeiro no Pentágono no final da década de 1970, e Andrew Weber, secretário-adjunto de Defesa responsável pelos programas de defesa nuclear, química e biológica de 2009 a 2014, causaram surpresa em outubro ao defender o cancelamento dos planos de fabricar mil mísseis nucleares. Esse cancelamento representaria uma economia de US$25 bilhões ao país. Segundo Perry e Weber, os mísseis nucleares de cruzeiro são “armas desestabilizadoras”, porque os inimigos em potencial não conseguem distinguir se estão sendo atacados com uma carga explosiva convencional ou com uma ogiva nuclear. O fato de não produzirmos o LRSO, disseram, “não diminuirá o enorme poder de dissuasão nuclear dos EUA”. Especialistas em controles de armas receiam que as justificativas do Pentágono para a fabricação de novos mísseis e da nova bomba atômica extremamente precisa, sugerem que as doutrinas da Guerra Fria, controversas na época, como o aumento do controle e do limite das guerras nucleares, estão sendo retomadas. Hillary Clinton, que em geral tem uma postura mais incisiva e enérgica do que Barack Obama, ao lhe perguntarem em Iowa qual era sua opinião sobre o projeto de US$1 trilhão para modernizar o arsenal nuclear americano respondeu, “Bem, ouvi comentários. Vou procurar me informar com mais detalhes. Mas para mim não faz sentido”. A observação da Sra. Clinton traiu a pressão que tem sofrido por parte do candidato democrata de esquerda e seu rival nas pesquisas de intenções de votos, Bernie Sanders. Mas muitos democratas decepcionaram-se por Obama não ter se mantido fiel ao projeto de um mundo sem armas nucleares, como descreveu no discurso em Praga no ano de 2009, que lhe ajudou a ganhar o prêmio Nobel da Paz, talvez uma escolha um pouco prematura. Fonte: Opinião&Notícia

Leia mais »

A importância das armas nucleares

“A simples observação da geopolítica nos últimos 25 anos do século XX e no início do século XXI mostrou que os países que não possuem armamento nuclear não são capazes de resistir sequer a chantagens, sem contar as invasões estrangeiras, esmagadoramente superiores em meios convencionais, mas a posse de armas nucleares se torna quase a única garantia da preservação da soberania e integridade territorial. Por Gelio Fregapani 1 Entretanto, um sistema de defesa antimíssil, em certa medida desvaloriza o existente potencial nuclear de dissuasão. Ele pode dar a expectativa de que, no caso de um ataque preventivo, o país iniciador pode seguramente proteger o seu território contra uma retaliação. Pode também, dentro de certos limites, proteger o país agredido de um ataque inicial, tirando em parte a credibilidade da chantagem nuclear. Esses dados indicam a extrema necessidade do desenvolvimento autóctone de eficientes meios de defesa antiaérea e antimísseis como forma de minimizar a sempre possibilidade de chantagem nuclear, como teria sofrido a Argentina na Guerra das Malvinas. É algo que necessitamos fazer, principalmente enquanto não tivermos capacidade de retaliar nuclearmente. No nosso caso, partimos do pressuposto que o nosso País é grande demais para ser inteiramente ocupado, e que avultam a curto/médio prazo apenas duas ameaças: a tomada do pré-sal e a independência das áreas indígenas, ambas provocadas e operacionalizadas pelos EUA/ OTAN. Consideramos o pré-sal de difícil defesa, mas nossa preocupação diminui na medida em que o gás do xisto possa libertar os EUA da necessidade de buscar petróleo fora de ser território. De qualquer forma, a certeza que explodiríamos as plataformas antes de entregá-las e alguma capacidade de retaliação com submarinos desestimulariam as ambições. Já para enfrentar as tropas superiores que garantiriam a independência das “nações indígenas”, além de localizar e equipar nossas magníficas tropas de selva no local, teremos que organizar os garimpeiros para guerrilhas e conquistar a lealdade dos índios que ainda conseguirmos cooptar. Com essas simples medidas e outras complementares podemos até garantir a paz, que é o desejo de todos nós. ¹ Gelio Fregapani, coronel da reserva do Exército Brasileiro, é um dos maiores conhecedores da Amazônia onde já esteve em praticamente todos os locais habitados e muitos dos desabitados, tendo varado largas extensões pela selva. Foi Secretário de Segurança em Roraima. Foi Assessor de Assuntos Estratégicos da Universidade Pan-Amazônica.  No Exercito, onde serviu por quatro décadas foi quase sempre ligados a Amazônia, foi um dos fundadores do Centro de Instrução de Guerra na Selva e um dos seus mais destacados comandantes.

Leia mais »

Marinha do Brasil; Construção de submarinos consumirá R$ 17,6 bilhões

Plano do acordo Brasil-França prevê construção do casco do 1.º submarino nuclear brasileiro O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Mora Neto, informou ontem que o pacote de construção de quatro novos submarinos convencionais (o que inclui um novo estaleiro e uma nova base) e do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro vai consumir R$ 17,6 bilhões. Este é o valor do financiamento, previsto no acordo assinado entres os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, que o Brasil negocia na França. O pacote integra o acordo de cooperação militar firmado entre os dois países no ano passado – os submarinos convencionais serão adaptados do modelo francês Scorpène. Como o Estado informou no domingo, a Força já encontrou na Baía de Sepetiba, no litoral Sul do Rio, o terreno para o novo complexo naval, mas o início da obra depende da liberação do financiamento. Os trabalhos ficarão a cargo de um consórcio formado pela estatal francesa DCNS e a brasileira Odebrecht. O comandante da Marinha espera que o acordo com o consórcio de bancos estrangeiros liderado pelo francês BNP Paribas, uma das maiores instituições financeiras da Europa, esteja concluído até o dia 7 de setembro, quando Sarkozy voltará ao Brasil para as comemorações da Independência no Ano da França no Brasil. É o que falta para a validação do convênio e a largada para a construção do submarino nuclear, que poderá sair do estaleiro em 12 anos. “O acordo estratégico só entra em vigor quando houver dinheiro”, disse o comandante, depois de dar uma palestra num evento da Confederação Nacional de Jovens Empresários na Associação Comercial do Rio. Apesar de o convênio ter sido assinado em dezembro, ele atribui a demora aos trâmites normais. Ainda estão em discussão detalhes do financiamento, como a forma de pagamento. O Brasil pode ter uma carência de cinco anos para começar a pagar o empréstimo num prazo de 15 anos. “É mais ou menos isso, mas ainda é um dos pontos que estamos discutindo”, afirmou. O comandante da Marinha também estimou o volume de recursos necessários para concluir os testes do reator nuclear e a finalização da planta industrial que vai completar o ciclo de enriquecimento e conversão do urânio e obtenção do combustível nuclear, tecnologias que a Força já domina. Segundo Moura Neto, é preciso investir mais R$ 1,04 bilhão nessa vertente do projeto, cerca de R$ 130 milhões por ano, até 2014. Desde 1979, entre atrasos e cortes de verba, o programa nuclear brasileiro já consumiu US$ 1,2 bilhão. ESTRATÉGIA Os R$ 17,6 bilhões da construção dos submarinos são apenas parte da conta de R$ 23,4 bilhões que Moura Neto deixará na mesa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, até o próximo dia 29. É quando termina o prazo para que os três comandantes militares entreguem o inventário de projetos para reequipar as Forças Armadas, seguindo as diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa , traçada em 2008. No caso da Marinha, a cifra citada por Moura Neto estima apenas os investimentos da primeira etapa, entre 2009 e 2014. O plano de reaparelhamento da Marinha listará metas até 2031, como a nacionalização da construção de navios de guerra e o desenvolvimento de um míssil nacional. Alexandre Rodrigues – Estado de São Paulo

Leia mais »