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Conheça o avião de Richard Branson que cruzará o Atlântico em quatro horas

Protótipo do aparelho, que voará a 2.400 quilômetros por hora, estará pronto no final de 2017. Imagem virtual do avião criado por Boom Technology. A corrida pelo desenvolvimento de aviões mais velozes está no auge. Ainda assim, são poucas as propostas existentes que parecem estar próximas da criação concreta de um protótipo. Pelo menos até agora. A empresa Boom Technology, com seu novo projeto, pretende mudar a forma de viajarmos. Sua aposta é um avião que voa a uma velocidade 2,2 maior do que a do som, a mais de 2.400 quilômetros por hora, e que consegue cruzar o Atlântico em menos de quatro horas. Essa velocidade equivaleria a viajar 2,6 mais rapidamente do que o que ocorre com um avião normal dos dias de hoje e percorrer, assim, em cinco horas – em vez das onze atuais – a distância entre San Francisco e Tóquio. Além disso, essa proposta conta com um apoio extra: o respaldo do magnata britânico Richard Branson, fundador do Virgin Group. Com todos esses ingredientes, a Boom Technology anunciou que poderá ter um protótipo ponto do novo aparelho no final de 2017.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] A empresa firmou uma parceria envolvendo 2 bilhões de dólares com a Virgin Galactic, uma subsidiária do Virgin Group. “Vamos fornecer serviços de engenharia, design e de manufatura para o projeto da Boom Technology”, explicou um porta-voz da empresa ao jornal britânico The Guardian. As passagens custarão 5.000 dólares. “Um valor acessível”, segundo a empresa O acordo inclui a opção de Branson ficar com 10 aparelhos para a sua sociedade Spaceship Company. Ou seja: o multimilionário ainda não comprou nenhum avião, mas se reserva a opção de adquirir 10 deles caso tudo ocorra conforme o planejado. Um dos segredos para o sucesso do Boom – nome dado ao protótipo – deverá ser o preço da passagem: 5.000 dólares. Segundo Blake Scholl, fundador e diretor do projeto, “Estamos falando do primeiro avião supersônico em que pessoas podem voar”. Scholl comenta que esse preço é “praticamente o mesmo” de um bilhete em classe business. Em 1973, o Mach-2 Concorde da Airbus começou a operar e cruzou o Atlântico em três horas e meia. A mundo inteiro achou que havia encontrado, com ele, a resposta para a realização das viagens super-rápidas. No entanto, quatro décadas depois, nada mudou. O Concorde foi desativado em grande parte devido ao aumento dos custos de manutenção, que fizeram com que o preço de cada passagem chegasse a 20.000 dólares. O segredo para que a passagem do Boom venha a custar quatro vezes menos reside nos avanços tecnológicos da fibra de carbono, que possibilitará à equipe de Scholl construir o avião com uma eficiência 30% superior à do Concorde no consumo de combustível, segundo o diretor do projeto. O novo avião teria apenas 40 lugares, separados em duas filas, com o objetivo de que cada passageiro tenha acesso direto a uma vista “da curvatura da Terra” ElPais

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Blue Origin: Jeff Bezos revela sua empresa espacial

Criador da Amazon abriu as portas de sua empresa espacial secreta a repórteres pela primeira vez. Empresa, cujo endereço é sigiloso, foi criada em 2000 (Foto: Wikimedia)  O criador da Amazon, Jeff Bezos, abriu as portas de sua empresa espacial secreta, a Blue Origin, a repórteres pela primeira vez na última terça-feira, 8. A empresa, cujo endereço é mantido em sigilo, foi criada em 2000 pelo empresário. Ela faz parte da tendência que tirou de gigantes como a Nasa a exclusividade sobre a exploração espacial, abrindo caminho para o setor privado, especialmente pequenas empresas. Outro exemplo desta tendência é a SpaceX, de Ellon Musk.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] Bezos acompanhou os repórteres em uma turnê pela empresa, revelando suas ambições de entrar no ramo do turismo espacial. Ele falou sobre a nave espacial reutilizável New Shepard. Lançada ao espaço pela empresa em dezembro do ano passado ela retornou em janeiro deste ano. Segundo Bezos, haverá outro lançamento experimental com a nave e os planos de turismo espacial dependem dos resultados do teste. O empresário revelou que estuda os foguetes desde os cinco anos. “Nunca pensei que teria recursos para iniciar uma empresa espacial. Ganhei na loteria com um bilhete chamado Amazon.com”, disse Bezos. Assim como Musk, Bezos fala de sua empresa não como um negócio, mas sim parte de um futuro glorioso para a humanidade. Segundo ele, chegará o dia em que haverá milhões de pessoas trabalhando e vivendo fora da Terra. Ele também afirma que a busca pelo espaço deve prosseguir, se a humanidade quiser continuar prosperando. No momento, os planos da Blue Origin se dividem em três categorias: turismo espacial; venda de propulsores de foguetes para outras empresas espaciais; e a criação de um foguete para levar cargas para o espaço. Fontes: The New York Times-Jeff Bezos Lifts Veil on His Rocket Company, Blue Origin

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Malaysian Airlines: Dois anos depois, o que se sabe sobre o voo MH 370, desaparecido de forma misteriosa com 239 a bordo

Dois anos após a queda do avião da Malaysian Airlines que fazia o voo MH370 investigadores ainda procuram destroços e pistas das 239 pessoas que estavam a bordo. Expectativa é que buscas sejam concluídas até o meio do anoImage copyright Getty O mistério da localização dos restos do avião parecia estar perto de ser desvendado em julho do ano passado, com a descoberta de uma peça da aeronave na ilha de Reunião – a mais de 3.700 km do lugar em que estavam sendo feitas as buscas. Investigadores franceses confirmaram que o flaperon – parte da asa – encontrado pertencia ao Boeing 777. Mas depois disso não houve mais grandes avanços nas buscas. O voo, que ia de Kuala Lumpur para Pequim, desapareceu em 8 de março de 2014, quando o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. As buscas, lideradas pela Austrália, estão varrendo uma área de 120 mil quilômetros quadrados de leito do mar a cerca de 2.000 km de distância da costa de Perth, usando drones submarinos e sonares operados por navios especializados. Em dezembro de 2015, autoridades australianas disseram que haviam reduzido a área de buscas – e que estavam confiantes de estar no lugar certo. O vice-premiê da Austrália, Warren Truss, disse que autoridades estavam “otimistas” de que os restos do avião seriam achados. O escopo da busca mudou muitas vezes desde que o avião desapareceu por causa da incerteza sobre seus últimos movimentos, mas a expectativa é que a operação seja concluída – com ou sem o encontro dos destroços – em meados de 2016. Autoridades confirmaram que peça encontra em ilha no Índico era do avião. Image copyright Reuters A busca Pela rota planejada, o avião estaria viajando na direção nordeste, sobrevoando Camboja e Vietnã. Por isso, a busca inicial se concentrou no Mar da China Meridional, ao sul do Vietnã. Mas indícios captados por um radar militar sugeriram que o avião havia mudado sua direção bruscamente, indo para o oeste. As buscas, então, que envolviam dezenas de navios e aviões, se voltaram para o mar a oeste da Malásia. Novas evidências revelaram, em 15 de março de 2014, que o avião fora desviado propositalmente cerca de uma hora após a decolagem. Após a divulgação da última comunicação do MH370 com o satélite, uma semana após o desaparecimento, a busca foi expandida para uma área de cerca de 4,5 milhões de km quadrados, do Cazaquistão, ao norte, até o sul do Oceano Índico. Isso cobria 11% do Oceano Índico e 1,5% da superfície da Terra. No entanto, a partir de 16 de março, imagens de satélites de possíveis destroços e dados de monitoramento de autoridades da Malásia pareciam confirmar que o avião havia caído no Índico, ao sudoeste da Austrália. Em 24 de março, o primeiro-ministro da Malásia anunciou que dados de satélite mostravam que o avião definitivamente havia caído nesta parte do oceano. Outros possíveis destroços foram vistos por satélites mas, em 28 de março, a principal área de busca foi deslocada de novo, para mais perto da Austrália, após análise da velocidade do avião e seu alcance máximo. Entre 5 e 8 de abril, barcos australianos e chineses com equipamento sonar submarino detectaram sinais de ultrassom que acreditavam ser da “caixa preta” do avião. Os sons pareciam ser a maior pista encontrada até o momento e foram usaram para redefinir, mais uma vez, as áreas de busca. Mas de novo, em 29 de maio, houve mudança nos planos: autoridades anunciaram que não haviam encontrado nada e que aquela área poderia ser descartada. Enquanto isso, autoridades da Malásia, com ajuda de especialistas internacionais em aviação e satélites, continuaram tentando desvendar e explicar os movimentos do avião. Os australianos disseram acreditar que o avião estava no piloto automático quando caiu. Em 26 de junho, eles anunciaram uma nova área de buscar perto de Perth. Essa operação começou em agosto e tentar completar uma varredura do leito do oceano. Esta busca está prevista para ser encerrada no meio do ano. Descoberta de destroços Em 29 de julho de 2015, um pedaço de avião de 2 metros foi encontrado por voluntários que limpavam a praia de Santo Andre, na ilha de Reunião, perto de Madagascar, no Oceano Índico. Tanto o primeiro-ministro da Malásia quanto autoridades francesas que participam da investigação confirmaram que os destroços são do avião. Mas as autoridades não modificaram a área de buscas, já que os destroços haviam sido levados por correntes marítimas. Em dezembro, após nova análise de dados, o governo da Austrália se disse confiante de que estaria “procurando na área certa”. Em 27 de fevereiro de 2016, outro pedaço de uma aeronave foi encontrado em um banco de areia em Moçambique. O ministro dos Transportes da Malásia disse que havia uma “alta possibilidade” de o fragmento ser do avião da Malaysian Airlines. A Austrália disse que a localização batia com os modelos de correntes marítimas que mostravam para onde os destroços poderiam ter sido levados, mas investigadores não confirmaram oficialmente que a peça seria do MH370. Quem estava no voo Muhammad Razahan Zamani (abaixo, à direita), 24, e sua mulher Norli Akmar Hamid, 33, estavam em lua de mel. Image copyright Reuters Os 12 tripulantes eram da Malásia, liderados pelos pilotos capitão Zaharie Ahmed Shah, de 53 anos, e o copiloto Fariq Abdul Hamid, de 27. A polícia fez buscas nas casas deles e um simulador de voo foi levado da casa do capitão e remontado para perícia. Havia 227 passageiros, incluindo 153 chineses e 38 cidadãos da Malásia. Sete eram crianças. Também havia passageiros do Irã, EUA, Canadá, Indonésia, Austrália, Índia, França, Nova Zelândia, Ucrânia, Rússia, Taiwan e Holanda. Foi descoberto que dois iranianos estavam viajando com passaporte falso. Mas investigações mostraram que Pouria Nour Mohammad Mehrdad, de 19 anos, e Delavar Seyed Mohammadreza, 29, estavam a caminho da Europa via Pequim e não tinham ligações conhecidas com grupos terroristas. Entre os chineses no avião havia um grupo de 19 artistas proeminentes, que haviam participado de uma exposição em

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Tecnologia: Helicóptero Individual Elétrico

Japonês desenvolveu helicóptero indivdual movido à eletricidade. O Single Passenger Silent Mini Electric Helicopter, pode atingir a velocidade de até 100km/h . Ps. Penso que a desvantagem é não poder transportar muito pó. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Aviação: Especialista questiona se pilotos sabem voar sem piloto automático

A prática de recorrer ao piloto automático é cada vez mais comum e pode mascarar a falta de habilidade do piloto. O piloto automático é tão onipresente que pilotos comumente se referem a ele como “George” (Foto: Pixabay) Pilotos estão tão acostumados a usar o piloto automático em aviões que alguns especialistas começam a duvidar das suas habilidades para pilotar um avião manualmente. Esta preocupação foi resumida pelo inspetor geral do Departamento de Transporte dos EUA, Robert Sumwalt, em uma carta endereçada à Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês) este mês. Sumwalt reclama que a agência não sabe quantos pilotos são capazes de tomar o controle de aviões caso os sistemas eletrônicos deixem de funcionar.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”] “Enquanto as linhas aéreas têm, por muito tempo, usado sistemas automáticos para melhorar a eficiência e reduzir a carga de trabalho dos pilotos, vários acidentes, incluindo a queda, em julho de 2013, do voo 214 da Asiana Airlines, mostram que pilotos que tipicamente voam com sistemas automáticos podem cometer erros  na transição de piloto automático para manual”, escreveu o inspetor. O voo 214 da Asiana Airlines caiu enquanto os pilotos tentavam pousar no Aeroporto Internacional de São Francisco. A National Transportation Safety Board determinou que a dependência da tripulação no sistema automático foi um fator contribuinte. A FAA respondeu à carta do inspetor geral com um compromisso de melhorar os requerimentos dos treinamentos. A Airline Pilots Association (ALPA) também respondeu à carta: “Uma tripulação bem treinada é a medida de segurança mais importante em qualquer voo. As habilidades dos pilotos são continuamente monitoradas ao longo de suas carreiras. A ALPA apoia o modo comprovadamente eficiente da FAA de treinar seus pilotos.” O piloto automático, desenvolvido pela Sherry Corp. em 1912 é tão onipresente que pilotos comumente se referem a ele como “George”. É uma aposta segura dizer que mesmo antes de o capitão desligar os sinais de cintos de segurança, George já está pilotando o avião. Fontes: The Washington Post-Does autopilot dull the skills of U.S. airline pilots?

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Aviação – Os Primeiros aviões

O avião de Horatio Philips A máquina de Horatio Philips tem grande importância na tecnologia aeronáutica. Philips foi o primeiro a pôr em prática as teorias aerodinâmicas que ainda hoje fazem com que os aviões voem: a diferença de pressão entre a superfície inferior e superior de uma asa. Seu primeiro avião vou em 1904, após duas tentativas. Tinha 20 pequenas asas e uma hélice. [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Voo 447, imprensa e twitter

Um desastre e várias visõesQuando da tragédia com o voo 447 da Air France, todos os jornais do mundo deram o devido destaque em suas primeiras páginas. 228 vidas perdidas. Umas horas terríveis de suspense e indagações em várias partes do mundo, principalmente, claro, no Brasil e na França. Na falta de informações mais precisas, as mais diversas suposições foram levantadas: turbulência, tempestade, raio e até mesmo bomba. Não se sabe ainda o que aconteceu. Iremos saber. Nesta época em que a imprensa escrita vem sofrendo algumas quedas em suas vendas e publicidade, perdendo sua – digamos assim – atualidade, para não falar em autoridade, para os novos meios de comunicação, ou seja, a mídia eletrônica, seria uma boa tese para um mestrado ou doutorado jornalístico examinar mais de perto a questão através de um evento marcante, feito essa catástrofe. E o que houve com o Airbus da Air France não pode ser mais catastrófico. Numa época em que o grande comunicador virtual é o ubíquo Twitter, personagem de matéria de capa, inclusive, da mais recente edição da revista Time, seria interessante saber como o evento foi “twitterado” (ou “gorjeado”, já que esta seria sua tradução literal) nos já famosos 140 caracteres em “tempo real”, uma vez que o “tempo tempo” passou a constituir praticamente um “tempo irreal”. Isso me lembra um pouco quando o mundo se “CNNizou”, há coisa de uns 30 anos, quando nenhuma notícia transmitida podia ter mais que 3 minutos. Não devo ter sido o único a dar graças a Gutenberg pela lentidão e delongas dos jornais impressos. Na questão do desastre aéreo, unanimidade de primeira página, para repetir, impressionei-me no que andei vendo: como cada veículo tratou a tragédia. Talvez o exemplo que mais me tenha marcado – assustado seria o verbo mais adequado – foi a matéria publicada na edição europeia do The Wall Street Journal de 2 de junho em sua página 6 do primeiro caderno. Lá estava, em reportagem assinada por John Lyons, ao que parece correspondente do jornal em São Paulo. O título já entrava no espírito do veículo mencionando o fato de que, entre suas vítimas, estavam aqueles que afluíam para o Brasil a negócios. Também no título que a própria BBC Brasil noticiou a matéria estava encapsulado seu espírito: “Lista de passageiros mostra importância do Brasil no mundo dos negócios”. E no miolo, sempre transcrevendo o que foi publicado pelo WSJ, “as biografias dos passageiros… servem como um trágico testamento da crescente importância do Brasil no mundo global dos negócios”. E mais adiante: “(a lista) deverá ser lida como uma relação de companhias de primeira-linha europeias e brasileiras, cujos executivos regularmente lotavam a primeira classe e a classe executiva do voo.” Tinha mais informações o jornal favorito dos homens de negócios: “Não todos os passageiros estavam no avião para negócios” (…) “O Rio de Janeiro é um grande destino turístico global, e muitos passageiros provavelmente passaram os dias anteriores tomando banho de sol em suas famosas praias. Os passageiros incluíam sete crianças e um bebê.” (Reparem bem no “provavelmente”.) Quer dizer, dava perfeitamente para pegar a matéria de capa de uma revista de turismo. Talvez até da Vida Doméstica, já que o jornalista mencionou a criançada e um bebê. A chiquíssima revista britânica Monarchy poderia dar destaque à presença, agora ausência, de um membro de uma família real entre os desaparecidos, já que no título original da reportagem o ilustre repórter mencionava ainda “um membro da realeza” juntamente com os homens de negócios: o príncipe Pedro Luiz de Orléans e Bragança, de 25 anos. Qualquer publicação sobre entretenimento daria destaque ao trágico desaparecimento de Juliana de Aquino, cantora de 29 anos, nascida em Brasília e que alcançou o sucesso na Alemanha, onde chegou a fazer parte da produção local de O Rei Leão. No mundo esportivo… Bem, acho que já deu para dar uma ideia do que se passou e se passa em matéria de imprensa. Coisa para bem mais que 140 caracteres. Ivan Lessa – BBC Londres

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Avião Air France – Encontrados 41 corpos no acidente do Airbus

  Primeiros corpos resgatados vão para o Recife nesta quarta-feira. Destroços retirados por franceses não serão repassados a brasileiros. O tenente-brigadeiro Ramon Cardoso afirmou, nesta terça-feira (9), que já foram resgatados 41 corpos de vítimas do acidente com o Airbus da Air France. Os 16 primeiros corpos resgatados, que já estão em Fernando de Noronha, serão levados de helicóptero para o Recife na tarde de quarta-feira (10). Segundo Cardoso, 25 corpos estão embarcados na Fragata Bosísio, que deixa a área de buscas em direção a Fernando de Noronha. O Airbus da Air France transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes. O voo, de número 447, deixou o Rio de Janeiro no dia 31 de maio às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. As equipes de buscas vão continuar o trabalho durante a noite desta terça-feira, concentradas nas áreas em que foram localizados os corpos. “Todos os barcos que estão na área de buscas têm condições de guardar os corpos encontrados até a chegada de embarcações maiores”, afirmou Cardoso. Aeronaves e navios franceses trabalham em conjunto com as embarcações brasileiras. Veja a área onde ocorrem as buscas por destroços e corpos Clique para ampliar “Se o mar estiver forte ou se os ventos estiverem fortes, vão atrapalhar o trabalho de passar os corpos dos barcos para os helicópteros”, disse Cardoso. “São calculados cerca de 40 minutos de operação para que cada helicóptero efetue o resgate dos corpos. Eles têm capacidade para resgatar oito corpos de cada vez.” Destroços O oficial afirma que houve ajuda do governo americano apenas durante as buscas por possíveis sobreviventes, no início das operações. “Desconheço ajuda do governo americano”, disse.  Segundo Cardoso, os destroços encontrados por navios franceses não precisam ser repassados aos militares brasileiros. O Escritório francês de Investigação e Análise (BEA), responsável pelas averiguações sobre a tragédia, vai receber e cuidar de todos os destroços. Porém, no caso de vítimas, os navios franceses que encontrarem corpos vão enviá-los para perícia no Recife. De acordo com Cardoso, todos os corpos que foram avistados já foram recolhidos. Na quarta-feira (10), as buscas entrarão na área de Dakar, porque as correntes podem ter levado corpos para a região. “Mas todas as áreas em que estamos fazendo as buscas estão dentro do planejado”, afirmou Cardoso.  Segundo a Aeronáutica, dois investigadores franceses vão chegar ao país. Não há informações sobre o local onde vão ficar ou as atividades dos investigadores franceses no Brasil. “Se houver necessidade de algum apoio, nós poderemos fornecer. Para que eles não tenham que trazer determinados equipamentos, poderiam ser utilizados aqueles já disponíveis aqui”, afirmou. Veja a nota oficial da Marinha e da Aeronáutica  O Comando da Marinha e o Comando da Aeronáutica informam que até este momento um total de 41 corpos foi resgatado, sendo que 25 deles encontram-se embarcados na Fragata Bossio. Os 16 primeiros corpos resgatados, que estão em Fernando de Noronha, serão transportados por uma aeronave Hércules C-130 para a Base Area de Recife nesta quarta-feira, 10 de junho, no período da tarde. As ações de busca e resgate continuarão durante a noite de hoje, a exemplo do que tem ocorrido, e estarão concentradas nos pontos onde foram localizados os corpos. O governo Francês solicitou o ingresso, em águas jurisdicionais brasileiras, de dois rebocadores de alto-mar contratados pela França: o Fairmount Expedition e o Fairmount Glacier, que levarão a bordo 40 toneladas de equipamentos para auxílio às buscas dos destroços. Além disso, o Submarino Nuclear Meraude, o Navio de Pesquisa Porquoi Ps e o Navio Anfíbio Mistral, estão seguindo para a área das buscas, em coordenação com o SALVAERO. CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA Fonte: Saiu no Jornal

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Air France – Encontrados os corpos no acidente do Airbus

Avião da Air France desapareceu no trajeto entre Rio e Paris. Estavam a bordo 228 pessoas, entre passageiros e tripulantes. A Aeronáutica anunciou neste sábado (6), durante entrevista no Recife (PE), que encontrou corpos de ocupantes do Airbus da Air France que desapareceu na noite do último dia 31 no trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris. Segundo a Aeronáutica, na manhã deste sábado foram resgatados na água peças e corpos de vítimas do voo 447 da Air France.  A aeronave transportava 228 pessoas de 32 nacionalidades, entre passageiros e tripulantes.  O voo 447 da Air France deixou o Rio de Janeiro às 19h30 (horário de Brasília) e fez o último contato de voz às 22h33. Às 22h48, o avião saiu da cobertura do radar de Fernando de Noronha. De acordo com investigadores franceses, em um intervalo de quatro minutos, o avião emitiu 24 mensagens automáticas com sinais de anomalias no voo, das quais 14 entre 23h10 e 23h11. Toda a estrutura pra receber os corpos já foi montada na base da aeronáutica em Fernando de Noronha. Na manhã deste sábado, peritos da Polícia Federal, especialistas em identificação humana, desembarcaram em Fernando de Noronha.  Fonte: Blog Saiu no Jornal

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Mensagem indica quebra do leme do Airbus da Air France

Uma mensagem automática enviada pelo Airbus-330 da Air France que caiu no mar domingo mostra que o leme do avião, peça aerodinâmica essencial para o voo, quebrou. A mensagem ocorreu no primeiro dos quatro minutos finais do AF 447, em que foram emitidos 24 alertas, indicando que um problema estrutural pode ter desencadeado o acidente com o avião que levava 228 pessoas. A mensagem está nos alertas do voo que a TV France 2 divulgou anteontem, sem contestação da Air France ou das autoridades francesas -a quebra não foi identificada pela rede. A Folha ouviu dois pilotos de Airbus e ambos foram assertivos sobre o potencial catastrófico do evento, suspeitando que ele foi provocado por alguma rajada violentíssima de vento. Às 23h10, a primeira mensagem informa que há um CTL RUD TRV LIM FAULT. Traduzindo tecnicamente: falha no controle de limitação do curso do leme. Em português: o computador indica que o leme excedeu o limite que poderia mexer, ou seja, quebrou. O leme é a parte móvel do estabilizador, a “asa” vertical que fica na cauda do avião e é responsável por evitar guinadas aerodinâmicas. O leme permite alterações no curso do avião. Seus movimentos são limitados a 25% de inclinação no próprio eixo até 296 km/h nos Airbus. A partir dos 703 km/h, essa tolerância cai a menos de 4% devido ao potencial de dano estrutural ou de fazer uma manobra que tire o avião de controle. Quando saiu do controle de radar brasileiro, 22 minutos antes do registro do defeito, o AF 447 estava a 840 km/h. Igor Gielow e Alan Gripp – Folha de São Paulo

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