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Yves Bonnefoy – Poesia – 01/05/24

Boa noite. A Murta Yves Bonnefoy Por vezes te sabia a terra, eu bebia Em teus lábios a angústia das nascentes Quando brota das pedras quentes, e o verão Dominava alto a pedra airosa e quem bebia. Por vezes te dizia de murta e queimávamos árvore de teus gestos todos todo um dia. Eram fogaréus breves de uma luz vestal, Assim eu te inventava em teus cabelos claros. Todo um nulo verão secara-nos os sonhos, Tolhera a voz, inchara os corpos, quebrara os ferros. Por vezes ia rodando o leito, barca livre Que ganha lentamente o mais alto cio mar.

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Yves Bonefoy – Versos na tarde – 24/01/2015

A Murta Yves Bonnefoy ¹ Por vezes te sabia a terra, eu bebia Em teus lábios a angústia das nascentes Quando brota das pedras quentes, e o verão Dominava alto a pedra airosa e quem bebia. Por vezes te dizia de murta e queimávamos árvore de teus gestos todos todo um dia. Eram fogaréus breves de uma luz vestal, Assim eu te inventava em teus cabelos claros. Todo um nulo verão secara-nos os sonhos, Tolhera a voz, inchara os corpos, quebrara os ferros. Por vezes ia rodando o leito, barca livre Que ganha lentamente o mais alto cio mar. ¹ Yves Bonnefoy Tours, França – 24 de junho de 1923 d.C [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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