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Tecnologia – 5G

5G, a tecnologia que mudará nossa rotina e nosso bolso. Os avanços do 5G em um stand do MWC 2017 de Barcelona J. LAGO AFP/GETTY Nova geração da telefonia celular terá um grande impacto sobre o crescimento econômico.Quando as empresas de telecomunicações ainda não completaram a instalação do sistema 4G em todo o seu território, acaba sendo complicado ter uma ideia de que em breve nossos celulares funcionarão de forma mais rápida e eficiente graças ao 5G, a quinta geração da telefonia móvel.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] No mundo todo, teve início uma corrida – por enquanto liderada por países asiáticos e os EUA – pela primazia no uso dessa tecnologia, a qual, pela primeira vez, revolucionará não só as comunicações, mas também o entorno tecnológico como um todo e até os sistemas de produção. É que o 5G não irá mudar apenas o cotidiano de milhões de usuários, e as implicações econômicas para as empresas ainda são difíceis de avaliar. A seguir, algumas explicações sobre o que é o 5G, seu estado de desenvolvimento atual e suas consequências econômicas: O que é o 5G? O 5G, ou quinta geração, é o novo padrão de banda larga sem fio que proporcionará maiores velocidades, cobertura e recursos que o atual LTE-4G. Que velocidade alcançará? As conexões 5G serão 100 vezes mais rápidas (embora em laboratórios sejam obtidas velocidades até 250 vezes superiores), com velocidades médias de 20 Gbps (gigabits por segundo). Isso significa que o download será mais rápido inclusive que as atuais redes fixas de fibra óptica. Um filme de 1GB, por exemplo, poderá ser baixado em menos de 10 segundos. Que é latência, e por que é fundamental? Mais que a velocidade de upload e download, a principal melhora introduzida com o 5G é a redução da latência. Trata-se do tempo de resposta de um aparelho entre receber o sinal e executar uma ordem. Quanto mais baixa, mais rápida será a reação do aparelho que acionemos à distância, seja um carro autoguiado ou uma videoconferência. No 4G, esse delay é de 10 milissegundos; o 5G o reduz a um milissegundo. Por que o 5G é importante para a Internet das coisas? Graças à redução da latência, será possível aprimorar a chamada Internet das Coisas (IoT, pela sigla em inglês), um mundo no qual tudo, e não apenas celulares e computadores, estarão conectados – isso inclui carros, eletrodomésticos e aparelhos vestíveis. Atualmente, há sete bilhões de dispositivos conectados à Internet. A previsão para 2025, com a IoT generalizada, é de 100 bilhões de aparelhos conectados, segundo a Huawei. E os carros autônomos? Se há algo para que o 5G é fundamental é para que os carros autônomos funcionem com segurança, porque cada veículo desses precisará processar vários terabytes de dados por dia. Diversos sensores (câmeras, sistemas Lidar e radares) recebem permanentemente informação sobre o entorno que cerca o veículo e precisam processá-la e reagir em questão de milissegundos, seja para esquivar um pedestre que atravessa a rua no lugar errado ou reconhecer uma placa de “pare” ou semáforo. Que outras vantagens o 5G oferece sobre a rede atual? O 5G permite aproveitar com mais eficiência a banda de frequências e multiplicar por 100 o número de dispositivos conectados. Também reduz em 90% de consumo de energia da rede, permitindo que as baterias de aparelhos como alarmes e sensores durem até 10 anos. Quais são os países mais avançados? Em geral, os países mais avançados da Ásia, como Coreia do Sul, Japão e Cingapura, e os Estados Unidos estão muito à frente dos europeus. A operadora coreana KT Telecom espera lançar a primeira oferta comercial 5G do mundo em 2018, depois de testá-la nos Jogos Olímpicos de Inverno da cidade de Pyeongchang. As norte-americanas AT&T e Verizon farão testes-piloto pré-comerciais no final de 2018, e as japonesas NTT DoCoMo e KDD esperam usar os Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020 como plataforma de lançamento. Um relatório da consultora Juniper Research estima que o número de conexões 5G deve chegar a 1 bilhão em 2025, um terço delas nos Estados Unidos, e 55% nos Estados Unidos, China e Japão. 5G no Brasil – De acordo com o ministério da Ciência e Tecnologia, o País firmou um acordo com a União Europeia, os Estados Unidos, a Coreia do Sul, o Japão e a China para participar das tomadas de decisão sobre o funcionamento da tecnologia 5G no mundo, desde a pesquisa até a padronização e a implementação da plataforma. O prazo para que os usuários brasileiros usufruam desta tecnologia, no entanto, é longo. Em entrevista à Reuters, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, afirmou que os leilões de licitação para que a tecnologia seja operada acontecerão após 2020. Que setores produtivos terão maiores avanços? O 5G será uma tecnologia fundamental para a digitalização industrial ao gerar e fomentar casos de uso como fabricação robotizada e inteligente, jogos e entretenimento imersivos, direção autônoma, cirurgia remota, vídeo de ultra-alta definição (UHD), automatização de processos industriais, segundo a Ericsson e a Huawei, os principais desenvolvedores de redes 5G. Qual será o impacto sobre a riqueza e o emprego? A Comissão Europeia estima que a instalação do 5G implicará um investimento de 56 bilhões de euros em 2020, que terá um impacto de 141 bilhões de euros sobre a criação de riqueza, além de criar 2,3 milhões de empregos. Nos Estados Unidos, a instalação do 5G nas smart cities poderia criar até 3 milhões de empregos e aumentar o PIB em 500 bilhões de dólares. ElPais

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Tecnologia – WiFi em ônibus na Irlanda é grátis

Na Irlanda o ônibus é Wi-Fi. E de graça Dublin: Wi-Fi de graça nos ônibus A Irlanda está virando um benchmark na oferta de conexão sem fio dentro dos ônibus. Cada vez mais companhias estão instalando o sistema para os passageiros – e sem cobrar nada. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Esquerda”]O sinal chega ao ônibus por 4G (algumas empresas usam cartões de duas operadoras para garantir) e é distribuído por um roteador. Uma matéria do The Post.IE mostra o que anda acontecendo por lá. Segundo a reportagem, a maior empresa de ônibus privada no país, a JJ Kavanagh & Sons, já oferece Wi-Fi em toda a sua frota. E os concorrentes estão se mexendo. A Mattews Coaches, por exemplo, tem Wi-Fi em 23 dos seus ônibus. Em dois meses, o sistema foi usado 5.160 vezes, por 1.154 pessoas. Em média, as conexões têm velocidade nominal de 3,6 Mbps (algumas são de 7,2 Mbps). Na prática, a velocidade fica entre 1 e 2 Mbps. Segundo o The Post.IE a ideia é que cada roteador suporte 10 usuários, cerca de 10% da capacidade do ônibus. Crédito da foto: Flickr / féileacán

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4G só funcionará bem com mais antenas

Segundo Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas, tecnologia será bem mais eficiente que o 3G Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas A tecnologia 4G começou a ser oferecida neste ano por todas as operadoras brasileiras. Apesar das promessas das teles de muita velocidade e qualidade com o novo serviço, o consumidor está ressabiado: afinal de contas, o 3G até hoje falha bastante no Brasil. Em conversa com a INFO, Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas, entidade que cuida dos interesses da tecnologia, explica que a tecnologia será bem mais eficiente que o 3G. Mas que para isso acontecer, operadoras e governo não devem cometer os erros feitos durante a implementação do 3G e criar logo a “lei das antenas”. O 3G nunca funcionou bem no Brasil, mesmo em capitais. O 4G também terá o mesmo destino? Primeiro é preciso separar as coisas: o 4G é uma rede só para troca de dados enquanto o 3G mistura transmissão de dados com voz. Por ser dedicada apenas ao acesso à internet, o 4G vai funcionar melhor e será mais rápido, até porque é uma tecnologia mais nova. O 3G brasileiro teve problemas porque as operadoras não conseguiram implementar a quantidade necessária de antenas para o serviço ter qualidade, pois esbarram em leis que proíbem a instalação de novas torres. Então, já sabemos: o 4G só vai funcionar bem se mais antenas forem espalhadas pela cidade. A Anatel e outras entidades, no entanto, provam que não foi só a falta de antenas. As operadoras também erraram ao saturar as redes com tantos clientes… Claro. Eu acredito que houve um erro estratégico em oferecer o 3G por meio de modem. Muita gente comprou esse dispositivo e o usava como um ponto de banda larga no computador de casa. Isso acabou causando uma lentidão acima do normal na infraestrutura das operadoras, montada apenas para suportar smartphones e celulares. As operadoras, quando perceberam a falha, investiram, modificaram as redes, diminuíram as vendas de modem e até modernizaram a rede com o HSPA+ (uma espécie de evolução do 3G). Tudo isso tem melhorado a qualidade do 3G brasileiro. Fabiano Candido, de  [ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]

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Internet móvel: o que muda com os tablets

Logo na entrada da Logo na entrada da Consumer Eletronics Show (CES), em Las Vegas, um anúncio clamava: “4G for the people” (4G para o povo). Faz sentido. A rede de internet móvel, até dez vezes mais rápida do que o 3G, é uma das estrelas desta edição da feira. A possibilidade de estar conectado em qualquer lugar em alta velocidade abre um novo paradigma no mercado de eletrônicos: é preciso ter máquina para aproveitar essa rede de todos os lugares. Que essa edição da CES é a dos tablets, ninguém duvida. Praticamente todas as grandes empresas lançaram seus rivais contra o iPad. Além da Samsung, que lançou seu Galaxy Tab no final de 2010, Motorola, LG, Asus, e Toshiba – só para citar algumas – apresentaram os seus dispositivos portáteis de acesso à rede com telas touchscreen. Mas não são os tablets que vão mudar o futuro digital. Vai além. Daqui para frente, pouco vai importar o formato do aparelho pelo qual você se conecta. Pode ser um celular, um notebook ou um tablet com teclado acoplado. O importante é estar conectado para aproveitar tudo o que a banda larga sem fio (ou, como aqui nos EUA, o 4G) oferece – e que o aparelho tenha um bom processador para aproveitar isso. Eis outro trunfo da CES 2011: os super smartphones. Eles são equipados com Android 2.2, vêm com tela maior do que 4 polegadas, tem câmeras traseira e frontal para videochamadas e filmam em full HD. Mas o que os difere de seus antecessores é seu coração: o processador de núcleo duplo. É o que permite a realização de múltiplas tarefas – como ver e-mails, assistir a um vídeo no YouTube e, claro, realizar chamadas – sem sobrecarregar o sistema. Com tudo isso, quem precisa de desktop ou laptop? A Motorola, por exemplo, quer “mudar a maneira como as pessoas se relacionam com seus telefones”. Para isso apresentou o Atrix 4G, smartphone que tem todas as características dos telefones top de linha, mas que ainda inclui um tal “dock laptop”. O celular vai conectado na parte traseira do dock e usa a tela, o teclado e o mouse para se transformar em um computador. Basta acoplar um no outro e tudo o que está no celular é rearranjado para a tela de 11,6’’ do dock. O aplicativo do Firefox torna possível abrir varias abas ao mesmo tempo e navegar normalmente. Alguém precisa de netbook? Falando neles, não se vê muitos netbooks e notebooks por aqui. Claro que Sony, Samsung, Acer, todas têm os seus devidamente expostos. Mas os aparelhos já não têm o mesmo espaço de antes, e nem atraem tanto os olhares dos visitantes da feira. Já os tablets, esses sim, estão por todos os lados e fazem os presentes se acotovelarem para experimentá-los. Mesmo as marcas chinesas mais genéricas já têm os seus. Equipados com Android, eles cumprem com relativa eficiência – mesmo que, em muitos casos, a tela touchscreen deixe a desejar – a função de acessar a internet, assistir a vídeos e ler livros na tela do aparelho. E o 4G está no ar. E, com ele, os tablets que o suportam também estão ficando mais poderosos para garantir a melhor experiência possível de conexão em qualquer lugar. A carta na manga do Google. Outra atração da feira também aposta nos tablets e veio do Google – mas não é um aparelho, e sim, a nova versão de seu sistema operacional para dispositivos móveis, o Android. A nova versão, batizada HoneyComb, promete ser uma das principais tendências de 2011. Ela foi desenvolvida especialmente para tablets, e melhora a experiência do usuário em telas maiores. Permite a visualização de funções diferentes na mesma tela, e a visualização de fotos, vídeos no YouTube e a navegação na internet é facilitada – não há mais a impressão de que o aparelho é um celular com a tela maior. Mas um aparelho realmente novo. E no Brasil? O Xoom, tablet da Motorola, deve chegar ao país logo após o lançamento nos EUA. Foi o único que teve anúncio voltado para nós. Para desfrutar de suas qualidades, no entanto, temos que esperar a rede 4G no Brasil, promessa para 2013 (!). Mas, quando ela vier, prepare-se: as coisas vão mudar. E vão ficar muito mais divertidas. Internet móvel, até dez vezes mais rápida do que o 3G, é uma das estrelas desta edição da feira. A possibilidade de estar conectado em qualquer lugar em alta velocidade abre um novo paradigma no mercado de eletrônicos: é preciso ter máquina para aproveitar essa rede de todos os lugares. Tatiana de Mello Dias/Estadão

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