Segundo Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas, tecnologia será bem mais eficiente que o 3G
Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas
A tecnologia 4G começou a ser oferecida neste ano por todas as operadoras brasileiras.
Apesar das promessas das teles de muita velocidade e qualidade com o novo serviço, o consumidor está ressabiado: afinal de contas, o 3G até hoje falha bastante no Brasil.
Em conversa com a INFO, Erasmo Rojas, diretor da 4G Americas, entidade que cuida dos interesses da tecnologia, explica que a tecnologia será bem mais eficiente que o 3G.
Mas que para isso acontecer, operadoras e governo não devem cometer os erros feitos durante a implementação do 3G e criar logo a “lei das antenas”.
O 3G nunca funcionou bem no Brasil, mesmo em capitais. O 4G também terá o mesmo destino?
Primeiro é preciso separar as coisas: o 4G é uma rede só para troca de dados enquanto o 3G mistura transmissão de dados com voz.
Por ser dedicada apenas ao acesso à internet, o 4G vai funcionar melhor e será mais rápido, até porque é uma tecnologia mais nova.
O 3G brasileiro teve problemas porque as operadoras não conseguiram implementar a quantidade necessária de antenas para o serviço ter qualidade, pois esbarram em leis que proíbem a instalação de novas torres. Então, já sabemos: o 4G só vai funcionar bem se mais antenas forem espalhadas pela cidade.
A Anatel e outras entidades, no entanto, provam que não foi só a falta de antenas. As operadoras também erraram ao saturar as redes com tantos clientes…
Claro. Eu acredito que houve um erro estratégico em oferecer o 3G por meio de modem. Muita gente comprou esse dispositivo e o usava como um ponto de banda larga no computador de casa.
Isso acabou causando uma lentidão acima do normal na infraestrutura das operadoras, montada apenas para suportar smartphones e celulares.
As operadoras, quando perceberam a falha, investiram, modificaram as redes, diminuíram as vendas de modem e até modernizaram a rede com o HSPA+ (uma espécie de evolução do 3G). Tudo isso tem melhorado a qualidade do 3G brasileiro.
Fabiano Candido, de
[ad#Retangulo – Anuncios – Duplo]