Jorge Zelada foi preso em julho de 2015 durante a 15ª fase da Operação Lava Jato
Jorge Zelada foi o quarto diretor da Petrobras a ser preso. Em abril do ano passado, Paulo Roberto Costa foi o primeiro membro da diretoria da estatal a ser condenado a prisão. Costa era diretor de abastecimento da petroleira, e também recebeu uma sentença de 12 anos. Em agosto o diretor da área internacional da empresa, Nestor Cerveró, também foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro. Em setembro foi a vez do ex-diretor da área de Serviços Renato Duque foi condenado a 20 anos e 8 meses de reclusão por corrupção.
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A prisão de Zelada ocorreu durante a 15ª etapa da operação Lava Jato, em julho de 2015. O magistrado o absolveu do crime de evasão de divisas, mas aceitou a tese do Ministério Público de que o ex-diretor recebeu propina, no valor de 31 milhões de dólares (124 milhões de reais), para favorecer a empresa Vantage Drilling Corporation no afretamento do navio-sonda Titanium Explorer para a Petrobras de navios-sonda.
Além da prisão em regime inicial fechado, Moro mandou confiscar mais de 123 milhões de reais em duas contas em nome de Zelada.
Devido a um acordo de delação premiada, Eduardo Musa e Hamylton Padilha Júnior tiveram as penas reduzidas e poderão cumprir penas em regime aberto diferenciado, cujas restrições variam de acordo com o combinado com o Ministério Público com cada um dos réus.
A defesa do ex-diretor da Petrobras nega as acusações e, segundo nota publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, diz que não houve irregularidades na contratação do navio-sonda e classificou o juiz Sergio Moro de “incompetente” e “suspeito para julgar o caso”.
À Folha de S.Paulo, a defesa já manifestou que irá recorrer da decisão, que considera injusta.