E a ‘Rede’ de Dona Marina Silva? Hein?
A ex-senadora parece não compreender que os 20 milhões de votos que obteve na última eleição presidencial, foram mais para firmar um protesto do eleitor que apoiar sua (dela) candidatura.
Ao longo de toda sua atuação na política a senhora Marina Silva nunca deixou claro “a que veio”. Em política, desde Péricles na Grécia, o que não começa sensato não adquire sensatez por mais repetitivo que seja o discurso. E o discurso assim elaborado se esgota rápido.
É no mínimo indignação seletiva, a declaração de que o partido não aceitará ‘doações da indústria de bebidas, mas estará aberto às doações de banqueiros’.
Faz parte do blá, blá, blá politiqueiro o falar um monte de clichês bobos. Espanto, e muito, me causa comprovar que há uma trupe aparentemente alfabetizada deslumbrada com essas falácias.
Agora, o ajuntamento de Dona Marina já começa no mínimo estranho:
1. Convida Suplicy e Heloísa Helena. Menos para tecer uma rede e mais para trançar balaio de gatos.
2. Rede já remete ao imaginário que é para pescar peixinhos e tubarões.
3. Ao declarar que não será oposição nem situação, adota, a meu sentir a estratégia oportunista do “murismo” característico do partido do Renan e do Sarney.
Dilma, Aécio, Marina, Alckmin, o outro lá de Pernambuco, talvez Lula – cruz credo, … Que república.
Ps. Para não dizer que não tenho senso de humor, mas esse negócio de rede está mais para supermercado. Ou a ideia é essa?
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