Cunha age como se segredos de Temer estivessem enterrados em covas rasas

 Eduardo Cunha levou para a carceragem de Curitiba os rancores que colecionou durante sua derrocada.

Antes de ser preso, declarou a pelo membros dois membros de sua infantaria que se sentia traído por aquele que lhe devia a poltrona de presidente e muita gratidão.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

Hoje, Cunha dedica-se a enviar mensagens cada vez menos cifradas para o ex-amigo Michel Temer.

É como se desejasse lembrar a Temer que os segredos dele estão enterrados em covas muito rasas. Ameaça exumá-los.

Repetindo uma tática que já havia utilizado com Sergio Moro, em Curitiba, Cunha cavalgou a paciência do juiz Vallisney Oliveira, em Brasília, para acionar sua língua viperina contra Temer.

Arrolou o presidente novamente como sua testemunha de defesa.

E levou aos autos as perguntas radioativas que sabe que Temer não responderá.

Cunha enfiou no questionário nomes e situações cujo detalhamento supostamente deixaria Temer mal. Fez pontaria na direção do neoministro Moreira Franco.

O documento de Cunha vale por um roteiro de delação. Temer alardeia que, com a economia no rumo, seu governo vira a página.

E Cunha, com suas perguntas, grita: “Para trás.” Temer avalia que o futuro a Henrique Meirelles pertence.

E Cunha manda dizer que um pedaço do passado lhe pertence.
BlogJosiasdeSouza

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