A Wikipedia talvez seja o exemplo mais bem-sucedido da chamada Web 2.0, ou seja, aquele tipo de site em que a participação dos internautas é essencial para a sua existência.
Afinal, parece que boa parcela dos internautas cansou de apenas consumir informação e também quer interagir, produzir e divulgar seu próprio conteúdo, suas idéias, seus conhecimentos. É uma tendência importante, que já vem de alguns anos, mas que está ganhando cada vez mais força nos últimos tempos.
No caso da Wikipedia, trata-se de uma enciclopédia gigantesca que cresceu às custas das colaborações voluntárias dos leitores, em vários idiomas. Cada um escreve a respeito do que entende, enriquece verbetes escritos por outros internautas, e assim por diante. Virou referência básica.
Só que a participação geral e irrestrita tem problemas, pois nem todo mundo faz o trabalho seriamente. Muitos escrevem besteiras, e daí a necessidade, anunciada ontem, de “enxugar” a enciclopédia, para diminuir o número de erros — que incluem, também, verbetes difamatórios a respeito de muita gente.
O verbete a respeito de Fidel Castro, por exemplo, tem sido um problema: trata-se ele de um ditador ou não? Essa seria uma informação objetiva ou subjetiva? Mas essa é outra história.
O que interessa aqui é que fica o exemplo para os filhotes da Web 2.0.