Quando apareceu o controle remoto, foi uma verdadeira revolução no uso da televisão. As agências de publicidade reagiram imediatamente. Queriam que fossem fabricados metade de aparelhos sem esse controle remoto, recuaram para um terço.
Os fabricantes não concordaram, explicaram: “Ninguém mais quer levantar da poltrona, não se vende televisão sem controle”. Agora, está em testes de fabricação nos EUA aparelho que encontrará resistências.
Os lobistas da Avenida Madison (onde ficam as grandes agências em Nova Iorque) tentam um controle já chamado de “retardo”. Ele teria 3 movimentos. E só no terceiro, mudaria o canal. O anunciante ganharia 1 minuto.
Hoje, raríssimas pessoas ficam no mesmo canal durante o intervalo. Podem até voltar, mas “passeiam”. Os lobistas vão perder, nada mudará.