Noam Chomsky mira no programa de drones de Barack Obama, o qual ele descreve como a campanha terrorista mais extrema da história da modernidade.
Em um editorial publicado segunda-feira na CNN.com, Chomsky nota como os ataques mortais à Charlie Hebdo e um supermercado semana passada incitaram milhões a protestar sob a frase “je suis Charlie” e solicitaram indagações “dentro das raízes dos ataques na cultura islâmica e explorando modos de conter a onda assassina do terrorismo islâmico sem sacrificar nossos valores.”
Nenhuma indagação do tipo na cultura ocidental e no cristianismo veio do ataque de 2011 de Anders Breivik na Noruega que matou milhares de pessoas.
Nem o ataque de mísseis pela OTAN em 1999 na sede de televisão Sérvia que matou 16 jornalistas desencadeou protestos como “je suis Charlie”.
De fato, Chomsky escreve, este ataque foi louvado pelos oficiais norte-americanos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]
O advogado de direitos civis Floyd Abrams descreveu o ataque à Charlie Hebdo como “o ataque mais amedrontador ao jornalismo na história,” não é surpresa, escreve Chomsky, quando um entende “’história’ como uma categoria construída cuidadosamente para incluir os crimes DELES contra nós e excluir os NOSSOS crimes contra eles – o último não sendo crime mais defesas nobres dos maiores valores.”
Outras omissões de ataques sobre jornalistas notados por Chomsky: o ataque de Israel em Gaza este verão cujas mortes incluem muitos jornalistas, e as dezenas de jornalistas em Honduras que foram mortos desde o golpe em 2009.
Oferecendo mais prova sobre o que ele descreve como hipocrisia ocidental em relação ao terrorismo, Chomsky mira no programa de drones de Obama, o qual ele descreve como “a campanha terrorista mais extrema da modernidade.”
“Mira em pessoas suspeitas de talvez tentarem nos machucar um dia e em quaisquer infelizes que estejam no meio do caminho,” ele escreve.
Fonte;
http://www.commondreams.org/news/2015/01/19/noam-chomsky-obamas-drone-program-most-extreme-terrorist-campaign-modern-times