Como é que é? Quer dizer que um cidadão, brasileiro no gozo amplo de seus direitos constitucionais, foi expulso de uma dependência do Congresso Nacional?
Trazido pelo Deputado Jair Bolsonaro, o coronel do exécito, reformado, que havia prendido o ex-Deputado José Genoíno no Araguaia, foi expulso da sala da CPMI aonde estava sendo ouvido o ex-guerrilheiro.
Ora bolas! Independente de gostar ou não dos personagens envolvidos nesse fato, à parte as discussões ideológicas, concordar, ou não, com os metódos e/ou motivos nos quais esses personagens entraram na história do Brasil, é inconcebível a atitude tomada pelo Senador Amir Lando, absurdamente acatada por todos os presentes e, pasmem, louvada e incensada pela midia.
O Congresso é na essência a casa da democracia e o espaço basilar da liberdade de manifestação, do direito constitucional de ir e vir, da convivência entre os contrários, da tolerância — que não nos percamos pela palavra — à diversidade e ao debate dos contraditórios.