Estrela das Olimpíadas de Munique em 1972, Olga Korbut vende medalhas olímpicas devido a dificuldades financeiras
Olga Korbut, nas Olimpíadas de Munique, em 1972, conquistou três medalhas de ouro e uma de prata.
Outros itens vendidos incluem roupas de competições, o prêmio de Personalidade Esportiva do Ano oferecido pela BBC, e outras medalhas de campeonatos soviéticos e mundiais. O item mais caro foi a medalha de ouro por equipe, que arrecadou US$ 66 mil, seguido pelo ouro no solo, vendido por US$ 52,8 mil.
Embora Korbut não tenha comentado sobre os motivos para leiloar os prêmios, segundo o meio de comunicação russo Gazeta.ru, a atleta estava “praticamente na miséria” nos últimos anos.
A reportagem ainda destaca outros problemas da ex-ginasta em 2002, quando foi detida acusada de roubar um mercado. Seu filho, Richard Bortkevich, também foi preso em 2002 sob acusões de falsificação de dinheiro.
Reprodução/Heritage Auctions
Conhecida como “o pássaro de Minsk”, Korbut conquistou nas Olimpíadas de Munique três medalhas de ouro – por equipe, na trave e no solo – e uma medalha de prata nas barras assimétricas, em que executou um movimento que ficou conhecido como “Salto Korbut”, atualmente proibido por razões de segurança.
Carismática e espontânea, ajudou a desmantelar imagem de povo soviético frio e robotizado. Quatro anos depois, em Montreal, ganhou uma medalha de ouro e outra de prata.
Aos 17 anos, Korbut também foi a primeira ginasta a executar um mortal de costas na trave, até então um movimento realizado apenas no solo.
Olga Korbut se aposentou definitivamente em 1977, e se mudou em 1991 para os Estados Unidos, onde dá aulas de ginástica.
Via OperaMundi