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Temer frita o ‘amigo’ Padilha

Michel Temer frita amigo Eliseu Padilha sem dó. Michel Temer não apaga mais a luz quando deixa o gabinete presidencial. Tem medo de que haja um delator escondido no claro.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O pânico provocou uma alteração no funcionamento da cozinha do Palácio do Planalto. Antes, os presidentes fritavam ministros inoperantes. Agora, para preservar o poder, carboniza-se o amigo mais querido e eficiente. Em depoimento à Justiça Eleitoral, Marcelo Odebrecht levou Eliseu Padilha à gordura. E Temer apressou-se em riscar o fósforo. Há crueldade no processo. Ao alardear sua condição de “mula involuntária” de um pacote enviado pelo chefe da Casa Civil por meio do doleiro Lúcio Funaro, o proto-amigo José Yunes passou Padilha no sal grosso e na farinha de rosca. O príncipe dos delatores levou-o ao óleo no instante em que declarou que coube a Padilha, não a Temer, o acerto que resultou numa odebrechtiana de R$ 10 milhões para o PMDB. O jantar com o presidente serviu para o aperto de mãos que selou o pacto monetário. Temer acendeu o fogo ao festejar a versão de Marcelo Odebrecht como um atestado pessoal de bons antecedentes. Já bem passado, Padilha ensaia uma prorrogação da licença de saúde que tirou para se submeter a uma cirurgia de retirada da próstata. Procura-se um interino para a Casa Civil. Ninguém diz, talvez por pena, mas Padilha perdeu as condições políticas de operar como chefe do Estado-Maior do governo do amigo Michel Temer. Deixa-se imolar para que Temer continue acalentando o sonho de exclamar ao final do seu mandato-tampão: “Puxa, escapei por muito!” O mais trágico é que Temer tosta Padilha sem ter a certeza de que o sacrifício do operador resultará na sua salvação. Não há, por ora, a certeza de que o substituto de Dilma Rousseff conseguirá dissociar sua contabilidade de candidato a vice da escrituração do comitê da cabeça de chapa. Marcelo Odebrecht potencializou a dúvida ao empurrar para dentro do processo sobre a cassação a informação de que a construtora borrifou R$ 150 milhões nas arcas da coligação vitoriosa em 2014. O empreiteiro não chegou a especificar quanto deste valor veio do Departamento de Propinas. Mas revelou o suficiente para eletrificar o processo movido pelo PSDB no Tribunal Superior Eleitoral. Por exemplo: pelo menos R$ 50 milhões, disse Odebrecht, foram repassados ao comitê eleitoral petista como prêmio pela aprovação de uma medida provisória que beneficiou o Grupo Odebrecht com um Refis. Marcelo Odebrecht repetiu que João Santana, o marqueteiro que construiu a vitória de 2014, foi remunerado por baixo da mesa com verbas entesouradas no estrangeiro. Disse que Dilma foi informada sobre o mau passo. Foram cientificados também os ex-ministros petistas da Fazenda Antonio Palocci e Guido Mantega, a dupla de padilhas do PT. Além da dificuldade retirar os pés do lamaçal que coabita com Dilma, Temer precisa aguardar pelo depoimento do ex-executivo da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Ele será inquirido na segunda-feira pelo relator do TSE, ministro Herman Benjamin. Em sua delação, Melo Filho informou à força tarefa da Lava Jato que Temer pediu, sim, R$ 10 milhões a Marcelo Odebrecht em 2014 —R$ 6 milhões para Paulo Skaf, candidato derrotado do PMDB ao governo de São Paulo; R$ 4 milhões aos cuidados do agora bem passado Eliseu Padilha. Vão abaixo, para refrescar a memória, trechos do papelório que compõe o acordo de delação de Melo Filho. Blog JosiasdeSousa

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Olka Korbut: campeã vende medalhas olimpicas para sobreviver

Estrela das Olimpíadas de Munique em 1972, Olga Korbut vende medalhas olímpicas devido a dificuldades financeiras Olga Korbut, nas Olimpíadas de Munique, em 1972, conquistou três medalhas de ouro e uma de prata. Ex-ginasta da União Soviética vendeu medalhas e outros prêmios por US$ 333.500 em um leilão nos EUA; conhecida como ‘o pássaro de Minsk’, atleta conquistou três medalhas de ouro e uma de prata em Munique.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Olga Korbut, campeã olímpica em ginástica nas Olimpíadas de Munique de 1972, leiloou suas medalhas e troféus, além de outros prêmios, por 333.500 dólares, segundo informações da casa de leilões Heritage Auctions. Duas medalhas de ouro e uma de prata fazem parte dos 32 lotes vendidos pela ex-ginasta bielorrussa, que, aos 61 anos, vive no Arizona, nos Estados Unidos, desde 1991. Segundo Korbut, a terceira medalha de ouro conquistada em Munique havia sido roubada anteriormente. Outros itens vendidos incluem roupas de competições, o prêmio de Personalidade Esportiva do Ano oferecido pela BBC, e outras medalhas de campeonatos soviéticos e mundiais. O item mais caro foi a medalha de ouro por equipe, que arrecadou US$ 66 mil, seguido pelo ouro no solo, vendido por US$ 52,8 mil. Embora Korbut não tenha comentado sobre os motivos para leiloar os prêmios, segundo o meio de comunicação russo Gazeta.ru, a atleta estava “praticamente na miséria” nos últimos anos. A reportagem ainda destaca outros problemas da ex-ginasta em 2002, quando foi detida acusada de roubar um mercado. Seu filho, Richard Bortkevich, também foi preso em 2002 sob acusões de falsificação de dinheiro. Reprodução/Heritage Auctions Conhecida como “o pássaro de Minsk”, Korbut conquistou nas Olimpíadas de Munique três medalhas de ouro – por equipe, na trave e no solo – e uma medalha de prata nas barras assimétricas, em que executou um movimento que ficou conhecido como “Salto Korbut”, atualmente proibido por razões de segurança. Carismática e espontânea, ajudou a desmantelar imagem de povo soviético frio e robotizado. Quatro anos depois, em Montreal, ganhou uma medalha de ouro e outra de prata. Aos 17 anos, Korbut também foi a primeira ginasta a executar um mortal de costas na trave, até então um movimento realizado apenas no solo. Olga Korbut se aposentou definitivamente em 1977, e se mudou em 1991 para os Estados Unidos, onde dá aulas de ginástica. Via OperaMundi

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O deputado que almoçou 30 no mesmo dia com dinheiro publico

Deputado que votou sim pelo Impeachment, “almoçou” 30 vezes no mesmo dia com dinheiro público. Um grupo que reúne desde desenvolvedores de software a um sociólogo, todos envolvidos no mercado de tecnologia, criou uma plataforma para identificar mau uso de verba pública por deputados federais. Espalhados entre Porto Alegre, Brasília, São Paulo e até na Itália, os oito descobriram um meio de analisar mais de dois milhões de notas fiscais de forma automática para detectar uso abusivo da cota parlamentar –reembolso a que deputados têm direito para o exercício do mandato.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Numa maratona de análise computacional e humana na semana passada, a força-tarefa, financiada por um crowdfunding, contestou o reembolso de R$ 378.844 desde 2011. Foram 629 denúncias contra 216 deputados à Câmara –sendo dois candidatos à presidência da Casa. Bruno Pazzim (esq.), Irio Musskopf e Ana Schwendler trabalham no projeto com o robô Após o passar pelo software, cada caso é analisado por uma pessoa, que depois encaminha as denúncias. O grupo costuma aguardar respostas para divulgar os casos. A ação recebeu o nome de “Operação Serenata de Amor”, inspirado no “caso Toblerone”, um escândalo da década de 1990 na Suécia que provocou a renúncia da então vice-primeira-ministra Mona Sahlin por uso do cartão corporativo para gastos pessoais. “A gente acredita que a corrupção não começa em milhões. A gente corta desde o início, no momento em que o deputado pode pedir uma nota fiscal para um taxista de R$ 80 quando ele na verdade gastou R$ 40. Se ele souber que tem alguém olhando, talvez não chegue a roubar dinheiro de merenda”, diz o desenvolvedor Irio Musskops, 23, idealizador do projeto.   O desafio é ensinar “Rosie” –apelido dado ao programa inspirado na doméstica-robô do desenho “Os Jetsons”– a identificar casos estranhos. O foco na fase inicial do projeto tem sido identificar gastos suspeitos com refeição. O robô aponta pagamentos num curto prazo de tempo em cidades muito distantes, compras feitas fora de Brasília enquanto o deputado discursava em plenário, valores considerados acima do normal e outras contradições. Num primeiro teste, em novembro, ela identificou 40 anomalias, das quais nove foram reconhecidas pela Câmara como mau uso da verba. Entre os casos estão a compra de cinco garrafas de cerveja em Las Vegas pelo deputado Vitor Lippi (PSDB-SP) e de 13 almoços no mesmo dia reembolsados ao deputado Celso Maldaner (PMDB-SC). A cota é para uso exclusivo do parlamentar, e é proibido comprar bebidas alcoólicas. Os dois atribuíram o erro a suas assessorias, que não retiraram as compras indevidas ao solicitar o reembolso, e devolveram a verba à Câmara. “Fomos ensinando o robô a combater a corrupção. Ele entende padrões e identifica o que está fora”, disse o jornalista Pedro Vilanova, 23, também integrante do grupo. Na última semana, “Rosie” questionou dois candidatos à presidência da Câmara. O deputado André Figueiredo (PDT-CE) gastou R$ 248,52 em novembro de 2014 na pizzaria Valentina, onde uma pizza grande custa hoje em média R$ 70. Para o reembolso, ele apresentou uma nota manual que descreve apenas “despesa com refeição”.

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Magnus Wennman – Fotografia – A vida como não deveria ser

Fotografia de Magnus Wennman¹ Moyad², de 5 anos, Amman ²Moyad, 5, e sua mãe precisavam comprar farinha para fazer uma torta de espinafre. De mãos dadas, eles estavam em seu caminho para o mercado em Daraa. Eles passaram por um táxi em que alguém tinha colocado uma bomba. A mãe de Moyad morreu instantaneamente. O menino, que foi levado de helicóptero para a Jordânia, tem estilhaços alojados na cabeça, costas e pélvis. ¹Magnus Wennman, um fotojornalista premiado de Estocolmo, publicou uma série de fotos revelando o que está acontecendo com as crianças do Oriente Médio às portas da Europa quando elas fogem do conflito na Síria. Para criar “Where The Children Sleep”, ele viajou pelas regiões onde essas crianças e suas famílias estão fugindo para nos contar as suas histórias. Em entrevista à CNN, Wennman, que tirou as fotos para o jornal sueco Aftonbladet, disse que o conflito e a crise podme ser complicados para as pessoas entenderem, “mas não há nada difícil de entender como as crianças precisam de um lugar seguro para dormir. Isso é fácil de entender”, disse ele. “Elas perderam a esperança”, acrescentou Wennman. “É preciso muito para uma criança deixar de ser uma criança e para parar de se divertir, mesmo em lugares muito ruins.” [ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Já começou o agachamento para políticos ladrões do caixa 2.

Preparam o ‘aliviamento da barra’ de quem recebeu caixa 2, mas não sabia – hahahahahahaha – da mutreta. PS1. Irão alongar o processo até às calendas. Essa treta só deverá aparecer no STF – eu não confio no STF – lá pra 2023. PS2. Eu já escrevi aqui que se o Lula houvesse patenteado a frase “eu não sabia de nada”, não precisaria de grana de empreiteiras para tríplex e pedalinhos.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”]

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Como suicídio de funcionária exausta levou à renúncia do presidente de gigante japonesa

Yukimi, mãe de Matsuri Takahashi, mostra foto da filha, que se matou com 24 anos. Direito de imagemGETTY O presidente da principal agência de publicidade do Japão anunciou sua renúncia ao cargo após o suicídio de uma funcionária que se dizia física e mentalmente exausta por causa do excesso de trabalho.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] Tadashi Ishii liderava a Dentsu, uma gigante nipônica de publicidade, e assumiu a responsabilidade pela morte da jovem. Ele afirmou que vai tornar a renúncia efetiva na próxima reunião da diretoria da empresa, em janeiro. Matsuri Takahashi tinha 24 anos e trabalhava na companhia havia sete meses quando pulou da janela de um prédio onde morava – que era da própria Dentsu – na noite de Natal de 2015. O caso veio à tona nesta semana, depois da decisão do Ministério do Trabalho japonês de processar a empresa pela morte dela. O governo chegou a fazer uma investigação e uma varredura na Dentsu para obter informações sobre as práticas de trabalho. Foi determinado que a empresa descumpriu as leis trabalhistas e, portanto, tem responsabilidade legal pela morte da jovem. Na última quarta-feira, a empresa admitiu que cerca de 100 trabalhadores ainda faziam cerca de 80 horas extras por mês. Exausta As mortes por excesso de trabalho são um problema tão grande no Japão que já existe até um termo para descrevê-las: “karoshi”. Antes de se matar, Takahashi deixou um bilhete para a mãe, no qual escreveu: “você é a melhor mãe do mundo, mas por que tudo tem que ser tão difícil?”. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionIshii admitiu que alguns funcionários da Dentsu trabalham mais de 80 horas extras por mês Semanas antes da morte, ela escreveu uma mensagem nas redes sociais em que dizia: “quero morrer”. Em outra, alertava: “estou física e mentalmente destroçada”. Contratada em abril do ano passado, a jovem chegava a fazer cerca de 105 horas extras por mês. Além disso, a família acusou a empresa de obrigá-la a registrar menos horas do que de fato trabalhava. Em muitos casos, o registro mostra que ela trabalhou 69,9 horas por mês, perto do máximo de 70 horas permitidas, mas a cifra era bem maior. Takahashi havia acabado de se formar na prestigiosa Universidade de Tóquio e expunha as condições duras de trabalho na sua conta no Twitter, onde detalhava jornadas de até 20 horas diárias. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionA Dentsu é a principal agência de publicidade do Japão A carga horária disparou em outubro de 2015, quando ela só chegava em casa por volta de 5h, depois de ter trabalhado dia e noite. Além disso, ela não teve nenhum dia de folga em sete meses. Ao anunciar sua demissão, o presidente da Dentsu afirmou que jamais deveriam ser permitidas essas quantidades excessivas de trabalho. “Lamento profundamente não ter prevenido a morte da nossa jovem funcionária por excesso de trabalho e ofereço minhas sinceras desculpas”, disse Ishii. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionO filho de Fujie Sugiyama, Takanori, morreu vítima de karoshi em 2007 Outros casos A morte de Takahashi não foi a única por esse motivo no quadro de funcionários da Dentsu. As autoridades concluíram que o falecimento de um jovem de 30 anos, ocorrido em 2013, também teria ocorrido pelo mesmo motivo. Antes disso, o Ministério do Trabalho havia determinado uma mudança nas práticas de trabalho da Dentsu desde o suicídio de outro empregado, Ichiro Oshima, em 1991, também por causa de carga de trabalho excessiva. A morte de Ichiro foi a primeira a ser oficialmente atribuída ao trabalho em excesso. Ele havia tirado apenas um dia de folga em 17 meses e só conseguia dormir uma média de duas horas por noite. Mesmo assim, a empresa argumentou na Justiça em 1997 que o suicídio havia sido motivado por “problemas pessoais”. Direito de imagemGETTY IMAGESImage captionFuncionários do Ministério do Trabalho fizeram uma varredura na Dentsu Mais de 2 mil ‘karoshis’ O caso de Takahashi reacendeu o debate sobre o karoshi e levou o governo a aprovar, nesta semana, um pacote de medidas destinadas a prevenir novas mortes. A sociedade japonesa valoriza estilos de vida que incluem uma extrema dedicação à profissão. Dados oficiais apontam que mais de 2 mil pessoas se suicidam anualmente pelo estresse relacionado ao trabalho excessivo. Mas a quantidade de mortes pode ser maior se considerados problemas de saúde, como falhas cardíacas ou acidentes vasculares cerebrais, também causados pela prática. Um relatório apresentado pelo governo em outubro revelou que, em 22,7% das empresas analisadas, alguns empregados fazem mais de 80 horas extras todos os meses

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10 livros baseados em fatos reais que você precisa ler

Para os amantes da leitura, esses livros baseados em fatos reais vão prender do início ao fim. Luciana de Queiroz, no Blasting News Se você não é fã de livros de ficção, histórias reais são escolhas excelentes e lhes prenderão do início ao fim da leitura.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Duplo”] O estilo literário no formato de reportagem costuma ser sensacional e, quando o leitor começa a leitura, não quer parar antes de terminar. Por tratarem de relatos reais, os Livros-reportagens são bem detalhistas e, por isso, os leitores conseguem inserir-se na #História de uma maneira incrível, como se estivessem, de fato, na cena. Alguns autores são feras nesse tipo de escrita, tais como, Joseph Mitchel, Norman Mailer e Gay Talese. Confira 10 livros separados com carinho para você. 1- “Honra teu Pai” é um livro escrito por Gay Talese e fala da história de Joseph, que vive no Mundo da máfia italiana. Mais conhecido como Joe Bananas, ele controla, em Nova York, cinco famílias, além de seu filho Bill. É uma guerra bem sangrenta entre os mafiosos, até que Joe é sequestrado, aos 26 anos de idade. 2- “A Luta”, de Norman Mailer, fala sobre um lutador e campeão de boxe que perdera seu título porque recusou-se a apresentar-se durante a Guerra no Vietnã,mesmo sendo convocado. Quem o desafiava para a luta era simplesmente Muhammad Ali e, claro, ele não queria perder essa batalha. O livro relata essa luta em si, que ficou marcada na história. 3- “Hiroshima”, escrito por John Hershey, relata sobre seis sobreviventes da bomba atômica, que matou milhares de pessoas em Hiroshima e Nagasaki. Os hibakushas descritos nos livros eram as pessoas que foram afetadas pelas bombas e seus efeitos, graças às armas nucleares. 4- “O Segredo de Joe Gould” foi escrito por Joseph e relata a história de um mendigo que vivia em um bairro boêmio em Nova York. Apesar de ser andarilho, ele escrevia um livro, que só foi encontrado após 20 anos de sua morte e, na publicação, revela muitos mistérios. 5- “O Reino e o Poder”, do escritor Gay Talese, fala da história do fundador do jornal mais famoso do mundo, o The New York Times. É um relato sobre as mudanças que o jornal sofrera durante sua existência e sobre as reportagens mais incríveis já publicadas. 6- “Abusado – O Dono do Morro Santa Marta”, do jornalista Caco Barcellos, relata o tráfico de drogas e ações criminosas no Rio de Janeiro. A publicação cita o Comando Vermelho e como tudo acontecia dentro das favelas. 7- “Chico Mendes, Crime e Castigo”, do escritor Zuenir Ventura, conta a história de Chico Mendes, seringueiro e ativista que vivia no Acre e foi assassinado por saber demais sobre o desmatamento na Amazônia. O livro divide-se em três partes e conta com relatos impressionantes. 8- “A Feijoada que Derrubou o Governo”, escrito por Joel Silveira, falas sobre os ex-presidentes Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart e, entre vários relatos, entra a história do próprio autor. 9- “O Livro das Vidas”, escrito por diversos autores, conta histórias de obituários de pessoas comuns, que foram retratadas de forma enfática pelo jornal The New York Times. 10- “A mulher do Próximo”, escrito por Gay Talese, fala sobre as mudanças dos costumes sexuais nos Estados Unidos. Conta sobre as seitas de livre amor, nudismo e repressão da homossexualidade

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Anna Netrebko – Pro dia nascer melhor – 04/03/2017

Semana da Ópera – Anna Netrebko¹ “Il bacio” by Arditi² ²Luigi Arditi (16 de julho 1822 – 1 de maio 1903) foi um compositor, maestro e violinista italiano. Arditi nasceu em Crescentino, Piemonte (Italia). Começou sua carreira musical como violinista e estudou música no Conservatório de Milão. Estreou em 1843 como diretor em Vercelli, e lá se tornou membro honorário da Academia Filarmônica. Arditi conduziu diversas óperas pela Itália e em 1846 já alcançava lugares tão distantes como Havana em Cuba (lá conheceu Giovanni Bottesini). Logo após foi para os Estados Unidos, onde permaneceu por um tempo conduzindo óperas em Nova York, Filadélfia e em outras cidades pela Companhia Italiana Real de Ópera. Também conduziu na Alemanha e em outras grandes cidades europeias como São Petersburgo, Viena e Madri. Em 1885 foi para a Inglaterra, conduzindo no Royal Opera House e em vários outros prestigiosos teatros. Morreu em Hove, cidade próxima a Brighton (Inglaterra). Suas óperas mais conhecidas são: I Briganti, II Corsaro, e La Spia. Também escreveu diversas canções e valsas, a mais conhecida é “Il Bacio” (O Beijo), “Le TortorelIe”, “Se Seran Rose”, e “Parla Waltz”. O Inno Turco (1856) escrito para o sultão Abdülmecid com texto em turco otomano foi cantado em Londres na visita do sultão Abdülaziz no Crystal Palace por um coral britânico em Julho de 1867. Em 2005, a gravadora Brilliant Classics lançou uma gravação de Inno Turco com a Orquestra Sinfônica de Praga e o Coral Filarmônico. ¹Anna Yuryevna Netrebko (em russo: Анна Юрьевна Нетребко; Krasnodar, 18 de setembro de 1971) é uma soprano russa bastante conhecida e admirada por sua voz suntuosa e por sua beleza. Começou a trabalhar lavando chãos no Teatro Mariinsky de São Petersburgo (“casa” da Ópera de Kirov). Lá, ela chamou a atenção do maestro Valery Gergiev, que se tornou seu orientador vocal. Guiada por Gergiev, ela fez a sua estréia no Mariinsky como Susanna em Le Nozze di Figaro (“As Bodas de Fígaro”). Depois disso, ela desempenhou diversos papéis junto com a companhia como Pamina em Die Zauberflöte (“A Flauta Mágica”) e Rosina em Il Barbiere di Siviglia (“O Barbeiro de Sevilha”). Netrebko nasceu em Krasnodar (Rússia), em uma família de origem cossaca de Kuban. Quando estudante no Conservatório de São Petersburgo, Netrebko trabalhava como porteira no Teatro Mariinsky de São Petersburgo. Mais tarde, ela fez o teste para o Mariinsky Theatre, onde o maestro Valery Gergiev reconheceu-a de seu trabalho anterior no teatro. Em seguida, ele se tornou seu mentor vocal. Sob a orientação de Gergiev, Netrebko fez sua estréia nos palcos de ópera no Mariinsky, aos 22 anos, como Susanna em As Bodas de Fígaro. Ela passou a cantar muitos papéis de destaque com a Opera Kirov, incluindo Amina em La sonnambula, Pamina em Die Zauberflöte, Rosina em Il Barbiere di Siviglia, e Lucia em Lucia di Lammermoor. Em 1994, ela cantou a Rainha da Noite em Die Zauberflöte com a Riga Independent Opera Avangarda Akademija sob o maestro David Milnes. Em 1995, aos 24 anos de idade, ela fez a sua estréia nos Estados Unidos como Lyudmila em “Ruslan e Lyudmila”, de Mikhail Glinka, na Ópera de São Francisco. Em 2002, Netrebko estreou na Metropolitan Opera como Natasha na primeira produção da companhia de “Guerra e Paz”, de Prokofiev. No mesmo ano, ela participou no Festival de Salzburgo, regido por Nikolaus Harnoncourt. Em 2003, ela lançou o seu primeiro disco gravado em estúdio, Opera Arias, que se tornou um dos discos de música erudita mais vendidos do ano. No ano seguinte, lançou outro disco, Sempre Libera. Em 2005, participou novamente no Festival de Salzburgo, interpretando Violetta Valéry na ópera “La Traviata”, de Verdi, ao lado do tenor mexicano Rolando Villazón e sob a batuta de Carlo Rizzi. Em março de 2006, Netrebko se esforçou em se tornar cidadã austríaca, recebendo a sua cidadania no fim de julho. De acordo com uma entrevista a um semanário austríaco, ela vai viver em Viena e Salzburgo. Netrebko cita o processo moroso e humilhante de obtenção de vistos (como cidadã russa) por suas muitas performances no exterior, como a principal razão para a obtenção da cidadania austríaca. Anna Netrebko recebeu seu treinamento vocal no Conservatório de São Petesburgo. [ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”

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