Um poema de amor
Nuno Júdice¹
Não sei onde estás, se falas
ou se apenas olhas o horizonte,
que pode ser apenas o de uma
parede de quarto. Mas sei que
uma sombra se demora contigo,
quando me pergunto onde estás:
uma inquietação que atravessa
o espaço entre mim e ti, e
te rouba as certezas de hoje,
como a mim me dá este poema.
¹ Nuno Manuel Gonçalves Júdice Glória
* Mexilhoeira Grande, Portimão, Portugal – 29 de abril de 1949 d.C
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