Dilma Roussef, Nicole Kidman, Aniston e plásticas

Maracujás de gaveta

Lendo a Folha de hoje, descobri que a ministra Dilma gastou entre R$ 3.000 e R$ 7.000 para dar um tapa no visual.

Ela fez blefaroplastia (corte e recorte) nas pálpebras, lipoaspiração no pescoço e preenchimento do bigode chinês (os sulcos nas laterais da boca).

Pálpebras recortadas? Ugh! A salada de frutas que comi no café da manhã quase que foi parar sobre as páginas do jornal.

Não é de hoje que a recusa de envelhecer com dignidade me abala o estômago.

É tanta gente esticando e puxando carne velha, que eu nem consigo mais pegar filme na locadora sem ficar irritada.

Outro dia, assisti a uma besteira chamada “Mais Do Que Você Imagina”, em que Meg Ryan faz a mãe obesa e pobre de um agente do FBI (vivido pelo filho do Tom Hanks).

Ryan já fez todos esses procedimentos a que a ministra foi submetida e mais alguns. Deve gastar coisa de US$ 10 mil ao ano só em cremes. E quer que eu compre a idéia de que ela é uma pobretona do subúrbio?

Não dá.

Em “Marley & Eu”, Jennifer Aniston, com aquela cara de madame, faz uma dona de casa de classe média que dirige um carro caindo aos pedaços. Só de jaquetas nos dentes, a mil dólares por dente, ela deve ter gasto o dobro do preço do carro do filme.

E, como já disse na minha coluna “Barbaridades & Extravagâncias” (da nova revista mensal da Folha, “Serafina”), Nicole Kidman não convenceu em “Australia”, o fracasso de bilheteria de Baz Luhrman, por um motivo muito simples: quem engole aquela cara palstificada de boneca Barbie dela em um filme que se passa em 1935? Que eu saiba, nessa época nem o plástico tinha sido inventado.

do blog da Barbara Gancia

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