Especialista afirma ainda que modelo do quadro é Bianca Giovanna Sforza, esposa de comandante do Exército e morador de Bobbio.
Nesta quarta-feira ela afirmou que conseguiu comprovar a sua tese graças a uma verificação técnica feita pelo Studio Architetti Bellocchi, de Piacenza, que criou uma pesquisa baseada em modelos 3D.
A tese da estudiosa coloca o fundo da “Mona Lisa”, por ela identificada como Bianca Sforza, na pequena comuna de Bobbio, cidade com origem romana que fica na província de Piacenza, na Emília-Romana.
Segundo a especialista, a localização foi possível graças ao “ponto de vista” do pintor de uma janela do castelo Malaspina-Dal Verme.
Quadro, exposto no Museu do Louvre, em Paris, atrai milhares de visitantes
A verificação em campo, agora, comprova a compatibilidade e conformidade dos elementos da “paisagem real” com aqueles pintados nas costas da modelo.
Os dez pontos de referência – entre os quais a ponte velha – individualizados na paisagem real de Bobbio, e correspondente aos elementos do quadro, foram submetidos a exames e controles técnicos “são de fato bem coincidentes”.[ad name=”Retangulo – Anuncios – Direita”]
Quadro é um dos mais enigmáticos da história da arte
Os arquitetos fizeram uma mínima compressão da paisagem, calculada com base nos critérios indicados pelo próprio artista em alguns pontos do “Tratado sobre Pintura”.
Glori acredita que Leonardo desenhou, inicialmente, um arco visível na refletografia e depois pintou por cima para dar cor.
O arco “escondido”, explica a estudiosa, tem a mesma posição da ponte de Gobbo observada da janela e com um melhor alinhamento atrás da pintura para “fins artísticos”.