Poema dos enamorados
Djalma Portela
Como sem destino
Escrito na palma da mão
Caminhando sem rumo
Numa vida sem prumo.
Dono absoluto, da pior sensação,
Momento cruel domina meu coração.
Rogo à Deus,
Luz,imediata inspiração,
Pois;sem referência, não sou ninguém
Parece-me que o sol se põe
e a lua não vem.
Pensativo eu fico,
Sem saber se vou além.
Encontro-me num eterno pensar,
Dividido…
Nem tanto a terra
Nem tanto ao mar.
Marco um encontro comigo,
Afinal! Sou meu amigo.
Durmo,acordo e repito;
Você é meu grito,meu ar.
Sinto pulsar nas veias,
O sangue que incendeia,
Forte desejo em cadeia,
Da paixão que vagueia
No infinito mundo da ilusão,
Que margeia toda emoção