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Versos na tarde – Djalma Portela

Poema dos enamorados Djalma Portela Como sem destino Escrito na palma da mão Caminhando sem rumo Numa vida sem prumo. Dono absoluto, da pior sensação, Momento cruel domina meu coração. Rogo à Deus, Luz,imediata inspiração, Pois;sem referência, não sou ninguém Parece-me que o sol se põe e a lua não vem. Pensativo eu fico, Sem saber se vou além. Encontro-me num eterno pensar, Dividido… Nem tanto a terra Nem tanto ao mar. Marco um encontro comigo, Afinal! Sou meu amigo. Durmo,acordo e repito; Você é meu grito,meu ar. Sinto pulsar nas veias, O sangue que incendeia, Forte desejo em cadeia, Da paixão que vagueia No infinito mundo da ilusão, Que margeia toda emoção

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Elis Regina – Trem Azul

Coisas que a gente se esquece de dizer
Frases que o vento vem as vezes me lembrar
Coisas que ficaram muito tempo por dizer
Na canção do vento não se cansam de voar
Você pega o trem azul
O sol na cabeça
o sol pega o trem azul
Você na cabeça
O sol na cabeça….

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