“Cearencês”
Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado, depois de traçar um burrinho e duas meiotas, vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé-de-pau, quando deu um trupicão que arrancou o chaboque do dedo.
– Diabeísso!
– Vai, c*-de-cana! Mangou a mundiça que tava perto.
– Aí dento! – disse Chico.
Chico estava ariado desde ontonti, quando o gatorréi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota.
– É o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage.
Pensava ele: ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só oburaco e a catinga. Dá é gastura.
Chegando em casa se empriquitou de vez e rebolou no mato todas catrevage da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido inquanto iam se amancebar.
Depois se empanzinou de sarrabui e panelada e foi dormirpensando nas comédias.