Estamos sendo massacrados por essa coisa chata que é a militância “fashion” dos ativistas dos mais variados matizes.
Volta e meia aparece na taba dos Tupiniquins, um cantor de alguma banda estrangeira nos atazanando com pruridos da praga do politicamente correto. Exite um – “arroz de festa” por aqui – cuja banda tem o nome de um avião de espionagem que existia na força aérea dos USA.
Além da música(?) o cidadão se mostra um pregador contumaz a favor dos países terceiro mundistas e defende, entre outras coisas, o perdão das dívidas desses países por parte das nações desenvolvidas.
Ora, graças à exploração dos países desenvolvidos é que esse cidadão usufrui, no país dele, de um padrão de vida excelente (saneamento, educação, transporte público, saúde, etc.).
Caso a dívida seja perdoada, a receita dos países desenvolvidos cairá e conseqüentemente o “ativista fashion” terá a qualidade de vida em seu país diminuída.
É muita hipocrisia bradar contra as multinacionais e ao mesmo tempo usufruir de todos os produtos fabricados pelas empresas globalizadas.[ad#Retangulo – Anuncios – Direita]
Em seus périplos pelo mundo, porque ele viaja em aviões de companhias aéreas globalizadas, fabricados por “países-exploradores-de-mão-de-obra-do-terceiro-mundo?”
Hospeda-se em hotéis pertencentes a cadeias multinacionais de hotelaria?
Caso não fosse um militante da hipocrisia eco chata, deveria viajar a pé (bicicletas são fabricadas por “multinacionais globalizadas” e usam pneus fabricados em processos altamente poluidores e que produzem lixo tóxico).
Também, para ser coerente, nem pensar em usar roupas de grife e/ou que sejam confeccionadas com tecidos sintéticos (poluidores e destruidores do ambiente), aliás, se é ambiente porque teimam é usar a palavra meio? – isso sem contar que toda a parafernália eletrônica utilizada nos “shows” é fabricada pelas tais empresas globalizadas?
E os discos e vídeos? Também produzidos, gravados e distribuídos por multinacionais, evidentemente usando produtos como o plástico, altamente poluidores.
Quando fizesse espetáculos nos países endividados e vítimas da globalização perversa, não deveria cobrar direitos autorais e reverter os “cachês” milionários para o pobre-povo-oprimido-e-explorado-pelo-demônio-da-globalização.
Argh!