Índio da Costa, ex-candidato a vice presidente recusa teste do bafômetro

Mais uma vestal, que ao contrário da Norma da ópera, revela-se uma vestal nada coerente. O pregador moralista do DEM, que durante a última campanha eleitoral, vociferava moralismo por todos os dedos apontadores de pecados alheios, foi pego com a boca, – quer dizer não colocou a boca no bafômetro – exalando o aroma de água que passarinho não bebe. Assim como o ipanemense das Alterosas, o Índio em questão está mais para Caramuru que para professor de moral e ética.

A abordagem pela policia de transito é a Única oportunidade de assistirmos a comprovação de que os políticos são cidadãos comuns, e que o indecente “sabe com quem está falando”, não livra a carantonha dessa turma.
O Editor


Índio da Costa refuga bafômetro e tem carteira retida

Ex-candidato a vice na chapa de José Serra, ex-deputado federal do DEM, hoje mandachuva do PSD no Rio, Índio da Costa foi parado numa blitz.

Índio dirigia uma Hilux.

Os policiais pediram-lhe que soprasse um bafômetro.

Ele peferiu se abster. Teve a carteira retida. Arrostou multa de R$ 957,70.

O carro só foi liberado depois que Índio apresentou aos inspetores um motorista habilitado a assumir o volante.

A coisa toda se passou num cruzamento do Leblon, bairro chique do Rio.

Há dois meses, ali mesmo, o tucano Aécio Neves protagonizara cena análoga.

Ouvido, Índio disse que havia tomado vinho na hora do almoço.

Foi retido na blitz quando a noite já ia alta – mais para o café da manhã que para o jantar.

Mas Índio alega que, como não sabia a duração dos efeitos do vinho no organismo humano, preferiu esquivar-se do teste do bafômetro.

A emenda faz lembrar um “soneto” de Tim Maia.

O velho Tim dizia que não bebia, não fumava nem etc…

Seu único defeito era mentir um pouco.

blog Josias de Souza


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